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011: 𝙲𝚘𝚛𝚘𝚗𝚊𝚝𝚒𝚘𝚗.

Todos se curvaram diante do príncipe, enquanto ele passava indo em direção aos pais e a Fada madrinha. Todos estavam nervosos, Mal tinha um olhar agoniante, ela apertava suas mãos tentando conter o medo e a ansiedade que a pressionava.

A Fada madrinha tirou a coroa com delicadeza do rei e colocou na cabeça de Ben. Mal olhou para os amigos de longe, enquanto a Fada madrinha retirava a varinha do vidro.

— Jura sonelemente guiar os povos de Auradon, com justiça e misericórdia, enquanto você for rei? - a voz da mais velha ecoou pelo salão.

— Eu juro sonelemente. - Ben respondeu com firmeza.

— Então é com honra, e alegria, que abençoo o nosso novo...

A varinha foi pega. Mas, não foi por Mal é muito menos pelos amigos dela. Era Jane. Com a varinha descontrolada a garota acabou soltando um feitiço que atingiu direto a ilha dos perdidos. Os povos de Auradon entraram em desespero.

— Filha, o que está fazendo?

— Se não vai me tornar bonita, eu mesmo faço isso! Bibidi bobidi...

— Protejam-se! - o rei gritou, e Mal correu até Jane tomando a varinha dela. Ela controlou a varinha, enquanto Ben se aproximava.

— Mal, me dê a varinha. - ele disse com cautela.

— Eu disse pra você... - Audrey tentou se aproximar, mas a garota a ameaçou com a varinha mágica. os quatro amigos que estavam longe, correram pra perto de Mal.

— Pra trás, Ben!

— Vamos embora! - Zoe disse.

— É a hora da vingança.. - Jay falou.

— Quer mesmo fazer isso? - Ben perguntou.

— Nós não temos escolha, Ben! Nossos pais..

— Nossos pais fizeram a escolha deles, agora faça a sua.

Mal ficou em silêncio, encarando todos ali.

— Eu acho que eu quero ser boa...

— Você é boa.

— Como é que sabe disso? - ela gritou.

— Por que... eu tô ouvindo meu coração.

— Eu também quero ouvir meu coração.. E meu coração me diz que nós não somos os nossos pais. - ela se virou para os amigos, o olho lacrimejando. - Pensa bem, maldade não faz vocês felizes... jogos e pizza da vitória com o time faz vocês felizes.. - ela disse pro Jay. — E você coçar a barriga do Dude te faz feliz, que ironia. Evie, você não tem que bancar a tonta pra conseguir um namorado, você é tão inteligente! - Mal olhou para Zoe. — E você, Zoe... mesmo sendo irmã daquela chata da Uma, você se mostrou uma amiga verdadeira, em quem posso confiar.. - a garota deixou uma lágrima escorrer de seu rosto.

— Eu não quero dominar o mundo com o mal, isso não me faz feliz. Eu quero estudar. - ela fez uma pausa. — E ficar com o Ben... por que o Ben me faz muito feliz. - ela se virou pra ele, que tinha a feição surpresa. — Nossa amizade me faz muito feliz, e não destruir as coisas. Eu escolho o bem pessoal. - Mal esticou a mão para frente, esperando uma resposta.

— Eu também escolho o bem. - Zoe esticou a mão, e Mal sorriu pra ela. Logo, Jay e Evie também esticaram a mão, os quatro olharam para o Carlos esperando uma resposta do mesmo, e antes de fazer o toque ele disse:
— Então, só pra esclarecer, nós não temos que ficar preocupados com nossos pais ficarem bravos? - os amigos riram. — Por que eles vão ficar muito, muito bravos.

— Não tem como eles te alcançarem aqui. - Ben sorriu amigável, Mal chamou ele pra fazer o toque juntos, mas antes que ele pudesse chegar, uma fumaça verde atravessou uma das vidraças, fazendo todos se assustarem.

— Voltei! - a Malevola cantarolou, fazendo todos se assustarem.

— Vai embora, mamãe! - Mal disse firme.

Malevola soltou uma gargalhada. — Ah, ela é engraçada... vai, a varinha pode me dar!

— Não! - Ben gritou. Mal jogou a varinha para para a Fada madrinha. — Bibidi Bobidi...

