
xxxi. bad feeling
ᥫ᭡ 𝐅𝐈𝐑𝐄 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 ೃ
꒰ 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗧𝗥𝗜𝗡𝗧𝗔 𝗘 𝗨𝗠 ᵕ̈
❝ sentimento ruim ❞
࿐「 🔥 」୭࿔
Quando um plano é colocado em prática, é essencial avaliar cuidadosamente seus prós e contras. Por mais que tudo possa sair conforme o esperado, sempre há a possibilidade de algo dar errado. No entanto, aqueles envolvidos na execução do plano farão o possível para garantir seu sucesso.
O caminho até o prédio do CRUEL era tenso e cheio de dúvidas. Realmente a segurança havia aumentado, já que os guardas pareciam mais atentos do que nunca. No entanto, Ella estava confiante de que iam conseguir. A ruiva caminhava ao lado de Teresa e Thomas estavam atrás das duas garotas disfarçado com as roupas dos seguranças, como se estivesse as escoltando para dentro do prédio. Esse disfarce foi perfeito, visto que no momento, Elleanor deve andar com seguranças o tempo todo. Ninguém iria desconfiar.
—Não pare. — diz Thomas para Teresa, a segurando pelo braço ao ver que ela estava prestes a parar. A morena imediatamente obedeceu. Sabia que, se vacilar, iria morrer queimada pela própria ruiva.
O maior medo era quando eles fossem passar pelo sensor. Será que daria certo?
Porém, deu certo. Os três passaram pelo sensor com sucesso. Oficialmente estavam dentro do prédio.
Enquanto andavam, Thomas acenava com a cabeça para todos os guardas que passavam pelo trio, para não levantar nenhuma suspeita. Até que, eles pararam de frente para outro seguranças, que estava os encarando por debaixo do capacete. Imediatamente o corpo de Elleanor gelou, preocupada se haviam descoberto ou desconfiado. O moreno balançou a cabeça em um aceno, assim como estava fazendo com os outros homens. Porém, ao invés da pessoa a sua frente acenar de volta, apenas olhou ao redor e indicou uma direção com a cabeça, começando a andar na direção apontada. Ella soltou a respiração que só depois percebeu que estava prendendo. Era o Newt.
Ella andou atrás do loiro e Thomas puxou Teresa pelo braço, com certa brutalidade, a fazendo andar na frente dele. O quarteto desceu alguns lances de escadas até se Gally se juntar a eles quando chegaram em uma espécie de estacionamento. Mais à frente, havia uma porta que só seria aberta com uma digital, essa que iria para a contenção, onde Minho estaria. Não demorou muito para Teresa abrir a porta com sua digital. O grupo adentrou, e os meninos verificaram se havia alguma ameaça com suas armas posicionadas.
—Vão, vão, vão. — apressou Thomas enquanto descia as escadas junto com Ella, Newt e Teresa.
—Esperem ai. — diz Gally, se aproximando de uma espécie de quadro de luz. — Posso acessar daqui. — concluiu ele enquanto levantava o seu capacete.
—Fica ali. — concluiu Thomas ao perceber que mais alguns lances de escadas e logo estariam onde Minho estava preso. — Me joga o rádio. — Thomas pediu, e rapidamente o de cabeça raspada lançou o objeto na direção do moreno, que o pegou com facilidade no ar.
Ele desceu as escadas, para dar mais uma verificada. Foi quando Newt também tirou seu capacete, começando a tossir. Ella o olhou com preocupação.
—Newt... — ela começou a dizer enquanto se aproximava e tocava as suas costas, mas foi interrompida pelo loiro.
—Está tudo bem! Não se procure comigo! — ele diz, tentando parecer convencido. Mas as suas ações diziam o contrário de suas palavras, visto que ele tentava parar de tossir e se segurava no corrimão.
Desde quando estavam fazendo o plano para resgatar o Minho e pegar o soro, a garota sentia uma aflição, um aperto muito forte no peito em relação ao melhor amigo. Era como se, de alguma forma, a vida estivesse tentando lhe avisar algo.
