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Neji arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços, tentando entender o que diabos Torune estava fazendo ali, parado em sua porta com aquela cara sonsa.

— Que isso cunhadinho? Isso é jeito de me tratar? — mostrou beiço, abaixando os ombros.

— Como você sabe onde moro?

— Dei meus pulos, agora se arruma para irmos — bateu palmas, vendo o menor franzir o cenho.

— O quê? Ir para onde? — suspirou, já cansado da ladainha do Aburame.

— Para festa do otouto, o coitadinho tá murcho sem você — fez uma voz melodramática.

— Eu entendo, mas não viaja, eu não posso ir, as pessoas podem inventar coisas, agora some daqui! — tentou fechar a porta, porém, o pé do mais velho impediu.

— Se você não se arrumar, vou te levar desse jeito — abriu um sorriso diabólico, que fez o menor engolir a seco, torcendo o nariz em seguida.

— Se eu me farra, faço Shino quebrar tudo isso que você chama de cara... De novo
— devolveu o sorriso, vendo o outro engolir a seco, indo pegar uma roupa mais apresentável em seguida, já arrependido de ter cedido.

Já dentro do carro de Torune, Neji se perguntou o porquê do mais velho estar fazendo isso, e o interrogou. — Me diga, o que faz você pensar que Shino irá te perdoar me levando para a festa?
— deduziu o óbvio.

— Tenho que tentar, não é? Mesmo que eu esteja fazendo isso há... Mais de 5 anos? — riu fraco, olhando para a estrada, enquanto o Hyuuga ergueu as sobrancelhas, já que não sabia que era tanto tempo — Desde aquele dia, nossa relação mudou completamente, até eu sair de casa, ele não olhava na minha cara e ignorava tudo que eu falava, mesmo com o pai e a mãe pedindo para ele me perdoar depois que passou 2 meses, porém, Shino recusou, e foi somente no ano retrasado que consegui algo, bem, pelos menos ele não me ignora como antes.

— Eu sempre fui sozinho, sabe? Quando eu vivia com meu tio e primas, era ignorado, sempre brinquei só, eles só falavam o necessário comigo, até mesmo na escola, antes de conhecer Sai, eu sofri muito bullying por conta da minha aparência feminina, na verdade, apesar disso, nunca me incomodei com ela...

— Passei a maior parte da infância sozinho, eu desejava que minhas primas ao menos falassem comigo, mas... — relatou, vendo que já haviam chegado na residência — De qualquer forma, não me sinto mais assim por ter seu irmão ao meu lado, gostaria que um dia ele pudesse te perdoar, já conversei com ele sobre isso, e farei sempre que puder, para fazê-lo tentar tirar essa raiva do coração — riu junto do mais velho.

— Obrigado, cunhadinho — piscou para o Hyuuga e saiu do carro junto com ele — O plano é o seguinte... Bem, não é um plano, mas é o que tem, entendeu? Ótimo! — não deu oportunidade de resposta e puxou Neji, já abrindo a porta, vendo a casa cheia, com Shino se levantando com rapidez ao vê-lo segurando o braço do seu amante, vindo em sua direção, em passos largos, com Neji tendo que entrar em sua frente.

— Olá, Shino-sama — o menor abriu um sorriso nervoso e fechou os olhos — Está bem? Feliz aniversário! — esticou a mão, tendo a atenção do alguns convidados, principalmente de Shibi e Shizamy que se aproximaram.

— Mamãe, papai, trouxe meu amigo, estou me sentindo muito só nessa festa — Torune fez seu teatro, abraçando o Hyuuga de lado, enquanto Shino cerrou os punhos que estavam dentro do bolso do casaco, tentando manter sua cara neutra para não demostrar que adoraria dar um soco em sua cara.

— Me desculpem por isso, ele foi na minha casa e me puxou para cá — reverenciou.

— Está tudo bem, querido, fique à vontade
— Shizamy abriu um sorriso acolhedor, saindo dali com o marido.

— Vamos ao meu escritório, agora! — Shino disse somente para que Neji e Torune ouvissem, alternando o olhar entre os dois, que notaram seu tom de voz irritado.

— O que isso significa, seu idiota? — o Aburame pergunta, aumentando a voz, já dentro do lugar, encarando seu irmão, que colocou as mãos na frente do corpo.

— Shino, não precisa disso... — Neji tentou intervir, vendo a cabeça do citado virar lentamente em sua direção, com uma cara nada boa.

— Você está do lado dele?

— Shino, deixa eu explicar... — disse Torune, tomando a atenção do irmão, que parecia realmente irritado.

