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2 - 𝑷𝒓𝒊𝒎𝒆𝒊𝒓𝒐 𝑫𝒊𝒂


POV: AKEMI

     - Que sono... Esse lugar é enorme, onde é que fica essa sala?
     Caminhando pela grande academia, procuro pela minha sala, ou qualquer coisa que indicasse que ela estaria próxima, afinal, não tinha como esse lugar ser tão grande... Né?
     ... Era. 
     Talvez eu tenha passado pela sala algumas vezes e não tenha percebido por causa do sono. Só TALVEZ. Mas a questão é que eu devo ter passado uns 10 minutos perdida.
     Então eu finalmente encontrei: uma porta enorme com "1-A" gravado nela.

     - Isso que é porta...

     Já dentro, só vejo, além de mim, mais duas pessoas: uma garota de rabo de cavalo e um garoto de óculos.
     Bocejando, me dirijo à última cadeira do lado direito da sala, pela visão da porta, colocando minha mochila no chão e me jogando na cadeira logo em seguida.

"Eu fiquei perdida nesse lugar por  10 MINUTOS, pra só ter duas pessoas na sala... Porque eu fui vir tão cedo? Mahina eu te mato..."

     Levando minha mão ao bolso da mochila, pego meu celular e abro as mensagens.

................................................................

Mahina

Ontem

"Vê se acorda cedo amanhã pra variar. Eu não lembro
da última vez que você chegou na hora pra alguma aula"

"Cala a boca"

"Menti por acaso?"

"... Não"

"Resolvido, amanhã vamos testemunhar

 um milagre! NÃO É Akemi?"

"AHHH! TÁ"
"Te odeio"

"Também te amo, linda <3 "

Hoje

"Mahina, sua hipócrita,
cadê você, caramba?"

................................................................

     Como não houve resposta, guardei meu celular e apoiei a cabeça nas mãos. A última coisa que vi antes de perder a consciência foi um garoto de cabelo loiro espetado entrar.

POV AKEMI: OFF

[• • •]

     Enquanto a sala enchia, mais barulhenta e movimentada ela ficava, e mesmo enquanto isso, a garota nos fundos da sala continuava dormindo.
     Enquanto isso, dois garotos conversavam perto dela.

     - Então você é tipo uma pedra?
     - Você sabe que não é isso, né?
     - Qualé Kirishima, cê é basicamente uma pedra vai!
     Nesse momento, enquanto revirava seus olhos vermelhos, o ruivo notou o que havia nas costas da garota perto deles:
     - Ei, Kaminari, aquilo ali são katanas?
     Virando a cabeça para onde o ruivo apontava, os olhos do loiro se iluminaram enquanto direcionava sua mão à uma delas:
     - SÃO! Cara, eu sempre quis aprender a lutar que nem aqueles samurais de filme, sabe?! Não acho que ela vai se importar se eu der só uma olhadinha nessas belezinhas...- dizia enquanto desembainhava uma das katanas.
     Porém, ao som de uma lâmina sendo desembainhada, a dona da própria lâmina imediatamente levou sua mão na direção da origem do som, agarrando a mão de um assustado Denki, que soltou um grito no mesmo instante.
     - ELA NÃO TAVA DORMINDO?!- Nesse ponto, todos os que já estavam presentes na sala assistiam a gritaria, enquanto o loiro largava a katana, fazendo a metade que estava de fora voltar para a bainha, e tentava desesperadamente tirar seu pulso da mão da garota. Enquanto isso, ao seu redor havia um ruivo quase sem respirar de tanto rir e uma Akemi extremamente confusa, que soltou a mão que nem havia percebido que estava segurando até o momento.

     - Parece que cê viu uma assombração...- dizia bocejando uma atordoada e sonolenta Yoshida, ainda sem entender muito bem o que havia acontecido.

     - VOCÊ AGARROU MEU PULSO!- o garoto agora massageava o próprio pulso, olhando assustado para a garota. Vendo que esta ainda não estava entendendo o que acabara de fazer ele completou, numa mistura de exclamação e choro: - EU SÓ TAVA TIRANDO A KATANA DA BAINHA PRA VER!
     - Que-aAAHH! - a garota, que parecia finalmente ter entendido o que fez, começou a ter uma crise de risos junto com o ruivo.
     - O que... Parem de rir vocês dois!- o medo do loiro deixou lugar para a indignação.

