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𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 (𝟎𝟑𝟑)

"Abandonai toda esperança, vós que entrais..." As palavras de Dante ecoavam como um sussurro longínquo nas profundezas de Sheol. Esse era o lembrete cruel de que aquele que ousasse descer ao abismo infernal não retornava mais o mesmo — se retornasse. O inferno não era apenas um lugar; era uma força viva, um devorador de almas. Ali, o tempo era um espectro sem forma, arrastando-se e, ao mesmo tempo, corroendo com uma pressa mortal. A paisagem, distorcida pela névoa vermelha, parecia brincar com os sentidos, cada sombra um prenúncio de terror que estava por vim. O ar pesado se misturava ao odor sufocante de enxofre e sangue coagulado, queimando as narinas e corroendo a mente dos que se aventuravam nas suas profundezas.

O chão pulsava sob os pés dos visitantes, como se o inferno respirasse, aguardando pacientemente o momento certo para devorar os incautos. A névoa espessa dançava ao redor do trio. Greg, estava à frente, e esticou o pescoço, franzindo a testa ao ver uma figura solitária emergir da névoa vermelha. Charlotte apertou os punhos, o corpo tenso como uma corda prestes a se partir. A figura à distância se materializou lentamente, como se o próprio inferno a estivesse moldando para enfrentar a batalha que estava por vir. Cynara sentiu um frio na espinha quando seus olhos se ajustaram à silhueta. Era uma jovem de cabelos ruivos, uma visão familiar. Ela reconheceu imediatamente. O nome escapou de seus lábios antes que ela pudesse se conter.

— Isotta? — A voz dela ecoou pelo ar, com esperança e confusão. Mas isso era impossível. Isotta não deveria estar ali. E mesmo assim, lá estava ela, parecendo tão viva quanto da última vez que Cynara a vira.

A jovem ruiva deu um passo à frente, com um sorriso suave que acendeu algo nostálgico em Cynara. Parecia tão real, tão tangível, que por um breve instante, a vampira esqueceu onde estava o que aquele lugar fazia com seus visitantes. Contudo, Sheol não perdoava distrações. Charlotte estreitou os olhos. A tensão no ar mudou. Algo estava errado, e ela sentiu o perigo antes mesmo de vê-lo. Ela puxou Cynara pelo braço, tentando afastá-la da figura, mas o olhar de Cynara estava fixo, quase hipnotizado.

— Não é ela, Cynara — a voz de Charlotte saiu baixa e firme. — Isso é um truque.

Cynara hesitou, balançando a cabeça como se quisesse afastar a confusão. Então, o rosto de Isotta se distorceu. Por um breve segundo, o sorriso amigável transformou-se em algo grotesco. A pele pareceu rasgar-se, os olhos ficaram negros como breu, e a boca se alargou em um grito silencioso. O inferno ria deles, distorcendo a memória e o desejo. Charlotte não esperou. Com um movimento rápido, avançou, sendo ágil em arrancar um galho com espinhos. Ela golpeou a figura demoníaca antes que Cynara pudesse se mover. Mas antes que o demônio pudesse se dissipar, um novo som emergiu do vazio: um coro de latidos graves, distantes, mas cada vez mais próximos.

— Cães do inferno... — Cynara sussurrou, reconhecendo o som e sentindo um arrepio na espinha.

Greg olhou ao redor, os olhos se arregalando enquanto a névoa parecia se mover com vida própria, abrindo caminho para as feras que corriam na direção deles. Os cães estavam chegando. E eles não tinham escolha a não ser correr.

▬▬▬▬▬▬▬【☪】▬▬▬▬▬▬▬

Sebastian observava com uma expressão de frieza meticulosa enquanto as primeiras vampiras despertavam. O ambiente ao redor parecia pulsar com uma energia densa, como se o próprio inferno estivesse testemunhando aquele momento de transição. As jovens vampiras, ainda confusas, se moviam lentamente, como recém-nascidas descobrindo seus corpos. Seus olhos brilhavam com fome, e o despertar de suas novas naturezas trazia um ar selvagem aos seus movimentos. Ele se moveu com calma, pegando um cálice adornado com símbolos antigos, um objeto cerimonial que parecia brilhar na luz avermelhada que emanava daquele mundo. Dentro dele, o sangue de Natalie, cuidadosamente drenado e armazenado em uma bolsa, agora preenchia o recipiente, um líquido escuro e espesso que parecia absorver a própria escuridão ao redor. As vampiras, entraram em alerta, o observavam com olhares famintos, suas presas à mostra enquanto o cheiro de sangue saturava o ar. Sebastian sorriu de uma forma nada acolhedora, mas sim de superioridade, como um maestro que controla cada movimento da sua orquestra.

— Vocês estão confusas — ele começou, a voz baixa e autoritária . — Isso é natural. O que aconteceu com vocês é algo além da compreensão. Vocês não são mais humanas, e também não são apenas vampiras... Vocês agora são algo novo, algo maior.

