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O que era pior: um exército de Comensais da Morte ou um de monstros mitológicos?

Digamos que ninguém sabe nada sobre isso... ainda.

Dolores Umbridge, a nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, parecia ter um passatempo favorito: infernizar sua vida. Sempre que podia, o olhava com desconfiança, como se ele fosse explodir o castelo a qualquer momento. Para ser justo, Harry também não confiava nela nem um pouco. Na verdade, ele desconfiava da professora quase tanto quanto desconfiava de uma poção feita pelo Neville – e olha que isso era dizer muito.

O problema é que as aulas dela eram completamente inúteis. Em vez de aprenderem a se defender de perigos reais, os alunos eram obrigados a ler capítulos entediantes de um livro que só servia para causar sono. Então, como boas mentes rebeldes que eram, Harry e seus amigos decidiram tomar uma atitude. Se Umbridge não queria ensiná-los a lutar contra as trevas, eles mesmos ensinariam uns aos outros. Assim nasceu a Armada de Dumbledore – um nome que provavelmente faria a professora surtar de raiva se descobrisse.

Resumindo: a vida de Harry já estava um caos absoluto. Mas calma, não se preocupe... sempre pode piorar!

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Os passos apressados ecoavam pelos corredores de Hogwarts, e Ron lutava para acompanhar o ritmo frenético do grupo à sua frente. Harry marchava decidido, Hermione ao seu lado, com o cenho franzido em concentração. Atrás deles, Fred e George trocavam comentários baixos entre si, enquanto Gina mantinha o olhar fixo à frente, a expressão determinada.

Ron, por sua vez, sentia o ar escapar de seus pulmões. Ele nunca entendeu por que seus amigos precisavam andar tão rápido.

— Certo... — ele resmungou entre ofegos, diminuindo o passo por um instante. — Alguém pode me lembrar o que exatamente estamos fazendo?

Gina revirou os olhos, nem se deu ao trabalho de encará-lo.

— Indo para a sede da Armada, Ron. Quantas vezes vamos ter que repetir isso?

— Sim, sim, essa parte eu lembro — ele bufou. — O que eu não entendo é por que estamos indo agora, ainda mais sem os outros membros.

Hermione finalmente desviou os olhos do caminho e lançou um olhar rápido para Harry.

— Porque Harry viu algo estranho da última vez que esteve na Sala Precisa, mas não tem certeza do que era... — ela disse, então virou-se para ele. — Bem, o que exatamente você viu?

Harry parou por um segundo, hesitando. Seu olhar ficou distante, como se revivesse mentalmente a cena que ainda o incomodava.

— Estava no mesmo lugar do espelho — começou, o tom pensativo. — Mas... havia algo diferente. Era brilhante e reflexivo, mas não parecia um reflexo normal. Era como se... estivesse se movendo.

— Bom, não querendo cortar o clima de mistério... — Fred começou, ajeitando a gola da capa como se estivesse prestes a contar uma grande revelação.

— ... Mas espelhos costumam ser brilhantes e reflexivos — George completou, arqueando uma sobrancelha.

Hermione suspirou, claramente impaciente.

— Vocês entenderam o que ele quis dizer — disse, cruzando os braços.

— Entendemos sim, mas gostamos de dramatizar um pouco a situação — Fred rebateu, lançando um sorriso travesso para o irmão.

Harry balançou a cabeça, ignorando a provocação.

— Seja lá o que for, não acho que era só um espelho comum. E tenho um pressentimento ruim sobre isso.

O grupo trocou olhares incertos. Se havia algo que aprenderam ao longo dos anos, era que os pressentimentos de Harry Potter raramente estavam errados.

E isso já havia colocado Ron e Hermione em um monte de enrascadas.

Ao virarem o corredor, Harry sentiu um arrepio na nuca. A estranha sensação de que estavam sendo seguidos fez seu estômago revirar, mas ele não tinha tempo para se preocupar com isso agora.

Quando finalmente chegaram à porta da Sala Precisa, olharam ao redor, garantindo que ninguém os observava. Apenas quando tiveram certeza de que o corredor estava vazio, Harry passou a mão pela parede, e a porta surgiu lentamente, como se a própria pedra estivesse se moldando para recebê-los.