Era como se a vida estivesse avisando que, diferente do resgate de Minho, o plano de salvar o Newt com o soro escondido no cofre não daria certo.
—Caçarola, entramos. E aí? — indagou Thomas para Caçarola pelo rádio após se encontrar com os outros novamente.
—É, eu estou chegando lá. — respondeu o garoto pelo dispositivo. — Manda um "oi" pro Minho.
—Aguente firme, parceiro. — motivou ele.
Gally abriu o quadro de luz, começando a mexer nos fios coloridos que havia ali dentro.
—Vai servir. — concluiu o de cabeça raspada.
—Brenda, qual é a sua situação? — perguntou o moreno para a garota pelo rádio.
—A situação é "estou me virando". — respondeu Brenda.
—Entendido. Deixa tudo pronto por aí.
—Relaxa. Você sabe que irei estar lá. — diz a morena.
—Elliott, como está indo aí? — outra pergunta, dessa vez para o loiro, pelo dispositivo.
—Estou chegando perto do escritório da Ava. Janson deve estar lá também. — diz o mais velho.
—Ótimo, avise se tiver alguma complicação. — pediu o moreno.
—Claro, serão os primeiros a saber. — ele garantiu. — Mãe! Janson! Preciso falar com vocês sobre uma ideia que eu tive para o soro. — por fim, sua voz desapareceu. Elliott havia ficado encarregado de distrair e fazer de tudo para que Ava e Janson não descobrissem sobre o plano.
—Beleza, vamos. — apressou Gally após colocar um dispositivo conectado no fio na porta do quadro de luz, a fechando logo em seguida. Aquele dispositivo serviria para bagunçar o sistema do CRUEL.
O grupo desceu os lances de escadas, até chegar em uma porta grande, a porta do local onde estava as crianças imunes e Minho.
Assim que foi aberta, os três garotos começaram a atirar em todos os guardas que haviam ali. Os homens tentaram se defender e revidar, porém os jovens eram mais rápidos. Em questão de segundos, todos eles estavam caídos no chão.
E então, Ella, Newt e Thomas começaram a abrir as celas, libertando todas as crianças que estavam ali, e com a esperança de achar o Minho. Todos estavam assustados e desconfiados, mas o trio garantia de que eles estavam a salvo e que tudo estava bem.
—Pessoal. — Gally chamou, arrancando a atenção de todos ali. — Isso pode demorar um pouco. — diz ele se referindo ao cofre, onde estaria o soro.
Novamente, a mesma sensação estranha e a dor no peito que Ella estava sentindo voltou a aparecer, fazendo a mesma passar a mão na região como se de alguma forma aliviasse o incômodo.
—Merda. — ela ouviu Thomas murmurar após verificar a última cela. — Ele não está aqui. Cadê ele? — perguntou para Teresa, de forma irritada e ameaçadora enquanto se aproximava dela.
Porém, Elleanor foi mais rápida, indo em direção ao computador do local e pesquisando as últimas informações possíveis sobre o sumiço de Minho. E ali estava uma ordem de movimentação de prisioneiro, indicando que levaram o asiático para outro lugar. Thomas e Teresa estavam atrás da ruiva olhando o que ela pesquisava.
—Alguém o levou para a ala médica. — diz após ler onde haviam o levado. — Posso levar te levar até lá, mas fica do outro lado do prédio. E a Teresa tem que ir junto.
A morena a olhou com uma cara confusa.
—Por que?
Ella deu de ombros, a encarando.
—Talvez por que eu não confio em você? — ela diz, como se a resposta fosse óbvia.
—Tudo bem, combinado. Vamos lá. — Thomas apressou, antes de que uma discussão maior acontecesse.
—Beleza. Eu vou com vocês. — disse Newt, que ouvia tudo não muito longe deles, se aproximando e pegando a sua arma que estava em cima da bancada.
—Não, Newt, você não vai. — ordenou a ruiva. Ainda estava com uma sensação ruim e não queria dar brecha para realmente ser verdade. — Vai ficar aqui e esperar o soro com o Gally.