Ele se aproximou, erguendo o cálice de sangue. As vampiras observavam, atraídas pelo cheiro, o instinto de predadoras tomando conta. Sebastian inclinou levemente o recipiente e ofereceu o primeiro gole para uma delas. Os olhos dela brilharam, e com uma sede desesperada, ela bebeu.

— Este não é um sangue qualquer — continuou Sebastian, oferecendo o cálice para a próxima. — Este é o sangue de uma linhagem que vocês nem sequer sonham em compreender. Vocês estão prestes a se tornar parte de algo revolucionário.

As vampiras bebiam uma a uma, a fome em seus olhos misturada com confusão. Sebastian observava cada uma delas com uma satisfação quase cruel. Ele sabia o que estava por vir. A ordem que ele vislumbrava estava prestes a ser iniciada, e aquelas criaturas, recém-transformadas, eram suas ferramentas.

— Vocês serão lembradas por eras — ele disse, sua voz se tornando mais grave. — Não como meras vampiras, mas como as fundadoras de uma nova ordem. Vocês foram escolhidas para este sacrifício, para colocar as coisas no devido lugar. E por isso, serão eternas no mundo sobrenatural.

Os olhos das vampiras agora brilhavam, mas ainda muito distantes de compreender do que ele realmente se referia. Sebastian sabia que havia conquistado suas mentes, mas o mais importante, suas almas. Agora, tudo estava preparado para o próximo passo. Natalie sentiu o gosto metálico do sangue ainda fresco em sua boca. O que antes parecia apenas uma mistura repugnante de terror e nojo agora corria em suas veias como um impulso incontrolável. O sangue de vampiro que bebeu começava a agir dentro dela. Seus sentidos estavam afiados, os músculos mais firmes, e a sensação de força recém-adquirida pulsava em cada fibra de seu corpo.

Sebastian estava perto, o discurso dele enchia o ar ao longe, falando sobre revoluções, sacrifícios e eternidade. Mas Natalie não queria eternidade, não da forma que ele planejava. Suas mãos tremeram, mas não de medo — de adrenalina. O instinto de sobrevivência havia tomado conta. Ela olhou ao redor, os olhos vasculhando o cenário sombrio que a cercava, buscando qualquer sinal de uma rota de fuga. Ela sabia que não tinha muito tempo. As vampiras estavam distraídas, confusas com suas novas naturezas, e Sebastian estava absorto em seu próprio espetáculo de poder. Era a única chance. Respirando fundo, Natalie recuou, os pés mal fazendo barulho no chão rochoso coberto por uma névoa vermelha. Seu coração disparava no peito, mas a mente estava focada.

Quando se afastou o suficiente, virou-se abruptamente e começou a correr. A escuridão se fechou ao seu redor, e o ambiente parecia distorcer conforme ela avançava. Árvores mortas com galhos retorcidos e cobertos por musgo enegrecido rasgavam o céu acima, enquanto o solo, cheio de pedras afiadas, dificultava seus passos. Mas Natalie não olhou para trás. Não podia. O cheiro de enxofre e sangue saturava o ar, e o silêncio era perturbador, apenas quebrado pelo som de seus pés batendo no solo e o som irregular de sua respiração. O frio do lugar parecia agarrar-se a sua pele, mas algo dentro dela — algo primal — a empurrava para frente, uma força que não sabia que possuía. Ela não sabia quanto tempo poderia se manter fora da vista de Sebastian, mas estava disposta a tentar. Cada fibra de seu ser dizia para continuar, para não parar. A ideia de se tornar parte de um ritual insano para satisfazer um demônio a aterrorizava. Seu corpo clamava por liberdade, mesmo que temporária, mesmo que curta. A esperança, por mais frágil que fosse, acendeu algo em seu peito.

A visão do terreno começava a se mesclar em sombras indistintas, mas então, adiante, ela viu o que parecia uma fenda no terreno. Talvez uma abertura, um desfiladeiro ou alguma caverna oculta. Não importava o que fosse, era sua única opção. Os sons atrás dela começava a diminuir, mas uma parte de Natalie sabia que Sebastian perceberia sua ausência em breve. E quando ele percebesse ela já estaria longe daquele inferno.

▬▬▬▬▬▬▬【☪】▬▬▬▬▬▬▬

O som dos latidos ecoava cada vez mais alto, reverberando como trovões enquanto os três corriam desesperadamente pela trilha rochosa. Cynara, ofegante, olhou para trás, vislumbrando as bestas correndo em sua direção. Àquela distância, já não pareciam cães, mas demônios encarnados em formas bestiais. Seus olhos queimavam com um vermelho faminto, e seus corpos eram envoltos em uma pelagem negra, coberta de espinhos e garras afiadas. O fedor de enxofre era sufocante.

