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𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋 𝐀𝐋𝐓𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐈𝐕𝐎

A vida seguiu seu curso, mesmo depois de tudo. A morte, a perda, o inferno... todos os horrores que Natalie e Charlotte jamais imaginariam vivenciar não passavam agora de cicatrizes. Após cinco meses, as coisas começaram a se estabilizar. O tempo continuava avançando, como se o sofrimento de antes fosse apenas mais uma maré passageira. Assim que voltou a Toms River, Natalie teve de tomar decisões rápidas e definitivas. Primeiro, hipnotizou a mãe de Greg, A história que inventara para ela foi simples e convincente: ele havia partido para um intercâmbio na Europa. As pessoas na escola acreditaram sem questionar, e a mãe dele, embora de coração partido, aceitou a explicação. Por viverem muitas tragédias em um curto intervalo de tempo, Natalie e Charlotte fizeram um pacto silencioso de aproveitar sua eternidade juntas da melhor maneira possível.

Com os fundos que Charlotte recuperou das contas fantasmas deixadas por seus pais, elas resolveram deixar Toms River para trás e explorar o mundo. Antes de partirem, Charlotte cuidou para que Vera estivesse amparada: uma quantia generosa de dinheiro para que ela pudesse voltar aos estudos, recomeçar em uma nova cidade ou até mesmo comprar uma casa maior e mais confortável. Era o mínimo que poderiam fazer por ela, e Natalie sentia um certo alívio ao vê-la iniciar uma nova fase da vida, mesmo que não pudessem estar lá para testemunhar de perto.

A jornada pelo mundo começou em Paris, clichê, mas ao estilo que Lottie Matthews queria, aliás, o primeiro destino da nova vida agora se desenhava diante delas. Fazia três dias que haviam chegado a cidade do amor, com suas ruas de pedras e o charme atemporal, oferecia a elas o refúgio perfeito. Hospedaram-se em um hotel luxuoso com uma vista privilegiada para a Torre Eiffel, que se erguia imponente e brilhante contra o céu noturno. A lua cheia refletia sobre o Rio Sena, e as luzes douradas da cidade pareciam sussurrar promessas de liberdade e novos começos. A noite rapidamente chegou, iluminando o quarto suavemente, criando um ambiente íntimo. Charlotte observava Natalie enquanto ela caminhava pela suíte, o olhar perdido nas luzes da cidade.

— A noite aqui é incrível... não me canso de admirar — Natalie parou em frente à varanda, os olhos perdidos na vastidão de Paris iluminada, o brilho dourado da Torre Eiffel parecendo ainda mais intenso à distância. O vento noturno tocou sua pele fria, provocando um suspiro. Era diferente sentir o frio de uma forma tão... desapegada. Como se seu corpo não reagisse mais da mesma forma humana, mas ela ainda apreciava a sensação.

Charlotte estava deitada na cama e observava cada movimento de Natalie com um meio sorriso. Ela ergueu uma sobrancelha quando percebeu o leve franzir de testa da namorada.

— Com fome? Não nos alimentamos desde que chegamos.

Natalie se virou lentamente. Seus olhos estavam escurecidos e um sorriso torto passeava por seus lábios. Querendo ou não, Natalie já começava a se moldar às novas nuances de sua natureza.

— Sim, estou.

Charlotte se levantou, ajustando a alça fina de seu vestido curto antes de caminhar até a varanda. O brilho de Paris refletia nos olhos dela enquanto parava ao lado de Natalie, o vento mexendo nos fios loiros a sua frente.

— Primeira vez que vamos fazer uma caça internacional. — A provocação vinha com uma leveza que só Charlotte conseguia ter. Natalie sentiu uma ponta de nervosismo no estômago, mas também a adrenalina, o misto de excitação e medo.

— Parece diferente aqui. Não sei... — Natalie mordeu o lábio inferior, virando o olhar para a cidade abaixo. — Eu nunca sei quem vou pegar... um pai abusivo? Um ladrão? Alguém que chuta gatos? — Ela tentou soar casual, mas havia sempre aquele peso. A escolha de quem tirar do mundo era tão difícil quanto a própria fome.

— A refeição certa virá até você. Sempre vem. — Charlotte tocou a cintura de Natalie, os dedos finos encontrando a pele lisa. 

A tranquilidade de Charlotte ajudava. Desde que se transformara, Natalie vinha lutando para se acostumar com o vampirismo. A sede por sangue era difícil de controlar, muito mais do que imaginara. Às vezes, era uma tortura, uma força que puxava para a escuridão. No entanto, Charlotte estava sempre ali, uma âncora no meio da tempestade. Era ela que a ensinava, que mostrava o caminho. E quando Natalie precisava caçar era Charlotte se certificava de que sua escolha não a destruiria. Elas sempre buscavam alguém que merecia — pelo menos, na mente de Natalie, isso fazia o fardo parecer mais leve.