—Não podem fazer isso sozinhos. O Minho em primeiro lugar, lembram? — retrucou ele, tentando fazer com que a melhor amiga mudasse de ideia.
—Vão logo. Estamos perdendo tempo. — Gally os apressou, olhando para o grupo. — Eu pego o soro. Nos vemos lá atrás.
Essa sugestão de Gally a deixou um pouco mais confortável, mas ainda sim, com um pé atrás. No entanto, sabia que não ia fazer o amigo mudar de ideia, então teria que aceitar que ele fosse junto.
—Está bem. Vamos. Depressa. — falou Thomas, empurrando Teresa para ir na sua frente junto com Newt e Ella.
—Aí, vocês dois! — o de cabeça raspada chamou a ruiva e o moreno, fazendo ambos olharem na direção do mesmo. — Boa sorte para vocês.
Elleanor assentiu com um sorriso, agradecendo o incentivo, já Thomas apenas o olhou e logo voltou a andar enquanto colocava o seu capacete.
Não demorou muito para o quarteto estarem na parte mais movimentada do prédio novamente. O grupo se aproximou do elevador que os levariam até o andar onde era a ala médica.
—Continue andando. — ordenou Thomas, pegando pelo braço de Teresa ao ver que ela novamente ia hesitar.
Assim que chegaram no elevador, a ruiva apertou o botão, e agora todos o esperava.
Mas, por que estava demorando tanto para chegar no andar em que estavam?
—Chega logo. — murmurou Thomas quando olhou ao redor e viu que alguns guardas já estavam um pouco desconfiados. É, acho que o disfarce não era tão perfeito assim.
Os quatro entraram no elevador assim que as portas se abriram, os dois garotos ficando atrás enquanto as duas garotas ficaram na frente. Elleanor apertou no andar em que iriam e logo as portas começaram a se fechar. A ruiva estava sentindo o alívio percorrer pelo seu corpo, quando um braço impediu que as portas se fechassem, as abrindo novamente. A garota se segurou para não revirar os olhos assim que viu Janson. Entretanto, uma dúvida surgiu: por que Elliott não avisou que ele estava vindo? Essa dúvida foi descartada quando perceberam que não haviam levado nenhum rádio com eles. Ponto para a burrice.
—Espera. — pediu ele, entrando dentro do local, ficando ao lado de Ella e apertando o botão do andar em que iria.
Thomas e Newt se entreolharam rapidamente, e logo o moreno apertou a arma com firmeza enquanto voltava a encarar o homem a sua frente. Com uma olhada de canto, Ella percebeu que, qualquer movimento brusco, Thomas não iria hesitar em atirar. E por parte, ela bem que queria isso.
—Trabalhando até tarde, meninas. — ele diz, olhando para as duas garotas. Mas, logo seu olhar fixou na ruiva. — Acho que as punições estão fazendo efeito, e é dessa sua nova versão que eu gosto, Elleanor. Apesar de que, você nunca desiste, independente da situação. É nessas horas que precisa contar com um pai.
A ruiva franziu o cenho, confusa com o rumo que aquela conversa estava tomando. Ele estava desconfiando de algo? E que história é essa de "precisar contar com um pai"?
—Precisa saber de uma coisa. — ele continuou ao ver que a ruiva não falou nada. — De pai para filha, e de amigo para amigo. — essa última parte ele se referiu mais para Teresa. — O Thomas está aqui.
O coração da ruiva começou a errar as batidas, porém tentava se manter calma por forte. Janson havia descoberto sobre a invasão? Não só ela, mas Newt e Thomas se entreolharam novamente, estando no mesmo estado que a garota de cabelos alaranjados. As duas olharam para o mais velho, esperando ele continuar.
—A vigilância o captou fora dos muros. — o alívio tomou conta de Ella ao ver que ele estava falando do momento em que os drones identificaram o chip de Thomas. — Ava não queria que vocês soubessem, principalmente a própria filha dela, mas é possível que tentam falar com vocês, especialmente com você, Ella. E se tentar, bom, quero crer que ligariam direto para mim.
