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xiii. the fire girl

༄𝐅𝐈𝐑𝐄 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃୭࿔
 ꒰ 𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗧𝗥𝗘𝗭𝗘 ᵕ̈
❝ a garota do fogo ❞
࿐「 🔥 」୭࿔

A vida sempre foi cheia de surpresas e desafios, afinal, a vida seria muito monótona se não tivesse tudo isso, não é? Elleanor acredita que o que ela passou no labirinto é apenas o começo de tudo o que está prestes a acontecer, até porque eles vivem em um mundo onde tudo é possível. Isso sem contar o que a ruiva poderia ter passado antes de entrar na Clareira, mas obviamente, essas memórias foram evaporadas de sua mente, deixando apenas um vão escuro cheio de perguntas e dúvidas.

Ella levou um susto quando os guardas apressadamente ordenaram que eles saíssem do helicóptero, que havia pousado enquanto ela tirava um pequeno cochilo. Antes que ela pudesse raciocinar o que estava acontecendo, um dos homens a puxou para fora, deixando apenas Minho e Thomas no helicóptero, o asiático tentava acordar o moreno aos berros, até que finalmente ele acordou e ambos foram puxados também.

A garota deu graças a Deus que o bonequinho de Chuck ainda estava em seu bolso, já estava um pouco longe do helicóptero e provavelmente os guardas não iam deixar ela voltar caso esquecesse do objeto.

—Cranks! Há Cranks aqui! — berrou um dos homens e logo tiros foram escutados.

Isso fez com que a ruiva virasse para atrás um pouco curiosa para ver o que estava acontecendo. Os guardas chamaram de Cranks, mas pareciam pessoas que andavam parecendo que estavam bêbados ou drogados.

—Vamos, El, vamos! — ela ouviu a voz de Newt, que antes estava do lado dela. O loiro havia voltado para onde a garota estava e a puxou pelo braço, fazendo com que ela corresse junto com ele.

Elleanor ficou incrédula com o edifício em que eles se aproximavam aos empurros pelos guardas. Era bem iluminado e parecia ser bem grande, algo que, até pelo que se lembra, nunca havia visto.

As portas se fecharam assim que o grupo entrou no lugar, deixando alguns guardas e os tais Cranks lá fora. Todos olhavam ao redor, surpresos, confusos e curiosos com o local. Haviam pessoas trabalhando ali e o edifício era muito maior por dentro.

Não demorou muito para eles serem puxados novamente, indo para outro lugar. Assim que a porta desse novo local foi aberta, os homens praticamente empurraram os adolescentes para dentro.

—Espera, o que está acontecendo? — indagou Thomas para um dos homens.

—Já voltamos aqui. — o guarda fechou a porta.

Thomas imediatamente começou a bater no objeto enquanto gritava para que tirassem eles daquele lugar. Logo, as luzes se acenderam, o que fez com que todos se virassem para atrás, vendo uma mesa recheada de comida que parecia bastante apetitosa. Um verdadeiro banquete. Isso fez com que os olhos de todo mundo brilhassem.

Não demorou muito para que todos corressem em direção a mesa, começando a se servir e a comerem como animais famintos, loucos por uma caça boa.

—Isso aqui é bem melhor que o ensopado do Caçarola! — diz Winston, e todos riram, como se concordasse com o garoto.

Em seguida, Teresa jogou um pouco de arroz na direção de ninguém em específico. Logo, uma guerra de comida começou a acontecer. Alimentos eram jogados um nos outros. Pareciam muitas crianças de cinco anos fazendo essa brincadeiras enquanto soltava várias gargalhadas. Pelo menos eles estavam se divertindo depois de muito tempo aflitos por causa do Labirinto.

Algum tempo depois, todos já haviam comido, sobrando apenas restos, bem restos, de comida e os pratos e potes de metal. Todos estavam sentados e deitados, espalhados pelo lugar.

Caçarola estava em uma pilastra, perto de Ella, Minho, Thomas, Newt e Teresa. Thomas, Newt e Teresa estavam sentados do lado um do outro no chão, já Ella e Minho estavam a frente deles, lado a lado, descansando em uma pilha de sacos de pano. O asiático estava descansando a sua cabeça no ombro da ruiva. Visto de longe, pareciam um verdadeiro casal.