Porém, o pior eram os flashes. Quando o sangue de uma vítima tocava sua língua, as memórias daquela vida explodiam em sua mente como relâmpagos. Eram fragmentos dolorosos: pedaços da vida, das escolhas, dos traumas, das alegrias e, às vezes, das crueldades. Natalie ainda não se acostumara com isso. Ver flashes de vidas que ela mal conhecia, sentir dores que não eram suas, era como mergulhar em um abismo de emoções que não conseguia desligar. E ainda assim, sempre que terminava, Charlotte estava ali. Amparando-a, segurando-a no momento em que ela se afastava do corpo da vítima.

Naquela noite, não seria diferente. Charlotte inclinou a cabeça para o lado, observando a cidade, como se já estivesse farejando o ar em busca do próximo alvo.

— Vamos dar uma volta?

Natalie assentiu. Havia uma excitação misturada ao receio. Ela sabia o que estava por vir, mas, ao mesmo tempo, a presença de Charlotte tornava tudo mais fácil de suportar. Caçar ao lado dela não era apenas uma necessidade, era um jogo perigoso, uma espécie de dança entre a fome e o desejo. E, em Paris, tudo parecia ter um toque mais dramático, mais visceral. Elas saíram do hotel, caminhando pelas ruas escuras e repletas de turistas. O brilho das lâmpadas nos postes misturava-se com as risadas ecoando das mesas dos cafés ao ar livre. Natalie sentia o cheiro da humanidade ao seu redor, o sangue correndo sob a pele de cada pessoa que passava. O mundo humano parecia tão distante agora, e, ao mesmo tempo, tão perto que doía. Ela podia ouvir as batidas cardíacas aceleradas, os sussurros abafados.

— Quem será o escolhido da noite? — Charlotte murmurou ao seu lado, os olhos escuros brilhando com malícia.

Natalie olhou ao redor, tentando sentir, escolher... Por um momento, sentiu a garganta apertar, a sede crescendo. Mas Charlotte sempre soubera o que fazer, e Natalie sabia que, ao final da noite, a escuridão cederia, mesmo que apenas um pouco, ao lado dela.

— Eu não sei quem será o escolhido. — Ela suspirou, mordendo levemente o lábio enquanto olhava para Charlotte, que andava com uma postura de modelo invejável.

— Então, vou te mostrar um lugar. — Charlotte ergueu o queixo, com um leve sorriso malicioso nos lábios. — É uma rua que conheço bem.

Natalie franziu a testa, um tanto surpresa.

— Como assim você conhece bem a cidade?

Charlotte riu suavemente, puxando-a por um caminho que virava à esquerda.

— Passei muitas férias em Paris, Natalie. Meus pais adoravam vir para cá, então... eu conheço uns cantos bons para achar comida.

— Claro, você sempre sabe os melhores lugares. — Natalie ergueu uma sobrancelha, mas logo deu de ombros, aceitando a resposta com um sorriso travesso.

Sem soltar a mão de Charlotte, elas caminharam juntas, as ruas ficando cada vez mais apertadas e menos frequentadas por turistas. Os sons das conversas animadas e o movimento frenético das avenidas centrais começaram a desaparecer. Em vez disso, deram de cara com uma área cheia de jovens de estilo alternativo. Alguns estavam sentados nos degraus de prédios antigos, outros riam alto em grupos pequenos, e todos pareciam compartilhar a mesma estética sombria e provocante.

— Estamos chegando. — Charlotte disse, seus dedos entrelaçados com os de Natalie, e guiou-a por mais alguns passos até pararem em frente a uma boate. As luzes neon iluminavam o letreiro acima da porta, onde se lia algo como "Le Sang Rouge" - claramente uma referência a vampiros.

Natalie riu, balançando a cabeça em incredulidade.

— Isso é algum tipo de piada ruim?

— Não sei. Quando eu costumava vir aqui, tinha outro nome. Acho que o lugar foi comprado. — Charlotte deu de ombros, com um sorriso despretensioso.

Natalie não conseguiu segurar o riso que escapou, mas logo foi interrompida quando se aproximaram da porta. Um segurança enorme, vestido de preto e com uma expressão impassível, estendeu a mão para barrar o caminho delas.

— Apenas vampiros podem entrar. — Ele avisou, apontando com o queixo para um grupo de jovens que estava mais adiante, alguns usando dentes postiços e roupas de couro, obviamente tentando imitar a ideia de vampiros.

Natalie revirou os olhos, sem conseguir segurar o comentário venenoso.

— Pior cosplay que eu já vi. Parece que compraram os dentes na Shopee.

Charlotte riu baixinho, e as duas se entreolharam, uma cumplicidade silenciosa nascendo entre elas. Sem pressa, ambas deixaram suas presas aparecerem, um movimento sutil que fez o segurança arregalar os olhos. Ele deu um passo para trás, a surpresa tomando conta de seu rosto.