— Não vamos conseguir correr por muito mais tempo! — Greg gritou, tropeçando nas pedras soltas enquanto mantinha o ritmo do grupo.

— Então vamos lutar. — Charlotte afirmou, parando abruptamente e se virando para encarar as criaturas que se aproximavam.

Cynara hesitou por um momento. Seus olhos focaram nos cães que agora estavam cercando o trio, enquanto rosnavam e mostravam suas presas afiadas grotescas. Eles era grades. Enormes. Seus corpos descomunais eram tão altos quanto um homem. A saliva corrosiva pingava de suas bocas, queimando o solo onde caía.

— Odeio concorda com isso, mas não temos muitas opções. — Cynara falou, tentando conter o medo que fazia seu coração bater forte no peito.

O primeiro ataque veio rápido. Charlotte foi a primeira a se mover, pegando um galho quebrado e firme do chão enquanto mantinha os olhos fixos na besta que avançava lentamente. Cynara, ao seu lado, já estava se posicionando, usando uma pedra afiada que encontrou ao chão. Greg, sem tempo para pensar, chutou uma das criaturas quando ela se lançou para cima dele, arremessando-a com toda a força que seu corpo vampírico permitia.

— Essas coisas não são fáceis de matar! — Charlotte rosnou, enquanto o cão, ferido, soltava um rugido que fez a terra tremer.

Greg avançou contra uma das criaturas. O impacto fez a besta recuar por um segundo, mas logo ela voltou, ainda mais furiosa, avançando contra ele. Cynara correu para ajudar, abraçando o monstro pelas costas, na intenção de quebrar seus ossos com a força que tinha. O cão soltou um uivo estridente e se contorceu, tentando se livrar do ataque. Um som de vértebras se partindo ecoou pelo local e o demônio caiu sem vida no chão, ou pareceu fazer isso.

A adrenalina mantinha-os em movimento. Charlotte atacava com precisão, enfiando o galho na garganta de uma das bestas, enquanto Greg derrubava outra com golpes fortes e diretos. Cynara, ágil, esquivava-se dos ataques, até cravar a pedra afiada no olho de um dos monstros, que uivou em agonia antes de cair. Mas eles não eram fáceis de matar. Mesmo feridos, os cães infernais voltavam a se erguer, como se a própria essência daquele lugar os mantivesse de pé. Charlotte, já coberta de sangue e suor, recuou lentamente, observando o terreno ao redor. Não havia como fugir, então precisavam continuar lutando.

— Estão nos cercando! — Cynara gritou, quando percebeu que os cães estavam formando um círculo ao redor deles.

— São muitos! — Greg exclamou, sua respiração entrecortada. — Por que nada morre aqui? — grunhiu, depois de atirar uma das criaturas contra uma árvore com um golpe.

— Porque estamos no inferno — Cynara respondeu, olhos fixos nos monstros. — Eles não precisam das mesmas regras que nós.

Sem alternativa, eles continuaram lutando, mas seus corpos já começavam a sentir o cansaço da batalha, mesmo sendo impossível um vampiro se cansar. Então, Charlotte notou uma coisa — uma fenda no solo próxima de uma das bestas derrotadas. Se conseguisse empurrar as criaturas para lá, talvez pudessem ganhar algum tempo.

— Ali! — Charlotte gritou para Cynara e Greg, apontando para a fenda. — Se jogarmos eles lá dentro, talvez fiquem longe de nós por tempo suficiente.

Eles entenderam imediatamente. Cynara correu em direção a uma das bestas enquanto Greg distraía outra. Com um movimento rápido, ela golpeou as patas da criatura, desequilibrando-a, e Charlotte a empurrou com toda a força que tinha. A criatura foi em direção ao abismo, caindo na fenda, uivando em desespero antes de desaparecer na escuridão. Os outros cães, percebendo que estavam em desvantagem, começaram a recuar lentamente. O trio conseguiu vencer a luta, e o silêncio caiu ao redor deles. Exaustos, eles trocavam olhares rápidos, tentando recobrar o fôlego. Cynara foi a primeira a se afastar, seus olhos captando algo à distância. Ela subiu em uma colina próxima, observando o horizonte.

— Não me diga que são mais demônios. — Charlotte falou, ofegante, admirando-se ao perceber que vampiros também se cansavam em lutas.

Cynara balançou a cabeça em negação. A paisagem infernal se desdobrava diante dela — um horizonte grotesco, repleto de sombras e fogo, e ao longe, uma vasta estrutura sombria, a fronteira entre os reinos do inferno.

— Não, é a fronteira, chegamos. — disse ela, sem tirar os olhos da paisagem.

Charlotte e Greg a seguiram e ao olharem para o horizonte, perceberam que a verdadeira batalha estava apenas começando.

