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Chapter 26: Viver ou morrer?

— Kathleen!

Escuto a voz da Amélia me chamar e ao abrir os olhos notei que estamos no meio do nada, o céu para esses lados é coberto por poucas nuvens e as estrelas estão magníficas, sem esquecer da lua que está cheia.

— Porque paramos? — Perguntei sonolenta e Amélia riu.

— Comer é óbvio e também sou filha de Deus certo, preciso me abastecer pra poder pegar estrada novamente. É um dia e dezesseis horas de viagem até a Flórida, vamos parar agora só em Dallas. — Amélia afirmou. Me ajeitei no banco pegando o sanduíche e as batatas fritas com o refrigerante começando a comer.

— Você também precisa dormir Amélia, não pode só dirigir. — Alertei a garota enquanto comia.

— Você sabe dirigir? — Ela perguntou duvidosa.

— Não. — Respondo.

— Pois é, então só vou dormir quando chegar na Flórida. — Amélia disse.

— Dirigindo a base de café e energético?

Amélia riu e acenou com a cabeça afirmando minha pergunta.

— Diferente das minhas sobrinhas você é a mais divertida. — Amélia confessou.

— Obrigada Amélia.

— Me chama de titia ou tia Amélia, quero passar por essa experiência. — Falou em tom de brincadeira.

— Ué, suas outras sobrinhas não te chamam de tia não? — Perguntei curiosa e confusa ao mesmo tempo.

— Na verdade, elas me odeiam… — Tomou o resto do seu suco e sorriu sarcástica — …e é bom ser odiada, sei que lembram de mim de alguma forma.

Amélia parece muito divertida, pelo jeito como ela fala, não se importa com a opinião das pessoas, vive da maneira dela e isso é bom de certa forma.

— Ok, vamos pegar estrada.

Entramos no carro e Amélia deu partida.

Olhei no relógio marcando meia noite, está longe de amanhecer, de qualquer jeito ainda sinto sono, então coloquei as coisas do lanche na parte de baixo do banco e deitei pegando meu fone de ouvido para dormir novamente.

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O sol através da janela do carro não é tão ruim, ergui um pouco a cabeça vendo que Amélia ainda está dirigindo desde de ontem a noite, outra habilidade que vou ter que adquirir. Ajeitei minha postura no banco sentindo minhas costas doerem devido a posição que fiquei, acredito que não me mexi nenhuma vez enquanto estava no sono pesado.

— A bela adormecida acordou do sono profundo, você tem sono pesado hein. — Amélia comentou me olhando pelo retrovisor do carro.

— É normal. — Falei.

— Olha só, estamos chegando. — Diz apontando para a casa enorme mais a frente, não acredito que ela realmente tirou a madrugada inteira dirigindo.

— Fala sério tia, você dirigiu a noite inteira? — Perguntei pasma.

— Sim, e como você disse ontem, à base de café e energético. — Sorriu irônica.

— Você é doida mesmo. — Concluir.

Amélia estacionou o carro na calçada da casa e sair para fora sentindo o vento no meu corpo, um homem vem saindo da casa vindo até nós duas e seu rosto parece muito familiar, tenho certeza que já vi ele em algum lugar antes.

— Faith Kathleen. — Me cumprimentou.

— Você é?

— John, amigo do seu tio. — Ele estendeu sua mão e apertei retribuindo o gesto.

— Está ciente do que está acontecendo? — Amélia perguntou, trazendo em seu ombro uma bolsa preta que aparentemente é pesada.

— Sim, aqui é seguro. — John afirmou.

Entramos na casa do John seguindo até cozinha, Amélia deixou sua bolsa em um quarto que fica no início do corredor, com certeza deve ser um depósito de armas, notei que John também é caçador. O cheiro delicioso de panquecas penetrou nas minhas narinas, fazendo meu estômago remexer como um sinal de fome.

— A garota que é perseguida por um lobisomem e agora por um caçador da família Blaike. — John disse e seguida olhou para mim — Como se sente?

— Agora? Menos apavorada. Minha vida ainda não descobriu o significado de paz e tranquilidade. — Falei sendo irônica.

— Em breve vai poder levar uma vida normal, com namorado e família. — Amélia disse, enquanto John serve a merenda.

Fico torcendo para que isso seja verdade, quando penso que está acabando, vem outro problema me atormentar. De repente um estrondo alto da porta ser quebrada fez ambos pegarem suas armas, automaticamente levantei da cadeira indo para trás da Amélia e quando vi quem era, fiquei pasma e assustada ao mesmo tempo.

