- O31. . ↯📱°.
Any Gabrielly
E era hoje. O dia mais esperado e especial da minha vida. Um dia que nunca me passou pela cabeça acontecer.
Hoje eu vou me encontar com meu ídolo!
O medo e a insegurança percorriam o meu corpo. Eu tremia violentamente como se fosse desmaiar a qualquer momento. E ainda faltavam 3 horas, nem quero imaginar quando estiver no restaurante com ele.
E se ele não for?
E se eu desmaiar? Se eu gritar e ele ir embora por me achar louca?
Tantas perguntas, tanta confusão, tantos sentimentos. Estou feliz, radiante, nervosa, insegura...
Mas pq eu posso fazer se eu vou me encontar com o Noah Jacob Urrea ?
Exatamente. Chorar, gritar, sorrir até as minhas bochechas rasgarem...
E era exatamente isso que eu estava fazendo, estava sorrindo estupidamente para o espelho do banheiro.
Se eu apenas sorrio estupidamente ao ouvir ou falar no nome dele, quanto mais ao saber que vou me encontrar com ele daqui a umas horas.
Despertei do meu grande transe e respirei fundo.
Finalmente entrei no box e tentei relaxar, coisa que não aconteceu. Depois de algum tempo coloquei o melhor e mais cheiroso shampoo que tinha e quando o retirei, espalhei também o mais cheiroso creme de hidratar, que por acaso foi Sabina que me deu. Depois de tudo retirado enrolei o meu corpo e cabelo numa toalha e finalizei o meu banho especial.
Sim especial, hoje tudo para mim vai ser especial.
Fui pro meu quarto encontrando o meu irmão pegando no meu notebook.
- Bailey sai daqui! - reclamei e ele olhou para mim - Eu vou me vestir!
- Calma maninha, não é nada que eu nunca tenha visto quando era bebê. - ele fala tranquilamente me fazendo respirar fundo.
Só o que me faltava era ele pra me deixar irritada hoje.
- O que é que você quer? - pergunto caminhando até a minha cama e pegando meu secador de cabelo que tinha deixado preparado em cima da mesma.
- Me empresta o teu notebook por favor? -faz beicinho e eu olho pra ele desconfiada.
- Para quê?
- Tenho que fazer um trabalho pra escola. - conta enquanto dá um passo em frente.
- Mas você não tem o seu? - pergunto ainda mais desconfiada.
- Tenho mas não está prestando.
- Hmm não sei... - murmuro indo a uma tomada para ligar o secador.
- Oh vai lá... Eu prometo que não mexo em nada, apenas quero fazer um trabalho. -fala suspirando.
- Ok pode levá, mas se mexer em outra coisa... - sou interrompida.
- Não vou mexer. - garante.
- Ok leva.
- Não está se esquecendo de nada não.. -ele diz e eu o encaro confusa.- A senha..
- É... - ele continua arregalando um pouco os olhos.
- Noah meu deus grego 7 tudo junto. - falo rápido e ele começa a rir.
- Noah...meu..deus..grego. - diz com dificuldade por estar rindo eu reviro os olhos.
- Olha e que tal você ir embora, eu vou sair e tenho que me arrumar. - falo entre os dentes com um sorriso falso e ele sorri maliciosamente.
- Hmm vai sair? Com quem? - questiona movendo as sobrançelhas para cima e para baixo.
- Não te interessa! Vai embora! - exclamo já irritada e ele começa a andar até à porta.
De repente me lembro de algo.
- Espera Bailey! - chamo alto e ele pada olhando para trás.
O quê? Vai me contar com quem vai sair? - questiona sorrindo.
Vou sair com meu ídolo,conhece??
- Não! - quase grito.- Só quero te dar um aviso... Não vá de nunhum jeito ao twitter!
(N/A: A conta do Twitter da Any é logada no notebook )
- Ok. - encolhe os ombros e sai do quarto.
Eu sei que ele é bem capaz de ir lá e ler as minhas mensagens. E eu tenho medo que ele veja as minhas conversas com o Noah.
