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❪ 𝐎𝟔 ❫ ┆ ❛ 𝐆𝐎𝐎𝐃 𝐕𝐒 𝐄𝐕𝐈𝐋

CAPÍTULO SEIS
bem contra o mal

                ELA SE INCLINOU SOBRE UMA PEDRA MACIÇA. Obstinada como nunca já se viu. O choro se misturou ao desespero sufocante entalado em seus lábios. Soluçando apreensiva. Confusa, tomou um pedaço de graveto e quebrou sua ponta, o deixando afiado o suficiente. Não tinha muito tempo, aqueles homens viriam logo. Encostando o canto pontiagudo em seu pulso, rasgou a superfície em linha reta. Sangue espirrou sobre a pedra fria, no centro das árvores.

── Isso é uma promessa. Pelas pessoas que eu mais amo. Imploro, oh, demônios da floresta! ── respirou fundo, erguendo seu queixo ── Se eu não puder salvá-las, que todos aqueles que nos levarem para o abatedouro, sintam minha voz os convidando para morte. Amargo e frio, que eles sintam o gosto da dor quando chegar a sua hora... E sofram! Como nós sofremos...

Foi como se a terra houvesse sentido seu pesar, os grãos se agitaram sobre a mesma. Um sacrifício tinha sido feito próximo dali, há um certo tempo atrás e caso Abigail, que procurava por sua irmã desesperada no centro da vila, já não se lembrasse mais. A natureza não havia se esquecido. A semente que lançara na terra naquela noite de seu grande desespero, era pura e tinha poder sobre o mal. E estava na linhagem de Devina.

── Vejam! Ela está aqui! ── uma voz masculina agrediu seus ouvidos.

A luz vibrante da lamparina chacoalhando nos dedos imundos de Caleb, adentrou pela floresta apertando a escuridão, menos de sua alma, ficando mais forte sobre sua visão curvada. O sangue fresco ainda amortecia lentamente sobre a pedra, conforme ela assistia, sentindo o homem apertar seus ombros abaixo da capa.

── Te pegamos, Sarah Fier! ── praticamente cuspiu aquelas palavras.

Quando a levaram para o centro da velha e amaldiçoada Union, pessoas começaram a se achegar para ver. Lançando pedras em sua direção, diziam palavras repulsivas contra seu corpo.

── Bruxa!

── Você vai apodrecer no inferno, Sarah Fier! ── Louco Thomas ressaltou, rindo ao fundo.

Trouxeram Hannah até a porta da igreja, as correntes que fragelavam seus pulsos arrastando-se pelo chão. Aqueles homens queriam que ela visse aquilo, como uma punição severa e desnecessária, por simplesmente ter amado duas pessoas tão especiais. Mas Miller não se arrependia.

Ao lado do poço, onde Sarah estava, uma terceira silhueta masculina se aproximou de seu corpo imóvel. Aquele era Elijah Goode, Abigail cortou caminho no centro da multidão, temendo pela sua respiração irregular e com imenso nojo do mesmo. Ela sabia que era a única que podia testemunhar a favor de Devie. E a única que também viu um brio de loucura passear pelo seu olhar, que nenhum dos homens céticos a sua volta, parecia ter notado.

Com a autoridade que lhe foi concedida, pelo poder público e, supostamente santo. O conselheiro Goode ergueu a mão direita, os anéis grossos adornando cada dedo repleto de calo, os encostando contra o capuz negro de Fier. E no instante em que ele foi arrancado, a população ao entorno gemeu em surpresa. Não eram os olhos negros de Sarah que os encaravam, mas sim dois pares de belas e reluzentes esmeraldas. Os cabelos ruivos se aconchegando na curva de seu pescoço e ocultando sangue, não dela, e barro manchado sobre sua roupa, deram lugar a expressão assustada, mas confiante de Devina Berman. Era ela quem estava sob o manto negro esse tempo todo.

── Vejam! Bruxaria! ── um dos religiosos gritou.

── Onde está Sarah Fier? ── aquela foi a pergunta que mais ecoou na multidão.

Na verdade para entender com exatidão o que sucedeu após o encontro das três moças no interior da igreja, é necessário rememorar algumas coisas.

Devina Berman, ao contrário de Hannah Miller, amarrada em pé. Tinha os pulsos envoltos por uma corda de palha e, correntes de ferro. Despertando da força maligna que a teria manipulado, Sarah conseguiu desfazer as amarras da corda com seus dedos ou, um pouco de fogo das tochas, a libertando em estado físico. Não muito tempo depois dela e Hannah a deixarem mentalmente liberta, com o beijo de amor puro e delicado que deram.

