❝ ONCE UPON A TIME... ❞
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Era uma manhã ensolarada em Londres do início do século XVII, quando Annie Salvatore acordou ao som familiar das risadas de seus irmãos e do tilintar de copos no salão de festas. Sua família, composta por sua mãe, sua avó e seus três irmãos, morava em uma elegante casa ao lado dos renomados Bridgertons, uma família tão distinta quanto a sua. Contudo, Annie sempre foi diferente das outras ladies da sociedade.

Enquanto suas contemporâneas passavam as manhãs dedicadas à leitura de poesias ou à costura, Annie se aventurava em atividades pouco convencionais. Naquele exato momento, ela planejava uma sessão de esgrima no jardim com seu irmão mais velho, Daniel. A espada cintilava ao sol, refletindo o brilho nos olhos de Annie. A jovem lady também adorava pintar, e suas telas capturavam a essência vibrante de sua alma inquieta. Seus quadros adornavam as paredes da casa, substituindo os retratos formais que se esperaria ver em uma residência de seu status.

Annie também não via mal em beber alguns goles de vinho junto de seus irmãos durante a noite, e quando a música soava, dançava quadrilha até a madrugada, esquecendo-se completamente das rígidas etiquetas impostas pela alta sociedade. Esses passatempos incomuns fizeram com que muitos pretendentes a evitassem, receosos da audaciosa independência que ela exalava. Contudo, Annie não se importava. Ela era uma Salvatore, com sangue fervente nas veias e uma sede insaciável pela vida.

A família Bridgerton sempre foi um amor com os Salvatore, especialmente com Annie. Ela adorava passar o tempo na casa que ficava do outro lado da rua, eles eram como uma segunda família para a jovem. Penélope, Eloise, Francesa e Benedict eram seus confidentes, mas era com Colin que Annie compartilhava o laço mais forte. Desde crianças, Colin e Annie eram inseparáveis, vivendo aventuras e descobertas juntos.

Enquanto os Bridgertons observavam de sua residência ao outro lado da rua, alguns sussurravam sobre a garota peculiar que desafia os costumes, enquanto outros não podiam deixar de admirar sua coragem. Annie Salvatore, com seu espírito indomável, estava destinada a deixar uma marca no mundo, uma que ninguém poderia ignorar. E com o apoio inabalável de seus amigos Bridgerton, especialmente Colin, ela sabia que poderia enfrentar qualquer desafio que a sociedade lhe impusesse.

Apesar da proximidade com os Bridgertons, os Salvatores enfrentavam uma pressão crescente. Os irmãos de Annie não demonstravam interesse em se casar, deixando sobre seus ombros a responsabilidade de salvar a família de uma crise iminente. Sua mãe e avó, temendo pelo futuro, estavam determinadas a encontrar-lhe um pretendente a qualquer custo. Annie, no entanto, resistia à ideia de um casamento apenas para satisfazer as convenções sociais.

Annie Salvatore estava sentada em um banco no jardim, pincel em mãos, concentrada nos traços finais de um retrato de seu irmão, Sebastian. O sol da manhã iluminava o rosto de Sebastian, que posava pacientemente, embora com um leve sorriso de quem estava prestes a perder a paciência.

— Annie, quanto tempo mais? — perguntou Sebastian, tentando manter-se imóvel.

— Só mais um pouco, Sebastian. Preciso capturar exatamente a expressão certa — respondeu Annie, inclinando a cabeça e examinando a tela com um olhar crítico.

De repente, algo chamou sua atenção do outro lado da rua. A família Bridgerton estava saindo de sua residência, impecavelmente vestidos, prontos para o Debut de Francesca. Annie reconheceu Lady Bridgerton, elegante como sempre, ao lado de seus filhos.

— Olhe, Sebastian! Os Bridgertons estão indo para o Debut de Francesca — disse Annie, sorrindo ao ver a movimentação. Ela sempre sentia uma alegria ao ver seus vizinhos, especialmente Colin, com quem compartilhava uma amizade especial, porém, não estava ali no momento.