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A fenda levava a uma caverna. Natalie sabia que não tinha tempo para ponderar se entrar ali era certo ou não, e qualquer coisa que fosse enfrentar adiante, seria melhor que se ficar e esperar por Sebastian ou Rory. Seus pés bateram com força no solo irregular daquela caverna. O sangue vampírico corria em suas veias, conferindo-lhe uma força para continuar correndo, mas isso não a tranquilizava. Tudo ao redor conspirava contra ela. As sombras pareciam se mover, moldando o caminho, fechando-o, forçando-a a continuar em direção incerta. Ao chegar ao fim do caminho, Natalie parou de repente. À sua frente, apenas o vazio, um penhasco que parecia não ter fim. Não havia mais para onde correr. O pavor apertava seu peito, como se uma mão invisível esmagasse seu coração. Virando-se lentamente, ela percebeu que estava encurralada.

Então, ele surgiu. Sebastian emergiu da escuridão. O olhar dele a atravessou como se já soubesse o resultado daquela perseguição. Seus passos eram firmes, controlados. O rosto impassível, quase indiferente, como se tudo aquilo fosse apenas parte de um jogo que ele já sabia que venceria. O ar ao redor de Natalie parecia pesado, o silêncio quase ensurdecedor. Ela tentou respirar fundo, mas o pânico crescia com cada segundo que ele se aproximava. Seu corpo tremia, não de medo, mas de pura frustração. Estava tão perto da fuga, mas o destino a puxava de volta para as garras dele. A garota se manteve firme, com o olhar fixo em Sebastian. A raiva ardia dentro dela, uma chama pequena, mas constante. Ele estava perto agora, muito perto. A mão dele se estendeu, e o mundo ao redor pareceu congelar. As sombras, antes imóveis, começaram a se retorcer e a cercá-la como correntes invisíveis. Realmente não havia como escapar.

A aproximação dele era inevitável, quase como se o tempo tivesse desacelerado. Os passos de Sebastian trazia consigo um peso esmagador, como se ele estivesse arrastando consigo o destino de Natalie. Quando seus olhos se encontraram, ela sentiu a fúria contida dele. Sebastian não precisava dizer nada. O desfecho já estava gravado nos traços de sua expressão impassível.

— Você achou que poderia fugir de mim? — A voz dele era calma, quase indulgente, como se falasse com uma criança perdida.

— Por uns minutos, tive certeza que sim. — Respondeu ela. Seu pé vacilou na beira daquela escuridão. Uma pedra rolou e caiu no precipício, mas não ouve nenhum barulho depois disso.

— Por isso a deixei por último. Você torna as coisas tão emocionantes, Natalie. Lilith vai adorar comer sua alma quando eu arrancar seu coração naquele altar. Mas, quero que você faça algo...

Ele se aproximou dela e ordenou o que queria. Uma ordem clara. Uma coisa que a fez ver que não teria como escapar daquele inferno. Então a puxou, forçando-a de volta pelo caminho que havia traçado, como se ela não passasse de uma marionete em suas mãos. O terreno voltou a se abrir para eles, como se o próprio inferno os guiasse de volta ao ritual. Tudo conspirando a favor de Sebastian. Lá estavam Rory e as vampiras recém-transformadas, em silêncio, seus olhos brilhando com fome, mas também com a confusão de quem ainda não entendia completamente seu novo estado.

Natalie foi arrastada até o centro do círculo. Seus olhos se moveram com rapidez, tentando encontrar uma saída, mas era inútil. As vampiras a cercavam, prontas para o que viesse a seguir. Rory se aproximou, segurando o cálice onde o sangue de Natalie havia sido depositado. O ritual estava prestes a começar, e Natalie sabia que o sacrifício final seria ela. As batidas do seu coração ecoavam em sua mente, rápidas, irregulares. Tudo dentro dela gritava, mas as correntes invisíveis das sombras a mantinham presa. O ar ao redor também pulsava com uma energia densa, maligna. Ela podia sentir o que estava por vir, e, mesmo assim, não conseguia fazer nada para evitar. A chama da resistência ainda ardia em algum lugar dentro de si, mesmo que estivesse sendo esmagada pela escuridão ao redor.

— Todas vocês, ajoelhem-se. — A voz de Sebastian cortou o ar como uma lâmina.

Natalie sentiu o desespero crescer em sua garganta. Suas mãos tremiam ao ver as vampiras se entreolharem, hesitantes, mas obedecendo. Lentamente, uma a uma, elas se ajoelharam diante dele, suas expressões vazias, como marionetes sob o controle de um mestre invisível.

— Fujam! Ele vai matar vocês, suas idiotas! — Natalie gritou, sua voz rachando com a força de seu pavor.

O eco das palavras morreu no ar, mas as vampiras permaneceram imóveis. Rory e Kate se ajoelharam sem resistência, seus olhos fixos em Sebastian, cegas ao perigo que as cercava. Natalie sentiu a impotência cair sobre seus ombros como um manto de chumbo. Qualquer resquício de esperança esvaiu-se num instante. Não havia mais escapatória. Nem luta. Tudo estava acabado. Sebastian se aproximou dela, os passos calmos, controlados, antes de chutar a parte de trás de seu joelho com uma força cruel. A dor se espalhou por seu corpo, e Natalie caiu, o impacto reverberando em seus ossos. Ela ergueu o olhar para ele, a fúria distorcendo seus traços enquanto lutava contra as lágrimas que insistiam em encher seus olhos.