— Ah... saquei, é aqueles dentes que aparecem quando se abre a boca. — Ele disse. — Entrem, por favor. — Completou, abrindo caminho imediatamente.

Com um aceno breve, Natalie e Charlotte passaram pela porta, entrando na boate. O som da música alta, misturado com o cheiro de perfume e suor, tomou conta do ambiente, mas, para elas, tudo parecia uma cena lenta e calculada. Lá dentro, havia mais pessoas fantasiadas, e a atmosfera era uma mistura de provocação e desconhecimento. Porém, para Natalie, a verdadeira caça estava apenas começando.

— Paris nunca muda. — Charlotte murmurou ao ouvido de Natalie, apertando sua mão.

Natalie olhou ao redor, os olhos varrendo o ambiente. Tudo ali parecia perturbadoramente estranho. As pessoas, a decoração, a luz vermelha sufocante que pairava como uma névoa. A sensação de isolamento, com os canos no teto e o ar de uma antiga masmorra, fazia o lugar parecer um cenário forçado, uma tentativa tosca de recriar a estética de um filme de vampiros.

— Achei o lugar estranho... e cheio de gente estranha. — Ela murmurou, franzindo a testa.

Charlotte, no entanto, deu de ombros, despreocupada.

— Eles tentam ser nós. Mas não é isso que importa, não é?

Natalie assentiu, embora ainda mantivesse um ar cético. Caminharam juntas pelo salão, a batida da música preenchendo o ambiente como uma onda, vibrando em seus ossos. O ritmo envolvente de "Army of me" foi o suficiente para fazê-las se aproximar mais, até chegarem à pista de dança. A música alta e o movimento dos corpos ao redor criaram uma atmosfera densa, como se o mundo lá fora tivesse deixado de existir. Sem dizer uma palavra, Charlotte puxou Natalie para mais perto. Elas começaram a se mover ao som da música, os corpos colados, as mãos explorando lentamente, sem pressa. Havia uma urgência crescente, porém controlada, um jogo de desejo silencioso. As mãos de Natalie deslizaram pelas costas de Charlotte, enquanto as de Charlotte exploravam a cintura de Natalie, subindo até seus ombros, trazendo-a ainda mais para perto.

Elas se esfregavam uma na outra, os corpos se encaixando com a precisão de quem já conhecia cada centímetro. O calor do toque contrastava com a frieza de suas peles, criando uma tensão eletrizante. Natalie sentiu o calor da respiração de Charlotte em seu pescoço, e o desejo se intensificava a cada movimento. Foi então que um garoto, perdido na excitação da música e do ambiente, se aproximou. Ele olhou para as duas com um sorriso malicioso, visivelmente interessado em entrar na dança. Charlotte olhou para Natalie, que acenou de volta, um leve sorriso puxando os cantos de sua boca. Não havia dúvidas sobre o que viria a seguir. A refeição certa virá até você. Sempre vem.

O garoto se colocou entre as duas, e elas o deixaram, movendo-se ao seu redor, como predadoras cercando a presa. Natalie deslizou as mãos pelo corpo do garoto, enquanto Charlotte fazia o mesmo do outro lado. Eles se moviam ao ritmo da música, mas para elas, aquilo era muito mais do que uma dança — era a preparação para o banquete. A fome já roçava a garganta de Natalie, e quando seus dedos tocaram o pescoço do garoto, ela sentiu o pulso dele, o sangue quente fluindo sob a pele. O desejo tomou conta, e suas presas surgiram, afiadas e prontas. Charlotte fez o mesmo, e, em um movimento sincronizado, as duas se inclinaram sobre ele, como se fossem uma única entidade.

Natalie foi a primeira a atacar, cravando os dentes no pescoço do rapaz, o sabor do sangue inundando sua boca, quente e metálico. A sensação era inebriante. Charlotte, por sua vez, mordeu o outro lado, e juntas, elas o drenaram, sentindo a vida escorrer dele a cada gole. O corpo do garoto tremia entre elas, enquanto suas forças se esvaiam. O momento foi intenso, quase extático. Flashs de memórias da vida passada do rapaz invadiram a mente de Natalie, cenas rápidas e desconexas, fragmentos de uma vida que ela não conhecia, mas agora sentia. Foi passageiro, como sempre, mas ainda desconcertante. Quando o último resquício de sangue foi retirado, o corpo caiu no chão, sem vida.

Elas se encararam por um instante, os olhos brilhando em um misto de satisfação e desejo. Charlotte lambeu os lábios, o gosto do sangue ainda fresco. Natalie fez o mesmo, sentindo o resíduo quente em sua boca. Então, sem hesitar, Charlotte a puxou para um beijo feroz, intenso, cheio de uma urgência animal. Suas bocas se encontraram com força, a mistura de sangue e desejo tornando tudo ainda mais feroz. A cada movimento de suas línguas, a excitação aumentava, e o mundo ao redor desaparecia. Tudo o que importava era aquele momento, o gosto do sangue compartilhado, o calor de seus corpos colados, e a eternidade que elas tinham pela frente.