— Boo! - Malevola bateu o seu cetro no chão, deixando todos de Auradon congelados. — Opa.. - a mulher soltava risadinhas satisfeitas enquanto se aproximava do rei. — Ah.. em uma outra época... - ela olhava maliciosa para o homem. Ela caminhou cantarolando até a Fada madrinha, arrancando a varinha de sua mão. — Oh! Alguém precisa arrancar os pelos do nariz. - ela disse zombando da mulher. — Por onde vamos começar? Já sei! Por que não começamos nos livrando disso? - ela tomou o anel do dedo de Mal em questão de segundos. Os olhos da garota se encheram de lágrimas, enquanto olhava para a sua mão. — Oh, com licença, os chifres, os chifres... - a mulher passou por debaixo dos braços da Fada Madrinha e foi até o mais novo rei, Ben. — Se apaixonar é para os fracos... é ridículo. Não é o que você quer.

— Você não sabe o que eu quero. - uma lágrima solitária escorreu pelo rosto de Mal. — Alguma vez você perguntou pra mim, o que eu quero? Eu não sou você..

— É óbvio, eu tive anos, e anos e anos sendo malvada, você chega lá.

— Não eu não chego. E eu queria muito que você não tivesse chegado. - Mal a olhou com tristeza. — O amor não é fraco, e nem ridículo. Na verdade, o amor é um máximo.

— Eu sei de uma coisa mocinha. Você não tem espaço para o amor na sua vida! - Malevola gritou e avançou um passo.

— A glória é minha me traga a varinha! - Mal falou, e a varinha mágica soltou da mão de sua mãe e foi até ela. — Funcionou...

— Eu acho que não.. Francamente, isso é chato é muito imaturo. Me devolva, me devolva! - Malevola gritava irritada.

— Tenha calma, talvez o bem seja mais poderoso que o mal. - Carlos disse suave.

— Mas, que piada! - Malevola riu, e Dude saiu de trás dos amigos correndo e latindo pra cima da mulher. Ela pegou o cachorro e o jogou no chão.

— Ei, sua maluca! - Zoe correu, até Dude o pegando no colo, que se encolheu. Jay avançou segurando no cetro da mulher, que segurou com firmeza o objeto, e empurrou o garoto no chão.

— Chega! - ela gritou. — Todos vão se arrepender! - a fumaça verde começou a aparecer em volta de Malevola, e logo a mais velha se tornou um grande dragão.

Os amigos se separaram na correria, e Malévola, em sua forma de dragão, lançou uma labareda em direção a Zoe e Jay. Ambos correram para se proteger. No meio da fuga, Dude pulou do colo de Zoe, assustado, e se escondeu em um canto, tremendo de medo.

Jay rapidamente mudou de direção para despistar o dragão, atraindo a atenção dele. Zoe correu para trás de alguns pilares, seu coração batendo descompassado enquanto procurava uma rota de fuga. Quando Malévola se preparou para lançar mais fogo, Zoe sentiu uma mão forte puxar seu braço, levando-a para o lado de um pilar.

Com um grito, Jay chamou a atenção do dragão para si mais uma vez, correndo na direção oposta, enquanto Zoe aproveitava a distração para correr em direção à saída do salão.

Quando conseguiu se afastar da confusão, Zoe respirou fundo, tentando acalmar o coração que batia desenfreado em seu peito. Ela mal podia acreditar que ele estava ali, bem na sua frente.

— Ha... Harry?

— Olá, pequena.

— O... o que você está fazendo aqui? - ela inspirou profundamente tentando recuperar todo ar que lhe faltava.

— Não combinamos isso? Eu vim. - ele sorriu de lado, aquele sorriso que sempre a desarmava. — Não vai nem me dar um abraço?

Zoe não resistiu. Avançou e o abraçou forte, sentindo o calor familiar do corpo dele. Harry inclinou-se e depositou um beijo suave em sua testa.

— Senti tanto a sua falta, pequena. - ele murmurou baixinho, quase como um segredo.

— Eu também senti, gancho...

— Vem. - ele pegou a mão de Zoe e a guiou para um canto ainda mais afastado.

— Mas... e a Mal, o pessoal...? Precisamos ajudá-los.

Harry olhou para ela com seriedade. — Eles vão conseguir deter a Malevola. Meu tempo aqui é curto. Logo os guardas reais vão perceber que eu estou aqui. - Zoe assentiu, mesmo querendo voltar para ajudar os novos amigos, ela não podia perder a oportunidade de ficar um pouco com o Harry. Ela o acompanhou até a sombra de uma árvore. Antes de se sentarem, Harry a observou de cima a baixo, com um olhar que misturava admiração e ternura.