Ele realmente conseguia tirá-lo do sério, mesmo não querendo.

— Explicar o quê, cretino? No que estava pensando em ir até a casa dele e trazê-lo aqui? — segurou no colarinho do irmão e o empurrou até a parede, enquanto Neji ficava sem saber o que fazer — Fala, porra!

— Shino, para com isso, idiota! Ele notou que você não estava contente e me trouxe para cá com essa desculpa, não precisa ser babaca dessa maneira, ele só queria te ajudar — disse entre dentes, com raiva pela forma que ele falou com Torune.

— Você vai continuar defendendo ele?
— Shino perguntou, ainda olhando o irmão nos olhos, que se mantinha calmo, segurando seus braços — Não me diga que você...
— voltou seu olhar para Neji, que imaginou o que ele iria dizer.

— Você está ficando maluco? Você acha mesmo que eu faria isso? — fez uma expressão irritada, encarando Shino, o empurrando para o lado e ficando na frente de Torune novamente

— Como pode pensar isso de mim? Eu não sou Kiba, não me compare com aquele cachorro nojento! Desde o começo fui fiel a você, nunca te dei motivos para pensar ao contrário, e só porque seu irmão foi na minha casa, significa que eu dei meu rabo pra ele, seu imbecil?
— deu socos no peitoral de Shino, que permaneceu imóvel, vendo sua expressão irritada ir para triste.

— Neji... — Torune suspirou baixinho, tocando no ombro do menor, que repeliu, saindo de perto de si e Shino, alternando o olhar entre ele e seu irmão.

— Olha, Shino-sama... — ironizou — Você é um grande idiota, sabia? Esse seu ódio pelo Torune vai durar até quando? Você tem ele que se esforça para ter seu perdão de volta e age como um otário de merda, eu sempre quis ter alguém para chamar de irmão e contar com ele sempre que eu estivesse em apuros, e você tem e o ignora sempre que pode. Já está na hora de parar com isso, não acha?
— concluiu, dando as costas para os irmãos, abrindo a porta e olhando para trás

— Eu só perdi meu tempo vindo aqui — saiu e bateu a porta, indo na direção da cozinha, saindo pelos fundos

Shino o seguiu sem pensar duas vezes pela rua, andando em passos largos até ele, pedindo para que ele parasse para que pudessem conversar, sendo ignorado pelo Hyuuga.

— Neji, me desculpe pelo que pensei de você, eu... Eu fiquei com raiva e acabei sendo idiota
— falou um pouco ofegante por conta da rapidez que andava.

— É sério? Nem notei — debochou irritado, atravessando a rua que a essa hora estava deserta, já sendo por volta das 21h30min, sentindo a mão de Shino segurar seu braço e parar em sua frente.

— Vamos conversar... — pediu, recebendo um olhar matador de Neji — Me perdoa, por favor.

Hyuuga desviou o olhar e bufou, agora com o Aburame bem pertinho de si, tendo que olhar para cima para vê-lo com uma expressão um pouco triste. — Eu errei e não farei isso novamente, pensar isso foi totalmente... Foi horrível imaginar que o cara que eu amo poderia estar com meu nii-san, de novo...
— confessou, deitando sua cabeça no ombro de Neji, pegando em suas mãos com cuidado

— Você não, eu não quero que isso aconteça com a gente, eu te amo muito mais do que amava Kiba em 8 meses de relacionamento
— continuou, surpreendendo o menor — Eu tentarei perdoá-lo, está bem? Mas não se afaste de mim — levantou sua cabeça e olhou nos olhos do menor que suspirou fundo — O que posso fazer para que você possa me perdoar?

— Me alimente — fez bico, sentindo os braços de Shino envolverem seu corpo, esfregando seu rosto no peitoral do mesmo — Nossa primeira DR — riu baixinho junto do outro
— Feliz aniversário! — tocou a face de Shino e colou seus lábios em um beijo calmo e quente, com o outro descendo as mãos para suas costas, deslizando a língua pela sua boca.

— Senti saudade de te beijar — disse entre o beijo, pegando Neji no colo, que passou os braços pelos seus ombros, terminado o beijo com um selinho.

— Vamos voltar como você me carregando no colo, hum? Entramos pelos fundos e fingimos que nada aconteceu — deitou sua cabeça sobre o próprio braço, com o mais velho seguindo para sua casa — Sou pesado, mas você que lute.

— Você não é pesado, nem um pouco
— ajeitou o menor em seus braços, que riu mais uma vez.

— Se você diz, Senpai…

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Até o próximo capítulo❤️

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