As luzes psicodélicas dançavam freneticamente sobre os corpos na pista, criando um cenário surreal. As pessoas seguiam dançando, alheias ao que se desenrolava bem diante de seus olhos. O corpo do rapaz jazia no chão, sem vida, e ninguém parecia se importar. O som alto e as luzes ofuscantes conspiravam para manter todos em um transe estranho, quase como se a própria atmosfera estivesse conspirando a favor das predadoras. Natalie se afastou de Charlotte, lambendo o sangue que escorria de seus lábios, os olhos já escaneando a multidão à procura de sua próxima presa. Foi então que seus olhos captaram um jovem, de semblante atordoado, quase hipnotizado pela visão delas duas, como se soubesse instintivamente o que elas eram, mas não conseguisse resistir. Natalie ergueu um dedo na direção dele, chamando-o. O rapaz não hesitou, movido pela fascinação irresistível, aproximando-se sem pensar.

Quando ele chegou perto o suficiente, Natalie fingiu que iria beijá-lo, deslizando as mãos pelo pescoço dele com uma doçura que contrastava perigosamente com o que viria a seguir. Ela o segurou firmemente, e então, sem aviso, cravou os dentes profundamente, arrancando um pedaço generoso de pele e carne do pescoço. O gosto de sangue e carne crua encheu sua boca, o calor do corpo dele já esfriando sob suas mãos. O grito do rapaz foi abafado pela música ensurdecedora, seus olhos arregalados de pavor, mas impotentes. A iluminação piscante, alternando entre o vermelho, branco e preto, distorcia a visão ao redor, fazendo o sangue parecer uma mancha confusa, quase imperceptível no caos ao redor. Natalie mastigou a carne com prazer, sentindo a textura crua descer por sua garganta, a excitação da violência pulsando em suas veias.

Charlotte observou com um olhar de reprovação fingida, aproximando-se lentamente.

— Isso me deixou chateada, amor. Você mordeu primeiro. — Ela soltou um suspiro teatral, passando a língua sobre seus próprios lábios. Então, sem dar ao rapaz chance de escapar, ela agarrou seu braço e cravou as presas na carne macia, arrancando um pedaço enquanto seus olhos brilhavam com a mesma fome selvagem.

O rapaz caiu no chão, entre as duas, sua vida sendo drenada de maneira rápida e impiedosa. Natalie e Charlotte estavam sobre ele como lobas devorando a presa, seus corpos agachados, as mãos segurando-o com firmeza enquanto elas arrancavam mais pedaços de carne, devorando cada centímetro. O sabor era intoxicante, cada mordida despertando uma fome ainda mais profunda. A música continuava, abafando os gemidos e gritos de agonia, e as luzes piscavam incessantemente, cegando qualquer olhar curioso. Entre uma mordida e outra, flashes de memórias começaram a invadir as mentes delas. Fragmentos da vida do rapaz se misturavam com o sangue que elas devoravam — lembranças desconexas de uma infância, rostos desconhecidos, o som de uma risada distante. Era sempre perturbador, o peso de outra vida invadindo seus pensamentos, como ecos fantasmagóricos. Mas dessa vez, era mais fácil de ignorar. O desejo e a fome eram mais fortes.

Quando finalmente se saciaram, o corpo do jovem estava irreconhecível, destroçado pela fúria faminta das duas vampiras. Elas se encararam, os rostos cobertos de sangue, os olhos ainda ardendo de desejo, mas dessa vez saciadas. Charlotte se inclinou, passando o polegar pelos lábios de Natalie, limpando o resquício de carne e levando para a própria boca. Elas riram, uma risada carregada de prazer e uma cumplicidade sombria que apenas o tempo e o sangue poderiam forjar. Enquanto lambiam os dedos, limpando os resquícios de sangue e carne, o ambiente ao redor das duas começou a mudar. As luzes da boate, antes vibrantes e caóticas, piscaram de maneira irregular. Natalie estava prestes a fazer uma piada sobre o quão bizarro o lugar era quando, de repente, tudo mergulhou na escuridão.

Um comando em francês ecoou pelo salão abafado, em um tom sinistro e firme, cortando o silêncio que se seguiu à queda da música.

— Les vampires sont servis.

Os vampiros estão servidos.

