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Boa leitura❤️

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Hyuuga Neji trabalhava no café dos Aburame há 1 ano, sendo recomendado pelo amigo Sai, um albino que andava se esfregando com o gerente do lugar. O perolado deu graças a Kami pela recomendação do amigo, já que, naquela época, tinha terminado a escola e estava sem dinheiro nenhum no bolso, aquele emprego foi sua salvação, sendo que, com ele, conseguia pagar a quitinete onde morava e mantimentos.

Neji não tinha muitas expectativas de vida, sabia que não teria dinheiro nem para pagar uma universidade pública, mesmo entrando com bolsa de estudos, as provas eram difíceis demais, e mesmo que estudasse muito, ia mal, tentou duas vezes e desistiu da faculdade de direito, coisa que almejava desde que se conhece por gente.

Ele tinha um parente próximo, seu tio, Hyuuga Hiashi que o expulsou de casa depois de vê-lo aos beijos com um cara que andava ficando, dentro do quarto, sentado no colo do mesmo. Foi tenso, apanhou até não aguentar mais com um pedaço de pau e saiu dali no mesmo dia, naquele mesmo dia em que terminou seus estudos, seguindo sua vida sozinho agora.

Desde quando ele entrou para trabalhar no café, rondava seu chefe, um homem alto e bonito, com seus 1,82 de altura de pura elegância, educado e sempre vestido com seu casaco que cobria todo seu corpo, e os óculos escuros onde ninguém conseguia ver seus olhos, com aquele tom grave na voz, que fazia as pernas de Neji bambear toda vez que ouvia. Sexy demais.

Mas ele, com certeza, tirou seu cavalinho da chuva, Shino era um homem bem de vida - até demais - e não daria bola para um simples faxineiro que varria o chão de seu café, sendo esse um dos pontos de cafés que tinham por todo País do Fogo. Neji se achava inferior demais para o Aburame, o que um pobre sem futuro poderia acrescentar na vida de um dos homens mais ricos de Konoha?

Eles não só vendiam café, como produziam e revendiam para outros por um valor alto, bem alto.

Sabendo disso, Neji apenas fazia seu trabalho, sem nada de especial, claro que tinha alguns clientes esnobes que faziam questão de humilhá-lo, como derrubar café no chão ou qualquer coisa do tipo, só para vê-lo limpar, sem demonstrar nenhuma emoção, mesmo que por dentro estivesse morrendo de raiva, não seria despedido e passar fome, ou até ficar sem onde morar.

Ele trabalhava das 7h da manhã até às 20h, sendo esse horário em que o café fecha, fazendo ele ser o último a ficar no lugar para fechar, e hoje era um desses dias, com o dia tendo sido cheiro, com muita clientela e sujeira, já que muitas crianças porcas frequentavam o lugar, e realmente "não" conseguiam levantar a bunda da cadeira para jogar sua sujeira no lixo.

Ele já estava cansado de tanto limpar, visto que algumas sujeiras tinha que limpar com uma escova, sendo que ficava manchado e acabava colocando muita força no braço, o restante de força, no caso. Quando terminou, suspirou fundo e foi guardar os itens de limpeza no quartinho onde deveria colocar, notando que a porta do escritório do seu chefe estava aberta, imaginando que ele ainda estaria ali, já que acontecia algumas vezes.

Neji caminhou até lá e parou na frente da porta aberta, vendo Shino parar de mexer no computador, notando sua presença.

— Shino-sama, já acabei, o senhor fechará hoje? — perguntou, colocando as mãos para trás, ainda com o uniforme do lugar, que era em um tom verde escuro, com o símbolo do café no lado esquerdo, no peito, recebendo um aceno positivo de cabeça
— Tenha uma boa noite — virou-se e caminhou até o vestiário, tirando sua roupa logo quando chegou. Pegou sua mochila e saiu, agora vendo Shino encostado em sua mesa, de braços cruzados, com sua face neutra, olhando para o mais novo, que franziu o cenho.