Assim que entraram, se depararam com o ambiente familiar da sede da Armada de Dumbledore. Tudo estava no lugar — as almofadas espalhadas pelo chão, os armários contendo objetos diversos, os cartazes de feitiços presos às paredes. Mas o que realmente chamou a atenção de todos foi o espelho.

Ele estava exatamente onde sempre estivera, mas agora irradiava um brilho azul-claro intenso. Havia algo nele que parecia... vivo. Ondas se formavam dentro do vidro, oscilando suavemente, como se o reflexo estivesse sendo distorcido por uma superfície líquida.

Os seis se aproximaram cautelosamente, observando o fenômeno hipnotizante diante deles.

— Ok, realmente o espelho brilha — Gina quebrou o silêncio, cruzando os braços. — E agora?

Harry deu um passo à frente, hesitante. Ele podia ouvir seu coração batendo nos ouvidos. Esticou a mão lentamente, os dedos pairando sobre a superfície reluzente.

No instante em que tocou o vidro, algo inesperado aconteceu.

Suas pontas dos dedos... afundaram.

Era como mergulhar a mão na água, mas sem sentir resistência alguma. Apenas o nada.

— UOU! — Fred exclamou, arregalando os olhos.

— Isso é bizarro — George passou a mão pelo cabelo, visivelmente impressionado.

Harry recuou a mão num sobressalto, observando fascinado enquanto o espelho voltava ao estado anterior, como se nunca tivesse sido tocado.

— Eu já li sobre isso... — Hermione começou, os olhos brilhando com o reconhecimento daquilo.

— Ah, jura? — Ron zombou. — Eu sabia que você ia falar isso.

— São portais — Hermione continuou, ignorando a provocação. — Eles aparecem em lugares onde bruxos frequentam, mas são incrivelmente raros. Na verdade, quase nunca são encontrados. O último registro de um portal foi na França, nos anos 60. Um estudante de Beauxbatons acidentalmente entrou nele mas saiu rapidamente, mesmo assim não conseguiram tirar nada dele por que...

— Não precisamos que nos dê a matéria completa, Mione — Ron interrompeu, impaciente.

Novamente Hermione não se incomodou com o comentário.

— Precisamos atravessar. — A voz de Harry soou firme, determinada.

Os demais trocaram olhares incertos. O brilho azulado do portal dançava na escuridão ao redor deles, oscilando como se estivesse vivo, chamando-os. O ar ao redor crepitava com energia mágica, e até mesmo os cabelos de Hermione se arrepiaram com a estática.

— O quê?! — ela exclamou, olhando para Harry como se ele tivesse enlouquecido. — Isso seria loucura! Nós nem sabemos o que tem do outro lado! Ninguém com um mínimo de bom senso atravessaria um portal assim, sem saber onde vai parar!

— Você acabou de convencê-lo a atravessar. — George arqueou as sobrancelhas, lançando um olhar divertido para Fred, que concordou com um aceno de cabeça.

Harry cruzou os braços, impaciente.

— Vocês não entendem? — A frustração em sua voz era evidente. — Mione, foi você mesma quem disse que portais como esse são raros. Se um apareceu aqui, agora, tem um motivo. Não podemos simplesmente ignorar isso. Precisamos descobrir o que tem do outro lado!

Não demorou 2 segundos para Hermione opnar.

— Só um detalhe, Harry... lembra do garoto que atravessou um portal? Quando ele voltou, ficou em estado de choque por meses. Ninguém nunca conseguiu arrancar dele o que viu.

— Ele ficou tempo demais lá dentro. — Harry rebateu. Seu olhar estava fixo no brilho pulsante do portal. — Mas nós não vamos cometer o mesmo erro. Podemos entrar e sair em alguns minutos. Talvez isso nos ajude a entender o que está acontecendo… a volta de Voldemort, os sinais estranhos que estamos vendo. Precisamos de respostas.

O silêncio que se seguiu foi pesado. O único som vinha do portal, que emitia um zumbido baixo e constante, como se esperasse por eles.