Os olhos de Natalie e Charlotte se estreitaram. Ao redor delas, o som da respiração coletiva de dezenas de pessoas ficou mais audível que antes, interrompido por gritos, inicialmente abafados pela adrenalina da música alta. Mas agora, os gritos ecoavam pela boate. Eram gritos de terror, mais altos que qualquer batida eletrônica, cortando o ar. A atmosfera, antes carregada de luxúria e excitação, transformou-se em um frenesi de pavor. Quando as luzes voltaram, mergulhando o ambiente em um tom rubro, um cenário grotesco se revelou diante delas. Outros vampiros, espalhados pela pista de dança, devoravam os corpos como elas haviam feito com o rapaz. Mordidas selvagens, carnes sendo rasgadas, e sangue escorrendo por todos os cantos. Homens e mulheres eram puxados para dentro da escuridão, os corpos sendo drenados e despedaçados enquanto o terror se espalhava como um incêndio.

Charlotte franziu o cenho, seus olhos percorrendo a cena em confusão.

— Isso... — ela começou, seu tom estava carregado de surpresa. — Sebastian me fez acreditar que nossa espécie estava quase extinta.

Natalie ergueu o queixo, observando a brutalidade ao redor delas com um misto de fascínio e desejo. A excitação pelo caos crescia dentro dela, alimentada pelo sangue que ainda pingava dos cantos de seus lábios. A verdade era chocante, mas não menos excitante. A ideia de que havia mais deles, mais predadores, mais como elas, a fazia sentir um tipo diferente de poder.

— Parece que ele mentiu — murmurou Natalie, os olhos brilhando de pura adrenalina. — O que não seria novidade.

No entanto, algo chamou sua atenção. Um som distinto, metálico e rítmico, ecoava por cima da confusão, como se viesse de dentro dos canos que se espalhavam pelo teto do local. Natalie levantou a cabeça, os olhos rastreando o som. De repente, o inesperado aconteceu. Um jato de sangue caiu do teto, como uma chuva macabra, banhando por completo todos ali. O líquido quente escorreu pelo seu cabelo, pelo rosto, pelo pescoço, descendo até suas roupas. Charlotte foi a próxima a ser atingida, o sangue cobrindo sua pele bronzeada e a transformando numa figura carmesim.  Elas se encararam, a respiração pesada, como se tudo ao redor tivesse desaparecido. O cheiro metálico e fresco do sangue inundava os sentidos de ambas, como um convite ao desejo mais primitivo.

O mundo ao redor parecia estar desmoronando, mas para elas, aquilo era uma coroação. Estavam imersas em um banquete selvagem, entregues ao que eram. Natalie deu um passo à frente, o corpo pulsando de excitação, e Charlotte avançou na mesma intensidade. O desejo inflamado por aquele banho de sangue, por tudo o que significava, era incontrolável. Quando suas bocas se encontraram, o beijo foi feroz, seus lábios ainda escorrendo o sangue humano que havia descido do teto. Elas se devoravam com urgência, as línguas explorando o gosto de sangue misturado ao prazer. Os corpos se apertaram, os dedos deslizando pelo sangue que escorria pela pele, enquanto a boate ao redor delas se dissolvia em caos.

— Eu quero foder você — Charlotte declarou. Natalie não disse nada, mas o sorriso de canto foi uma resposta clara para a namorada.

Charlotte a puxou com força, seus olhos brilhando com a intensidade de uma fera à espreita. Elas abriram caminho pela pista de dança, o som ensurdecedor da música misturando-se com os gemidos e gritos abafados de prazer e violência ao redor. Corpos se contorciam no ritmo da batida, alguns fantasiados de vampiros, outros entregues aos verdadeiros, que se alimentavam sem qualquer pudor. Aquele lugar era uma mistura de desejo e carnificina, onde as linhas entre prazer e dor se confundiam. Sangue manchava suas roupas e escorria pela pele, o cheiro metálico invadindo seus sentidos e aumentando ainda mais o frenesi. Charlotte adentrou em um corredor escuro, e empurrou a cortina vermelha que escondia uma cabine, revelando um espaço escuro, iluminado apenas pela luz avermelhada que vazava da pista. O ambiente parecia respirar violência, um reflexo da atmosfera lá fora. Ao centro, uma poltrona de veludo, já desgastada, aguardava como uma testemunha silenciosa de todos os atos que ali haviam acontecido.

Antes que qualquer palavra fosse dita, Natalie empurrou Charlotte com força contra a poltrona, fazendo a vampira cair sentada, mas com um sorriso predatório ainda preso nos lábios. A adrenalina do que acabaram de viver, o sangue que ainda pulsava nos ouvidos, e o calor que subia pelos corpos delas, tornava tudo mais denso, mais intenso. Os dedos de Charlotte já percorriam a cintura de Natalie com uma urgência crua, a sensação do sangue seco misturando-se ao suor as fazia tremer de excitação. A Scatorccio passou as mãos pelas alças do vestido de Charlotte, sentindo o tecido pegajoso de sangue, o que só aumentava o desejo. Havia algo perversamente sensual naquilo: o cheiro, o gosto, o perigo. Natalie subiu as mãos para o rosto de Charlotte, os dedos deslizando pelas manchas rubras que tingiam sua pele, descendo pelo pescoço até os ombros expostos. O toque foi mais delicado do que o momento sugeria, mas era uma calmaria antes da tempestade.

