📍Prédio da Lil Group.
Manhã do outro dia.
Estamos nos dirgindo para ir de encontro ao Min-Beom. O Woo-Jin veio conosco dessa vez e a Hyeon-Ju permaneceu em casa, mas estará concertada conosco via vídeo chamada.
━━ Meu Deus, aqui é enorme.
━━ Eu tive a mesma reação quando vim aqui pela primeira vez. ━━ diz Geon-Woo.
━━ Esse povo deve ter dinheiro pra alimentar um país.
━━ Verdade. ━━ concordo.
Andamos mais um pouco e chegamos a uma sala aonde estão a Tae-young e o Kang Yong.
━━ Bom dia, senhores! ━━ diz meu parceiro e todos fazemos aa reverências.
━━ Muito prazer, sou o Hong Woo-Jin. Eu quem te enviei a mensagem aquele dia, mas não pude estar presente.
━━ Seus amigos comentaram. Bom, estes são o detetive Han-gu e esta é a Tae-young, máxima autoridade em crimes cibernéticos.
Woo-Jin os reverenecia.
━━ O Mieong-Gil chega quando? ━━ pergunto e Kang Yong olha o relógio.
━━ Se ele for pontual, talvez em uns vinte minutos. Como sabem, instalamos um bloqueador de sinal na sala de reuniões, ou seja, ele será obrigado a utilizar o wifi.
Todos assentimos. Confesso que me encontro nervosa. Meu coração palpita e sinto que a qualquer minuto posso ter uma arritmia. Tento controlar s minha respiração com a técnica de contar 1, 2, 3, porém nada adianta. O que eu mais desejo nesse momento é ver a sua queda, Mieong-Gil.
Os meninos também parecem estar um pouco nervosos, pois não param de olhar para o computador onde estão conectadas as câmeras.
Chego mais próximo do meu parceiro e seguro fortemente a sua mão. De um certo modo, isso ajuda no controle das emoções de ambos.
━━ Ali é o carro do Mieong-Gil, estou descendo.
Diz o detetive, já saindo da sala. Woo-Jin pega o telefone e telefona para Hyeon-Ju.
━━ Hyeon-Ju, estes são o Kang Yong e a Tae-young, eles estarão nos ajudando. O Kang Yong é primo do Min-Beom.
━━ Muito prazer, senhor.
Ele assente e nos pergunta se era ela quem estava internada e nos concordamos.
━━ O Mieong-Gil chegou.
Diz Geon-Woo e eu me aproximo ainda mais do computador conectado.
━━ Arrombado. ━━ murmuro.
Como a Tae-young tinha nos dito, havia um QRCode na portaria e ele deveria ser acessado pelo Mieong-Gil. Assim que ele entra, o detetive, disfarçado se segurança, liga a câmera ligada ao peito e as imagens são projetadas no computador.
A advogada do Mieong-Gil acessa o código e o seu celular é conectado ao notebook da Tae-young.
━━ Tá dando certo.
Suspiro e olho para Geon-Woo e meu amigo. Eles estão apreensivos mas parecem sentir o mesmo que estou sentindo.
O celular do Mieong-Gil também é acessado e aparece no computador.
━━ Espera... a galeria tá vazia e o aplicativo de segurança que mencionaram não apareceu aqui.
━━ O quê? ━━ dou um pulo sobre a mesa e me aproximo do computador. ━━ C... como assim? O In Jang-do não iria mentir. ━━ olho para os meninos, que também se aproximam de mim.
━━ Ele não tem dois celulares, não? Tem que ter alguma justificativa. ━━ esbraveja Hyeon-Ju.
O detetive chega na sala e passa a também olhar as câmeras conosco: Mieong-Gil já está na sala de reuniões juntamente com o Min-Beom e os advogados.
━━ E aí, o que aconteceu? ━━ ele pergunta.
━━ O celular que acessamos não tem nada do que foi dito.
O detetive se aproxima mais do computador. Sinto meu celular vibrar e vejo que é a Jin-Ah me ligando. Desculpa, filha. Desligo o telefone por completo e volto a prestar atenção na tela.
━━ Ele tem dois celulares!
━━ Eu disse. Só podia ser isso.
━━ Tem certeza? ━━ pergunta Kang Yong e o homem assente.
━━ Na entrada ele tava com um celular preto.
Suspiro e dou um soco na mesa.
━━ Merda!
Min-Beom chega na nossa sala perguntando se conseguimos mas aí lhe damos a notícia que o trabalho foi sem sucesso.
━━ O Kang Yong disse que ele tem dois celulares.
Diz meu parceiro. Min-Beom puxa os cabelos e esbraveja.
Woo-Jin se aproxima de Kang Yong e sussra algo em seu ouvido, logo em seguida, o primo manda o detetive e a especialista darem licença da sala.