Sebastian virou-se ligeiramente para observar, recebendo um olhar repreendedor de Annie por se mexer.

— Você vai me fazer começar de novo, Seb! — brincou ela, tentando esconder a diversão na voz.

— Ah, perdoe-me, grande artista — respondeu ele, rindo. — Mas olhe lá. Parece que alguém está voltando de viagem.

No momento seguinte, Annie viu Colin Bridgerton descer de uma carruagem, parecendo cansado, mas satisfeito. Ele foi recebido com entusiasmo por seus irmãos e mãe. Eloise, Penélope e Francesca correram para abraçá-lo, suas vozes cheias de alegria.

— Colin! — exclamou Annie, levantando-se rapidamente e quase derrubando sua paleta de cores. Ela acenou vigorosamente, atraindo a atenção do grupo.

Colin olhou na direção dela e um sorriso iluminou seu rosto. Ele se despediu rapidamente da família e atravessou a rua em direção à casa dos Salvatores.

— Annie! Faz tanto tempo! — disse ele, chegando ao portão do jardim. — E Sebastian, vejo que você está sendo vítima das habilidades artísticas de sua irmã novamente.

— Você está de volta! — Annie correu para cumprimentá-lo, sentindo uma onda de felicidade ao ver seu amigo de infância. — Como foi a viagem?

— Exaustiva, mas cheia de aventuras, como sempre — respondeu Colin, abraçando-a. — E você, Annie? Vejo que continua a mesma, com suas pinturas e... — Ele olhou para o retrato de Sebastian, que agora exibia uma expressão cômica. — ...capturando as expressões mais naturais de todos nós.

Sebastian riu, aproveitando a pausa forçada.

— É bom ver você, Colin. Talvez você possa convencer Annie a dar uma pausa e nos juntar ao baile mais tarde.

Annie revirou os olhos, mas não pôde evitar sorrir.

— Ah, nem me lembre disso. Infelizmente, terei que ir ao baile por ordens da minha mãe. Ela está me obrigando a ir só para arranjar um pretendente. — disse ela com uma pitada de ironia.

Colin arqueou uma sobrancelha, curioso.

— E você está mesmo procurando um marido?

— Não exatamente — respondeu Annie, voltando sua atenção para a pintura. — Mas, infelizmente, devo seguir as ordens da minha mãe. Portanto, estarei lá. Mas por enquanto, este retrato não vai se terminar sozinho.

Colin sorriu compreensivamente.

— Muito bem, Annie. Estarei ansioso para vê-la esta noite. E, claro, teremos muitas histórias para compartilhar.

— Combinado — disse Annie, retornando ao seu trabalho enquanto Colin se despedia e voltava para sua família.

— E você, Sebastian, pare de se mexer! — ordenou ela, retomando a concentração.

— Sim, senhora — respondeu ele, rindo.

Com um sorriso no rosto, Annie sentiu a excitação crescer pela noite que viria, sabendo que, apesar das obrigações impostas, teria a companhia dos Bridgertons para tornar tudo mais suportável.

☀️

Annie estava em seu quarto, diante de um grande espelho ornamentado, ajustando o elegante vestido de seda azul escuro que ela escolheu para o baile daquela noite. A luz das velas realçava o brilho de seus cabelos loiros e o delicado bordado do vestido. Enquanto prendia os últimos fios de cabelo com uma presilha, sua mãe e sua avó entraram no quarto, claramente determinadas a discutir um assunto que Annie preferia evitar.

— Annie, querida, você está maravilhosa! — exclamou sua mãe, Lady Salvatore, aproximando-se para ajeitar um detalhe no vestido. — Este vestido vai atrair todos os olhares no baile desta noite.

— Obrigada, mãe — respondeu Annie com um sorriso forçado, já prevendo o rumo da conversa.