Charlotte a puxou de volta para um beijo, a mistura de sangue e saliva tornando o gesto brutal e íntimo ao mesmo tempo. Seus lábios se encontraram com voracidade, o sabor metálico do sangue entre elas, enquanto Natalie montava sobre o colo de Charlotte, pressionando o quadril contra a vampira. A batida da música ressoava ao redor, abafada pela cortina, mas a vibração parecia sincronizar com os movimentos de seus corpos. As mãos de Charlotte apertaram as coxas de Natalie, puxando-a para mais perto, o calor e o sangue criando uma tensão insuportável. Natalie arqueou o corpo, seus dedos puxando o vestido de Charlotte, rasgando a alça do tecido encharcado de sangue e revelando a pele manchada nua por baixo. As mãos exploraram a carne exposta, sentindo a suavidade contrastar com a dureza dos mamilos, os dedos escorregando pela pele molhada e tingida de vermelho.

— Você está deliciosa assim... — murmurou Charlotte, com a voz rouca de desejo, os olhos faiscando em puro prazer predatório.

— Eu sei, você também está... — respondeu Natalie, a respiração entrecortada, as mãos deslizando na outra vampira, enquanto sentia o corpo inteiro implorar por mais contato. — Quero te provar...

— Por favor... — Charlotte suplicou.

Natalie sabia o que fazer. Sua mão deslizou pela cintura de Charlotte, descendo até encontrara barra do vestido, onde o ergueu para cima. A respiração da Matthews estava acelerada, o corpo em chamas, e ela sentiu os lábios de Natalie deslizarem mais para baixo, a boca da vampira se aproximando do ponto onde ela mais desejava ser tocada. Natalie se ajoelhou à frente de Charlotte, seus olhos encontrando os da garota por um momento antes de puxar sua calcinha para baixo, expondo-a completamente. Ela respirou fundo, inalando o cheiro de Lottie, um sorriso satisfeito surgindo em seus lábios. Com uma lentidão calculada, Natalie deslizou a língua pela parte interna das coxas de Charlotte, provocando a morena que se segurava na parede da cabine, ofegante.

Quando a língua de Natalie encontrou finalmente o centro de Charlotte, um grito abafado escapou de seus lábios, o prazer explodindo em seu corpo como uma onda quente. A vampira chupou com habilidade, seus dedos entrando suavemente, explorando o interior da garota com uma precisão que a fazia tremer de excitação.

— Nat... — Charlotte gemeu, seus quadris se movendo involuntariamente contra o rosto da loira, buscando mais, querendo mais. Natalie acelerou o ritmo, chupando com mais força, os dedos indo e vindo dentro dela, enquanto Charlotte se agarrava a qualquer coisa para não desabar. Ela sentiu o corpo inteiro começar a formigar, e sabia que estava perto, muito perto.

— Goza pra mim, Lottie... — sussurrou Natalie, entre as chupadas, sua voz rouca de desejo. E foi tudo o que Charlotte precisou ouvir.

Seu corpo inteiro se arqueou enquanto o orgasmo a atingia com força total, uma onda de prazer intensa que a fez gritar o nome de Natalie, suas pernas tremendo, enquanto a vampira a segurava firme, continuando a chupá-la até que ela estivesse completamente satisfeita. Natalie se levantou lentamente, os lábios e o queixo ainda molhados. Ela sorriu para Charlotte, que estava sem fôlego, o corpo ainda pulsando com as últimas ondas de prazer. A morena puxou-a para um beijo, deixando que ela provasse o próprio gosto em seus lábios.

— Isso... foi... — Natalie tentou falar, mas sua mente ainda estava em êxtase.

— Apenas o começo — sussurrou Charlotte, seus olhos brilhando com a promessa de mais momentos como aquele. — Minha vez...

Charlotte não precisou de mais convite, sentou Natalie de volta em seu colo. Suas mãos foram rápidas, e os lábios descendo pelo pescoço manchado de sangue enquanto suas mãos deslizavam pela barriga da garota, subindo até seus seios, apertando-os com firmeza. O som abafado dos gemidos das outras cabines parecia mesclar-se aos da loira, criando uma sinfonia de prazer. O cheiro metálico do sangue parecia amplificar cada sensação. Os dedos de Charlotte desceram lentamente, invadindo o espaço íntimo de Natalie, fazendo-a arfar e se contorcer sobre o colo da vampira. Os corpos colidiam no ritmo da batida que ecoava na boate, mas naquela cabine, era só o desejo delas que importava. Charlotte movia-se com precisão, seus dedos explorando cada centímetro de Natalie, enquanto a garota ofegava, sua cabeça pendendo para trás, seus olhos se fechando, o corpo inteiro respondendo ao toque da vampira.