Por qual motivo um caçador traria um lobisomem para cá? E por que o Alexander? Está desacordado e muito machucado, pelo visto não tiveram pena de espancar o pobre coitado.

— John, preciso que tenha uma mente aberta. — O rapaz pediu.

— E porque eu teria uma mente aberta ao ver o lobisomem que fez e ainda faz da vida dessa garota um inferno? — Continuou apontando a arma.

— Porque só ele sabe onde fica o esconderijo do James. — Revelou.

— John, se minha irmã e outros souberem que ele está aqui, você sabe o que vão querer que a gente faça.

— Mata ele! — Falei acelerada e o rapaz me olhou desacreditado.

— Garota, ele é sua única chance de se livrar do James e eu sei que foi ele quem salvou sua pele de ser morta pelo caçador.

— Então vou te atualizar da situação! Foi esse babaca sem noção que me mordeu, fiquei entre a vida e a morte, passei 2 meses internada depois de uma cirurgia, descobrir que sou uma Banshee sem nem ao menos saber controlar isso, pressentir a morte de um amigo próximo da mãe e aconteceu de verdade, mas ainda sim essa desgraça aí não me deixa em paz. Então sim, quero ele morto! — Contei ao rapaz.

— Entendo toda sua raiva, mas você prefere morrer pelas mãos do caçador ou prefere descobrir onde fica o local que ele está? Você quem decide! — Ele disse.

— Na verdade não, a decisão é minha e do John, pois no momento nós somos os responsáveis por ela. — Amélia tomou a frente.

— Então decidam rápido, vou levar ele pro porão.

Ele passou pelo corredor e abriu a porta descendo para baixo.

— Não é uma boa ideia, Athena vai me partir ao meio se souber que não matamos ele.

— Vamos dar um jeito, mas antes iremos conversar com ele sobre o James, depois daremos um fim nele. — John falou para Amélia.

Isso vai acabar mal se minha mãe souber disso e vai sobrar para a Amélia.

•••

John nos levou até os quartos que iremos ficar, aproveitei para arrumar minhas roupas na cômoda enquanto Amélia foi treinar do lado de fora da casa, caminhei até a janela vendo a mesma arremessar facas na árvore e todas elas no ponto vermelho, ela tem boa mira. Acredito que agora, sem ter nenhuma interferência da Athena e do David por perto, posso finalmente aprender a lutar e quem pode me ensinar é a Amélia, ela vai se negar por medo da Athena achar ruim. Desço a escada ligeiramente indo em direção a saída e ao sair para fora Amélia aparece de repente, me assustando.

— Sua mãe não vai gostar se eu te ensinar a lutar fofa. — Amélia me cortou antes que eu pudesse cogitar pedir sua ajuda.

— Ela não está aqui! certo!? Então, está eu e você, eu sei que você sabe lutar Amélia, o que é bem óbvio. — Tento convencer a mulher, que voltou para fora segurando duas armas e duas adagas bem afiadas.

— Ok então, mas se eu me ferrar você vai ter que me tirar dessa encrenca. — Avisou e sigo ela em direção a mesma árvore onde ela estava a poucos minutos.

Ela me entrega a arma e quando peguei achei um pouco pesada.

— Bom, é bem simples. Você precisa se concentrar, manter o foco na direção do ponto vermelho naquela árvore, escolher uma ótima posição e atirar. — Amélia explicou fazendo uma demonstração e atirou duas vezes no ponto na qual ela falou.

— Entendi.

Me posicionei em direção a árvore e apontei diretamente no ponto, respirei fundo para não ficar nervosa pois é a primeira vez que eu pego em uma arma, então atirei duas e como eu imaginava errei.

— Não se preocupe, não é logo de cara que você vai acertar, leva tempo. Vou achar uma arma apropriada pra você treinar, pois essa aí é minha. — Amélia disse.

— Tudo bem.

Apontei novamente a arma na direção da árvore.

— Diz aí, como se sente sabendo que debaixo do mesmo teto está o lobisomem que quase matou você? — Amélia perguntou.

— Preocupada, eu acho. Insegura talvez. Mas o pior é saber que ainda não podemos matar ele. — Revelei a ela, dando novamente dois tiros — Sinceramente, é um misto de emoções dentro de mim e não sei te dizer como eu me sinto.

— Entendo, logo isso vai acabar. — Amélia falou.

É o que eu espero todos os dias.

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Olá pessoal!

Capítulo vinte e seis postado, espero que gostem.

Deixem comentários e seus votos, será muito importante para mim.

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