— Acho que com um vestido desses daria pra reconstruir todas as casas da ilha. - ele riu, mas logo suavizou a expressão. — Brincadeira... você está... eu nem tenho palavras para descrever.

— Estou normal... só maquiada e sem minhas roupas de couro. - Zoe riu, um pouco sem graça.

— Pra mim, você é a princesa mais linda deste reino. - Harry disse, sentando-se na grama.

— Acho que ainda falta ser a princesa. - Zoe o acompanhou, sentando-se ao lado dele.

— Você já é a minha princesa. - a voz dele saiu num sussurro, carregada de sinceridade. Zoe o olhou, surpresa, sem saber como reagir. Harry deu um sorriso leve ao ver sua expressão. — O que foi?

— Você... está me elogiando demais. - Zoe desviou o olhar, sentindo o rosto aquecer. — Você nunca faz isso.

— Que mentira! Eu sempre te elogio. - ele deu uma leve cotovelada nela, fazendo-a rir.

— Mas nunca disse que eu era... sua. - ela voltou a encará-lo, o olhar fixo no dele.

Harry ficou em silêncio, estudando cada detalhe do rosto dela. Ele levou a mão até sua bochecha, e seus dedos deslizaram suavemente até o queixo, que segurou com leveza. Ele se inclinou, reduzindo a distância entre eles até que estivessem a poucos centímetros um do outro.

— Então... você não é minha? - sua voz saiu rouca e baixa. O coração de Zoe acelerou ainda mais enquanto ela sentia o olhar dele descer até sua boca. E antes que qualquer pensamento o fizesse hesitar, Harry se aproximou e a beijou.

O toque dos lábios começou com um selinho demorado, mas logo ele pediu permissão para se aprofundar. Sua língua deslizou para dentro da boca de Zoe, explorando com intensidade e carinho. Harry segurou seu rosto com firmeza, enquanto o polegar traçava círculos gentis em sua bochecha.

Os dois estavam entregues, imersos em uma sensação que pareciam esperar há muito tempo e que agora finalmente acontecia.

No instante em que os lábios de Harry tocaram os seus, Zoe sentiu uma mistura de nervosismo e excitação percorrer seu corpo, como se finalmente tivesse encontrado algo que nem sabia que estava procurando. O calor do toque dele a envolveu, e por um breve momento, o mundo ao seu redor desapareceu. Ela se esqueceu dos perigos, das responsabilidades, de Auradon e da Ilha dos Perdidos. Tudo que importava era o agora, a proximidade, e a maneira como Harry a fazia se sentir viva, completa. Cada movimento dele parecia ditar uma nova batida do seu coração, uma intensidade que ela nunca tinha experimentado. Quando o beijo aprofundou, Zoe se entregou, sentindo que esse era o lugar onde sempre deveria estar.

Para Harry, o beijo era mais do que um simples gesto; era uma confissão sem palavras, um sentimento que ele mantivera guardado por tempo demais. Cada segundo com Zoe, ele percebeu, tinha se tornado uma luta contra o próprio desejo de demonstrar o que realmente sentia. Agora, ali com ela, sentindo o toque delicado dos lábios dela, Harry sentiu um alívio e uma euforia indescritíveis. Ele era conhecido por seu lado destemido e brincalhão, mas, naquele momento, ele era apenas alguém vulnerável, alguém que finalmente estava sendo sincero consigo mesmo. Zoe não era apenas uma amiga, ou alguém por quem ele tinha uma atração passageira; ela era tudo que ele desejava. E ao segurá-la com carinho, ele percebeu que não queria deixá-la nunca mais.

Quando o beijo terminou, ambos abriram os olhos devagar, tentando assimilar o que havia acabado de acontecer. Zoe estava ofegante, os lábios formigando, e levou alguns segundos para recuperar o fôlego. O olhar de Harry ainda estava fixo nela, como se ele também estivesse processando a intensidade do que haviam acabado de compartilhar. Um silêncio confortável tomou conta, mas as palavras eram desnecessárias; tudo já estava ali, no jeito como se olhavam, no sorriso que surgia timidamente nos lábios de ambos. Zoe sentia seu coração a mil, enquanto uma sensação de felicidade a invadia.

Harry sorriu, e com a voz ainda rouca, mas carregada de sinceridade, disse:
— Acho que eu esperei por isso mais tempo do que eu queria admitir.