━━ O Jang-do gravou o vídeo por um celular, não foi? ━━ pergunta Woo-Jin e o herdeiro assente. ━━ Diz que só vai assinar o contrato quando o Mieong-Gil apagar o vídeo. E se ele não fizer, não tem acordo.
━━ Tá, mas e se não der certo? E se ele disser que não tem acordo nenhum?
━━ Manda ele provar mostrando as conversas que ele teve com o In Jang-do. ━━ diz Hyeon-Ju, da chamada de vídeo.
━━ Meu Deus, quem é você? ━━ pergunta Beom, confuso.
━━ Essa é a Hyeon-Ju, nossa parceira. Ela não pode estar presente, pois passou recentemente por uma cirurgia.
Min-Beom respira fundo novamente.
━━ Aí, primo, confia em mim, tá bom?
━━ Mas o problema é... eu não sei se vou saber me impor.
━━ Se você precisar de algo, estaremos aqui. ━━ diz Geon-Woo.
Ele assente e volta para a sala de reuniões. Os outros dois que estava do lado de fora, voltam e passamos a nos concentrar novamente no computador onde a câmera está conectada.
A sala de reuniões já está novamente ocupada por eles. Estou sentindo que a qualquer momento posso ter uma arritmia.
Beom entra novamente na sala e passa a conversar co Mieong-Gil, pelas expressões, ele está falando sobre o vídeo. Sinto as mãos do meu parceiro em meu ombro, mas permaneço vidrada na tela do aparelho. A cada segundo que se passa a conversa entre eles aumenta e a tensão também.
Mieong-Gil parece tentar convencer o Min-Beom de algo, mas ele rejeita e se mantém firme. O agiota lhe entrega o celular do vídeo e o herdeiro se vira, parece mexer em todo o aparelho.
━━ Foi!! Consegui! ━━ diz Tae-young.
Dou um suspiro aliviado. Abraço meu namorado e ele deposita um beijo em minha cabeça, em seguida, dou um toque de mão no Woo-Jin. Hyeon-Ju, do outro lado da câmera, alivia-se e se joga na cama.
━━ A galeria, consegui. Espera, eu só preciso excluir... e... pronto!
━━ Eu agradeço muito pelo o que fizeram por mim! Muito obrigada.
━━ Ah, nós que agradecemos, senhor. ━━ diz meu namorado e todos o reverenciamos.
━━ Desculpa, mas isso já tá me incomodando há um bom tempo. A sua cicatriz... ━━ ele faz um sinal no rosto. ━━ Como aconteceu? Eu queria ajudar de alguma forma, com o tratamento.
━━ Eu agradeço, senhor, mas foi por causa dessa cicatriz que eu conheci pessoas incríveis. E também, ela me deu forças para continuar e não desistir.
━━ Se é assim, tudo bem. ━━ Beom abre um sorriso. ━━ Nos vemos depois! Cuida deles! ━━ diz, referindo-se a um segurança.
Descemos o prédio e vamos direto para o carro. Vou na frente, junto ao Geon-Woo, que está pilotando.
━━ Tô feliz por ter acabado tudo bem. ━━ comenta Woo-Jin.
━━ Não é?! ━━ responde meu namorado.
Continuamos a andando e pego o telefone, pois vou retornar para minha filha.
━━ Cunhada, você sabe quanto tinha em barras de ouro? Eu chuto uns 10 bilhões.
━━ Ah, tinha 70 bilhões, tirando o dinheiro que foi roubado do Sr. Choi.
Eles param a caminhada, incrédulos com a quantidade. Dou risada e continuo afirmando o valor.
━━ O Sr. Choi trabalhou durante muitos anos para colher os frutos. Lembro de que assim que meu pai morreu, ele apareceu no funeral e me ofereceu uma alta quantia de dinheiro e eu ficava me perguntando se ele era algum empresário ou coisa do tipo.
━━ É tanto dinheiro que não consigo imaginar. ━━ diz Geon-Woo.
━━ Né?
━━ E é por isso que não vamos descansar até acabarmos com esse cara!
Digo e todos assentem. Andamos até o veículo e assim que o meu celular reinicia, chega a notificação de cinco chamadas telefônicas, sendo três delas da Jin-Ah e o resto do orfanato. Acabo ficando apreensiva, afinal, nesses últimos seis meses o orfanato nunca havia me ligado.
━━ Alô?
━━ Bom dia. Estou falando com a senhora Kwon Hye-jin? ━━ confirmo. ━━ Muito prazer, Ku Chun-Hee, uma das cuidadoras do orfanato.
━━ Prazer. Tá tudo bem com a minha filha?