"Ele realmente acha que eu iria trair meus amigos para falar para ele?!" pensou a ruiva.
—E lembre-se, Ella, que temos total controle sobre você. De qualquer forma, irá nos contar, certo?
Elleanor teve que se segurar para não dar um sorriso. O CRUEL não tinha mais controle sobre ela, e isso já a deixava extremamente feliz em ver que, por uma parte, estava livre do controle deles.
—Vai matá-lo? — indagou Teresa, depois de muito tempo calada.
—Seria um problema? — questionou o mais velho.
Antes que qualquer uma das duas respondessem, o elevador parou, indicando que havia parado no andar dos quatro adolescentes.
—Descemos aqui. — diz a ruiva, não hesitando em sair rapidamente do local. Queria ao máximo evitar ficar ao lado de Janson.
Teresa foi a próxima a sair, em seguida Newt e Thomas, este que bateu no ombro de Janson propositadamente antes de deixar o elevador. As portas se fecharam novamente e o quarteto foi em direção ao seu destino. Aquela conversa com o homem a deixava inquieta. De pai para filha? O que ele quer dizer?
—Thomas, precisa me escutar — Teresa começou a dizer enquanto andavam. —, pegar o soro não vai salvar o Newt. Pode ganhar tempo, mas...
—Ignora essa menina. Ela quer mexer com a sua cabeça. — interrompeu o loiro, a pegando pelo braço bruscamente e a forçando a andar com o trio.
—Thomas, você sabe o que acontece lá fora. — a morena ignorou totalmente o comentário de Newt, continuando a dizer o que estava dizendo. — As pessoas estão morrendo. O mundo está morrendo. Há algo em seu sangue e no sangue da Ella que eu não entendo.
—Abre a porta. — ordenou Thomas quando chegaram na frente da porta. Teresa não hesitou em obedecer.
—Se me deixarem fazer uns exames, eu prometo proteger vocês.
—É? Assim como protegeu o Minho? — explodiu o moreno, tirando o seu capacete e encarando a garota com raiva.
—O que está fazendo? — indagou Newt, segurando o braço de Thomas para o impedir de fazer qualquer besteira. Mas, o garoto se soltou.
—Thomas, que merda é essa? Põe esse capacete, agora! — Ella ordenou, mas Thomas não deu ouvidos.
—De quantas pessoas precisam? Quantas pessoas vão reunir, torturar e matar? Quando é que isso para?
—Para quando acharmos uma cura.
Cura. Aquela palavra, assim como a voz de Teresa, irritava profundamente Elleanor, que se virou para ela com irritação.
—Dá para calar a boca?! Não existe essa merda de cura, tá legal?! Não. Existe. — ela diz pausadamente as duas últimas palavras. — E eu sei disso porque fiquei meses aqui e vi todas as tentativas irem para o ralo. Pare de acreditar em algo que não existe! — após falar com Teresa, a ruiva olhou para Thomas. — E você, põe essa droga de capacete antes que alguém venha. Agora. — ordenou novamente.
Odiava sentir que não existia uma cura, pelo menos não da forma certa. E isso só confirmava aquele aperto no peito toda vez que olhava para Newt.
—Poupe seu fôlego, Teresa. — a voz de Janson tirou a atenção do quarteto. O homem estava se aproximando com uma arma apontada para o grupo.
Thomas e Newt rapidamente ativaram as suas armas, prontos para atirarem. O loiro empurrou Ella para atrás dos dois, para que nenhum tiro a acertasse.
—Eles escolheram há muito tempo.
—Larguem as armas! — outra voz masculina soou, indicando que mais guardas se aproximavam deles.
Thomas pensou e agiu rápido, puxando Teresa para si e apontando a arma em sua cabeça, a deixando assustada com a ação repentina.
—Se afastem. Manda se afastarem. Manda se afastarem! — ordenou o moreno.
—Ei, Thomas, qual é? Sou eu. Conheço você há mais tempo do que se lembra. Não vai atirar nela.