— Se vai me transformar em vampira, deveria ter feito isso horas atrás. — Suas palavras saíram como um desafio, uma última tentativa de resistir à maré de desespero que a envolvia.

Sebastian inclinou-se sobre ela, uma risada curta escapando de seus lábios, antes de gargalhar, que ecoou por todo o canto.

— Você é mais tola do que imaginei, Natalie. — Ele disse, o sorriso cruel se alargando no rosto. — Transformá-la? Não. Você é muito mais útil assim. — A voz dele baixou, gotejando veneno. — Você será meu sacrifício humano para Lilith, meu presente de casamento para ela.

Natalie engasgou, os olhos se arregalando com a revelação. O choque a atingiu como um golpe físico, cortando sua respiração. As palavras dele giravam em sua mente, desorientando-a, enquanto o terror pulsava em suas veias.

Sacrifício. Casamento. Para Lilith.

Ela não era o último recurso. Era o cordeiro. E não havia saída.

O silêncio parecia denso demais, pesado demais. Então começou o sacrífico. Natalie assistiu com horror crescente enquanto Sebastian se movia com uma precisão quase cirúrgica, arrancando o coração da primeira vampira. Foi tudo rápido, sem aviso. O corpo da garota caiu ao chão, seus olhos ainda abertos, congelados em uma expressão de pânico. O desespero entre as vampiras fez suas respirações se tornarem rápidas e irregulares, mas era como se o próprio inferno estivesse de mãos dadas com Sebastian. Nenhuma delas reagia. Nenhuma delas conseguia se mover. Ele avançou para a próxima, o rosto impassível enquanto arrancava o coração dela com a mesma facilidade que alguém colhe uma flor.

O sangue negro escorreu pelos dedos dele, tingindo o chão com manchas vermelhas e brilhantes. Natalie sentiu o estômago revirar, o gosto amargo da bile subindo em sua garganta. O cheiro metálico do sangue a envolvia, sufocante, enquanto seus olhos registravam cada momento da carnificina que se desenrolava à sua frente. Ela queria gritar, correr, mas o pavor a mantinha enraizada no lugar, como se seu corpo se recusasse a reagir.

Kate foi a penúltima. A vampira lançou um olhar desesperado a Natalie antes de Sebastian cravar a mão em seu peito e arrancar o órgão pulsante. O corpo de Kate tombou ao lado dos outros, inerte, e o chão ao redor se transformava em um mar de sangue. Agora, só restava Rory. A antiga goleira tremeu quando Sebastian se aproximou, o medo em seus olhos lutando contra uma estranha lealdade que ainda parecia mantê-la presa a ele. Quando seus olhares se encontraram, ela não pôde evitar a pergunta que escapou de seus lábios trêmulos:

— Você... você vai fazer o mesmo comigo? — A voz dela quebrou no final, carregada de um medo abafado.

Sebastian sorriu, um gesto que parecia mais cruel do que qualquer ato que ele já cometera naquela noite. Ele a puxou para si, com um movimento ágil, prendendo Rory em seus braços. O calor de seu corpo a envolveu, e por um breve momento, Rory pareceu esquecer do destino que aguardava. Havia algo sedutor nos olhos de Sebastian, um magnetismo sombrio que a hipnotizava. Ele abaixou a cabeça, seus lábios tocando os dela em um beijo lento e calculado, quase delicado. Um beijo que parecia uma despedida, um agradecimento pervertido pela lealdade que Rory mantivera até o fim. O toque era gélido, vazio de qualquer sentimento real, mas ainda assim, Rory se entregou, como sempre fizera.

— Obrigado por ter sido fiel até o fim, meu amor — ele sussurrou contra seus lábios, a voz macia, quase gentil.

Ela piscou, surpresa com o que poderia ser uma demonstração de afeto. Mas então, sem aviso, uma dor lancinante atravessou seu corpo, cortando qualquer ilusão que ela pudesse ter. Rory congelou, o horror estampado em seu rosto quando baixou os olhos e viu a mão de Sebastian saindo de dentro dela, apertando o seu coração, ainda pulsante, entre os dedos ensanguentados. Ela abriu a boca, tentando falar, mas nenhum som saiu. O tempo parecia desacelerar enquanto ela observava, impotente, a última batida do seu próprio coração na mão dele. A vida deixou os olhos de Rory, e Sebastian soltou o corpo dela sem cerimônia, deixando-a cair ao chão com um baque surdo. O coração, ainda em suas mãos, foi jogado no altar de sacrifício, como se fosse apenas mais um item na lista de horrores que ele estava prestes a completar.