A sequência é sigelamente mais fácil de se adivinhar. Devie sugeriu que ambas trocassem de capa, assim a Fier lhe deu a sua, então Berman correu pela floresta, despistando aqueles homens, fazendo todos acreditarem que era Sarah, para que a própria pudesse fazer um caminho diferente em busca do tão aguardado livro. Colocando sua vida em risco, porém por um motivo nobre. E quem sabe, em prol da salvação das três.

No entanto, Sarah ainda corria perigo, sem que nenhum deles desconfiasse. Nem ela mesma.

O peso da morte a estava seguindo, como um sussurro frio e embargado. Mesmo que lutasse contra a voz sórdida e intuitiva, ela retornava a murmurrar ao pé de seu ouvido. A capa bordô feita de tricô manualmente da ruiva, cruzou a floresta do lado leste sobre os ombros de Fier, para onde poucos dos habitantes de Union já haviam experimentado ir. Havia, entretanto, um morador fixo por aquela região, que a morena conhecia bem, e confiava de olhos fechados.

Bateu rapidamente na porta marrom da casa modesta sendo engolida pela imensidão da floresta ao entorno. Chamando em silêncio. Ele deveria estar ali, se refugiando após a reunião no centro de Union. Quando a maçaneta chacoalhou por dentro, respirou fundo, o semblante embasbacado contra a luz da vela e os olhos azulados arregalados no instante em que a porta se abriu. Aquele era o irmão do conselheiro, Sarah não esperou, foi se enfiando na residência do homem, o deixando sem reação.

── Por favor, precisa me ajudar! ── trancou a porta atrás de si, ela o confiava, pois ele era a única pessoa que não a julgava e sempre lhe ouvia nos momentos ruins ── Somos inocentes. Solomon! A Hannah, a Devie e eu... Não fizemos isso.

Inclinou sua cabeça, um tom avermelhado na bochecha esquerda de Fier lhe chamou a atenção. O coração em seu peito disparou.

── Por que está sangrando? ── tocou sobre o pequeno corte.

── Não importa! ── a mulher segurou seus dedos e os afastou ── Me escute... Eu voltei a floresta. A viúva...

── Sarah!

── Ela está morta. ── continuou ── Alguém a matou! Havia um livro, com uma série de instruções. Um feitiço!

Solomon franziu o cenho, ele sinceramente acreditava nela. A conhecia o suficiente para saber que jamais ousaria fazer aquilo do que estava sendo acusada, se importava o bastante para protegê-la se fosse o caso. Mas havia também uma indiferença pairando no ar. Goode caminhava de um lado para o outro, tentando a compreender melhor.

── É... Um feitiço? Mas pra que? ── juntou os lábios, confuso.

── Eu acho que... O Caleb. Ou, que seu irmão... Elijah, fez um pacto com o diabo, oferecendo nossa cidade. Em troca... Talvez... De poder. ── a morena não estava convicta, mas reconhecia ser um ótimo raciocínio e, a única justificativa até o momento ── Eu sei o que parece! Por favor... Precisa acreditar em mim.

Esperando de forma aflita que, por um milagre, visse verdade em suas palavras. O encarou firme, enquanto o mais alto recuava, assimilando cada mísera palavra:

── Sarah... ── considerou, abanando a cabeça ── Acredito em você! Alguém mais sabe disso?

── Ninguém! ── confessou.

Sua ligua rolando contra o dente ao pronunciar a última letra foi interrompida por uma voz mais alta na parte externa, junto dos troncos das árvores. Gritavam por "Solomon!", das janelas era fácil de ver, um grupo de homens raivosos, em verdade, que se dirigiam lentamente ao casebre.

── Rápido! Se esconda! ── ordenou.

Fier encarou as mãos temerosa, apertando a capa de tricô que continha o cheiro da ruiva e arrebatou sua coragem amortecida no peito. Hannah e Devina continuavam em perigo e tudo o que elas podiam ser juntas dali em diante dependia inteiramente dela. Portanto o obedeceu, se apartando da porta inicial, onde socos fortes e precisos eram depositados. Escondeu-se num quartinho aos fundos e se abaixou num pulo prendendo a respiração, encarando com surpresa uma outra janela próxima a altura de seu rosto, cuja uma tocha flamejante passou de raspão à parede. Aqueles homens estavam em toda parte! Cercavam a casa de Solomon e Sarah se sentiu encurralada como esperavam, pela primeira vez em toda sua fuga.