Respiro fundo e ligo o secador.
Ninguém pode estragar esse dia, ninguém
[...]
Acabei agora de fazer a minha maquiagem passando um batom vermelho quase escuro e rímel. Verifico mais de mil vezes se estou bem e calço os meu tênis.
Já estava vestida e faltava menos de uma hora.
Mais uma vez a insegurança me fez pensar e ficar olhando pro espelho.
Será que estou bonita o suficiente? Aliás, será que sou bonita o suficiente?
A verdade é que o Noah não é apenas o meu ídolo. Eu estou completamente apaixonada por ele.
E é óbvio que o quero impressionar e ter algo... mais?
É claro que não sou suficiente, mas ao menos tento sei lá. Ainda há 1% de esperança.
Abano a minha cabeça tentando afastar estes pensamentos negativos e pego a minha bolsa.
Desço as escadas e vou até a cozinha onde pego um pequeno pacote de bolachas e começo a comer nervosamente.
Sou a única pessoa que começa a comer descontroladamente quando estou nervosa?
- Filha não quer que eu te leve lá no restaurante de carro? - a voz do meu pai soa e eu me assusto".
- Porra! - levo a mão ao peito.
- Desculpa. - ele ri - Mas quer ou não?
- Sim quero.
- Bom então aproveita porque vou sair agora. - fala vestindo o seu casaco que estava na sua mão à segundos.
- Ok, eu vou só lá em cima escovar os dentes. - digo isso e deixo o pacote das bolachas em cima da mesa e subo para o meu quarto.
Após entrar no banheiro, começo a escovar os meu dentes tentando deixá los os mais brancos e limpos possível.
Volto a colocar o batom e também perfume.
Desço as escadas e encontro o meu pai parado na porta.
- Vamos? - pergunta abrindo a porta e me dando passagem.
Respiro fundo e assinto.
- Sim.
[...]
- Tem certeza que não quer que eu venha te buscar? - o meu pai questiona pela milésima vez.
- N..não pai a..a minha a..amiga me leva. -respondo gaguejando e ele me olha desconfiado.
Eu havia dito que ia lanchar com uma amiga.
- Any o que aconteceu? Está tremendo porquê? - pergunta tocando numa das minhas mãos trêmulas.
- Nada s..só estou c..com frio. - minto sorrindo fraco.
- Mas nem sequer está frio. - fala enquanto aponta para o sol.
- Mas eu tenho fri.. Olha eu tenho q..que ir. Até l..logo. - dou tchau, saio do carro e começo a andar até ao restaurante.
- Cuidado e até logo! - grita de longe e ouço o carro partir.
5 minutos. Faltam 5 minutos.
Caminhei com as minhas pernas trêmulas e olho para os lados tentando ver se por acaso ele estaria aqui. Mas nada.
Apenas haviam uns carros estacionados no grande estacionamento o que indicava que o estabelecimento não estava muito cheio.
Continuei os meus pequenos e medrosos passos e então entrei no restaurante. Senti uma pequena pressão na minha barriga e um arrepio pelos meus braços e costas ao entrar.
Mais uma vez olhei para os lados mas não vi nenhum Noah Urrea, apenas um senhor sentado sozinho numa mesa, um casal, uma idosa, e um pequeno grupo de jovens.
Me sentei na mesa mais afastada com vista para a porta de entrada e peguei no meu celular vendo uma mensagem no twitter, dele.
@Noahurrea : Às 16:30 a porta vai se abrir e você vai me ver ❤️
Assim que olhei para as horas no relógio pendurado na parede do restaurante vi que faltava apenas 1 minuto.
O meu corpo começou a ficar quente, a minha respiração acelerou e eu começei a tremer ainda mais se é que fosse possível.
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1...
16:30.
Olhei rápidamente para a porta mas ninguém entrou. O meu olhar continuou fixo na porta como se eu fosse queima-la.
Mais alguns segundos se passaram e nada.
Será que ele não vem? Não, não ele tem que vir, ele disse que vinha!
16:31.
A porta do estabelecimento abriu e eu olhei com rapidez.