Zoe sorriu ao olhar para ele e se inclinou para beijá-lo novamente, mas foram interrompidos. Fogos explodiram no céu, e, distraídos, ouviram vozes que se aproximavam rapidamente.

— Ali! Achamos mais um vilão! - gritou um dos guardas reais.

Zoe e Harry se assustaram, levantaram-se e começaram a correr. Os guardas os perseguiam, ordenando que parassem. Zoe, com dificuldade por causa dos saltos, parou no meio do caminho, tirou-os e os lançou longe.

— Corre, Zoe! - Harry gritava, poucos metros à frente.

— Harry, espera! - ela chamava. — Eu tenho um plano.

Ele parou e deixou que ela o alcançasse. Assim que chegou até ele, Zoe pegou sua mão e o puxou em direção a um local onde as motos reais ficavam escondidas.

Os guardas os perderam de vista momentaneamente. Zoe deu um chute na porta com toda a força, correu até uma das motos e lançou um capacete para Harry.

— Vamos, rápido! - ela disse.

Harry subiu na garupa, e Zoe deu partida, acelerando o máximo que podia.

— Desde quando você sabe pilotar uma moto?- ele perguntou, ofegante.

— Na verdade, eu não sei. - respondeu Zoe, segurando firme no guidão. — Acho que estou agindo no impulso.

— Puta merda. - Harry riu, meio incrédulo. Atrás deles, mais guardas apareciam. — Pra onde você tá indo?

— Você precisa voltar pra Ilha, gancho. Se ficar aqui, vão te prender. - respondeu ela, focada no caminho.

Quando se aproximaram da barreira, Zoe apertou um botão na moto, torcendo para que ele abrisse a barreira. Ela fechou os olhos, com receio, e só os abriu ao sentir um choque percorrer seu corpo ao atravessá-la. Logo, apertou o botão de novo, fechando a barreira atrás de si para retardar os guardas.

O caminho continuou em silêncio; Zoe estava concentrada, e Harry quieto, refletindo.

Ao chegarem do outro lado, Zoe parou a moto para que Harry pudesse descer e olhou para ele.

— Por que está tão calado? - ela perguntou.

— Você vai voltar? - ele murmurou.

— Eu tenho que voltar, gancho.

— Não precisa - ele disse, em tom resignado.

Zoe suspirou. Harry a olhou com intensidade e, por fim, também suspirou, rendido.

— Tudo bem, entendi.

— Agora que o Ben vai ser rei, tudo vai ficar mais fácil... eu prometo que vou encontrar uma forma de levar você, o Gil e a Uma para Auradon. - disse Zoe, segurando as mãos de Harry com força, quase como se tentasse gravar a presença dele em sua pele. — Nós vamos nos reencontrar em breve... eu dou a minha palavra.

Harry fechou os olhos, lutando para afastar os pensamentos sombrios que insistiam em se instalar, como se o vazio já começasse a invadi-lo. A ideia de vê-la partir o deixava com uma dor que ele nunca havia sentido antes, uma mistura de esperança e desespero.

Antes de montar na moto, Zoe se aproximou de Harry uma última vez e o beijou, com uma intensidade que refletia toda a tristeza, o amor e a promessa silenciosa de que esse não seria o fim. Foi um beijo carregado de mágoa e saudade antecipada, como se tentassem guardar um ao outro na memória. Ao se afastarem, Zoe olhou para ele com os olhos brilhando de lágrimas.

— Até logo, gancho...

Harry segurou o queixo dela por um instante, seu olhar refletindo uma vulnerabilidade que ele jamais havia mostrado a ninguém.

— Até logo, pequena - ele murmurou, a voz falhando um pouco.

Zoe subiu na moto com o coração em pedaços, lutando para se manter firme enquanto ligava o motor. Ela sabia que precisava ir, mas algo dentro dela resistia, desejando que o momento se estendesse. Quando a moto começou a se mover e ela viu a barreira se fechar aos poucos, a sensação de perda se tornou insuportável. Era como se uma parede invisível estivesse esmagando seu coração.

Harry ficou parado, os punhos cerrados, encarando o feitiço que agora os separava. Ele sentia um aperto sufocante no peito, uma dor que nunca pensou que sentiria. Quando viu Zoe sumir além da barreira, uma lágrima solitária desceu por seu rosto, algo raro para ele, que sempre evitava demonstrar qualquer fraqueza.

