❪ 𝐎𝟑 ❫ ┆ ❛ 𝐓𝐇𝐄 𝐍𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐀𝐋𝐋
CAPÍTULO TRÊS
o nome na parede
DEPOIS DA CAÓTICA DISCUSSÃO,
FRANKIE NEM fez questão de contar a sua mãe o que havia acontecido com ela, apenas pegou uma toalha da gaveta e enxugou seus cabelos, a morena sabia que de alguma forma, Mary já estava se sentindo nervosa o suficiente para decepcioná-la ainda mais com os seus problemas. Era a vez de Ziggy agora, ambas sentaram-se sobre duas camas finas, sua mãe segurava uma pomada de aparência redonda, um pequeno gelzinho que iria ajudar com a queimadura.
── Você vai aplicar isso uma vez por dia, por três dias, vai proteger contra infecção. ── explicou, passando a pomada próximo ao seu cotovelo.
── Que nojo... ── apertou os olhos.
── Eca! Esse troço parece pomada de bebê... ── Frankie se aproximou.
── Ela vai sobreviver.
── Escuta... ── a ruiva coçou a nuca, apreensiva, sem saber ao certo se deveria perguntar ou levar a diante a dúvida que havia se instalado em sua mente ── O que é a marca da bruxa?
── Fala sério, tá pensando em seguir carreira? ── Lane cruzou os braços ── Tô começando a achar que você é mesmo uma bruxa!
── Se eu fosse uma, já teria te transformado em sapo! ── retrucou.
── Você sabe da minha filha, né? Ruby Lane? ── a enfermeira questionou, ignorando a grosseria por estar mentalmente distante.
── Ah, eu...
── Claro que ela sabe. Todo mundo sabe da minha irmãzinha pirada que foi possuída pela Sarah Fier!
── Já falei pra não falar assim dela! ── sua mãe alterou o tom ── Por favor, Frankie... Não é fácil pra mim. Desculpa, Ziggy. Me conta o que eles dizem...
── É... Eles falam que, ela matou pessoas... Numa festa. Sete. Sete amigos.
── Oito. Ela se matou naquela noite também, então oito. ── Mary se lembrou com muita dor, começando a enfaixar o braço de Berman ── A Ruby era uma menina tão meiga! Ela tinha uma voz doce, era do coral. Queria ser cantora... Eu tinha tanto orgulho dela. Tanto orgulho!
── É. E aí, advinha só quem sobrou pra senhora? Essa filha aqui, não foi? Eu. Eu que não sou como a Ruby, nem nunca vou ser, não sou talentosa, nem te dou nenhum orgulho. A Sarah Fier devia ter me levado no lugar dela!
── Frankie, por que está sendo tão cruel? ── sua mãe se assustou com as palavras que saíram de seu coração imaturo ── Você sabe que não posso nem sonhar em te perder, também é especial pra mim!
── Ah, eu sou? ── e desabafou baixinho com os dentes trincados ── Não é o que parece...
── Bom, os médicos disseram que foi uma crise psicótica, que ela simplesmente surtou. ── escolheu ignorá-la, para não permitir que continuasse falando bobagens como aquela ── Essas crianças dizem que, a Sarah Fier a forçou a fazer isso.
── Tá meio apertado. ── Ziggy reclamou quando a enfermeira começou a colocar mais intensidade e apertar seu braço com a faixa.
── O quê você acha? Porque eu não imagino uma garota meiga, arrancando as entranhas de outra pessoa com um canivete. ── continuou, com os olhos fixos, como se nada ao redor importasse, muito menos a palavra da jovem ── Normalmente as pessoas matam por um motivo, e às vezes, esse motivo é justificado. As vezes matar não é assassinato, às vezes matar é nescessário. As vezes é algo como...
── MÃE! ── Frankie gritou, sua atitude já começava a assustá-la igualmente.
── Uma vez por dia, por três dias, tá? ── a mulher recordou, entregando a pomada para a garota.
Ela apenas assentiu, tão nervosa quanto a mulher. E olhando para a morena ao canto do corredor, caminhou até ela com seus passos vacilando entre uma madeira e a outra, como se uma questão ainda maior perturbasse seus pensamentos, a distraindo com frequência. Segurou seu cotovelo e lhe puxou para mais perto, passando pela porta de entrada, dizendo o mais baixo que conseguia para que a mãe dela não as ouvisse.