—Eu não sei quem esses caras são, mas eles sabem cozinhar. — comentou Caçarola.

—Mas, quem eles são? Na verdade, não sabemos nada sobre eles. — disse Teresa.

—Sabemos que não são amigos do CRUEL. — Newt disse.

—E isso já é o suficiente para mim. — Minho começou a dizer. — Vocês pensam demais, seus trolhos. Estamos livres, só aproveitem.

É, e por parte o asiático estava certo, mas Ella ainda sente alguma coisa estranha, porém, resolveu acreditar que era coisa da sua cabeça.

—Posso te chamar de Elly agora? — a voz de Minho fez com que a garota saísse de seus pensamentos. Ela o olhou com um semblante confuso.

—Por que? — indagou, fazendo com que o garoto ao seu lado levantasse a sua cabeça e a olhasse.

—Sei lá, sempre senti que deveria te chamar dessa forma, esse apelido não me parece estranho. Eu só não te chamava assim antes porque não seria um apelido muito legal, visto que só trocaria o A pelo Y. Mas, já que descobrimos que seu nome é Elleanor, acho que esse apelido vai fazer mais sentido agora.

Ella deu um sorriso seguido de uma gargalhada. Nunca que ela iria imaginar que Minho sempre quis dar um apelido a ela, mas que nunca deu devido ao seu nome ser bem similar ao apelido, trocando apenas a última letra.

—Sim, é claro que pode me chamar de Elly, Min.

O apelido da ruiva fez com que um sorriso tímido aparecesse nos lábios do asiático. Min. Como que um apelido pode fazer com que ele fique totalmente desestabilizado?

Newt, que olhava a situação junto com Thomas e Teresa, colocou a mão no rosto do moreno e fez com que o mesmo olhasse para si.

—Posso te chamar de Elly agora? — ele imitou o asiático, com uma voz dengosa, como se quisesse fazer brincadeira da situação.

—Claro que pode, Min Min. — Thomas resolveu entrar na brincadeira, afinando a voz para que ficasse parecendo de uma mulher.

—Eu amo tanto você, Elleanor. — Newt continuou com a brincadeira, com a mesma voz dengosa que estava antes.

—Eu também amo você, Minho. — o moreno diz, continuando com a voz fina. Logo os dois fizeram menção que ia se aproximar, como se encenasse um quase beijo, para provocar mais ainda os dois.

O asiático revirou os olhos, já a ruiva pegou um dos sacos que estava ao lado dela, claro, o que não fosse tão pesado, e jogou nos dois, que se afastaram enquanto ria, Teresa estava rindo também. Minho deu um sorriso bobo ao ver a reação da ruiva, mas por parte, Newt e Thomas encenaram o que ele realmente queria fazer com a garota.

O barulho da porta se abrindo fez com que todos olhassem na direção de quem havia aberto, fazendo com que eles se levantassem no mesmo instante. Era um guarda, que deu espaço para outro homem entrar, ele tinha cabelos brancos, olhos azuis, jaqueta de couro e uma blusa branca de gola alta.

—Vocês estão bem? — ele perguntou assim que todos se aproximaram. — Desculpem a confusão. Tivemos de enfrentar um enxame.

—Quem é você? — indagou Thomas.

—Eu sou a razão de estarem vivos, e pretendo mantê-los assim. — ele respondeu. — Agora, venham comigo. Vamos acomodar vocês.

O grupo saiu do cômodo, seguindo o homem pelo lugar um pouco receosos.

—Me chamem de Sr. Janson. Sou o administrador deste lugar. — ele se apresentou enquanto caminhavam em um corredor onde havia alguma espécie de obra. — Para nós, é um santuário a salvo dos horrores do mundo lá fora. Vocês todos devem vê-lo como um abrigo. Como uma casa entre casas. Cuidado aí! — ele alertou quando eles passaram em canto onde havia uma dessas obras, que caia várias faíscas.

—Vai nos levar para casa? — quis saber Thomas.

—Por assim dizer... — ele respondeu enquanto olhava o jovem. — Infelizmente, não sobrou muito de onde quer que tenham vindo. Mas há um lugar para vocês. Um refúgio fora do deserto onde o CRUEL nunca achará vocês. O que acham?