Zoe, do outro lado lutava para enxergar enquanto as lágrimas embaçavam sua visão. Soluçando silenciosamente, ela tentava manter o equilíbrio na moto, sentindo que cada metro que a separava de Harry deixava seu coração mais pesado.

Quando finalmente chegou às terras de Auradon, apertou o botão da moto e passou pelo feitiço, sentindo uma sensação de vazio tomar conta de si. O coração de Zoe ainda batia forte, embora tivesse cruzado a barreira, uma parte dela havia ficado para trás, ao lado de Harry.
Assim que ultrapassou ela foi surpreendida pela presença de Fada Madrinha, que a esperava com um olhar sério e firme.

— Então... você roubou uma moto real, foi até a Ilha e ajudou um vilão? - a Fada Madrinha cruzou os braços, seu olhar severo fixo em Zoe. O som da música ecoava do castelo ao longe, contrastando com o silêncio tenso entre as duas. — Por que está aqui? Por que não está lá, com todos, aproveitando a festa? Tem noção do perigo que correu?

Zoe abaixou a cabeça, sentindo o peso da culpa se misturar à tristeza da despedida recente.

— Me desculpe, Fada Madrinha... - sussurrou ela. — Eu precisava ver o Harry. Ele é... alguém muito importante para mim. De verdade, sinto muito. Ele não fez nada de errado aqui, só veio para me ver e foi embora.

A Fada Madrinha ficou em silêncio, seu olhar suavizando enquanto estudava o rosto de Zoe. Após um longo momento, ela falou com um tom mais suave.

— Zoe, preciso que tome uma decisão agora. - ela fez uma pausa, e Zoe a encarou, confusa. — Você deve escolher se quer ficar em Auradon e lutar por esse novo amor... ou voltar para o mundo real.

Zoe arregalou os olhos, surpresa. Como a Fada Madrinha sabia? Como ela sabia que Zoe não era daqui?

— Eu sempre soube, desde que você chegou, minha querida. - disse a Fada Madrinha, com um leve sorriso. — Esta é uma escolha importante... Se decidir ficar, todos no mundo real esquecerão sua existência, como se você jamais tivesse vivido lá. E, da mesma forma, ninguém aqui se lembrará de você. Nem mesmo o Harry.

As palavras da Fada Madrinha eram como um golpe, Zoe sentiu o chão vacilar sob seus pés. Só de pensar na ideia de ser esquecida, e de desaparecer completamente da memória de todos, principalmente da memória de Harry. Ela respirou fundo, tentando assimilar o que aquilo significava.

— Se eu voltar para o mundo real... nunca poderei voltar aqui? - perguntou ela, com a voz trêmula.

— Infelizmente, não.- respondeu a Fada Madrinha, sua expressão cheia de compreensão. — A escolha será definitiva.

Zoe fechou os olhos, recordando cada momento difícil que viveu no mundo real: a solidão, os dias no orfanato, os rostos vazios das pessoas que nunca se importaram. Neste mundo, ela havia conhecido algo diferente.. amizade, um lugar onde se sentia pertencente, e... o amor verdadeiro.

— Eu nunca tive amigos que realmente se importassem comigo lá... nunca conheci meus pais. E... eu nunca soube o que era o amor, até agora. No fim, eu teria que ir embora do orfanato, sozinha quando fizesse dezoito anos.. — Zoe respirou fundo, os olhos brilhando com uma nova decisão. — Eu escolho ficar, Fada Madrinha.

A Fada Madrinha sorriu com ternura, sua expressão revelando um orgulho silencioso. Ergueu a varinha e disse:

— Bibidi Bobidi Boo.

Zoe sentiu um calor leve se espalhar em seu peito, como se cada parte dela finalmente encontrasse o lugar ao qual pertencia. A sensação era indescritível, uma mistura de alívio e felicidade, como se o peso de sua antiga vida tivesse desaparecido.

— Você sempre pertenceu a este lugar, minha querida. - disse a Fada Madrinha, com um brilho nos olhos. — Agora, comece sua nova vida em Auradon, do jeito que você merece.

Zoe sorriu, sentindo que, pela primeira vez, estava exatamente onde deveria estar.

OLÁ AMOREEEES!!! Chegamos no último capítulo do ato 1!! 🥺🥺🥺

Me digam o que vocês acharam do capítulo e desse final... eu espero de verdade que vocês tenham gostado.

Logo, começarei o segundo ato, e já tô muito ansiosa... eu espero que vocês continuem acompanhando a história!

Obrigado por lerem, não se esqueçam de votar! Beijos de luz <33

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