── Preciso falar com você. A Blair Watson, monitora de Sunnyvale, quer a gente na oficina de artes. ── a ruiva comunicou.
Frankie arregalou os olhos.
── Nem MORTA! Pra quê? Aquela metida acha que entende algo sobre a vida?! ── rebateu, histérica ── Fala sério, ela já nasceu nadando no ouro. Nunca vai saber o que é ser um shadysider.
── Eu sei. Só tô te dizendo pra você ficar esperta.
── Quer saber? Foda-se! ── Lane considerou melhor a respeito ── Pode ser até divertido, pensa só, ela vai surtar com as piores alunas de Shadyside numa sala só, vou fazer a tarde dela um inferno!
── Tá, tanto faz, mas... Vem cá! Alguém fez algo com a sua mãe? ── o coração de Ziggy ainda batia muito forte, ela tinha uma imensa afeição pela mulher.
── Ela tá bem louca né? Tipo, mais do que o normal. Eu sei... ── concordou.
A Berman mais nova praticamente paralisou no instante em que pisou na varanda, avistando sua irmã a encarando a poucos centímetros de distância, com os olhos semicerrados e os lábios grudados, de frente para a cabana, como se já esperasse por ela.
── Ziggy...
── Cindy? ── questionou em surpresa ── A gente se fala... ── avisou a outra, que foi caminhando para longe das duas.
── Você sabe o que acontece se você for expulsa, né? ── a mais alta iniciou o seu sermão enquanto avançavam pela estrada de terra ── Isso seria péssimo pra mim!
── Escuta, alguém fez alguma coisa com a enfermeira Lane? Tipo, usou a filha dela ou sei lá? ── a ruiva ainda estava interessada em saber se Mary encontrava-se realmente bem.
── Ziggy, você tá me escutando? ── Cindy tocou em seu braço.
── Ela tava muito estranha.
── Eu não ligo! ── rebateu ── Você... Você tá ouvindo o que eu tô falando?
── Alto e claro, senhora!
── Bom, claramente não tá. Porque a gente teve essa conversa semana passada e na semana anterior.
── É, e de novo eu não vou ser expulsa! ── balançou a cabeça, irritada.
── Não é o que o Kurt acha!
── Bom, o Kurt que se dane! ── deu de ombros.
── Não. Ziggy, não! ── Cindy parou a mais nova, a olhando nos olhos, tentando fazer com que entendesse ── Se você for expulsa. Eu também sou expulsa. A mamãe não pode trabalhar e cuidar de você, e aí como eu vou pagar a faculdade? ── a ruiva caçoou, soltando uma pequena risada, não dando a mínima pra aquilo ── Você acha isso engraçado?
── É, um pouco. ── afirmou.
── Pode me dizer o que é tão engraçado?
── É a sua burrice. Ninguém escapa dessa cidade. Nem a senhora perfeita! ── alertou sem piedade, esperando acabar com todas as suas expectativas.
Até que seu coração acelerou e suas mãos começaram a suar quando viu a jovem loira de Sunnyvale se aproximar com passos leves e um sorriso suspeito delas, de repente temeu pelo que Blair pudesse dizer ao seu respeito para a mais velha, mas decidiu manter a pose de valentona e a sua feição seria, ela jamais baixaria a guarda pra alguém daquela cidade.
── Ah, Oi, Cindy?! Ziggy... ── cumprimentou, se dirigindo a primeira ── Então, talvez seja uma surpresa e tanto, mas eu preciso falar com você.
── Blair? Aí, meu Deus! ── se ajeitou, era como se Cindy estivesse se esforçando para agir de forma diferente agora, tentando ser uma outra pessoa, como se quisesse impressionar Watson ── Claro, a onde?... Sobre o quê?