     - Des- desculpa, é que... - agora a Yoshida tentava, entre risadas, se explicar. - Foi mal, foi só... Ah foi só reflexo. Pera, deixa eu me levantar... Aqui. - Já de pé, a garota desembainhou as espadas e as colocou nas mãos do loiro. - São espadas gêmeas.
     - Gêmeas? - agora, já mais calmo, o loiro, que se apresentara como Denki Kaminari antes de pegar as lâminas que a garota lhe entregara, admirava as belas espadas negras em suas mãos, junto com Kirishima e outros alunos que começaram a se juntar no local.
     - São um par.
     - Que maneiro!- agora ele já estava bem animado com isso.
      - De que metal elas são feitas? - Agora, quem perguntava era a garota de rabo de cavalo, Momo.
     - De ferro fundido em obsidiana.
     - Entendo, então essas katanas são de extrema qualidade, não é?
     - Exatamente. Você parece saber do assunto, ehh...
     - Momo Yaoyorozu. - se apresentou a garota sorrindo.
     - Como assim " extrema qualidade"?- Um garoto com fita acoplada nos cotovelos havia aparecido ao lado de Momo, ao passo que ela prontamente explicou:
     - A obsidiana é um metal de ótimo fio, enquanto o ferro é de alta densidade e resistência. Individualmente, eles são bastante comuns e não têm muita coisa de especial. Porém, quando fundidos, eles formam um metal extremamente forte, porém leve e com um fio muito preciso. Hoje em dia não é tão comum encontrar lâminas desse material, já que para fundi-lo e forja-lo é necessário o conhecimento de técnicas específicas de fundição. E uma lâmina feita em uma fábrica não é da mesma qualidade de uma feita por um especialista. Então essas lâminas também devem ser antigas, porém bem cuidadas e preservadas - Apesar da tranquilidade com que falava, ela estava claramente muito feliz por terem feito a pergunta do aço.
     - Então você é uma espadachim não é... an? - Uma garota de cabelos rosas e pele da mesma cor começou, e percebeu que ainda não sabia o nome da "espadachim".
     - Akemi. Akemi Yoshida. E sim.
     - Prazer, Yoshida, eu me chamo Mina Ashido!- A rosada retribuiu o sorriso da garota com outro maior ainda.
     - O prazer é me-
     - Sem chance essa garotinha aí ser uma espadachim, com esses bracinhos aí não deve cortar nem papel. - A conversa foi interrompida por um garoto que escutava a conversa de longe.
     - O que você disse?- Tirando as espadas das mãos do loiro e as devolvendo para a bainha, a garota se encaminhou à cadeira do espetado.
     - Além de fraca é surda?

POV AKEMI: ON

     "Além de fraca é surda?' ?! Ah esse filho da mãe vai comer essas palavras..."

     - O que a opinião de alguém que nunca viu uma espada sequer fora de filme tem de importante?- Comecei, me sentando na mesa de uma carteira do lado da dele.
     - AH, sua-
     - E a propósito, qual seria o seu nome, pinscher?- Um pouco atrás de mim eu escutava as risadas baixas do Kaminari e o garoto de óculos que eu vi mais cedo me dizendo para sair de cima da mesa. Ignorei essa parte.
     - Tsc. Katsuki Bakugou, o futuro herói número 1.- Disse presunçoso, criando pequenas explosões nas palmas das mãos.
     - Com essa atitude de quem subestima as pessoas tão facilmente e não consegue simplesmente manter a calma? Duvido bastante.
     - E o que você sabe sobre manter a calma?- Disse o que estava se segurando pra não explodir... literalmente.
     - Só de olhar essa conversa dá pra ver que eu sei manter ela melhor que você, e sobre subestimar os outros, você nunca sabe do que os outros são capazes até enfrentá-los. Mas dá para deduzir um pouco. Você, por exemplo.
     - Eu?- Bakugou, que até agora parecia irritado, pareceu surpreso por ser mencionado.
     - Sim, você.  Você parece ser poderoso e aparentemente tem um ótimo físico. Mas é esnobe e orgulhoso demais. O que, sinceramente, torna o trabalho de te derrotar um pouco mais simples.
     - Você parece bem confiante com a sua "dedução", mas vamos ver o quão confiante você fica numa luta pra valer.
     - Engraçado, eu estava pensando praticamente a mesma coisa...

     - Eu mal cheguei e cê já tá discutindo Akemi?
    
     Era a Mahina, que tinha, finalmente, chegado.