Hermione apertou os lábios, desconfortável.

— Eu ainda acho que é loucura… — ela confessou, cruzando os braços.

— Concordo plenamente. — Ron bufou. — Mas isso nunca me impediu antes. — Ele deu um leve soco no ombro de Harry, um pequeno sorriso surgindo no canto dos lábios.

— Tamo dentro. — Os gêmeos disseram em uníssono, parecendo muito mais empolgados do que deviam.

— Eu definitivamente não vou ficar fora disso. — Gina cruzou os braços e sorriu de lado, claramente se divertindo com a situação.

Hermione fechou os olhos por um instante e soltou um suspiro longo. Sabia que não conseguiria fazer Harry desistir agora — não com o grupo todo já convencido a segui-lo.

— Certo… — Ela disse, derrotada. — Mas se morrermos, quero que saibam que eu avisei.

Os gêmeos trocaram um high five. Harry, por outro lado, apenas lançou um olhar confiante para o portal antes de dar o primeiro passo para dentro.

Por alguns segundos, tudo ao redor se transformou em um clarão ofuscante. Harry sentiu um vento poderoso girar ao seu redor, como se um furacão estivesse prestes a engoli-lo. A sensação de estar suspenso no ar durou apenas um instante antes de ele ser lançado contra o chão, aterrissando pesadamente na grama. Antes que pudesse sequer recuperar o fôlego, sentiu um impacto ainda maior: o peso de várias pessoas caindo sobre ele em um amontoado desajeitado.

— Chegamos! — exclamou Gina, rolando para fora do monte de corpos e se pondo de pé com um sorriso triunfante. — E todos vivos!

— Nem todos... — murmurou Harry com a voz entrecortada, ainda esmagado sob o peso dos outros.

Um a um, os amigos começaram a se levantar, resmungando enquanto ajeitavam suas vestes amassadas. Hermione foi a primeira a se recompor, sacudindo a poeira do uniforme enquanto seus olhos percorriam o novo ambiente com curiosidade.

— Onde estamos? — questionou ela, franzindo a testa ao observar a paisagem ao redor.

Harry, por fim, conseguiu se livrar do peso sobre ele e se ergueu, ajeitando os óculos tortos no rosto. Seu olhar percorreu o local, notando a imensidão do campo verde que se estendia ao redor deles. O céu parecia claro e sereno, como se nada de anormal tivesse acontecido. Mas o que realmente chamou sua atenção foi uma enorme árvore solitária a poucos metros de onde estavam, sua copa vasta projetando uma sombra acolhedora sobre a relva.

— Parece que é um campo... — murmurou Harry, ainda tentando entender onde exatamente haviam parado.

O vento soprou suavemente, agitando as folhas da árvore e provocando um arrepio sutil na pele de todos. Algo no ar parecia diferente, mas ninguém sabia dizer exatamente o quê.

— Isso definitivamente não é Hogwarts — Gina murmurou, cruzando os braços enquanto observava os arredores com desconfiança.

— Se alguém puder me avisar da próxima vez que atravessar portais doi tanto eu agradeceria muito — Ron resmungou, ainda sentado no chão e esfregando o joelho, que aparentemente sofrera mais do que o resto dele.

Hermione estava ocupada examinando o ambiente com os olhos atentos, os lábios apertados em uma linha preocupada. Fred e George, por outro lado, pareciam mais entusiasmados do que preocupados.

— Não sei vocês, mas eu gostei desse lugar — Fred disse, estalando os dedos.

— Bastante espaço para pregar peças — George concordou, assentindo em aprovação.

Harry, no entanto, sentiu um arrepio na nuca. Alguma coisa estava errada. Era como se estivessem sendo observados.

E então aconteceu.

Uma figura emergiu na frente deles, parecendo materializar-se do nada.

Era uma garota.

Ela tinha a pele negra brilhante sob o sol e longas tranças que caíam até os ombros, emoldurando um rosto de traços marcantes. Seus olhos cinzentos eram frios e afiados, analisando cada um deles como se estivesse tentando descobrir quem eram e o que faziam ali. Mas o detalhe mais intrigante foi que, um segundo antes, ela simplesmente não estava lá.

