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017: 𝙿𝚕𝚊𝚗 𝚏𝚘𝚛 𝚝𝚑𝚎 𝚔𝚒𝚗𝚐'𝚜 𝚛𝚎𝚜𝚌𝚞𝚎.

Harry não voltou pro bar naquele momento. Ele foi pra sua casa. E assim que certificou que estava totalmente sozinho, se permitiu chorar.

Era evidente que ele também não estava bem com tudo isso. O garoto estava confuso. Ele queria seguir sua lealdade a Uma, mas seu coração dizia para ele ir atrás de Zoe.

Ele se sentou em sua cama, colocando a mão no rosto. Por um momento seus pensamentos foram para seu pai. Mesmo que ele não fosse um bom conselheiro, Capitão Gancho saberia o que fazer nesse momento. Do jeito dele, mas saberia.

— Por que você teve que ir atrás desse maldito tesouro. - Harry disse pra si, como se de algum jeito seu pai fosse escutar suas palavras de onde quer que estivesse.

— Voltei. - Mal cantarolou, assim que entrou no estabelecimento da Ursula.

— Mesa pra uma tonta. Por aqui por favor. - Uma apontou para o lugar vazio.

Mal se sentou. — Por aqui ainda fede.

— Aé, fede? É que faltou o mordomo hoje. Princesa. - Uma debochou.

— Onde é que ele está?

— Olha eu sonhava com isso.. Você querendo uma coisa de mim, e eu vendo você se enrolar como uma minhoca no anzol. - Uma tentou intimidar.

— Que fofinha você ainda sonha comigo. Não pensei em você uma só vez desde que parti. - Mal respondeu a altura, fazendo a morena bater na mesa irritada.

— Óbvio. Você tem sua vidinha perfeita não tem? Ela não tem uma vidinha perfeita? - Uma gritou para todo o bar. — E estamos atolados no lixo faz vinte anos.

— Olha se você quer acertar suas contas comigo, vamos nessa. Não tem por que envolver o Ben nisso.

Uma riu. — Pode ser meio desnecessário, mas é tão divertido. O negócio é o seguinte...

— Igual a sua mãe, sempre tem um truque escondido.

Uma se sentou na cadeira, ficando de frente para a Mal. Ela apoiou o cotovelo na mesa, e ergueu a sua mão. — Se vencer, o Ben tá livre.

Mal fez o mesmo.

— Não tá afim de saber o que eu ganho se eu vencer? - disse Uma.

— Nem um pouco.

— Pelo o que eu lembro sua mãe também achava que tava tudo sobre o controle. Isso deu certo pra ela?

— No três. - Mal falou.

— Um.

— Dois.

— Três.

As mãos das duas se apertaram, cada uma forçando para seu lado, tentando vencer a queda de braço.

— Sabe, aquele fingimento de princesa.. não pude acreditar naquela lorota. - Uma falou, revirando os olhos. — Pode colocar uma tiara em uma vilã, mas, você ainda é uma vilã.

— E você pode usar chapéu de pirata, mas ainda é um camarão. - Mal provocou, fazendo Uma forçar mais ainda sua mão.

Mal começou a tomar o controle da situação, estava quase vencendo, mas como ela tinha dito minutos atrás, Uma sempre tinha um truque escondido.

— Se eu vencer você me trás a varinha. - ela disse rindo, fazendo Mal perder o foco e perder.

Uma comemorou, e os piratas do bar gritaram. — Então, se quiser o garoto de volta, me trás a varinha mágica da fada madrinha. Para o meu navio as meio-dia de amanhã. Entendeu? Ah! E se você aprontar, pode dizer adeus ao seu lindinho.

Mal se levantou nervosa, caminhando com os passos pesados para fora do estabelecimento, dando de cara com Harry que estava pronto para entrar.

— Veja só, se não é o babaca do Harry Hook.

— Dá um tempo. - ele falou, tentando passar pela porta, mas a garota o impediu.

— O que deu em você, em? Que merda tem na cabeça pra ter usado a Zoe daquele jeito? - Mal falou, e o garoto ficou quieto. — Você tem ideia do quanto ela está triste?

Harry suspirou. — Eu não fiz nada.

— Não? Você não muda mesmo em. Espero que você sofra muito, Harry Hook.

— Valeu pelo carinho. Agora sai da minha frente.  - ele disse firme.

Mal se afastou e o garoto passou pela porta, mas virou a cabeça, olhando para ela com um sorrisinho sínico no rosto. — Pode deixar que eu vou cuidar super bem do seu reizinho.

Quando Mal chegou no antigo galpão, seus amigos a esperavam inquietos, e Zoe estava deitada no sofá adormecida.

— Ela dormiu? - ela perguntou enquanto olhava a amiga deitada.

— Sim.. estava bem triste. - Carlos respondeu.

— Como foi lá? - Jay perguntou.

— E o Ben? - Evie colocou as mãos na cintura.

— Ela só vai libertar o Ben, se entregarmos a varinha da Fada madrinha. - Mal murmurou, e os amigos a olharam sem reação.