A mistura de prazer e violência, o cheiro do sangue e o calor dos corpos, tornou a cena visceral, como se as próprias sombras da cabine participassem. Cada movimento delas era bruto, intenso, sem hesitação. Charlotte aumentou o ritmo, seus dedos mergulhando mais fundo, os lábios mordiscando a nuca de Natalie, que gemia sem qualquer pudor, movendo-se com mais urgência, mais fome.

— Lottie... — Natalie murmurou, seu corpo arqueando enquanto o prazer a dominava por completo.

Charlotte apenas sorriu, seus dedos entrando com mais força, seus lábios explorando cada canto exposto de Natalie. A Scatorccio não aguentou mais. O prazer explodiu dentro dela, e ela sentiu seu corpo se desmanchar nas mãos da vampira, um gemido longo e rouco escapando de seus lábios. O sangue, o calor, o desejo – tudo se misturava de forma avassaladora. No entanto, ainda estavam longe de acabar. Charlotte, com um sorriso de puro desejo, puxou Natalie para o banco estreito da cabine. Sem dizer uma palavra, seus olhos famintos deixavam claro o que queriam agora. Natalie a acompanhou, sentando-se no banco enquanto Charlotte se posicionava de frente, deslizando sobre ela. Seus corpos, já tão próximos e tão íntimos, agora estavam prestes a se encaixar de uma maneira ainda mais profunda.

Charlotte puxou as coxas de Natalie, abrindo-as enquanto se ajeitava de forma que as duas estivessem completamente nuas e alinhadas. As pernas entrelaçadas, seus quadris se aproximando com uma necessidade crua. A vampira mordeu os lábios enquanto o calor que emanava entre as pernas de Natalie se encontrava com o seu, e quando finalmente suas intimidades molhadas se tocaram, um suspiro baixo escapou dos lábios de ambas.

— Porra... — murmurou Charlotte, movendo-se levemente para criar uma fricção. Os clitóris delas se roçaram, enviando uma onda de prazer que reverberou em cada músculo dos corpos tensos.

Natalie arfou, os dedos cravando na pele de Charlotte, segurando-a com força enquanto as duas se moviam, suas bocas entreabertas e olhos semicerrados. A cabine se tornava um templo de prazer à medida que elas aumentavam o ritmo, esfregando-se uma contra a outra, com os movimentos dos quadris perfeitamente sincronizados. O som abafado de seus gemidos e o eco da música no fundo criavam um contraste viciante. A fricção entre elas era intensa, o contato de suas intimidades tão íntimo e pulsante que parecia incendiar cada célula de seus corpos. Os clitóris deslizavam um sobre o outro, o calor acumulando-se rapidamente. Charlotte aumentou a pressão, movendo-se com mais força, o som de seus corpos molhados se chocando ecoava pela cabine.

— Isso... Não para... — Natalie sussurrou, a voz falhando conforme o prazer se intensificava. O atrito era perfeito, a sensação de seus sexos pressionando um ao outro, deslizante e molhada, tornava o ato quase insuportável de tão prazeroso.

As coxas de ambas tremiam, seus quadris moviam-se com urgência, procurando cada vez mais fricção, mais contato, mais prazer. As respirações delas estavam entrecortadas, e cada movimento era um convite para um clímax iminente. Natalie jogou a cabeça para trás, os olhos fechados, enquanto Charlotte apertava suas pernas ao redor dela, o corpo da vampira controlando o ritmo, mais rápido e mais forte a cada segundo. O calor era quase insuportável, o prazer crescente. Charlotte mordeu o lábio, uma mistura de gemido e risada escapando enquanto sentia a pressão aumentar. Elas estavam à beira, e o ritmo frenético com que se esfregavam só acelerava o inevitável.

E então, ao mesmo tempo, a tensão acumulada se liberou. O corpo de Natalie arqueou, seus músculos apertando enquanto um grito abafado escapava de seus lábios. Charlotte, com os olhos fechados, gemeu profundamente, o corpo tremendo enquanto o orgasmo a dominava por completo. As duas explodiram em prazer, seus clitóris pressionados um contra o outro, deslizando uma última vez enquanto seus corpos se desfaziam em êxtase. Elas continuaram a se mover levemente, seus corpos ainda sensíveis após o orgasmo. O suor, o sangue, e o calor da cabine transformaram o momento em algo primitivo, cru, e absolutamente irresistível.

Por alguns minutos, apenas os sons de suas respirações pesadas preenchiam o espaço, até que Charlotte, com um sorriso satisfeito, se deitou ao lado de Natalie, as duas se recuperando do furor que acabara de acontecer.