A madeira do assoalho rangeu na entrada, o grupo enviado da vila invadira o chalé sem qualquer pudor, ameaçando o Goode que, não recuou, sabendo bem seu lugar. O de proprietário.

── Onde está, Sarah Fier? ── podia ouvir a voz de Caleb no cômodo ao lado.

Sacudiu a cabeça, enquanto uma discussão se iniciava, aproveitando a distração. Seus cabelos ondulados caíram sobre seus olhos atentos, encontrando uma pequena passagem ao canto da parede, empurrou a porta de madeira que se camuflava a ele. Um suspiro soltou-se de seus lábios, um novo ambiente, escuro, repleto de suplimentos e corpos de porcos mortos estendidos. Era perturbador, mas observando os passos entre os frestos da madeira acima de si, preferia estar naquele escuro com todo aquele cheiro desagradável que na mão dos dogmáticos que varriam a residência atrás dela.

Sarah sentiu um frio na espinha ao se aprofundar no subsolo, aquele porão parecia maior que o esperado. Algo estava errado. Havia uma forte luz que vinha de um círculo de velas e na terra, um símbolo redondo que se unia por linhas que continham um líquido negro e viscoso nos vãos, paredes de pedras gigantescas que a sufocavam.

E mais do que isso, a cabeça de um filhote de cabra ensanguentado, separada do corpo. Talvez fosse Osni, o antigo animal de Berman. E em seguida, o que a deixou imóvel, ameaçando sua segurança e pondo seu plano central em risco: o livro negro... O livro de feitiços que ela tanto procurou na casa vazia da viúva, repousado a beira da grandiosa marca, aberto e manchado. Curvando-se, sua mente se embaralhou a certo período, analisando a textura do que parecia ser sangue velho. Seus ombros pesaram ao assimilar porque aquilo tudo estava abaixo do casebre de Solomon, as alternativas congelaram sua pele. Então sentiu os passos de alguém mais em suas costas, se erguendo acuada, notou o corpo do homem se erguer na passagem, seus olhos grandes não desviaram do dela. Ele sabia perfeitamente bem o que havia feito.

── É você! ── seus lábios tremeram ao encará-lo.

Não havia como negar.

Tudo levava a crer que conseguira despistar aqueles que a procuravam. Mas qual era a vantagem? Se literalmente, se viu entrando numa emboscada maior.

Foi como se todo o céu acima de si houvesse desabado e as estrelas caindo ao redor se transformassem em fogo. O corpo de Sarah tremeu com o impacto da verdade, seus olhos se expremeram em decepção, devia ter ouvido a intuição de Hannah. O gosto amargo da traição transbordava em seus lábios, seu único amigo era o responsável pela desgraça de Union. Uma ânsia constante se agarrou a boca de seu estômago.

── Ainda sou eu. ── admitiu, uma respiração profunda, sabendo que não podia mais ocultar aquilo dela ── Sempre fui eu. Só cansei da sorte se virar contra mim.

O silêncio fez Fier pensar. Entendia seus motivos: sua filha e sua esposa mortas pelo infortúnio do destino. Mas... Não podia aceitar, não conseguia achar toda a situação correta, vendo pelo outro lado, estava sendo perseguida e culpada por algo que sequer havia feito. Pessoas que não tinham absolutamente um dedo em toda aquela história suja estavam pagando, por culpa dele. E Solomon compreendeu a repulsa da mulher quando seu nariz se retorceu ao se dirigir a ele:

── Como pode? ── foi tudo o que conseguiu questionar.

── Como pude o quê? Pegar o que todos nós queremos? A razão pela qual todos viemos para cá? Poder, prosperidade, legado. ── retrucou, assentando a mão sobre a pedra bruta a sua esquerda, fazendo ela olhar em direção a mesma. Havia um nome talhado a ela, Sarah ergueu as sobrancelhas, espantada, compreendendo tudo por um segundo ── Pense, Sarah. Uma única alma... Só uma.

── O pastor Miller. ── raciocinou, o nome "Cyrus Miller" era o que se mantinha no centro do objeto.

E foi justamente ele quem enlouqueceu, matando todas as crianças da vila.

── E em troca, o que nenhuma oração poderia trazer. Uma pessoa a cada poucos anos é um preço pequeno a se pagar. ── Goode continuou.

Mas a mente de Sarah ainda girava, não podia crer no que estava ouvindo. Jamais o vira agir daquela forma antes. Era como se um novo Solomon estivesse dizendo aquilo a sua frente.