—Por que está nos ajudando? — questionou Minho.

—Digamos que o mundo está numa situação precária. Estamos todos por um fio. O fato de serem imunes ao vírus Fulgor faz de vocês a maior chance de sobrevivência da humanidade. Infelizmente, também os torna alvos, como já devem ter notado. — eles pararam de frente a uma porta. — Além dessa porta está o começo de suas novas vidas.

O tal Janson passou um cartão numa espécie de trava eletrônica, que fez a porta se abrir e revelar um outro corredor bastante iluminado.

—Primeiramente, vamos dar um jeito nesse cheiro. — ele diz com um sorriso.


Após o banho e a troca das roupas sujas para roupas limpas, todos foram levados para uma ala hospitalar, onde iriam fazer alguns exames. Minho estava correndo em uma esteira e os outros tiravam sangue ou recebiam vitaminas nas veias.

Elleanor estava sentada em uma maca, ao lado de Teresa, que estava em outra maca. Não sabia o que estava fazendo ali, apenas as colocaram naquele lugar e falaram para elas esperarem.

Logo, duas pessoas entraram na ala médica, pareciam trabalhar lá também.

—Boa noite doutora Crawford, doutor Parker. — o homem que tirava o sangue de Thomas cumprimentou os dois doutores.

—Boa noite. Como vão os recém chegados? — perguntou a mulher enquanto caminhava junto com o tal doutor Parker até as macas onde estavam as garotas.

—Até agora, tudo bem. — ele respondeu.

—Ótimo! — foi o que ela disse.

Quando os dois chegaram nas macas de Ella e Teresa, se dirigiram para a paciente que iriam fazer os exames. A mulher ficou com a morena e logo fechou o cortina quando confirmou o seu nome.

—Você deve ser a Elleanor, não é? — o doutor perguntou a ruiva ao olhar para a sua prancheta.

—É, essa sou eu. — a garota respondeu. Logo, ele começou a fechar as cortinas, os isolando do restante do pessoal.

Minho, que estava na esteira, acabou encarando o lugar onde eles estavam, se perguntando o porque de fecharem as cortinas e o que esse doutor iria fazer. Uma onda preocupação e incômodo acabou surgindo dentro dele.

—Muito prazer, me chamo Ethan e serei o responsável por você. — ele se apresentou com um sorriso.

Ella começou a reparar melhor no doutor. Parecia jovem demais para ser um médico. Cabelos loiros, quase dourados, estatura mediana, porte físico forte, olhos castanhos, vestia um jaleco branco, uma camisa azul escuro e uma calça, este que era um tecido que ela não reconhecia, na cor preta. Ele parecia ser bem simpático.

—Qual é o conceito das cortinas? — indagou enquanto apontava para o pedaço de tecido que os envolviam. Ethan, que estava verificando a ficha da garota em sua prancheta, olhou para onde a ruiva apontava.

—Para termos mais privacidade. Você é uma garota, não deve se sentir confortável em fazer alguns exames na frente de vários homens.

A ruiva arqueou a sobrancelha.

—Mas você é um homem. — ela diz.

—Mas eu sou um médico.

—E eles são os meus amigos. — retrucou, indicando que confiava mais nos garotos lá fora do que no homem a sua frente. Isso fez com que o loiro desse uma gargalhada.

—Fica tranquila, não vou fazer nada com você. Apenas uns exames normais e ter uma conversa. Pode confiar em mim, tá legal? — ele diz a olhando. Ethan parece ser uma pessoa gente boa, por mais que a garota esteja realmente com um pé atrás. — Bom, Elleanor, eu vou tirar alguns tubos de sangue para realizar alguns exames necessários, tudo bem? — ela assentiu com a cabeça. Logo, o loiro começa a preparar os materiais para fazer o exame.

—É... Estranho... — a ruiva diz, fazendo com que Ethan a olhasse.

—O que? — indagou, voltando a fazer o que estava fazendo.

—A minha vida inteira no labirinto eu achei que meu nome fosse outro, quando na verdade... É esse. Ainda não me acostumei com as pessoas me chamando de Elleanor, sempre foi... Ella. — ela diz dando de ombros.

