xi. the end of the glade
𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗢𝗡𝗭𝗘
❝ o fim da Clareira ❞
Todos correram em direção às portas, que realmente estavam abertas. Estava tudo escuro, e as tochas eram as únicas fontes de iluminação.
Um barulho alto ecoou, fazendo com que todos se assustassem. Ao olharem na direção de onde veio o barulho, viram uma porta outra se abrir. E depois outra e mais outra. Agora, todas as portas dos quatro cantos da Clareira estava aberta, o que fez com que o desespero começasse a crescer.
—Chuck, vá à Sede e erga barricadas nas portas. — Thomas ordenou para o pequeno.
—Winston, vá com ele. — Ella pediu para o garoto, por parte ela não queria que Chuck ficasse sozinho.
—Está bem. — Winston concordou, indo junto com o cacheado.
—Chamem os outros. Vão para a floresta, escondam-se, agora! — mandou Gally.
—Minho, Ella, peguem todas as armas que acharem. — Thomas pediu para os dois encarregados. — Nos esperem na Sede.
Minho e Ella olharam para Newt e Caçarola, que assentiram com a cabeça. Logo, os quatro correm até a sala dos mapas. Ao chegarem lá, começaram a pegar o máximo de armas que conseguissem carregar.
—Você acha que está na hora de colocar em prática os nossos treinamentos? — a ruiva perguntou para Newt.
—Só se você estiver preparada. — ele respondeu. — Consegue fazer isso?
—O máximo que pode acontecer é eu colocar fogo na Clareira, o que pode dar errado? — ela diz em tom de brincadeira. Tá que não era a hora de fazer esse tipo de piada, mas mesmo assim, os três garotos riram. Já estavam na merda mesmo, antes rir do que sentar e chorar.
—Talvez pode nos ajudar a ir até a Sede em segurança. — começou Caçarola. — Sabe, para fazer cozido de verdugo.
A ruiva soltou um riso fraco enquanto pegava mais armas. Quando os quatro pegaram o máximo de armas que conseguiram, eles saíram da sala de Mapas, e praticamente corriam em direção a Sede. Até então, perto da sala de mapas não havia Verdugos, e se tem, não estava a vista deles.
—Ei. — Minho parou de andar, segurando Ella delicadamente pelo braço, a fazendo parar também. Eles não estavam muito longe da sala de mapas. — Tem certeza que quer tentar fazer isso? Sabe, eu não quero que você se machuque...
A garota levantou as sobrancelhas e deu um sorriso.
—Só eu?
Imediatamente Minho ficou um pouco sem jeito.
—Foi modo de falar. Eu não quero que ninguém se machuque.
—Até mesmo o Gally?
—Ah não, esse aí não. É capaz de eu mesmo pedir para você tacar fogo nele. — isso fez com que Ella desse uma gargalhada alta, até mesmo Minho deu um sorriso.
—Ei! — a voz de Newt fez eles dois dirigirem suas atenções para ele. — Desculpa atrapalhar vocês dois, mas temos que ir.
É, e Newt está certo, eles precisam ir. Mas, antes de voltar a andar, Minho olhou novamente para Ella.
—Só toma cuidado, tá legal? — pediu com um olhar preocupado.
A ruiva apenas deu um sorriso.
—Eu dou conta.
Os dois voltaram a correr junto com Caçarola e Newt. Ao chegarem perto da Sede, eles viram Thomas, Teresa, Alby, Jeff e outros clareanos encurralados por um Verdugo. E então, eles resolveram agir com as armas. Enquanto Minho, Newt e Caçarola pegavam lanças, Ella se preparou para suas mãos fazerem o fogo e lançar no Verdugo. Seus olhos ficaram laranjas e não demorou muito para as chamas aparecerem nas suas palmas. Lanças foram atiradas em direção ao Verdugo e Ella direcionou o fogo na direção do monstro, não foi um estrago muito grande, mas foi o suficiente para o distrair. Todos voltaram a correr em direção a Sede, e Thomas e Minho carregavam Alby até lá.
—Por aqui! Rápido! — Chuck gritou enquanto indicava para todos entrar na Sede.
Thomas pediu para que Winston levasse Alby para dentro e logo ordenou que Chuck entrasse também. Logo o novato fechou a porta e alguns Clareanos trancaram a porta.
—Ei. — Ella diz para o pequeno cacheado e o puxando para atrás de si. — Fica perto de mim.
Os seus olhos ainda estavam laranjas, indicando que o seu dom estava ativado. Na sua mão direita, que estava fechada, havia a iluminação do fogo que estava presente ali. Era uma questão de defesa caso não tiverem tempo de pegar as armas. Assim como a ruiva fez com Chuck, Minho também a puxou para atrás de si enquanto segurava uma faca grande.
O barulho do Verdugo andando ao redor da Sede procurando um lugar para entrar foi a única coisa audível ali. Ao ver que ele estava andando pelo teto e indo para o mesmo lado que todo mundo estava, eles se moveram rapidamente para o outro lado.
Foi quando a garra do monstro invadiu o local, tirando uma barra que sustentava o teto, fazendo com que a superfície caísse em cima dos Clareanos. A poeira das madeiras fez com que a maioria tossissem. Todos se ajudavam a sair de baixo dos galhos, mas ainda sim, tudo estava um caos. Um garoto foi puxado e o pânico começou a surgir novamente. Logo, a garra do Verdugo novamente invadiu, quebrando uma das paredes.
—CHUCK! — a ruiva berrou quando viu que a garra do bicho estava indo na direção do pequeno.
Ella correu na direção do pequeno, e antes que o Verdugo o puxasse por completo, a garota o segurou pelo braço. Logo Thomas e Minho a ajudaram. Parecia um cabo de guerra, o Verdugo o puxava de um lado, Thomas, Ella e Minho o puxavam de outro.