── Hã, pode ser aqui mesmo, é um recado rápido, na verdade. Sabe no último conselho de classe que nós, os representantes de turma, participaram em companhia do diretor da escola de Sunnyvale? Meio que ficamos sabendo de uma decisão dele, acho que estão pensando em te transferir pra lá. Não é demais?! ── interagiu, vendo o rosto da Berman se erguer em completa euforia ── Suas notas e seu bom comportamento o levaram a essa incrível conclusão. Ainda não oficializaram, mas eu já estou te adiantando!
── Ah, Meu Deus! ── seu grito foi tão alto que mesmo os passarinhos nas copas das árvores puderam ouvi-lo ── É... É o meu maior sonho! Como sabia? Era isso o que eu mais queria, a minha vida toda!... Eu... Não tenho nem palavras...
── Não precisa me agradecer. Vai poder fazer isso pessoalmente quando fizer parte oficialmente do nosso corpo discente. Você sabe que essa transferência também pode significar uma bolsa pra alguma faculdade, tanto na cidade, quanto em algum outro estado do país, não sabe? Enfim, é a chance da sua vida! Como falam por aí...
── Mas é claro! Esse é o dia mais feliz da minha vida?! ── ela juntou as mãos, olhando para a esquerda e vendo Ziggy a encarar com um semblante sisudo, decidindo provocá-la ── O que você tava dizendo mesmo, Ziggy?
A garota se afastou, reagindo da pior maneira possível, mantendo sua opinião:
── Grande merda! Eu aposto que na saída um ônibus vai te atropelar... ── contestou, para espanto das outras duas, sua irmã então franziu a testa, considerando aquilo horrível.
── Será que uma vez na vida, você pode não ser tão... Tão, má? ── indagou.
── Uma vez na vida, você pode parar de fingir? ── Ziggy pegou uma das camisetas azuis de Shadyside com o emblema da guerra de cores daquele ano, que estava sobre uma mesa, a empurrando na direção da mais velha ── Você é de Shadyside, caso não se lembre!
── Ziggy! Só não se esqueça que, graças ao Kurt, temos uma reunião agora. Então, vou estar te esperando lá. ── Blair interrompeu seus passos, olhando para o relógio de pulso, se concentrando ── Preciso avisar a Frankie...
── Eu já a avisei. E se eu fosse você, desistia a tempo, ou vamos acabar com a droga que chama de vida! ── apertou os dentes.
── Ziggy! ── Cindy bateu os pés, envergonhada. Ela não queria ter sua fama exemplar manchada justo diante de uma das adolescentes mais populares do colégio ── Aí, meu Deus, me desculpa, Blair! Eu não sei o que deu nela...
── Tudo bem, relaxa! Eu sei como são os adolescentes dessa idade. ── sorriu, passando a mão por seu ombro e depois seguindo seu caminho. A loira até que achava engraçada a atitude rebelde da mais jovem ── Então... Boa sorte!
── Obrigada! Pra você também! ── desejou, ao se lembrar de que teria que aturar a ruiva, uma tarefa não tão fácil assim de se executar.
Já que Cindy se esforçava com isso desde que Ziggy se conhecia por gente.
Porque era muito mais complicado tentar ser amiga de alguém, afinal de contas, fazer com que uma pessoa confie em você e confiar plenamente nela, não é exatamente algo que todos conseguem realizar muito bem na prática, mas que Blair toda a vida priorizou em sociedade, costumava dar um voto de confiança a todos, sem ver à quem, mesmo aqueles que desconhecia. Ela gostava de fazer amigos e fazia questão de que os campistas também estivessem inclusos nesse ciclo, o que podia ser interpretado de inúmeras maneiras por aqueles adolescentes tão conturbados que, em sua maioria, a detestavam, por simplesmente acharem que ela estava "forçando uma barra". Essa também era a opinião de Frankie sobre ela e tal não teria mudado caso não tivessem se encontrado naquela tarde na oficina de artes. Quando Watson caminhou até lá, sem qualquer esperança de ser recebida por nenhuma das duas, visualizou Lane com um sorriso afrontoso, como se precisasse daquilo para se proteger, e provavelmente, contra algo que só dizia respeito a ela mesma. Os olhos esverdeados da adolescente começaram a brilhar inocentemente, em sua opinião, aquela atitude teria sido melhor do que um imenso nada.