—Prefere que eu te chame de Ella? — perguntou, fazendo a ruiva assentir com a cabeça. — Tudo bem, Ella. — ele diz com um sorriso. O loiro já estava pronto para tirar o sangue dela. — Só, tenta relaxar, garanto que não vai doer.

Elleanor novamente assentiu com a cabeça, esticando o braço. Ethan amarrou uma espécie de elástico no braço dela e logo começou a tatear o seu braço para achar uma veia boa, e assim que achou, colocou a agulha delicamente no local, começando a retirar uma boa quantidade de seu sangue. Ella não sentia dor, só um pequeno incômodo, mas nada que fosse um absurdo.

—Você me parece muito novo para ser médico... — comentou a ruiva.

—E por parte eu sou, mas também fui treinado desde quando era criança. — ah, agora ela entendeu. — Como era conviver em um lugar cheio de garoto? — perguntou enquanto colocava um tubo do sangue da ruiva na mesinha que havia ao lado da maca, logo colocando o último frasco para coletar o sangue, tirando o elástico do braço dela.

—Assustador no começo, mas depois, nos tornamos o mais próximo que posso chamar de família.

O loiro sorriu ao ver o quanto que Elleanor falava aquilo com orgulho.

—Família nem sempre são pessoas de nosso sangue. — disse tirando a agulha e entregando um algodão para ela estancar o sangue.

Foi quando, ao segurar o último tubo, Ethan o colocou rapidamente na mesinha ao sentir a sua mão queimar, o que fez com que Ella ficasse confusa com a ação repentina do loiro.

—O que houve? — perguntou preocupada.

O médico não havia respondido, apenas pegou o tubo e começou a analisar o conteúdo, e ficou surpreso ao ver que o sangue no frasco intercalava entre o vermelho normal e um laranja suave. Ele olhou para a garota, como se perguntasse o que estava acontecendo.

—Posso fazer uma coisa? — perguntou. Ella assentiu.

Ethan pegou um bisturi e segurou a mão da garota, vendo a sua palma avermelhada com várias bolhas, logo ele percebeu que era uma queimadura de segundo grau, o que fez com que a sua dúvida aumentasse ainda mais. Ele, de um jeito rápido, fez um corte bastante superficial no polegar da ruiva, que imediatamente fez uma careta de dor quando sentiu o bisturi entrar em contato com a sua pele. O loiro direcionou o dedo dela em direção a umas gazes que estava em uma bandeja na mesinha, fazendo com que o sangue dela caísse ali.

Uma gota de sangue caiu, e o resultado foi surpreendente. A gaze havia pegado fogo. Não um fogo alto, mas ainda sim, queimava. Uma feição chocada apareceu no rosto dela.

—Mas, como... — antes que a ruiva terminasse a sua pergunta, uma voz masculina do outro lado da cortina a interrompeu.

—Doutor Parker, preciso levar a Elleanor em um lugar. Ordens do chefe. — diz o homem.

—Só um minuto. — pediu Ethan, que imediatamente apagou o fogo com um sopro, já que era pequeno.

Ele havia pegado uma espécie de pomada na gaveta da mesinha, aplicando um pouco nas duas mãos de Ella, espalhando o conteúdo na região das queimaduras. A garota fez uma careta, já que o contato do conteúdo gosmento com a sua pele queimada fez com que uma ardência aparecesse, porém, não era nada que ela não pudesse aguentar.

—Essa é a melhor pomada para queimadura, amanhã cedo as suas mãos já vão estar novinhas em folha. — ele diz após guardar a pomada no mesmo lugar. Antes que ela descesse da maca, Ethan se aproximou dela e sussurrou em seu ouvido. — Eu não conto para ninguém se você não contar.

Elleanor assentiu com a cabeça, indicando que aceitaria o seu acordo. Ela desceu da maca e o Parker abriu a cortina, revelando o guarda que estava a esperando.

—Ela já está liberada. — diz o loiro.

—Me acompanhe. — o homem ordenou, e sem escolha, Ella acabou o acompanhando.