Natalie estava paralisada, e viu tudo, o corpo tenso, a mente fervilhando com uma mistura de choque e uma raiva insuportável. A traição estava escrita em cada movimento de Sebastian, em cada palavra sussurrada, e ela soube naquele momento, sem sombra de dúvida, que ele não tinha limites, que a escuridão dentro dele consumiria tudo e todos. Ela era a última. E seu destino estava selado. Um calafrio cortou o calor que o inferno fazer naquele.

Contudo, Sebastian sentiu uma sensação rara de que não estava mais sozinho ali. Algo invisível se aproximava, e por um instante, o vampiro, sempre arrogante, pareceu hesitar. O ar ao seu redor se tornou pesado, como se uma força maior estivesse prestes a esmagá-lo. Antes que pudesse reagir, algo invisível o atingiu com uma violência inesperada, arremessando-o brutalmente contra o chão de pedra rachada.

O impacto reverberou pelo solo, um estrondo que ecoou pelas profundezas do inferno. O corpo de Sebastian bateu com força, fazendo o ar escapar de seus pulmões em um gemido surpreso. O chão, quente e áspero, arranhou sua pele enquanto ele se esforçava para recuperar o controle. A sensação de vulnerabilidade o atingiu como uma onda de frio, algo que ele não sentia há séculos. O vampiro piscou, atordoado, o olhar turvo, enquanto tentava entender o que acabara de acontecer.

Então, seus olhos se fixaram nas figuras que se aproximavam. Mesmo meio encobertos pela névoa rubra, ele reconheceu as silhuetas. Natalie, com os olhos arregalados de choque, observava de longe, o terror estampado em seu rosto. Então Greg surgiu em seu campo de visão, a ajudava a se levantar.

— Você está bem? — perguntou Greg, preocupado.

— Eu... O que vocês... — Natalie olhou para o corpo caído de Sebastian, o coração martelando em sua garganta. — Tenho que fazer uma coisa antes...

Enquanto Greg a observou com cautela. Natalie parecia estranha. Distante.

— Não, Nat, vamos sair daqui!

— Eu não... — ela tentou dizer algo, mas as palavras ficaram presas em sua garganta.

Do outro lado, Charlotte e outra figura apareceram na visão de Sebastian, que tentava se reerguer, o rosto manchado de sangue, mas ainda sustentando aquele sorriso arrogante. Era Cynara, os olhos frios e fixos nele. Charlotte parecia uma tempestade prestes a explodir. Ele riu, embora um pouco vacilante.

— Então, irmã... finalmente resolveu se juntar a mim? — Sebastian provocou, sua voz escorrendo veneno, enquanto tentava se erguer. — Sempre soube que era só uma questão de tempo.

Cynara se aproximou, seu olhar congelante, os lábios apertados em uma linha de determinação.

— Me juntar a você? — Cynara puxou os lábios em um sorriso maléfico. — Eu finalmente vou acabar com você, Sebastian. Por tudo. Por Isotta.

— Séculos se passaram e você ainda não superou essa garota? — Sebastian provou. — O que ela te deu melhor que eu não dei antes?

Charlotte franziu o cenho e Cynara sentiu o ódio ferver em suas entranhas. Tudo nela clamava por vingança. O sorriso de Sebastian cresceu, cheio de posse e superioridade. Ele se achava invencível, e talvez por séculos ele tivesse sido, mas isso acaba agora.

— Não se trata de superar, Sebastian. — A voz de Cynara saiu baixa, carregada de veneno. — Trata-se de justiça. Você traiu a todos nós. Você destruiu nossa família e abusou de mim de todas as formas que conseguiu. — Seus olhos brilharam com a fúria contida.

Sebastian riu outra vez.

— Vocês todos eram fracos, Cynara. Achavam que poderiam reinar sem fazer sacrifícios. Acreditavam na ilusão de um reino de vampiros governado pela moralidade. Eu fiz o que precisava ser feito. Vocês nunca entenderiam o que é preciso para dominar o mundo, o verdadeiro poder. Isotta era uma fraqueza na sua vida, só fiz o que precisava fazer.

Cynara deu um passo à frente, os punhos cerrados ao lado do corpo. O nome de Isotta em sua boca era um insulto que ela não poderia tolerar. Cada palavra dele era uma punhalada, mas também uma lembrança de por que ela estava ali. Por que ela não pararia até vê-lo destruído.

— Não foi poder que você buscou, Sebastian. Foi controle. Foi arrogância. — A voz de Cynara tremeu, mas não de fraqueza. De raiva.

— Eles eram nada, irmã— Sebastian cortou, o sorriso sumindo de seus lábios enquanto seus olhos se estreitavam, tornando-se ainda mais perigosos. — Nada além de obstáculos. Você sabe disso. No fundo, você sabe que eu estava certo. Que o que fiz foi necessário para sobreviver. O poder não é dado, é tomado. E foi o que eu fiz. Peguei o que era meu por direito.