━━ É dela mesmo que eu iria falar. A Jin-Ah se acidentou e quebrou o braço.
Ponho a mão na testa e respiro fundo. Geon-Woo me olha e Woo-Jin, no banco de trás, aproxima sua cabeça para ouvir melhor.
━━ Ela vai precisar de cirurgia?
━━ Deixa eu falar com a minha mãe.
━━ N...não, calma, Jin-Ah, deixa eu terminar de falar com ela que eu passo pra você. Pode ficar tranquila, Sra. Hye-jin, essa mocinha já tá até pulando no meu braço para que eu passe logo o telefone.
Solto um riso aliviado e a Chun-Hee passa o telefone para minha filha, que logo coloca na chamada de vídeo:
━━ Oi, mamãe! ━━ ela está com lindo sorriso banguelo no rosto. ━━ Como a senhora tá? Tá bem?
━━ Tô sim, princesa. Agora me conta: como você quebrou esse braço, hein?
━━ Eu tava brincando com os meus amigos até que eles apostaram em quem teria coragem de pular da ponte do castelo...
━━ Aquele castelo de quase 3 metros??! ━━ fico incrédula mas ao mesmo tempo eu lembro: se ela fez isso, não tenha dúvida, é mesmo a minha filha.
━━ É, mamãe, agora deixa eu terminar. Então, eu e um menino apostamos quem teria coragem de pular, pulamos juntos, mas aí, ele caiu em cima de mim.
━━ E quem venceu? ━━ pergunta Woo-Jin e eu solto um grunhido pra ele, que logo se encolhe de volta no banco e esconde os lábios.
━━ Eu, claro. Pois o pessoal avaliou por quem chegava ao chão primeiro, e eu cheguei, ou seja, eu ganhei.
━━ Ganhou essa brincadeirinha perigosa e um braço quebrado. Ótimo! Meus parabéns!!
━━ Mas fica tranquila, mamãe, eu não chorei... não na frente deles, óbvio.
━━ Meu Deus! E isso aconteceu hoje mesmo? ━━ ela confirma. ━━ Sabe que não vai poder dormir de bruços ou de lado por um tempinho, né? Usa uma almofada pra apoiar o braço durante a noite, filha.
Ela suspira.
━━ Eu não tô querendo saber do meu machucado, eu quero saber da senhora. Eu sinto sua falta, mãe. Meus colegas já disseram que você me abandonou aqui e não vai mais me buscar.
Seus olhos se enchem de lágrimas e meu coração se despedaça.
━━ Meu amor, isso é mentira. Não acredita neles!! Olha, a mamãe vai voltar. A mamãe e os tios fuzileiros.
Eu aponto a câmera do celular para os garotos. Woo-Jin bate continência para ela e Geon-Woo pergunta como ela está:
━━ Eu tô bem, tio. O senhor tá cuidando da mamãe? Eu sei que ela sabe se cuidar, mas um bom namorado, mesmo sabendo do potencial da parceria, permance ao lado dela independente.
Eu olho para meu namorado. Ainda não havíamos falado sobre o namoro com a Jin-Ah.
━━ Filha... como você sabe sobre eu e o Geon-Woo?
━━ Ah, naquele dia em que eu falei com a senhora e o tio te chamou de amor. Achou mesmo que eu não ia entender o clima?
Ele abre um sorriso tímido.
━━ Eu amo muito a sua mãe, Jin-Ah. Pode ficar tranquila, eu vou ficar ao lado, independente da situação. ━━ ele põe a mão na minha coxa.
━━ Acho bom. E você, tio Woo-Jin, como está?
━━ Segurando vela. Mas eu estou bem, mini Hye-jin. Da próxima vez que for fazer uma aposta dessas, chama o tio que ele vai te ajudar. Ah, e a sua mãe vai voltar, entendeu? Não deixa ninguém colocar coisa na sua cabeça, tá ouvindo?
Ela assente e eu volto para dar tchau.
━━ Isso aí que o Woo-Jin falou, florzinha. Logo logo estarei de volta e vou te agarrar e te abraçar muito, mas muito forte.
━━ Tá bom, mãe.
━━ Aí, Jin-Ah, assim que você voltar, vamos dar uma volta de carro pela cidade! Você pilota!
Diz meu namorado, olhando pra mim.
━━ Sério? Fechado!! Voltem logo. Beijos.
Ela desliga.
|● Gente, juro pra vocês, eu amo a Jin-Ah. Amo a interação dela e só de saber que ela foi a salvação da Hye-jin me deixa mais orgulhosa ainda.
|● Passando para lembrar que já estamos na reta final de fighting hearts, confesso: a saudade já tá batendo!
|● Não esqueçam de interagir votando e comentando. Um tapinha nas costas, Wendy.
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