— Sim, está deslumbrante — concordou sua avó, Lady Marjorie, sentando-se na poltrona próxima. — E espero que aproveite para conversar com alguns bons pretendentes.

Annie suspirou, virando-se para encarar as duas mulheres com um olhar paciente, mas determinado.

— Pretendentes, vovó? Já estamos nesse ponto novamente? — disse ela, voltando a atenção para o espelho e ajustando um brinco.

— Sim, Annie. Não podemos ignorar essa questão. Precisamos garantir seu futuro e o da nossa família — insistiu Lady Marjorie.

— E há alguns jovens muito promissores que estarão lá esta noite — acrescentou sua mãe. — Como o Visconde Hathaway. Ele é muito rico e bem relacionado.

— Hathaway? — Annie fez uma careta. — Ele tem a personalidade de uma porta. Não, obrigada.

— E o Sr. Kensington? Ele parece muito interessado em você — continuou Lady Salvatore, tentando soar animada.

— Interessado em mim ou no dote que ele acha que vai receber? — retrucou Annie, revirando os olhos. — Além disso, ele só fala de caça e cavalos. Eu não suportaria.

Lady Marjorie suspirou profundamente, mas não se deu por vencida.

— E o Capitão Winthrop? Ele é um herói de guerra e muito charmoso. — Annie soltou uma risada.

— Charmoso? Ele passou metade da última festa contando suas "aventuras" de forma tão exagerada que eu quase dormi.

Sua mãe cruzou os braços, claramente frustrada.

— Annie, você precisa levar isso a sério. Não podemos continuar adiando essa decisão. Seus irmãos não estão interessados em se casar e toda a responsabilidade recai sobre você.

Annie se virou, olhando diretamente para sua mãe e sua avó.

— Eu sei das responsabilidades que tenho, vocês vivem me lembrando disso. Mas eu não posso simplesmente me forçar a gostar de alguém só porque parece conveniente. Eu prometo que vou ao baile, vou ser educada e conversar com todos. Mas não vou aceitar um pretendente só porque vocês acham que ele é "adequado".

Lady Salvatore e Lady Marjorie trocaram um olhar preocupado, mas antes que pudessem responder, um leve toque na porta interrompeu a conversa. Era Daniel, o irmão mais velho de Annie, que estava espiando pelo vão da porta.

— Prontas para o baile, senhoritas? — perguntou ele, com um sorriso travesso.

Annie aproveitou a interrupção.

— Sim, estamos prontas. Vamos descer — disse ela, dirigindo-se à porta, satisfeita por escapar da discussão.

— Lembrem-se do que dissemos, Annie — disse sua mãe, suavizando a voz. — Só queremos o melhor para você.

— Eu sei, mãe. — respondeu Annie, tentando aliviar a tensão com um sorriso.

Com isso, eles desceram as escadas, prontos para enfrentar a noite e todas as suas possíveis complicações.

☀️

O salão estava repleto de luzes cintilantes e música alegre, com casais dançando e convidados conversando animadamente. Annie Salvatore, embora vestida com elegância, sentia-se deslocada no meio da multidão. Ao seu lado, sua mãe, Lady Salvatore, e seu irmão mais velho, Daniel, observavam atentamente os possíveis pretendentes.

— Annie, viu o Lorde Harrington ali? — sussurrou sua mãe, inclinando-se para perto dela. — Ele é um jovem muito respeitável e tem um ótimo futuro.

Annie suspirou, tentando esconder seu aborrecimento.

— Sim, mãe, eu o vi. E ele passou a última meia hora falando sobre suas novas aquisições de terras. Foi... fascinante.

Daniel riu, mas rapidamente tentou parecer sério quando sua mãe lançou um olhar repreendedor.

— Annie, você precisa ser mais receptiva — insistiu Lady Salvatore. — E o Sr. Wilcox? Ele parece bastante interessado.

— Interessado em quê? Em contar todas as suas conquistas na caça? — retrucou Annie. — Honestamente, mãe, eu preferia estar em casa pintando.