── Frankie? Oi! Eu fico feliz que... ── sua voz foi interrompida, sentindo um plástico grudar em seu rosto, o que logo em seguida descobriu ser um durex largo estendido na porta ── O quê?... ── ainda tentava entender como havia caído naquela pegadinha estúpida.
── Bem-Vinda ao lado escuro de Ohio, princesa! ── a menor zombou.
── É sério, Frankie... ── Watson entrou, desanimada ── Eu sei que você não queria tá aqui e, essa ideia nem foi minha, então, vamos nos acalmar.
Se livrou num instante da fita adesiva transparente, a arremessando contra o chão.
── Você acha que eu me importo? Fodam-se vocês! Cê não sabe de porra nenhuma...
── Por que tá agindo assim?
── Porque não faz ideia de como é nascer condenada, nem como é sempre ser julgada, ou como, como é perder alguém!
── Eu suponho que esteja falando da Ruby... ── encostou o quadril contra uma mesinha atrás de si.
── É! Ela me amaldiçoou pra sempre... Ela acabou com as minhas chances de ser uma pessoa normal e com a vida da mamãe! Era isso o que queria ouvir? ── suspirou ── Mas todos nós sabemos, você sempre teve uma vida perfeita, do que é que cê entende? Eu só queria que as pessoas me levassem a sério, uma vez! Sem precisar me esforçar tanto para ser compreendida. Como você, cê nunca precisou tentar ser aceita!
── Você quer me escutar?
── Não. Nem vêm! Nem se dê ao trabalho de esfregar na minha cara que você é melhor do que eu, muito menos dizer que preciso tentar ser mais compreensiva ou qualquer coisa do tipo. Porque ninguém, ninguém mesmo entende como me sinto! ── a shadysider apenas descarregou tudo o que estava entalado em sua garganta num turbilhão de palavras que se juntaram rapidamente e não parecia arrependida ── Mas que tal eu adivinhar? Você quer que eu te agradeça por ter salvado a minha vida hoje mais cedo? Não é? É só o seu ego que te importa! Você não é nenhum pouco diferente deles.
── Não. O quê?... ── ela realmente tomou um choque, sem saber como reagir diante daquilo ── Em primeiro lugar, do que cê tá falando, Frankie? E por quê tá jogando todo esse ódio em cima de mim? Você tá tão enganada!
── Cala a boca! ── Lane quis esconder as lágrimas, se inclinando para trás ── Só me dá logo a merda de um conselho falso e me deixa sair o mais rápido possível daqui!
── Não tem conselho. E sabe por quê não? ── suspirou, sentando-se numa das cadeiras ── Porque eu não sei, você tem toda a razão, eu não sei como é ser um shadysider e eu ainda tô tentando me encontrar, não tenho todas as respostas. Então como eu poderia te aconselhar? Mas tem uma coisa da qual eu entendo. E eu sei, juro por Deus que sei o que é perder alguém...
── Mentira! É mentira sua... ── Frankie franziu a testa.
── É verdade sim, pode perguntar pra quem quiser. O meu irmão, ele morreu, em um acidente de trânsito há alguns anos atrás. Por um tempo eu fui tratada como uma estranha, ninguém queria chegar perto, ninguém sabia o que dizer ou fazer. O meu pai é legista, então ele abriu o corpo do meu irmão de cima a baixo e fez a autópsia sem derramar uma lágrima, meu pai nunca deixou a gente demonstrar ou chorar também, eles o excluiram de tudo: das fotos dos álbuns, das nossas vidas... Os dois só precisavam fingir que nada de ruim tinha acontecido com eles, sabe? Mas o que eu quero dizer é que, tragédias acontecem o tempo todo com pessoas, pode ser que mais com os shadysiders, não importa, todos nós só temos uma certeza desde que nascemos: que vamos morrer um dia e nenhum de nós pode fugir disso. Por isso, vamos, viver o agora! Esse é o ponto... ── explicou.
── Fala sério, quanto clichê! ── rebateu, um tanto insegura, sem acreditar cem por cento naquela história.