── Uma pessoa? O pastor matou doze crianças! ── e a imagem de todas elas mortas não fugia a mente astuta da morena ── Meu irmão. Constance... A irmã da Devina. Inocentes! ── murmurrou.

Doía mais do que podia pensar. Mal havia se recuperado do luto, quando seu coração foi partido pelo único que confiava dentre todos os que conhecia.

── Inocentes. Quem é inocente? ── a indagação fez Sarah apertar os lábios ── Seus vizinhos caçam você, abandonam você, amaldiçoam seu nome! Há ignorância por todo lado. Medo... E você ainda se conforma com isso! ── ela sentiu a saliva espirrando contra seu nariz arrebitado quando num ataque de fúria Goode se achegou a ela, lhe encurralando contra a parede ── Eles têm medo de você porque sabem que você é diferente. E você é. ── confessou, repleto de orgulho. Pela única vez, Sarah notou a diferença de seu olhar, não era mais o carinho de um amigo preocupado, era a loucura de um homem repleto de desejos. Se perguntava por que não dera ouvidos aos que diziam que ele realmente se interessava nela com paixão? Aquilo não importava de qualquer forma. Ela jamais poderia amá-lo, mas a maneira como havia se importado, a fazia se sentir uma tola ── Alguém que se recusa a seguir as regras desses dogmáticos, que busca mais do mundo. ── levantou o indicador e o polegar, tocando suavemente em seu queixo. Porém, a de cabelos cacheados virou o rosto, desviando de seu toque ── Você é como eu.

Fier se recusava a pensar daquela forma. Ela sabia que nunca seria tão baixa quanto ele e, mesmo que não tivesse feito muitas escolhas agradáveis em toda a sua vida, desta vez faria a que lhe parecia mais certa. Não ficaria ao seu lado nem em sonho, e não concordaria com toda a sua maldade.

── Eu não sou nada como você! ── disse com imenso prazer ao olhar no fundo de seus olhos.

E segurando na bainha pela lateral de sua saia, retirou uma faca pontuda e prateada de dentro dela, sem pensar duas vezes, a cravou no centro de seu estômago. Solomon arfou, se inclinando sobre seu corpo pequeno. Era o único jeito de escapar. Ele soube quando a observou lutar, era a mesma faca que ele havia lhe dado de presente e que, definitivamente, a perderia para sempre. Mas novamente, era um pequeno preço a ser pago.

Fier sentiu lágrimas de exaustão encherem seu rosto, ele desequilibrou, batendo as costas no solo. Sarah tentou correr, mas seus pés foram puxados.

Na vila, Elijah Goode prosseguia a intimidar Devina Berman, suas mãos asquerosas apertando seu braço, as pessoas ainda gritavam de forma ensurdecedora. Todas elas prestavam atenção e se divertiam com a expressão amedrontada da ruiva.

── Devina! Vamos, diga-me! ── ele insistiu ── O que Sarah Fier fez com você?

── A Sarah não fez nada. ── se pronunciou em alto e bom tom, cuspindo sobre sua face.

Elijah podia ter ficado irritado, mas ele adorava a maneira selvagem como Devie o confrontava, aquele pensamento sórdido o fez achar graça, limpando o líquido com as costas de sua mão.

── Foi você! ── uma terceira voz se ergueu na multidão, prendendo sua atenção.

E pela primeira vez, Elijah ficou pálido.

As pessoas se calaram, vendo um corpo mediano se colocar a frente daquele julgamento estúpido.

── O que está dizendo? ── Devina ignorou a voz irritante contra sua nuca, dando um pequeno sorriso de canto, seu coração estava quente por reconhecê-la. Os olhos claros tímidos e o lenço sobre a cabeça. Era Abigail, de um jeito decidido que jamais viu ── Está louca, mulher?

Apesar do questionamento, a mais velha não recuou. Havia um peso indescritível em sua alma, simplesmente não podia continuar quieta e assistir o sofrimento da mais nova.

── Você machucou a minha irmã, seu nojento! ── seus pés aceleraram em sua direção, mas foi segurada por seu pai que impediu que ela fizesse uma loucura ainda maior, Sr. Berman a apertou pela cintura, enquanto a população tornava a murmurar entre si.

── O que ela está dizendo? ── um deles se interessou.

── Eu não fiz nada! ── manteve seu olhar firme, mas engoliu em seco, sabendo de toda a verdade ── Não devem dar ouvidos a uma adúltera!