Ron engasgou com a própria saliva e tropeçou para trás.

— De onde você saiu?!

A garota arqueou uma sobrancelha e ergueu um boné surrado e desgastado.

— Invisibilidade — explicou simplesmente, enfiando o boné no bolso do jeans.

— Inteligente… e bem impressionante, devo dizer — Fred comentou, dando um sorriso divertido.

— Realmente, não é todo dia que uma garota bonita surge do nada — George acrescentou, piscando.

Harry revirou os olhos, enquanto Ron olhava de um irmão para o outro como se eles estivessem completamente loucos.

A garota, no entanto, não pareceu impressionada. Seu olhar afiado pousou em Fred e George por um segundo antes de voltar para o grupo inteiro.

— Quem são vocês? — sua voz era firme, sem traço de hesitação. — E como, pelo amor dos deuses, conseguiram atravessar a barreira?

Hermione franziu o cenho.

— Barreira?

A garota suspirou, cruzando os braços.

— Sim, a barreira mágica que protege este lugar. Nenhum mortal comum deveria ser capaz de entrar sem ser convidado.

— Oh, então somos especiais — Fred brincou, lançando um olhar para George.

— Sempre soubemos disso — George assentiu, lançando um sorriso para a garota. — Mas sério, adoramos um bom mistério. Se quiser nos interrogar, prometo cooperar… desde que nos diga seu nome primeiro.

A garota piscou lentamente, parecendo avaliar se valia a pena interagir com os gêmeos ou apenas ignorá-los.

— Annabeth Chase, não que seja da conta de vocês — ela disse, enfim, com um suspiro.

— Belo nome — Fred disse, dando um pequeno sorriso. — Combina com você.

Annabeth levantou uma sobrancelha, mas não respondeu ao comentário.

Harry pigarreou, tentando manter a conversa nos trilhos.

— Então… Annabeth. Quando você disse "deuses", estava falando… dos deuses mesmos? Tipo, do Olimpo? Poseidon, Hades e aquele outro lá...

— Zeus. — Hermione o lembrou.

Annabeth olhou para ele como se ele tivesse acabado de perguntar se o céu era azul.

— Sim. Existem outros?

Os bruxos trocaram olhares confusos.

— Bem, na verdade, não é assim que funciona no nosso mundo — Hermione começou.

— Espera — Annabeth estreitou os olhos. — "Nosso mundo"? De onde vocês vieram?

— De Hogwarts — Harry respondeu.

Dessa vez, foi Annabeth quem pareceu confusa.

— Isso é uma cidade?

— É uma escola — Hermione respondeu rapidamente. — Uma escola de magia.

Annabeth piscou, depois soltou uma risada curta, quase descrente.

— Então são bruxos?

— Exatamente — Hermione assentiu.

Annabeth respirou fundo, murmurando algo sobre "deuses, me deem paciência".

— Tá certo — ela finalmente disse. — Eu não sei como vocês conseguiram entrar, mas precisamos ir para um lugar seguro antes que algo apareça e tente matar vocês.

— Que animador — Ron murmurou.

— Isso acontece muito por aqui? — Gina perguntou, cruzando os braços.

— Mais do que eu gostaria — Annabeth respondeu.

— Bom, se você quiser nos guiar… — Fred sorriu. — Eu ficaria feliz em confiar em você.

— Muito feliz mesmo — George reforçou, dando um leve empurrão no irmão.

— Dá pra vocês pararem? — Gina disse, cruzando os braços e lançando um olhar irritado para os irmãos. — Ela não tá interessada!

Annabeth revirou os olhos, mas não se deu ao trabalho de responder. Pelo menos alguém tinha falado algo. Em vez disso, virou-se sem pressa e começou a caminhar.

— Se quiserem sair daqui vivos, é melhor me acompanharem.

Enquanto eles se afastavam, outro corpo despencou exatamente no mesmo ponto onde Harry e seus amigos haviam aterrissado.

Alguém que não perderia a chance de ver Harry em apuros — e, de preferência, da pior forma possível.

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