Charlotte deu um passo à frente, os punhos cerrados, seu corpo emanando raiva contida.

— Menos conversa, Cynara. — O tom de Charlotte era puro veneno. — Já está na hora de termina com isso.

A risada seca de Sebastian ecoou pelo lugar, mas carregado de desespero. Havia uma nota de cansaço em sua voz, mas também de teimosia. Ele atacou primeiro, os olhos faiscando com a última fagulha de determinação, as garras estendidas em direção a Charlotte. O ataque veio como uma sombra, rápido e feroz, mas Charlotte desviou com uma fluidez mortal, seus sentidos em estado de alerta máximo. Ao seu lado, Cynara se movia em perfeita sincronia. As duas eram como predadoras afiadas, cada passo meticulosamente calculado, cada movimento uma resposta instantânea aos golpes de Sebastian. Ele oscilava entre elas, sua força ainda impressionante, mas cada vez mais desesperada. Seus ataques eram violentos, mas as vampiras os repeliam com uma precisão quase coreografada, sufocando-o, forçando-o a recuar.

A luta corpo a corpo era brutal. O ar estava pesado, carregado com o som de ossos se quebrando, respirações ofegantes e o impacto de corpos colidindo com força sobre-humana. Sebastian atacava com uma fúria desmedida, seus golpes perfurando o ar com uma força absurda, mas Charlotte e Cynara o rodeavam, completamente impiedosas. Sebastian, por mais forte que fosse, estava enfraquecido. Seus movimentos começaram a vacilar, seus golpes encontrando mais resistência do que conseguia lidar. O esforço em manter-se à altura das duas vampiras era evidente em cada investida errada, em cada recuo desajeitado. Charlotte viu uma abertura e desferiu um soco direto, o impacto o jogou contra o chão. Ele ainda tentou se recompor, mas Cynara estava sobre ele antes que pudesse reagir, suas mãos se fechando com força ao redor de sua garganta.

— Acabou, Sebastian. — A voz de Charlotte saiu baixa, mas cheia de um ódio que pulsava no ar ao redor. Seus olhos brilhavam com fúria e vingança, a dor de tudo o que perdera alimentando cada palavra.

Sebastian arfou, lutando contra o aperto de Cynara, seu corpo tremendo com a exaustão. Mas, mesmo assim, ele deu um sorriso distorcido que apenas ampliava a loucura em seus olhos.

— Você acha que acabou? — Ele cuspiu as palavras, a voz rouca, mas carregada de uma convicção insana. — Eu sabia que não estava sozinho aqui... Eu senti minha irmã no momento que vocês cruzaram o portal.

Cynara apertou ainda mais a garganta dele, fazendo Sebastian sufocar por um instante. Mas o sorriso distorcido se ampliou, os olhos dele agora fixos nos de Charlotte.

— Mas desta vez — ele continuou, a voz falhando, mas ainda cheia de uma ameaça insidiosa — meus planos não vão falhar. Você não vai me fazer fracassar, irmã. — Suas últimas palavras saíram com um escárnio gelado, enquanto uma sombra de algo muito mais sombrio parecia dançar atrás de seus olhos.

Charlotte trocou um olhar rápido com Cynara, um entendimento silencioso passando entre elas. Aquilo não era só uma luta física; algo muito mais profundo estava em jogo.

Natalie, se levantou ao lado de Greg dando passos que provavelmente a levaria para longe da briga entre os vampiros. O garoto a acompanhou, contudo, os pés da loira deram uma volta e ela caminhou rapidamente para outro lado.

— Nat?

Mas os olhos verdes da jovem estavam vidrados, seu rosto pálido. Ela se aproximou do altar rapidamente, onde pegou uma faca. As palavras ditas por Sebastian latejaram em sua mente. "Você irá se oferecer a Lilith se eu for impedido". Ela não tinha como lutar contra a compulsão vampírica e a faca que ela segurava tremia levemente em suas mãos. Greg foi o primeiro a perceber, seu coração disparando com a realização do que estava prestes a acontecer.

— Não, Natalie! Não faça isso! — Greg gritou, desesperado, correndo na direção dela. No entanto, tarde demais.

Charlotte virou-se bruscamente ao ouvir o grito de Greg, e o que viu fez seu estômago se revirar. A faca já estava cravada na carne de Natalie, um filete de sangue escorrendo pelo punho da jovem enquanto ela afundava a lâmina em seu peito com uma expressão vazia. O choque e o horror paralisaram Charlotte por um instante.

— Não! — Charlotte gritou, seu corpo se movendo instintivamente para correr até Natalie, mas ela foi detida por Cynara, que percebeu que Sebastian ainda estava observando com um olhar vitorioso. — Você fez ela fazer isso!