Abigail notou uma pontada no peito, mas não recuou:

── Só deixa a Devina em paz, seu monstro!

── Paz? Ah, você quer paz? Logo depois de ter matado a criança que você esperava? ── aquilo foi um choque e tanto, a deixando calada, como ele podia saber de seu segredo mais oculto? ── Você vai arder no inferno! O senhor tinha ciência? Que sua filha estava grávida, Sr. Berman?

── O quê?! ── o homem de barba grisalha arregalou os olhos, a soltando, conforme todos a massacravam com olhares enfurecidos.

── É mentira! ── a jovem levantou o tom, apesar do nervosismo evidente em seu olhar ── Não tem como provar!

Devina negou com a cabeça, admirava a atitude da irmã de se manifestar, mas se soubesse o quanto Elijah iria envolvê-la no assunto, teria implorado para que ficasse calada. Por um instante, a de cabelos rubros se recordou do barulho na mata que escutou na noite em que procuraram a viúva e chegou a conclusão de que, talvez, tivesse sido ele.

── Eu vi! ── confirmou segundos depois.

── Elijah, deixe minhas filhas... ── o pai de ambas apenas disse ── Elas não tem culpa de nada!

Abigail apertou as palmas de suas mãos com suas unhas pontudas, angustiada. Ela não queria ter erguido a voz por nada. Então já que todos estavam mentindo a respeito de fatos e, nitidamente, avistava o deboche com o qual Louco Thomas a observava, como se nem ao menos conhecesse. Decidiu inventar uma acusação, talvez não desse em nada, mas ficou de frente para cada habitante de Union, lhes chamando atenção:

── Thomas me machucou! ── apontou para o homem loiro de cabelos manchados de sujeira, sempre agarrado a sua garrafa. Ele procurou em volta, até descobrir que falavam com ele.

── O quê?! Como assim? ── foram as perguntas que se ouviram na multidão.

── Sua... ── trincou os dedos ── Essa... "Mulherzinha" me seduziu!

── Ele abusou de mim! ── gritou, fechando os olhos. Não era certo mentir, mas aqueles homens já haviam passado de seus limites a muito tempo ── Qual vai ser a sua punição pra ele? Se alguém deve pagar, esse alguém é o Thomas! ── afrontou o conselheiro, que por certo estava insatisfeito com aquela intromissão.

── Ora, seu... Segurem ele! ── Sr. Berman correu até o homem, conseguindo o apoio de alguns dos populares.

── Silencio! ── Elijah apertou o cabelo de Devie ── Primeiro, iremos purgar essas malditas bruxas! Amanhã... Julgaremos todo e qualquer pecador que se atrever a desobedecer as leis do Senhor. ── apontou para o céus.

Num instante, Abie deixou seu nojo falar mais alto, arfando. Se existisse mesmo um Deus, ela sabia que da mesma forma que não se contentava com suas atitudes, também repudiava a deles. Ela só não era hipócrita ao ponto de disfarçar aquilo, como quase a maioria fazia.

── Devie... ── Hannah murmurou, enfraquecida. Estava extremamente pálida, próxima ao poço, um tanto atrás daquela gente.

Então a ruiva segurou o choro, não parou de olhar para ela desde que fora capturada novamente, mesmo que estivesse em silêncio. E só conseguia imaginar quando aquele pesadelo enfim cessaria.

Mas não parecia que seria tão cedo.

Quando a porta da igreja se abriu, ela teve aquela certeza. Sarah apareceu na frente da igreja toda ensanguentada e sem um dos pulsos, sua cabeça sendo empurrada por Solomon. A atenção dos moradores que devotaram ao corpo frágil de Devina agora se virava para Fier que com os lábios trêmulos, mal tinha forças para sussurrar uma única palavra.

Contudo queria gritar a plenos pulmões:
"Ele fez isso!", após muito ter lutado,
e, "Sinto muito..."

₍ 001 ₎ Hey amores!
Demorei, mas postei.
A ERA FEAR STREET
TA VIVÍSSIMA! E como
já estamos nos
encaminhando para
o final dessa história
(que vai ter uma surpresa
boa que tenho ctz que
vcs vão gostar! )
Já comentem qual
história vcs querem que
seja a próxima e se querem
ser marcados? Amo vcs! ♡

₍ 002 ₎ Não esqueçam de
favoritar e comentar. E, me
digam o que acharam do cap
aqui!

₍ 003 ₎ansiosa pra trazer
mais capítulos, então nos
vemos em breve. Bjnhs! ♡

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