     - Filha da- Você realmente tá com essa cara limpa depois de praticamente me obrigar a chegar cedo e depois chegar em cima da hora? Me poupe...
     - Senhorita Yoshida, por favor saia de cima da mesa!- Era o garoto de óculos. De novo.
     - Tá, foi mal...- saindo, vi um brilho um tanto maléfico no olhar do Bakugou. Aparentemente aquela era uma ótima oportunidade para encher o saco do garoto de óculos, e era uma que ele não queria perder. Uns dois segundos após eu sair da mesa em que estava, ele colocou os pés apoiados na sua própria.
     - Bakugou!- O garoto de óculos parecia extremamente indignado. Eu estava começando a ficar com pena dele.
     Enquanto ele se adiantava para reclamar com o Bakugou, antes que ele chegasse na sua mesa eu me aproximei, fiquei cara a cara com o pinscher, e o olhei nos olhos, falando, quase que num sussurro:

     - A propósito, espadachins são bem orgulhosos, sabia? Com uma coisa chamada "honra" a ser preservada, acho que não conhece. Agora, nunca mais afronte um assim. Ele pode não ser tão "compreensivo" quanto eu. Quanto a luta, não vejo a hora de tirar esse sorrizinho besta da sua cara. 
     Enquanto distanciava o meu rosto, havia um misto de confusão e raiva em seu rosto, que logo foi abandonado quando começou a discutir com o garoto que pouco depois se apresentou como Iida.

     Uns 5 minutos se passaram e eu já havia voltado para o meu lugar e estava conversando com a Mahina, que sentou na minha frente, quando um garoto de cabelos verdes e sardas entrou, atraindo a atenção tanto do Bakugou quanto do Iida. A diferença é que enquanto o Bakugou parecia irritado, o Iida parecia... não sei bem, arrependido, talvez?
     Tudo que eu consegui ouvir foi algo sobre perceber a real intenção do exame de admissão e um pedido de desculpas ou algo assim, mas não tive muito tempo para pensar nisso, pois logo depois entrou uma garota de cabelos castanhos e então um homem.

     Num Saco de dormir.

     - Muito bem. Vocês demoraram oito longos segundos até ficarem quietos. Eu sou Shouta Aizawa. Sou o professor responsável por esta classe.
     - VOCÊ?!
     - Vamos ao que interessa. Vistam esta roupa de educação física e se reúnam no campo.

[ • • • ]

     - TESTE DE AVALIAÇÃO DE DONS?!
     - Já tão cedo?- Sussurei para Mahina.- Eu ainda tô com sono.
     - É isso que dá ficar acordada até mais tarde.
     - E eu tenho culpa? A velha que mora do meu lado passou uma hora gritando atrás do gato que sumiu. Devia estar era fugindo dela...- acrescentei, revirando os olhos.

     - Bakugou.
     - Hum?- voltei minha atenção para o nosso professor.
     - Qual foi a sua marca no arremesso de softball no ginásio?
     - 67 metros.
     - Muito bem, agora use o seu dom. É só não sair do círculo. Vai logo. Pode usar todo o seu dom.
     - Já que pediu...- o loiro se pôs em posição para jogar a bola, e...
     - MORRA!!
     - Morra? - perguntei, quase numa risada, para minha amiga.

     Logo foi anunciado o início do teste, e o Aizawa anunciou que o último colocado seria expulso do colégio.
     As provas eram bem simples, como  corrida de metros rasos e força da mão. Fui bem nas provas, mas sem me importar muito em me destacar. Então chegou a prova do arremesso.
     Aquela bomba ambulante ficou me irritando o dia inteiro.
     E eu falei que iria fazer ele engolir as próprias palavras.
     Pegando a bola que o professor jogou pra mim, me posicionei no círculo, e olhando diretamente nos olhos do Bakugou, concentrei meu poder na mão direita.
     Então olhei para frente. Tomei um impulso para traz e me joguei para frente, lançando a bola numa explosão de azul.
     - Que?! O dom dela é igual o do Bakugou?!- era o Denki falando.
     Olhando para o Aizawa, esperei para ver quantos metros eu havia marcado.
     704.2 m.
     Satisfeita com o resultado, me juntei aos outros colegas enquanto íamos para o próximo teste.
     - Incrível Yoshida! Seu dom é igual ao do Bakugou!- Dessa vez a afirmação era feita pela Ashido.
     - Na verdade não, é bem diferente pra falar a verdade. Foi só uma coincidência eu também conseguir fazer essa espécie de "explosão".
     - Se não é explosão, então qual é?- a garota castanha, que havia se apresentado como Uraraka, apareceu ao meu lado.
     - Sabe a energia azulada que vocês viram quando eu lancei a bola? É basicamente aquilo, pra resumir. Uma energia manipulável. O que eu fiz ali foi só uma derivação. Mas normalmente eu uso mais o meu poder como uma telecinese.
     - Caramba!
     O Bakugou, que, eu havia acabado de perceber, estava ao meu lado, fez um som de descontentamento e parecia querer socar alguém.
     - Quem é fraca agora Bakugou?- falei, colocando as mãos nos bolsos.
     - Tsc.

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