— Neji, venha aqui, por favor — falou o outro, sendo atendido no mesmo instante.

— Deseja algo? — perguntou, enquanto suas pernas começavam a tremer, sentindo aquele olhar por trás das lunetas sobre si.

— Sai me disse que você foi roubado e por conta disso, não conseguiu pagar o aluguel do lugar onde reside, e acabou sendo despejado... — Shino notou o olhar de vergonha do outro, e ao mesmo tempo, raiva, já que ele havia dito para não contar para ninguém e o bocudo do seu amigo contou logo para a última pessoa que deveria saber.

— A- ah, bem... — riu sem graça, desviando o olhar, matando Sai mentalmente pela vergonha que o fez passar.

— Você poderia ter pedido um adiantamento, já disse para você que não tem problema fazer isso, era só me explicar a situação
— disse o mais velho, vendo Neji abaixar a cabeça, apertando a alça da mochila com as mãos.

— Eu sempre peço, Shino-sama... Não queria te interromper com os meus problemas
— suspirou baixinho, ainda de cabeça baixa, olhando para os pés, vendo os de Shino se movimentarem até si.

— Olhe para mim — Shino disse rouco, fazendo o coração do Hyuuga bater mais rápido com o arrepio que sentiu ao ouvir sua voz, vendo sua cabeça erguer lentamente, agora o encarando nos olhos — Vou te dar o dinheiro que precisa, e não irei descontar do seu salário.

— Mas Shi-

— Shiuu — o Aburame fez som a boca e colocou o dedo nos lábios do menor, que sentiu seu rosto queimar com o toque do seu dedo — Sem me contestar, entendido?

— S- sim... — disse baixinho, enquanto o mais velho se afastou, virando-se e pegando sua carteira sobre a mesa, tirando algumas notas de 100 dali, lhe dando 8 cédulas.

— Isso é mais do que preciso, senhor,
não po- — Neji lembrou-se do que Shino disse a segundos atrás ao notar seu cenho franzido em uma carranca — Certo... Muito obrigado
— fez uma breve reverência, quando sentiu uma mão entrando em seu cabelo e puxando sua cabeça para cima, quando percebeu a situação, estava deitado no sofá dentro da sala, com Shino em cima de si, com um sorriso malicioso nos lábios. Aburame nunca sorria, era motivação de preocupação esse feito.

— S- senhor? — Neji engoliu a seco, com o rosto do mais velho a centímetros do seu, conseguindo sentir sua respiração calma — O que isso significa?

— Oh, não se faça de bobo, Hyuuga — Shino continuou com aquele sorriso nos lábios, deixando Neji ainda mais envergonhado, e agora excitado por sentir o seu membro roçando com o dele.

Aburame agora estava com sua mão livre descendo pelo corpo do Hyuuga, chegando nas nádegas e a apertando, remexendo-se em cima do menor, que gemeu baixinho com os olhos semicerrados, mordendo o lábio inferior, com sua respiração ofegante, e antes que Neji pudesse dizer algo, sentiu as mãos do Aburame em seu ombro

— Neji? Você está bem? — pergunta o mais alto, que estava a 10 minutos tentando tirar o Hyuuga do transe, onde o mesmo olhava fixamente para ele.

— Hã? — o menor faz som com a boca, meio desnorteado, com o cenho franzido, balançando a cabeça em negação e percebendo que foi tudo um sonho. Ele estava sonhando acordado. Olhou para Shino e ficou ainda mais envergonhado com sua situação, saindo dali o mais rápido possível com sua mochila nas costas, deixando o mais velho ainda mais confuso.

De tanto correr, Neji cansou, parando na calçada, ofegante, tentando regular a respiração, enquanto pensava no que iria fazer, já que, ainda não tinha lugar para morar, sendo que foi despejado mais cedo, não contando nem para Sai, que era o único amigo que tinha, apesar de não estarem próximos como antes. Suspirou fundo e caminhou em direção reta, avistando um hotel que ficava uma rua antes de "sua" casa.

— Nem dinheiro tenho, maldito bandido!
— praguejou irritado.