Enquanto andava em direção a saída da ala médica, os olhos de Minho se encontraram com o dela. O olhar dele dizia tudo, era um olhar preocupado. Ella apenas acenou com a cabeça, indicando que tudo estava bem. Logo ela voltou a prestar atenção em seu caminho.

Enquanto seguia o segurança, Thomas estava voltando para a ala médica, o que fez com que ambos ficassem confusos. Porém, iria perguntar um para o outro depois.

O segurança a levou até uma sala pequena, onde havia uma mesa e duas cadeiras. Até então, ela estava sozinha, e aparentemente alguém ia chegar. E pelo visto estava certa já que a porta abriu.

—Ella, obrigado por vir me ver. — disse Janson entrado na sala. — Desculpe o incômodo.

Obviamente a garota não havia gostado que ele havia a chamado pelo seu apelido, como se tivesse alguma intimidade com ela. Diferente de Ethan, esse Janson não parece nenhum pouco confiável para ela.

—Para você é Elleanor. — corrigiu, o que fez com que o homem sorrisse.

—Claro, me desculpe, Elleanor. — diz. — Estava torcendo para que tivéssemos um papo longe dos outros. — ele se sentou na cadeira, em frente à garota. — Bem, não tomarei muito do seu tempo. Posso te fazer duas perguntas?

—Já fez uma. — a ruiva diz enquanto o encarava, isso fez com que o homem ficasse confuso.

—O que?

—Pronto! Já fez as duas! Posso ir agora? — indagou enquanto apontava para a porta. Mas o mais velho apenas deu uma gargalhada.

—Você não parece ser a garota simpática que estava descrito na sua ficha.

Ela deu de ombros.

—Se você me der um motivo para confiar em você, talvez eu seja a garota simpática descrita na minha ficha.

—Te salvar do CRUEL não foi o suficiente? — isso realmente não era um motivo para ela não confiar nele. — Falando nisso, uma das minhas perguntas tem a ver com eles. Do que você lembra do CRUEL? — a ruiva franziu o cenho. — Não está encrencada. É só um papo. Estou tentando entender.

—Entender o que? — questionou a ruiva enquanto cruzava os braços.

—De que lado está?

Aquela pergunta fez com que um silêncio instalasse naquela sala por alguns segundos. De que lado ela está? Ela que deveria perguntar de que lado ele está.

—Eu não lembro de nada, as informações que eu tive foram com base no que o Thomas se lembrou. — ela começou a dizer. — Parece que eu trabalhei para o CRUEL. E que depois me enviaram para o Labirinto. Só me lembro de uma coisa, de ter visto os meus amigos morrerem na minha frente. Então, respondendo a sua pergunta, eu estou do lado deles.

—Interessante... — disse assentindo com a cabeça. — Diz já ter trabalhado para o CRUEL, mas foi mandada para o Labirinto. Por que fariam isso?

—Sei lá! Deveria ter perguntado para eles antes de atirar em tudo. Os funcionários de lá teriam respostas mais concretas do que uma garota que não sabe nem o seu próprio nome.

O homem pareceu um pouco pensativo.

—Vou me lembrar disso. — ele concordou com um sorriso.

—É bom se lembrar mesmo, porque acredite, não vai adiantar nada fazer essas perguntas para nós.

—Você está completamente certa. — Janson se levantou. — Curta a estadia.

—Foi só isso? — perguntou. Estava fácil demais.

—Já disse o que eu queria saber. — respondeu. — Você e seus amigos já podem se juntar aos outros. Logo todos irão para um lugar melhor.

—Espera aí, outros?

A garota foi levada até o refeitório, onde estaria os seus amigos. As diversas vozes diferentes fez com que ela ficasse curiosa. Assim que chegou em seu destino, ficou abismada em ver vários adolescentes da sua idade, bom, pelo menos parecem ser da sua idade.

—Elly! — a voz de Minho se aproximando fez com que Ella se virasse para ele.

—O que é isso, Min? — indagou a ruiva.

—Não éramos o único Labirinto. Venha.

Ella seguiu o asiático até uma mesa, onde estava os outros e mais alguns garotos que ela não conhecia. Apenas Teresa não estava lá. No caminho até lá, várias pessoas a olhavam com um olhar curioso, mas ela apenas ignorou.