— Não podemos entregar a varinha para a Uma. - Evie foi a primeira a falar. — Ela vai destruir Auradon.

— Mas se não entregarmos a varinha pra ela, o Ben já era. - Carlos falou.

— E o que a gente faz? - Jay olhou para os amigos.

Os quatro começaram a discutir entre eles, em busca de uma solução.

— É só usar a impressora 3D. - Zoe falou, ainda de olhos fechados, atraindo a atenção dos amigos.

— Você não estava dormindo? - Mal falou, e Zoe deu de ombros sentando no sofá. — Mas.. é uma boa ideia.

— Podemos fazer uma varinha falsa!

— Assim que ela testar vai ver que é falsa. - Evie murmurou.

— Então temos que libertar o Ben depressa.. distrair ela! - disse Mal.

— Bomba de fumaça. - Jay falou.

— Perfeito. Vou pegar o material químico no salão de beleza, pode funcionar. - Evie falou, se aproximando da Mal. — Amiga.. o cabelo novo lacrou, a madrasta melhorou muito o serviço. 

— Você não vai acreditar.. A Dizzy fez.

— A Dizzynha.. não brinca? - Evie sorriu.

Zoe balançou a cabeça em negação, enquanto tinha um riso no canto dos lábios. Carlos e Jay se entre olhavam entediados.

Jay pigarreou, atraindo a atenção das duas garotas.

— Certo. Jay e Carlos na baía dos piratas ao meio-dia em ponto. Gente, perder não é uma opção. Somos ruins...?

— Por dentro. - todos, exceto Zoe responderam.

— Zoe.. se você quiser ficar no galpão, tudo bem ok? - Mal a olhou.

— Acho melhor eu ir com os garotos.

Mal assentiu, e todos saíram para começar a dar início ao plano.

Naquela noite, ninguém conseguiu dormir. A tensão era visível. Cada um lidava com a ansiedade da sua maneira, mas o ar estava cheio de inquietação.

Agora eles não tinham só a missão de resgatar Ben, também tinham que proteger a Lonnie, que insistiu em ir a ilha dos perdidos com eles.

As horas pareciam não passar. Mal estava visivelmente nervosa, não parava de andar de um lado pro outro, como se isso fosse ajudar o tempo passar mais rápido.

— Vamos passar o plano mais uma vez! - disse a garota dos cabelos roxos.

— Mal. - Zoe levantou, já impaciente com o nervosismo dela. — Eu sei o quanto você está nervosa, mas você precisa relaxar. Nós já revimos esse plano mais de cinco vezes, sabemos o que fazer. Vamos conseguir salvar o Ben.

A garota assentiu, e sentou no sofá suspirando. — Isso tudo é culpa minha.

— É culpa nossa. - Zoe falou. — Mas ficar se culpando não vai ajudar em nada. - Mal assentiu novamente. — Chegou a hora, Mal.

Eles pegaram tudo o que precisavam e deixaram o galpão em silêncio, caminhando em direção ao navio pirata da tripulação de Uma. A tensão no ar era quase sufocante, e cada passo parecia mais pesado que o anterior.

Uma sensação estranha percorreu o peito de Zoe, uma mistura de ansiedade e medo, como se algo dentro de si já soubesse que aquilo não terminaria bem. Ela respirou fundo tentando afastar o aperto, mas foi em vão.

Ela sentiu a mão de Carlos em seu ombro, um gesto simples, mas que carregava todo o apoio que ele podia oferecer. Ele lhe deu um sorriso fraco, e Zoe tentou retribuir, mas seu sorriso saiu pequeno.

— Vai ficar tudo bem. - Carlos disse, baixinho, tentando convencê-la, ou talvez a si mesmo.

Ela apenas assentiu, sem responder. Mas, no fundo não tinha certeza se acreditava naquelas palavras.

— Oh gente! Eles chegaram. - a voz de Gil ecoou.

As figuras de Harry e Uma surgiram à frente do grupo. Zoe engoliu em seco, sentindo o peso da presença deles enquanto eles a encaravam.

— Zoe! - Uma disse com um sorriso sarcástico, que logo se desfez em um olhar frio e calculista.

— Oi, Uma. - Zoe respondeu, tentando manter a voz firme.

Uma inclinou levemente a cabeça, o sorriso maligno voltando aos seus lábios. — Não seja mal-educada, Zoe. Cumprimente o Harry também.

Zoe hesitou, seu coração batendo rápido enquanto seus olhos se voltavam para ele. — Harry... - disse em um sussurro, a voz carregada de algo que nem ela conseguia identificar.

Os olhos de Harry encontraram os dela, intensos, mas indecifráveis. Ele não sorriu, não riu como costumava fazer. Apenas a olhou, sua expressão séria, sombria.

— Olá, Zoe.

Olá amores!! Sei que esse capítulo ficou meio chatinho, mas se eu escrevesse ele junto com o confronto ia ficar um capítulo muito grande.. então, decidi dividir!

Se tudo ocorrer bem, o próximo capítulo já sai essa semana!

Obrigado por lerem. Não se esqueçam de votar e comentar, beijocas <33

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