Ray: filha... - ela abre seus olhos muito rápido e me olha assutada - eu, sou eu... O Ray... Seu pai... - ela se afasta e põe a mão na cabeça, talvez com dor - tá doendo filha? - ela não responde e se deita com cuidado - eu não vou fazer nada... Eu... Eu achei que... Ser pai, era ser assim... E-eu nunca tive pai - ela olha pra baixo - e eu não sei como ser um... Me desculpa. Eu sempre vi os pais falando assim com os filhos as vezes. E acho que os pais são um pouco duros às vezes. Não queria que ficasse mal. Nem queria lembrar seu pai. Me desculpa. Eu juro que vou tentar ser um bom pai... Só preciso aprender... - ela me abraça - me desculpa porfavor - as lágrimas começam a cair sobre meu rosto e ela me olha e logo as enxuga e eu abraço ela novamente - nao precisa ir amanhã pra escola! Eu converso com a diretora e ela terá que entender - ela me abraça mais forte, mais logo eu sinto seu corpo mole e a deito na cama - fica bem meu amor - ligo o ar condicionado e coloco o edredom por cima dela e dou um beijo em sua testa - eu te amo filha - saiu do quarto e volto para sala vendo os meninos - ela dormiu! Eu sabia que os pais dela maltratam ela, mas não ao ponto de deixar ela toda traumatizada! Por isso eu vou querer logo essa audiência para afastar eles de vez da Julia! E eu vou me segurar pra não descer a porrada nele
Xxx: descer porrada em quem Ray?
Ray: esmeralda?
Esmeralda: sim, em quem você quer descer a porrada?
Ray: no pai da Júlia! Ele batia nela, a mãe também, ela ta cheia de traumas.... e..eu gritei com ela! E a mesma achou que eu era o cara que se diz pai dela - logo sinto ela me abraça
Esmeralda: ta tudo bem! - faço um carinho em sua nuca
Henry: eu e o guu ja vamos! - saimos de casa e os deixamos eles sozinhos

{...}

Esmeralda: vem cá - me sento no sofá e o mesmo deita a cabeça em meu colo - me explica melhor isso tudo
Ray: quando eu conheci a Julia, eu quis ajudá-la pois eu fui abandonado pelo meu pai, e bom eu queria de algum modo ajudar ela e nisso ela me disse o quanto sofreu! Eles dizia que nunca quis ter ela, pois so tiveram ela por conta que os abortos nunca deram certos e eles estavam apenas deixando ela ter uma idade boa para abandonar ela! - me sento ao lado dela e a mesma me abraça
Esmeralda: eu não sabia disso! Olha, pode contar comigo para isso ta? - ele assenta e ficamos nos encarando por um tempo
Ray: desculpas pelo beijo! Eu agir por impulso
Esmeralda: ta tudo bem! - continuamos nos encarando - pode me beijar se quiser - ele me olha assustado mas começa aproximar nossos rostos fecho os olhos
Ray:- ao sentir o contato de nossas bocas num breve selinho. Ela mexe um pouco sua boca chupando meus lábios e eu pego em seu maxilar com um pouco de vergonha. Sinto sua mão sobre a minha em seu rosto e paro de a beijar - você tem certeza? Não quero que mude depois disso...
Esmeralda: como assim?
Ray: não quero que mude comigo, ou fique estranha
Esmeralda: não vou. - junto nossas bochechas e beijo a dele. Ele pega em meu rosto com calma. Dava pra sentir sua respiração um pouco acelerada e seu nervosismo - não precisa ficar nervoso... Só sou eu
Ray: exatamente. Você me deixa assim - ela pega em meu rosto já num beijo com intensidade. Acompanho seu ritmo puxando seu rosto contra o meu. Nos fazendo ir fundo. Sua língua brigava com a minha me causando choques. Choques bons. Pego em suas costas descendo pra sua cintura e paro de beija-la com a respiração ofegante - você beija muito bem - ela sorri e me dá um selinho demorado, quase esgotando meu ar. Aperto sua cintura a escutando soltar um gemido contra minha boca, vendo que isso tava indo longe demais. Era só um beijo... Mas... Eu gosto dela...
Esmeralda: bom... - me afasto um pouco - você também beija muito bem... - falo com um pouco de vergonha - eu vou ver como Júlia está