—Houve uma explosão, e uns caras saíram do nada. — ela ouviu um garoto dizer enquanto se aproximava.

Minho se sentou ao lado de Thomas enquanto Elleanor se sentou entre Newt e o próprio Thomas também, já que era o único lugar disponível.

—Atirando para todo o lado. — terminou o garoto.

—Foi tenso. — completou o outro que estava ao seu lado.

—Nos trouxeram do Labirinto para cá. — o moreno explicou.

—E o resto? — Newt perguntou. — O que houve com quem ficou no labirinto?

—Não sei. Eu acho que o CRUEL ainda deve estar com eles.

Elleanor tentava prestar atenção na conversa, mas os olhares das pessoas estavam a incomodando. Ela olhou ao redor e percebeu que além de olhar, as pessoas também estavam cochichando. A garota pensou que deveria ser por causa do seu cabelo, já que não havia muitas ruivas ali no refeitório.

Mas, parece que não era só isso.

—Vem cá, tem alguma coisa na minha cara? — ela perguntou voltando a olhar para os garotos na sua mesa. — As pessoas estão me olhando de um jeito...

—Deve ser por conta dos boatos. — o garoto moreno respondeu.

A ruiva franziu o cenho. Do que ele estava falando?

—Que boatos? — perguntou novamente.

—Que você matou um verdugo. — o outro menino responde.

—Antes fosse só isso, você é a garota que matou um verdugo com chamas, que saiam de suas mãos. — continuou o moreno.

—E que também enfraqueceu os outros verdugos para conseguirem escapar do Labirinto.

Ella parece ter entendido, mas depois começou a ficar pensativa.

—Espera aí, mas o Labirinto de vocês não foi igual ao nosso? Tipo, com certeza vocês tiveram alguém igual a mim.

—É verdade. — Newt começou a dizer. — Vocês deveriam ter alguém igual a Ella no labirinto de vocês, foi graças ao dom dela que conseguimos escapar. Deveria ser o mesmo padrão, não é?

—Aparentemente sim. Mas não tinha ninguém igual a você. — disse o moreno.

—Exato, os únicos sortudos que tiveram a garota do fogo, foram vocês. — completou o outro.

Aquele assunto já estava a deixando desconfortável. Já não bastava os olhares e foi pior ainda saber o motivo.

—Há quanto tempo estão aqui? — o loiro perguntou para mudar de assunto ao ver que a sua amiga estava um pouco desconfortável.

—Não muito. Só um ou dois dias. — respondeu um dos garotos. — Aquele garoto é quem está há mais tempo. — ele apontou com a cabeça para um garoto de capuz que estava sentado sozinho em um canto do refeitório, fazendo com que todos na mesa olhassem para ele também. — Quase uma semana.

—O Labirinto dele era só de garotas. — disse o amigo do moreno.

—Sério? — perguntou Minho.

—Tem gente que dá muita sorte. — diz o moreno enquanto dava um sorriso fechado.

—Vocês devem ter tido mais ainda, com uma garota no Labirinto de vocês, devem ter se divertido bastante. — comentou o outro garoto enquanto dava um sorriso de canto e olhava para a ruiva.

Imediatamente Ella ficou extremamente desconfortável com esse comentário. Minho imediatamente encarou o garoto que fez o comentário, com um olhar sério e o maxilar travado.

—Repete. — ameaçou enquanto fechava o punho em cima da mesa. Se ele realmente repetisse, o asiático ia avançar nele sem se preocupar com os seguranças ao redor.

Mas, obviamente a ruiva teve uma ideia de punição melhor, sem serem prejudicados depois. O olhar dela foi ao copo de metal do garoto, e imediatamente os seus olhos ficaram laranjas, e ela direcionou o seu fogo na direção do objeto, como se quisesse esquentar o líquido que estava ali.

Quando o mesmo levou o copo para ingerir o líquido que estava ali, imediatamente ele colocou o copo na mesa, ao ver a sua reação, parecia que havia queimado a língua ao ver que o conteúdo do objeto estava literalmente pegando fogo.

—O que foi? Queimou a língua é? — perguntou em um tom de deboche.