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De volta ao hotel, Natalie e Charlotte entraram no banheiro, completamente manchadas de sangue. A água morna deslizava pela pele, misturando-se aos vestígios do que fizeram nas últimas horas e carregando a sujeira pelo ralo. O cheiro metálico do sangue finalmente começava a se dissipar enquanto elas se lavavam, o vapor preenchendo o ambiente com um calor reconfortante.

— Quantos vampiros você acha que tem em Paris? — Natalie perguntou, seus dedos trêmulos esfregando os ombros de Charlotte.

— Mais do que imaginamos, com certeza— respondeu Charlotte, inclinando a cabeça para trás, deixando a água escorrer pelo cabelo ensopado. — Acredito que os mais perigosos estão nas sombras, como sempre.

— Devemos nos preocupar? — Natalie perguntou, franzindo o cenho.

— Se eu fosse eles, teria medo de se meter com a gente. — Charlotte sorriu.

As duas saíram do banho minutos depois, exaustas. Envolveram-se em roupões brancos, deixando o cansaço tomar conta de seus corpos. Quando caíram na cama, a exaustão as arrastou para um sono profundo e imediato. Na manhã seguinte, o som do telefone tocando quebrou o silêncio do quarto. Natalie acordou sobressaltada, sua mão tateando a mesinha ao lado da cama e, sem querer, derrubou alguns brinquedos eróticos e frascos de gel lubrificante que haviam usado na primeira noite no hotel. Soltando um suspiro, ela finalmente encontrou o telefone. Ao ver que era uma videochamada de sua mãe, Vera, um sorriso cansado, mas animado, surgiu em seu rosto.

— Mãe! — Natalie atendeu a ligação, a voz cheia de afeto.

Na varanda, Charlotte estava de pé, observando a vista de Paris, com a cidade ainda envolta na névoa da manhã. O contraste da sua figura contra o cenário romântico era fascinante.

— Liguei ontem à noite, mas ninguém atendeu. — A voz de Vera soou do outro lado da linha, o rosto dela aparecendo na tela com uma expressão levemente preocupada.

— Ah, desculpa, mãe. A gente... estava muito cansada, sabe? — Natalie sorriu, tentando manter a naturalidade, enquanto jogava discretamente os objetos caídos de volta para a mesinha.

— Entendo — Vera disse, arqueando uma sobrancelha, mas deixando o comentário passar. — E o que vocês estão fazendo?

— Você está ótima, mãe! — Natalie mudou de assunto com entusiasmo. — O que tem feito por aí?

— Terminando o curso de enfermagem, finalmente — disse Vera com um brilho de orgulho nos olhos. — E logo começo o estágio no Hospital Mount Sinai, em Nova York.

— Nossa, isso é incrível, mãe! — Natalie exclamou, genuinamente feliz por ela.

Vera sorriu, mas seu olhar logo ficou mais sério.

— E vocês? Está tudo bem aí?

— Sim, está tudo bem, estamos nos ajustando — respondeu Natalie, olhando rapidamente para Charlotte, que ainda estava na varanda. Ela se virou e acenou com a cabeça para confirmar que as coisas estavam sob controle.

— Quando vocês voltam para os Estados Unidos? — perguntou Vera, a preocupação sempre presente na voz de mãe.

— Isso vai demorar um pouco — Charlotte disse, voltando para perto de Natalie e aparecendo na tela. — Vamos ficar em Paris por mais duas semanas e depois seguir para outro país. Talvez Londres. Mas prometemos estar de volta a tempo do Natal.

Vera sorriu, embora ainda houvesse uma ponta de preocupação em seus olhos.

— Bem, só se cuidem, ok? E me mantenham informada. Estou ansiosa para ver vocês no Natal.

— Pode deixar, mãe — disse Natalie, enquanto Charlotte acenava para a tela, esboçando um pequeno sorriso.

A vídeo chamada  terminou, e as duas suspiraram, aliviadas, antes de se jogarem novamente na cama. Paris poderia esperar mais um pouco. O futuro que as aguardava não tinha limites. Paris seria apenas o início de uma longa jornada. Haveria muitos outros lugares para desbravar, histórias para viver, desafios para enfrentar. E em cada um desses momentos, seja nas sombras ou na luz, elas estariam lado a lado, eternamente ligadas.

Para Charlotte e Natalie, o tempo não era o inimigo. Ele era um aliado, um companheiro na eternidade que se desenhava à frente delas. E naquela manhã, com o sol nascendo sobre a cidade das luzes, elas souberam que essa era apenas a primeira de muitas vidas que compartilhariam, sempre juntas, vivendo o infinito que só elas poderiam alcançar.

Ok... ainda não acabamos por aqui, ninguém querendo saber sobre a Cynara?

E fiquem com essa ilustra maravilhosa que a fic ganhou da @Mavi3ee
Juro, isso tá perfeito 💖 segue no insta a artista também @the.mavieee

CAPITULO ATUALIZADO: 17/05/2025 - NÃO REVISADO

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