Daniel, percebendo o desconforto de Annie, tentou intervir.

— Mãe, talvez devêssemos dar um pouco de espaço para Annie. Esses bailes podem ser um pouco sufocantes.

— Espaço? Não podemos perder oportunidades, Daniel. — Lady Salvatore olhou em volta, procurando outro pretendente. — Ah, ali está o Capitão Winthrop. Annie, por que não vai falar com ele?

Antes que Annie pudesse responder, ela sentiu uma mão suave em seu cotovelo. Virando-se, encontrou Colin Bridgerton, com um sorriso conspiratório no rosto.

— Annie, posso roubar você por um momento? — perguntou Colin, já a conduzindo para longe.

— Colin! — exclamou ela, aliviada. — Sim, claro, vamos.

Colin a guiou pelo salão, afastando-a da multidão e dos olhares atentos de sua mãe e Daniel.

— Salvando damas em apuros novamente, Sr. Bridgerton? — brincou Annie, tentando esconder seu alívio.

— Apenas fazendo meu dever — respondeu ele, com um brilho nos olhos. — Você parecia precisar de um resgate.

— Você não faz ideia. — Annie suspirou, sentindo a tensão deixar seu corpo. — Minha mãe está determinada a me empurrar para qualquer pretendente que respire.

— Bem, acho que posso ajudar a manter esses pretendentes afastados por um tempo. Que tal uma dança? — perguntou Colin, estendendo a mão.

Annie sorriu, aceitando a oferta.

— Isso seria maravilhoso. Obrigada, Colin.

Eles se juntaram à pista de dança, e enquanto giravam ao som da música, Annie sentiu-se finalmente capaz de respirar. Com Colin ao seu lado, a noite parecia menos sufocante e infinitamente mais suportável.

O salão estava repleto de casais dançando ao som da orquestra, e o brilho dos candelabros iluminava o espaço com uma luz suave e romântica. Colin Bridgerton segurou a mão de Annie Salvatore, guiando-a para a pista de dança. À medida que a música começava, eles se moviam graciosamente entre os outros casais, encontrando um ritmo confortável e natural.

— Obrigada novamente por me salvar — disse Annie, olhando para Colin com gratidão. — Eu realmente precisava de um momento longe daqueles pretendentes.

Colin sorriu, puxando-a um pouco mais perto enquanto giravam elegantemente.

— Não precisa agradecer. Fiquei feliz em ajudar. Além disso, gosto de dançar com você. Faz muito tempo que não temos essa oportunidade.

Annie riu suavemente.

— Sim, faz mesmo. Você tem viajado tanto ultimamente. Como foram suas aventuras?

— Excitantes, como sempre — respondeu Colin. — Conheci lugares incríveis e pessoas fascinantes. Mas, por mais que eu ame viajar, é sempre bom voltar para casa.

— Imagino que sim. — Annie suspirou. — Às vezes, sinto vontade de escapar também, viver aventuras em vez de lidar com... tudo isso.

Colin a observou atentamente, notando a tristeza momentânea em seus olhos.

— Annie, sei que sua mãe e sua avó estão pressionando você, mas não deixe que isso tire seu espírito. Você é uma pessoa incrível, e qualquer um que não enxergar isso não merece seu tempo.

Annie sorriu, mas havia uma ponta de melancolia em seu olhar.

— Obrigada, Colin. Isso significa muito para mim. Só que... às vezes parece que estou presa em um papel que não escolhi. Meus irmãos não querem se casar, então toda a pressão recai sobre mim.

— Isso não é justo — disse Colin, sua voz firme. — Você merece escolher seu próprio caminho, sem essa pressão.

Annie olhou para ele, sentindo-se reconfortada por suas palavras.

— Você sempre sabe o que dizer para me fazer sentir melhor. — Ela sorriu genuinamente desta vez. — Mas, diga-me, Colin, há alguma história específica de suas viagens que queira compartilhar? Algo que possa me distrair de todas essas preocupações?