── Pode até ser, mas eu ainda quero que você pense sobre isso, guardar tanto rancor não vai te levar a lugar algum... Eu já passei por coisas como essa, sei do que tô falando. Não sou sua inimiga. E sim, estamos de lado opostos, mas só porque alguém um dia disse que precisava ser assim, agora, não tem mais que ser. Se as coisas ficarem difíceis, você pode vir até mim. Alguns shadysiders confiam em mim, queria que também pudesse fazer o mesmo. ── concluiu.
Ela silenciou, como se estivesse pensando sobre tudo o que havia dito, agora podia ver um pouco de verdade nos olhos de Blair, aquela certeza lhe despertou um certo constrangimento.
── Acho que a Ziggy não vem... ── Frankie coçou a nuca, planejando sair dali.
── Tudo bem, você pode ir, eu me entendo com o Kurt depois! ── a loira se deu por vencida, percebendo que algo do que havia dito tinha tocado em seu coraçãozinho.
Então a garota correu para fora da oficina de artes, feito um esquilo assustado.
No refeitório, parte central do acampamento, lugar onde todos sempre se reuniam, estava Cindy Berman limpando atentamente entre as mesas vazias bastante histérica, reclamando de todos os problemas da sua vida com a ajuda de seu namorado Tommy, que apenas ria do jeito como ela falava. Algum tempo depois, a Watson se aproximou simpáticamente e um tanto apreensiva da cabana larga em que eles estavam, passando pela porta e desta vez, encontrando ambos com uma expressão tensa, mesmo assim, decidiu seguir em frente e quem sabe animá-los com o seu péssimo humor.
── Ah, Oi, Tommy! Cindy... ── disse, chegando mais perto ── Eu vim ver se você consegue concertar a...
Mas foi interrompida por uma sombra, seguida de passos, então alguém atravessou da dispensa para o salão principal, o olhar desolado e a pele suada, era a enfermeira Lane, atormentada o suficiente para ignorar seu bom raciocínio, Blair se calou, recuando quando a viu empunhando uma faca, meio escondida entre sua saia, mas que radiou ao passar por um feixe de luz vindo da janela.
── Desculpa, mas eu não posso te salvar. ── começou, com a voz trêmula ── Eu vi seu nome, eu vi na parede... Você tem que morrer!
── Do que tá falando? ── o rapaz questionou, assustado, a vendo caminhar cegamente em sua direção, percebendo que dissera aquilo pra ele.
Ela acelerou rapidamente e com uma força maior do que a de costume, o atacou. Um grito se formou em seus lábios, como um grunhido selvagem, levantando a faca afiada, a empurrou contra a garganta do rapaz, sem qualquer piedade. Tommy precisou usar toda a força que tinha, segurando sua mão e a apertando, até que ela soltou a arma, sentindo seus dedos formigarem, a faca pulou no chão e deslizou por ele próximo a loira que, sem pensar duas vezes, pisou sobre a mesma e a chutou para trás. Na cabeça conturbada de Mary, ela precisava terminar aquilo, de um jeito ou de outro, imaginava que Slater fosse uma real ameaça, por isso agarrou seu pescoço, pulando em cima dele, os dois caíram sobre um banco e escorregaram ao chão, lutando corpo a corpo sobre a madeira. Tentando se livrar das mãos da enfermeira, Tommy a empurrou, fazendo com que batesse a nuca contra um segundo banco atrás dela, desmaiando em seguida. Ele se arrastou, sentando-se contra a parede e passou os dedos entre seus cabelos, encarando o sangue em seus dedos, devido a um pequeno corte em sua nuca e, a mulher desacordada a sua frente. Cindy e Blair estavam pálidas, assustadas com a cena aterrorizante que presenciaram.
── O nome na parede?... ── Watson murmurou, se interessando na justificativa dela, tentando entender exatamente o quê aquilo significava.
E porque Mary havia perdido, completamente, a razão.
₍ 001 ₎ Oie gente, cheguei!
Postando hoje porque passei
alguns dias na casa da minha
vó e a internet lá é péssima.
Espero que tenham gostado! ♡
₍ 002 ₎ Não esqueçam de
favoritar e comentar. E, me
digam o que acharam do cap
aqui!
₍ 003 ₎ Tô ansiosa pra trazer
mais capítulos, então nos
vemos em breve. Bjnhs! ♡
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