Um sorriso involuntário apareceu no rosto de Minho, estava orgulhoso dela, visto que ela sabe se defender. Thomas e Newt já a olharam com um olhar orgulhoso, principalmente o loiro, visto que foi ele que a ajudou a controlar o seu dom.

—Boa noite, senhores, senhoritas... — a voz de Janson fez com que todos o olhassem. Ele estava com dois homens ao lado dele. — Sabem como é. Se for chamado, levante-se calmamente e junte-se a meus colegas aqui atrás, que o conduzirá para a ala leste. Sua nova vida já vai começar.

Uma curta salva de palmas ecoou e logo o homem começou a chamar as pessoas de acordo com a lista que estava em sua prancheta, esse que ao serem chamados, se levantavam com um sorriso no rosto. Após chamarem todos os nomes, sons de chateação saíram das bocas de muitos adolescentes.

—Não desanimem. Se eu pudesse, levaria mais. Há sempre um amanhã. Sua vez chegará. Comam tudo! — foi a última coisa que ele disse antes de sair junto com os outros adolescentes enquanto outra curta salva de palmas ecoou novamente.

—Aonde vão? — quis saber Minho.

—Para longe daqui. — respondeu o moreno e logo se virou para eles. — Sortudos.

—Um tipo de fazenda. Um lugar seguro. — continuou o amigo dele. — Só podem levar alguns de cada vez.

O olhar de Thomas foi em direção a uma grande janela presente na parede, onde viu Teresa sendo acompanhada pela doutora Crawford e mais duas mulheres que pareciam ser enfermeiras.

—Mas que merda... — ele diz enquanto se levantava rapidamente e caminhava na direção da janela, começando a chamar pela morena. Os outros na mesa só o olhavam sem tentar o impedir. — Teresa? Teresa!

Quando estava próximo de uma porta, os guardas que estavam lá o impediram de dar mais um passo, o empurrando de leve. O moreno fez algumas perguntas, mas o segurança deu a certeza de que ela estava bem.

Apesar de lhe darem comida, roupas limpas, um bom banho e um atendimento médico, Elleanor ainda sentia uma péssima vibração vindo daquele lugar, porém, resolveu espantar esses pensamentos de sua cabeça ao ver que poderia ser impressão sua.

Mas é claro que não era impressão.


Eu disse que estava ansiosa pro Ato Dois, não disse? Pois é! Postei o capítulo treze quando na verdade era para eu postar a minha outra fanfic de Jogos Vorazes🤡☝🏻

Capa nova? Temos! Gif novo? O layout do capítulo novo? TAMBÉM!

Quero agradecer a Yas (scoopsink) que fez a capa DIVINA do novo ato! Além do GIF que está no começo do capítulo do Ato Dois + a Crackshipp! MUITO OBRIGADA PELO TRABALHO INCRÍVEL YAAASSS💜💜

Também quero agradecer a Juju (srwmoon) que fez o GIF e a manip que está presente no capítulo do Ato Dois! MUITO OBRIGADA PELO TRABALHO INCRÍVEL JUUU💜💜

Também quero agradecer a Kamys (spiidermoon) que fez a manip complexa do capítulo do Ato Dois! MUITO OBRIGADA PELO TRABALHO INCRÍVEL KAMYYSSS💜💜

Quero saber o que vocês acharam do novo layout de capítulo. Muito exagerado? Perfeito? Tanto faz? Por favor, me diga a opinião de vocês🫶🏻

Tivemos aqui a primeira aparição do Ethan! Que, para quem não lembra, já que posto muito rápido, graças a Deus🙌🏻 ele é a faceclaim do Peeta que está no capítulo de introdução da fanfic😝 quais são suas opiniões sobre ele só de vê-lo nesse capítulo?

Quero agradecer aos 2,8K de votos! MUITO OBRIGADA MESMO GENTEEE! Seus votos e comentários ajudam MUITO a eu continuar com essa fanfic que estou amando escrever! Muito obrigada de verdade por todo o apoio💜

O que acharam do capítulo? O que estão achando da fanfic até agora? Sejam sinceros, por favor🫶🏻

Peço perdão pelos erros ortográficos ou até mesmo erros de roteiro, tento ao máximo evitá-los, mas pode sim passar despercebido.

Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️

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