Colin sorriu, seus olhos brilhando com a lembrança de suas aventuras.

— Bem, houve uma vez em que eu estava em um mercado em Istambul e quase fui levado por um tapete voador...

Annie riu alto, atraindo alguns olhares curiosos dos outros dançarinos.

— Está brincando comigo, né? Impossível existir um tapete voador.

— Talvez só um pouco — admitiu Colin, rindo junto com ela. — Mas a verdade não é menos interessante. Fui convidado para uma festa em um palácio antigo e...

Enquanto Colin contava suas histórias, Annie se perdeu em suas palavras, sentindo-se mais leve e livre do que em qualquer outro momento daquela noite. A música, as risadas e a companhia de Colin transformaram a dança em um momento mágico, onde todas as preocupações pareciam desaparecer.

☀️

A música diminuiu e, com um último giro gracioso, Colin Bridgerton e Annie Salvatore finalizaram sua dança. Ambos estavam sorrindo, a alegria da conversa ainda brilhando em seus olhos. Enquanto eles se dirigiam à beira da pista de dança, Annie percebeu o olhar atento de várias damas ao redor do salão.

— Parece que você atraiu muita atenção esta noite, Colin — disse Annie, divertida, observando as jovens senhoritas que claramente esperavam uma chance de dançar com ele.

— Ah, Annie, você sabe como é. — Colin deu de ombros com um sorriso irônico. — Apenas tentando sobreviver à temporada.

Antes que Annie pudesse responder, um grupo de jovens damas se aproximou rapidamente. A Srta. Miranda Cartwright, uma das debutantes mais notáveis da temporada, liderava o grupo.

— Sr. Bridgerton! — exclamou Miranda, com um sorriso encantador. — Eu adoraria dançar a próxima música com você, se não estiver comprometido.

Antes que Colin pudesse responder, a Srta. Lydia Fairfax, outra jovem dama, interrompeu.

— Eu também, Sr. Bridgerton. Tenho certeza de que seria um prazer dançar com você.

Logo, outras damas se juntaram, cada uma oferecendo um convite para dançar. Colin, sempre o cavalheiro, tentou responder a todas com seu charme habitual.

— Senhoritas, por favor, uma de cada vez — disse ele, rindo um pouco nervoso. — Não posso dançar com todas ao mesmo tempo.

Annie observou a cena com uma mistura de diversão e alívio. Sabia que Colin estava sendo o cavalheiro mais atraente da temporada e, embora não gostasse da atenção excessiva sobre ele, estava feliz por ter tido um momento tranquilo ao seu lado.

— Parece que você estará bastante ocupado esta noite, Colin — disse ela, inclinando-se para ele com um sorriso.

Colin olhou para Annie, seus olhos cheios de uma cumplicidade que apenas os amigos mais próximos poderiam compartilhar.

— Annie, eu prometi que compartilharia mais histórias com você. — Ele fez uma pausa, considerando a situação. — Mas parece que terei que adiar um pouco.

Annie riu suavemente.

— Não se preocupe, Colin. Eu compreendo. Vá e aproveite a dança. Podemos continuar nossa conversa outra hora.

— Obrigado pela compreensão — disse Colin, inclinando-se para beijar a mão de Annie. — Espero que encontre uma companhia tão agradável quanto a sua.

— Eu vou me virar — respondeu ela, sorrindo. — Vá, faça o seu dever de cavalheiro.

Com isso, Colin se voltou para as damas ao redor, aceitando os convites e prometendo danças. À medida que ele se afastava, envolvido pelas jovens debutantes, Annie sentiu uma leve pontada de saudade, mas também uma sensação de satisfação por ter tido aquele momento especial com ele.

Enquanto observava Colin ser levado para a pista de dança por Miranda, Annie decidiu explorar o salão, talvez encontrar algum amigo ou simplesmente observar as festividades. Afinal, a noite ainda era jovem, e havia muitas histórias esperando para serem vividas.

notas da autora
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