Neji não tinha dinheiro para pagar o aluguel por conta do roubo que sofreu na noite passada enquanto voltava para sua residência. Derrota atrás derrota, além de não ter mais um celular, que comprou com muito custo, já nem lembrando em quantas parcelas parcelou.

O Hyuuga pensou no que poderia fazer, ainda na frente do hotel, andando de um lado para o outro, desejando ter nascido herdeiro, mas pelo visto, os deuses não eram tão legais assim.

— Certo, isso tem muitas chances de dar errado, mas pode dar certo — Neji falou para si mesmo, mordendo o lábio inferior, adentrando o lugar, vendo o recepcionista ali, sentado em sua cadeira, comendo seu delicioso hambúrguer com muito ketchup e maionese, fazendo os arredores de sua boca ficarem sujos.

"Nojento!"

Neji pensou, torcendo o nariz, chegando perto, sendo notado pelo homem de cabelo azul claro, ou seja lá o quê for aquele azul estranho. Abriu seu melhor sorriso e se debruçou sobre o balcão, enquanto o cara limpou sua boca com o guardanapo, o jogando no lixo em seguida

— Ok, isso realmente deu certo! — disse o Hyuuga, já dentro do quarto aconchegante do lugar, depois de ter prometido um boquete pela manhã no cara, que nem imaginava que ele fugiria assim que amanhecesse.

Neji jogou seu corpo na cama e choramingou, sabendo que não poderia estar ali na noite seguinte, com grande chances de ser preso por não pagar sua estadia no lugar.

— Que os deuses me protejam! — falou, tirando sua roupa e indo tomar um banho relaxante no chuveiro de água quente, diferente do lugar onde morava, sendo que era gelada, mais gelada do que a água da geladeira que ficava no congelador.

Ao terminar seu banho, colocou uma das peças de roupa que estava em sua mochila e se deitou, rezando para que conseguisse acordar cedo, muito cedo para não encontrar o homem e sair de fininho

Porém, pobre quando se fode, se fode com força, naquela manhã, Neji teve que correr mais do que Minato para não ser pego pelo cara de cabelo azul bosta, que gritava dizendo que iria arrancar o pescoço dele, enquanto o mesmo corria como se sua vida dependesse daquilo, e realmente dependia.

Seria cômico se não fosse trágico.

Para piorar sua situação, aquele dia amanheceu chuvoso, fazendo ele correr na chuva e se molhar todo, e quando chegou na porta do trabalho, levou um banho de poça d'água por conta do carro que passou em alta velocidade de seu lado.

O que mais poderia dar errado? Sem casa, roupa limpa e desiludido por um gostar que não era de volta, fora os clientes sem noção que tinha de suportar, e assim, mais um dia "maravilhoso" se iniciou na vida de Hyuuga Neji.

E como era esperado, passou o dia todo emburrado, mandando todos os colegas que trabalhavam ali, ir se foder, já que adoram provocar o pequeno perolado de pavio curto, e se não bastasse tudo isso, um dos piores clientes do café apareceu

Inuzuka Kiba, um riquinho mesquinho e sem noção, que fazia questão de humilhar Neji sempre que podia, um completo sem noção que não fazia nada da vida e era sustentado pela mãe com 20 anos de idade na cara, e como sabia que ele era amigo pessoal de Shino, tinha que aturar a peça.

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Ao terminar de limpar o salão - já que com Kiba ali, tudo só piorava - o único lugar que faltava era o escritório de Shino, sendo que o fazia um dia sim e outro não. Pegou os itens de limpeza e caminhou até lá, mas não imaginava que ao abrir a porta, encontraria Kiba tentando chupar Shino que o empurrou, o fazendo cair no chão, com raiva, não pelo empurrão, e sim pela sua presença que interrompeu tudo, lhe fazendo rosnar.

— E- eu...

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Primeiro capítulo postado! Espero que tenham gostado, postarei o segundo em breve.

Até o próximo capítulo❤️

CAFÉ

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