—Não larga a nossa mão! — ordenou Thomas.
—Nem morto!
O desespero começou a aumentar quando Ella ouviu o verdugo levantar a sua agulha, indicando que ele ia picar Chuck.
Antes que pudessem pensar em mais algo, Alby partiu para cima da criatura, batendo em sua garra diversas vezes com um pedaço de madeira. Foi quando o monstro finalmente largou Chuck fazendo com que ele caisse no chão, logo tirando a sua garra da Sede.
—Chuck, está tudo bem? — indagou Ella, preocupada, enquanto se certificava se ele estava realmente bem.
—Sim. — respondeu o pequeno. Ele viu a agulha no chão e logo a pegou. — Valeu, Alby. — agradeceu enquanto olhava para o líder.
—Alby, cuidado! — Thomas alertou quando viu que outra garra entrava pelo teto, o agarrando e o puxando para cima.
Thomas correu até o líder, tentando o puxar, mas já era tarde demais. A garra do verdugo já estava envolta de todo o corpo do moreno.
—Thomas, tire-os daqui. — foi a última coisa que ele pediu antes de ser puxado totalmente pelo bicho.
—NÃO! — o moreno berrou em negação enquanto corria para fora da Sede.
—Thomas, não! — Ella o chamou para tentar o impedir enquanto ia atrás do mesmo.
E não era só ela que corria atrás dele, Minho, Newt, Teresa, Chuck e os outros também pediam para que ele parasse e esperasse enquanto o seguiam para fora.
Ao saírem da Sede, se depararam com o novo jeito em que a Clareira estava. Tudo em chamas. Tudo destruído. O barulho dos Verdugos começará a cessar, deveria ser uma coisa boa, mas na verdade era péssimo. A calmaria os deixou completamente.
Entre as fumaças, eles viram Gally e dois Clareanos se aproximando com certa fúria na direção do grupo, mais especificamente, na direção de Thomas.
—Gally... — antes que terminasse de falar, o loiro desferiu um soco no novato, o fazendo cair no chão.
Os outros começaram a o segurar ao ver que ele iria avançar em Thomas novamente.
—É tudo culpa sua, Thomas! — exclamou Gally com raiva enquanto era segurado pelos outros garotos. — Olhe em volta!
—Para atrás, Gally! Não é culpa dele! — gritou Minho para ele.
—Você ouviu o que o Alby disse! É um deles! Mandaram ele e a Ella aqui para destruírem tudo, e agora já destruiu!
—Não é culpa dele, Gally! Não é porque somos diferentes, ou pelo o que o Alby disse que é culpa dele! — Ella se intrometeu.
—Olhem em volta! Isso é tudo culpa de vocês! — ele continuou gritando.
—Isso aqui... — a ruiva diz apontando para as chamas que invadiam a Clareira. — Não é nossa culpa! Você tem que entender que nem sempre a sua rivalidade com nós dois vai justificar as suas acusações!
—Você diz isso para acobertar vocês dois e as pessoas que nos enviaram aqui! Eu sei disso, Ella, sei que você é um deles assim como o Thomas! Eu deveria ter acabado com você na sua primeira noite aqui! — ele tentou avançar nela, mas Minho o impediu, o olhando com um olhar raivoso, que se matasse, bom, ele já estaria morto.
Antes que pudessem dizer ou fazer mais alguma coisa, o grito de Teresa junto com o grunhido de dor de Thomas fez com que todos virassem para atrás. O moreno havia injetado o frasco do verdugo na sua perna. Todo mundo correu na direção dele, que caiu no chão de imediato.
—Pega outra seringa! — ordenou Ella para qualquer um que tivesse ali.
"O que você tem na cabeça?!" — a ruiva perguntou mentalmente para ele, indignada com essa sua ação.
E inclusive foi a última coisa que ele ouviu antes de apagar por completo.
Não! Não foi promessa de político! Eu realmente postei Fire Blood no dia que prometi para vocês😝 e a partir de hoje, vai ser assim: Fire Blood vai ter capítulo toda quarta feira! Obviamente, sem horário definido.
O próximo capítulo já é o último do Ato Um! Como disse para vocês, até que estou bem animada, porque estou MUITO ansiosa para o Ato Dois, que é o ato onde vai acontecer a maior parte dos acontecimentos da fic😝☝🏻
Antes que eu me esqueça: MUITO OBRIGADA PELOS 2,5K DE VOTOS! SÉRIO, MUITO OBRIGADA MESMOOOO! SEUS VOTOS E COMENTÁRIOS SÃO DE GRANDE AJUDA PARA ESSA FANFIC QUE AMO TANTO ESCREVER💜
Eu havia encomendado mais manips para a fanfic, mas obviamente irei mostrar depois porque não é o momento para mostrar😝
Outra coisa: vocês aceitariam um capítulo com os gráficos da fanfic? Acabei de encomendar uma capa para o Ato Dois e tem MUITA coisa que eu gostaria de deixar em um capítulo específico. Obviamente não seria todos os gráficos, porque alguns vão aparecer em capítulos específicos, como os capítulos de introdução dos Atos.
O próximo capítulo vai ser babadeiro viu? Eu ia colocar uma parte dele nesse de agora, MAS, tenho alguns trabalhos da escola para fazer e entregar AMANHÃ, mas resolvi postar capítulo porque além de ter reunião hoje, eu também irei trabalhar. Por isso o capítulo foi um pouco mais curto🫶🏻
Peço desculpas pelos erros ortográficos ou até mesmo erros de roteiro, tento ao máximo evitá-los, mas pode passar despercebido.
Vejo vocês no próximo capítulo💜✨️
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