— Você acha que acabou, Charlotte? — Sebastian tinha a voz cheia de veneno. — Está apenas começando... Lilith receberá seu sacrifício, e será o fim de todos vocês.

— Esse será o seu fim também, seu filho da puta! — Charlotte disse entre dentes, com uma fúria contida que transbordava no olhar.

Naquele momento, tudo o que Charlotte sentia era ódio puro. O peso das perdas, o tempo todo gasto lutando, tudo a levara até aquele instante. Sebastian, estava caído no chão, ainda esboçava um sorriso de triunfo, como se ele já tivesse vencido, como se tudo estivesse sob seu controle. O simples fato de vê-lo assim, arrogante até o fim, fez o sangue de Charlotte ferver. Ela trocou um olhar rápido com Cynara, e não precisaram de palavras para saber o que tinham que fazer. Estavam em sintonia. Unidas pela raiva, pelo desejo de vingança, pelo luto.

Um chute certeiro no estômago fez Sebastian colidir novamente com o chão, o sorriso sarcástico finalmente sumindo de seus lábios. Ele tentou se levantar, mas Cynara o prendeu com um golpe no peito. Juntas, Charlotte e Cynara se aproximaram, e com um único gesto combinado, fincaram as mãos no peito dele, rasgando sua carne como se fosse papel, até que sentissem o calor do coração pulsante. O grito que escapou dos lábios de Sebastian não era de dor física apenas, mas de puro desespero. Um som gutural que reverberou no ar carregado de ódio e magia antiga. Elas sentiram a vida dele vacilar sob seus dedos, e então, com um movimento sincronizado, arrancaram o coração dele do peito. O órgão ainda batia, ensanguentado, enquanto elas o seguravam juntas no ar, como um troféu macabro.

O corpo de Sebastian se contorceu no chão, em espasmos violentos, até que, num piscar de olhos, o fogo infernal tomou conta dele. Assim como os corpos das vampiras sacrificadas, a carne de Sebastian foi consumida pelas chamas, até não sobrar mais nada além de cinzas. Mas Charlotte não esperou para ver o fim. Ao ver a forma de Sebastian desaparecer, o coração queimando em suas mãos, ela tropeçou para longe, o desespero já tomando conta de sua mente. Correndo de volta, seu olhar foi direto para Natalie, amparada por Greg. O alívio que ela esperava sentir ao derrotar Sebastian nunca veio. Em vez disso, o terror tomou conta quando ela viu o corpo de Natalie, imóvel, os olhos opacos e sem brilho. O tempo pareceu parar. Charlotte se jogou no chão ao lado dela, a respiração falhando.

— Não, não... não! — Charlotte se jogou no chão ao lado de Natalie, enquanto procurava, inutilmente, qualquer vestígio de vida. Os dedos dela tremiam ao tocar o rosto da garota, tão pálido, sem resposta, frios. — Natalie, por favor... não faz isso comigo... por favor... meu amor.

O grito de Charlotte ecoou na vastidão do inferno, mas foi recebido apenas pelo silêncio. O chão sob seus joelhos parecia se desfazer, como se o inferno estivesse rindo dela, zombando de sua dor. As lágrimas vermelhas desceram quentes e rápidas, manchando seu rosto com um misto de sangue e desespero. Ela agarrou a mão de Natalie, apertando-a com força, como se aquilo fosse suficiente para trazê-la de volta. Mas os dedos estavam gelados, inertes.

— Você não pode me deixar, Natalie... — a voz de Charlotte estava quebrada pela dor. — Eu prometi a você... eu ia te proteger... eu ia te tirar daqui...

Mas tudo parecia tão inútil agora. A garota que ela amava, que ela jurou salvar, estava ali, deitada no chão frio, sem jamais abrir os olhos novamente. O sacrifício havia sido completo. O inferno havia tomado sua parte. Charlotte sentiu o vazio crescer dentro de si, uma lacuna que nunca seria preenchida, que ia muito além da ausência do seu coração. Greg abaixou a cabeça, incapaz de encontrar palavras. Cynara observou à distância, o peito pesado, segurando as lágrimas que ameaçavam cair. O horror do que presenciavam era impossível de ser descrito, uma dor sem fim, que corria tão profunda quanto o próprio inferno.

Mas Charlotte não se moveu. Ela não conseguia se afastar. Tudo o que ela conseguia fazer era segurar Natalie, implorar por algo que nunca mais voltaria.

— Por favor, Natalie... acorda... eu preciso de você.

Contudo, o silêncio foi a única resposta.

Escrever esse capítulo foi difícil, porque eu queria trazer tudo acontecendo ao mesmo tempo, muito caos, fazer um barulho enorme nos pensamentos de vocês, não sei se conseguir, mas aposto que  vocês querem me matar, então beijão, tchau. Aliás, falta poucos capítulos para finalizar essa fic e eu já estou com saudades.

CAPITULO ATUALIZADO: 29/03/2025 - NÃO REVISADO

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