Alguém com um capuz e cabeça baixa entrou. A mesma pessoa olhou para os lados discretamente e quando parou um pouco distante da minha mesa, eu pude ver um pequeno sorriso.
Aí meu Deus...
Engoli em seco e uma série de arrepios percorreram o meu corpo.
O indivíduo finalmente retirou o capuz e pude ver que era ele.
- Eu sei que disse que chegava em ponto, mas me esqueci de uma coisa no carro. -a voz que tanto queria ouvir soou e levei as mãos à minha boca.
Ele estava ali na minha frente como havia prometido. Sorrindo para mim com os braços abertos na espera que fosse lhe abraçar.
Sempre tão bem vestido e lindo. O seu cabelo estava penteado de um jeito sexy, um relógio que aparentava ser ouro cobria o seu pulso, e alguns cordões.
De imediato me levantei e corri até ele o abraçando e começando a chorar.
- Ei any não chore. - ele me conforta mexendo no meu cabelo.
Eu não conseguia parar de chorar. Eu ainda não acreditava que ele estava aqui comigo e me abraçando.
- N..Noah. - finalmente pronuncio algo mas a minha voz falha por conta do choro.
- any eu estou aqui, você devia estar sorrindo e não chorando. - ele afasta o nosso abraço e segura nos meus ombros de forma a que olhe para ele.
Assim que olhei nos seus olhos verdes o meu choro se intesificou. Voltei a esconder a minha cara envergonhada no seu peito e pude sentir o seu cheiro. Ele cheirava realmente muito bem, como imaginava.
Eu parecia um bebê.
- Bom, não vai passar o nosso encontro todo chorando não? - ele ri pelo nariz e eu faço o mesmo.
- Não. - pela primeira voz a minha voz saiu mais confiante.
- Olha pra mim any. - ele pede docemente e eu hesito mas olho.
Ele sorri mostrando os seus dentes brancos e limpa as minhas lágrimas com os seus polegares. O seu gesto e toque me fez corar e desviar o olhar para o chão.
- Vamos sentar amor. - ele põe a mão no fundo das minhas costas e começamos a andar até a mesa onde eu estava sentada.
Não Noah, apelidos carinhosos não, quer que eu chore ainda mais?
Assim que nos sentámos pude olhar para as outras mesas e ver que as pessoas olhavam para nós.
- Não ligue any, é normal as pessoas estarem olhando para nós. - fala assim que vê pra onde estou olhando.
- Ok. - sussurro timidamente.
- Uau onde foi a any com quem falo por mensagens? Está muito envergonhada. -ele gargalha e eu sorrio com o som da sua gargalhada.
- Desculpa, mas ainda não acredito que você está aqui. - confesso sorrindo fraco.
Só agradeço por a minha maquiagem ser a prova d'água.
- Mas estou. E você vai ter que se habituar comigo porque agora somos amigos. - ele faz cara de quem está me avisando algo perigoso mas logo volta a sorrir.
Oh meu Deus o sorriso dele é tão fofinho.
- Eu sei, até nisso é difícil de acreditar.
Assim que acabo de falar o garçom para na nossa mesa.
- Boa tarde. O que vão desejar? - o rapaz pergunta de forma educada.
- Só um momento nós já fazemos os pedidos. - o Noah diz também educadamente e eu só consegui olhar para os seus lábios.
O garçom vai embora e o Noah volta a olhar para mim.
- any está olhando para onde? - questiona com um sorriso maroto e eu volto a corar.
- P..para você.
- Não tenha vergonha. Se liberta, nós estamos aqui para nos conhecermos.
- Eu sei mas... Provavelmente você deve estar pensando: 'Essa garota e uma bebê chorona.'" - imito uma voz grave e ele rir.
- Pois é. Você é a minha bebê chorona.
O encontro veio akshaakajsj
O que acharam?
avisoo: talvez eu fique meio inativa a partir da quarta feira a noite pois eu vou me mudar essa semana e eu provavelmente vou estar sem internet, mas vou dar o meu melhor <33
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