—Talvez ele não atire. — começou Ella, saindo de trás dos amigos e indo para o lado de Thomas. Ela posicionou sua mão na direção dos pés de Teresa e imediatamente seus olhos ficaram em um laranja intenso, indicando que o seu dom estava ativado. — Mas eu posso queimar ela até virar cinzas. E se me conhece há mais tempo do que me lembro, sabe que tenho essa coragem, não é?
—Tudo bem. — Janson diz abaixando a arma e dando de ombros. — Façam isso. Atire nela, a transforme em cinzas. Provem que estou errado.
Em questão de segundos, Teresa empurrou os três para dentro do corredor, ativando em seguida um botão de alarme de fogo. A porta se fechou e tiros foram disparados por Janson e os outros guardas, mas nem sequer atravessaram o vidro. O homem se aproximou da porta, batendo para ver se abria ou algo do tipo. Antes do trio avançar, Thomas lançou um olhar confuso para Teresa, se perguntando de que lado ela realmente estava.
Os três andavam pelos corredores calmamente enquanto o alarme é luzes estavam ativados. Os médicos os olhavam curiosos, mas pareciam não estar desconfiados de algo. Ainda bem.
Entretanto, essa tranquilidade não durou muito tempo. Logo os guardas começaram a invadir o local e os corredores em que estavam, fazendo o trio ficarem em alerta e se esconderem com mais frequência para não serem pegos.
Voltando a andar pelos corredores quando viram que haviam despistado os guardas, Ella resolveu assumir a liderança e guiá-los até onde suspeitava que Minho estava. Newt seguia atrás e Thomas era o último da fila. No entanto, algo fez o moreno parar. Ava Paige estava andando no corredor próximo a eles. Elleanor e Newt, que estavam mais a frente, voltaram para atrás ao verem que o amigo havia parado. A loira no instante em que viu os três, parou de andar e encarava os três adolescentes.
Thomas não hesitou, e puxou a sua arma, apontando para a mulher, que não se moveu. Antes que ele pudesse disparar e, principalmente, acertar nela, Newt o impediu ao ver que Janson havia os encontrado e começado a atirar no trio, que começaram a correr.
Eles berravam o nome de Minho enquanto corriam. As armas ativadas assustaram os funcionários, fazendo todos gritarem e se esconderem. A cada soldado que os encurralavam, os dois garotos atiravam sem hesitar. No meio do caminho, a arma de choque de Thomas acabou a munição, o fazendo largar no chão e usar a sua arma de balas.
—Gente, se abaixem! — avisou a ruiva, vendo que mais soldados chegavam, e, pelos seus cálculos, faltava pouco para o restante das munições acabarem. O trio se escondeu em um corredor vazio.
—Merda! Estou quase sem munição. — alertou Thomas, voltando a atirar nos outros guardas.
Ella viu um soldado caído no chão e resolveu ir até ele para ver se havia algo para se defender. Vasculhando seus bolsos, ela encontrou um objeto perfeito.
—Para trás! — ordenou a ruiva, ativando e lançando a granada de choque na direção dos guardas que se aproximavam do corredor. Assim que explodiu, todos os homens caíram no chão, eletrocutados.
—Boa! — diz Thomas, orgulhoso, se levantando junto com os dois, começando a andar para saírem dali.
—Mandou bem, El! — Newt sorriu orgulhoso da melhor amiga.
—Vocês três, parados! — um guarda ordenou assim que o trio virou o corredor e deram de cara com ele. O homem apontava uma arma na direção deles. — Deitem no chão agora! — ordenou novamente, mas nenhum dos três obedeceu a sua ordem. — Eu mandei...
A sua fala foi cortada quando Minho saiu de um corredor, avançando no homem, logo ele o agarragou pela roupa e o jogou contra o vidro de uma sala do lado.
Por alguns segundos, Ella, Thomas e Newt se perguntavam se era real, se Minho estava realmente na frente deles. Os dois garotos foram os primeiros a abraçarem o asiático. Ella, no entanto, permaneceu imóvel. O choque e a emoção misturavam-se dentro dela, tornando difícil assimilar que, depois de tanto sofrimento, o amor da sua vida finalmente estava livre daquele inferno.
Após se separar do abraço dos amigos, Minho olhou na direção dela. Teresa havia dito uma única verdade: desde a última vez que a viu naquela sala, seu nome era a única coisa que conseguia pronunciar. Porque, no fundo, a pergunta que não saía de sua mente era quando ele a veria novamente. E ali estava ela, a sua Elly estava na sua frente, de novo.
—Me desculpa por tudo, eu realmente tentei, eu...
As palavras saíram atropeladas da boca de Ella, mas, no instante seguinte, ela as deixou de lado e simplesmente correu até ele. Minho mal teve tempo de reagir antes de sentir o impacto do abraço apertado. Sem hesitar, envolveu-a com a mesma intensidade, sentindo o calor familiar que tanto desejou nos meses de tortura e alucinações do CRUEL.
—Isso é real mesmo, não é? — sua voz saiu quase como um sussurro, carregada de incredulidade.
A pergunta arrancou risadas baixas dos amigos e da ruiva, que se afastou apenas o suficiente para selar brevemente os lábios dele. Esse ato arrancou um sorriso dos lábios do asiático.
—Sim, é totalmente real. — confirmou, sorrindo.
No entanto, algo ainda estava errado e mais um plano estava em andamento, esse que no momento, precisava da atenção de Elleanor. Não queria deixar Minho e seus amigos sozinhos, mas no momento, precisava.
—Eu preciso ir. Vão indo e me encontrem perto dos túneis, tudo bem? — ela diz começado a se afastar.
Antes que pudesse dar outro passo, Minho segurou seu braço, impedindo-a de continuar.
—O que vai fazer? E se te pegarem? — perguntou, com a preocupação evidente em sua voz.
—É verdade, El, se te pegarem... — começou Newt, mas Ella o interrompeu.
—Irei ficar bem, só saíam daqui e eu irei encontrar vocês depois.
O tempo estava contra eles. Os guardas se aproximavam. Thomas, Newt e Minho trocaram olhares, relutantes, mas cientes de que não tinham escolha.
Minho segurou o rosto de Ella e lhe deu um último beijo, como se quisesse gravar aquele momento.
—Tome cuidado, tá? — pediu ele.
—Você também.
E então, o grupo se separou. Enquanto os garotos fugiam para um lado, Ella seguiu para a saída da ala médica, que conhecia bem. Com a atenção dos guardas voltada para seus amigos, ela teria uma chance de executar seu plano sem interferências.
Aquela sensação apertava seu peito como um aviso silencioso. Era como se a própria vida sussurrasse um alerta, um presságio inquietante que se recusava a ser ignorado. E Ella odiava isso. Odiava a incerteza do futuro, ainda mais com esse alarme em sua consciência. Mas, se o destino queria desafiá-la, ela desafiaria de volta. Lutaria com tudo o que tinha, mudaria o rumo dos acontecimentos, faria o possível e impossível, qualquer coisa para impedir que esse pressentimento se tornasse realidade.
Mesmo que isso lhe custasse a própria vida.
Aí gente, no final acabo sempre cumprindo com as minhas promessas neh? KAKAKAKAKAKAKA
Gente, esse capítulo ficou enorme, SOCORRO! Isso que ia ser mais longo, mas como queria postar logo, resolvi deixar assim.
O REENCONTRO VEIO VEI😭 mas é claro que, tudo que é bom dura pouco😈 próximos capítulos vai ser definidos por choro, dor e depressão😝
QUERO AGRADECER AOS 7,8K DE VOTOS! MUITO OBRIGADA PESSOAL! SEUS VOTOS E COMENTÁRIOS AJUDAM E MUITO A ESCREVER ESSA FANFIC QUE AMO TANTO ESCREVER🥹💜
Mais uma vez quero pedir desculpas pela demora, mas culpem cem por cento o trabalho☝🏻
Aí gente, tá acabando😭 acho que falta mais três capítulos + o epílogo para darmos tchau a essa fanfic vei😭 não quero não.
Peço perdão pelos erros ortográficos. Tento ao máximo evitá-los, mas pode passar despercebido.
Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️
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