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𝟏𝟕


Catarina Sartori

Acordo com Lila miando em meu ouvido, pedindo comida e rolo na cama, fugindo da gata, mas a cama vazia acaba me despertando. Me levanto, pegando a gata no colo e indo para o andar de baixo.

— Bom dia...—digo, parada no pé da escada.

Caio e Lucas estão sentados lado a lado no sofá, jogando FIFA enquanto conversam e nem notam minha presença. Vou direto para a área de serviço e coloco a comida de Lila e volto para a cozinha, parando ao lado da minha mãe.

— Quando é que isso aconteceu?— aponto para os dois que estão tão entretidos na conversa e no jogo que mal notaram que eu desci.

— Não sei, o Caio amanheceu de bom humor hoje, eles tão conversando desde o café...

— Vocês tomaram café juntos? — pergunto.

— Sim!

— E não foi caótico?— me apoio na bancada ao lado dela.

— Nem um pouco! A gente queria te chamar, mas o Lucas disse que você devia estar cansada, porque pegou a maior parte do engarrafamento, então resolvemos não te acordar.

Sorrio. Isso é bem algo que ele faria mesmo.

— Na minha opinião, vocês deveriam começar a namorar logo... não vai deixar um homem desse passar, Catarina!— ela sussurra a última parte.

— Mãe!

— O que foi? Eu quase deixei seu pai passar, acredita? Ficava enrolando ele, coitado... e olha onde a gente tá agora...

— Mãe, vai com calma...—rio— respira fundo! Você e meu pai já eram amigos, eu conheci ele há um mês... a gente tá se conhecendo ainda...

— Se conhecendo muito bem, né?— ela diz e posso perceber o duplo sentido.

Respiro fundo, pegando um gole de sua xícara de chá.

— Falando nisso, cadê meu pai?

— Foi comprar carne pra fazer churrasco...

— Humm, gosto assim.

Caminho para o banheiro, para escovar os dentes e dar um jeito na cara de sono. Volto para a sala espalhando o hidratante no rosto e me sento ao lado de Lucas no sofá.

— Bom dia, amor—digo, beijando sua bochecha.

— Oi, amor...— ele diz, finalizando uma jogada e passando um braço ao meu redor.

— Bom dia pra você também, Catarina...— Caio diz, do outro lado do sofá.

— Bom dia, bobão.

A partida deles acaba, Caio comemorando a vitória enquanto Lucas revira os olhos. Pego o controle da mão dele e começo uma nova partida. Eu contra Caio.

— Vou te quebrar no soco, Caio...

— Só porque eu ganhei do seu namorado?—ele diz e quase travo.

Resolvo ignorar o "seu namorado". Melhor não entrar nessa conversa com Lucas na frente da minha família.

— Não, é que é divertido te ver perdendo.

— Idiota...— Caio resmunga em seu lugar.

— Idiota— imito ele com voz fina para irritar, o que faz Lucas rir.

Começamos a jogar e eu vou com tudo o que eu não tenho. Mal me lembro como se joga isso e meu boneco está todo travado, tipo aqueles do GTA, dando bug. Claro eu tô apertando todos os botões ao mesmo tempo... Lucas estende as mãos para me ajudar mas eu desvio.

— Eu sei fazer!— contesto.

— Você tá travando o boneco, deixa eu te ajudar!— Lucas diz, ainda rindo.

— Eu sei o que eu tô fazendo!— digo, quase nervosa por estar perdendo do meu irmão.

— Vai se acostumando, cunhado. É essa teimosia aí o tempo inteiro, quer tudo do jeito dela...

Eu ouvi direito?

Cunhado?

Encaro Caio, que está encarando a TV.

— Ele tá bem?— pergunto para Lucas, que dá de ombros, tão confuso quanto eu— Caio, você tá bem?

— Ah, para com isso, Catarina! Sai pra lá!

— Não, é sério. Pergunta séria... é que você meio que mal falava com o Lucas até, sei lá, ontem?...

— Ah, eu preciso me acostumar com a presença dele, né... já que agora a gente vai trabalhar junto...— ele diz, como se fosse simples.

— Que?— minha mãe pergunta da cozinha, afobada.

— O que?— meu pai pergunta, entrando na casa com as sacolas do açougue.

— O que tá rolando, Caio?

Ele enrola um pouco, aperta mais uns botões no controle, respira fundo, e vejo que está procurando palavras. Todo mundo está olhando para ele, e sinceramente, não sei o que esperar.

Pode ser uma coisa muito pequena, como "adotei um cachorro" ou algo enorme, como "vou ter um filho". Se tratando do Caio, não tem como saber o que esperar.

— Consegui um contrato com o Botafogo...— ele finalmente diz e um sorriso aparece em seu rosto.

Eu simplesmente surto. Me levanto do sofá gritando e ao mesmo tempo que ele corro para abraçá-lo. Mal consigo conter a felicidade e ver meu irmão realizando o sonho dele, que se tornou o de toda família, é incrível.

Finalmente solto Caio, deixando o resto da família falar com ele. Seco as lágrimas que nem notei que estavam escorrendo, soltando uma risada fraca quando Lucas volta ao meu lado. Meu pai é o que mais demora abraçando ele. Dá pra ver o orgulho na voz embargada do meu velho, minha mãe encarando a cena com lágrimas nos olhos.

Lucas me abraça de lado, nós dois olhando a cena de longe, sorrindo.

Escutamos o barulho da buzina lá fora e meu pai corre com o controle para abrir o portão, apressando os para dentro, deixando para pegar as malas depois.

Juliana entra, confusa e Vinícius atrás, com a pequena Luísa, minha sobrinha de três aninhos. Corro para pegá-la no colo, morrendo de saudade.

— Você veio, meu amor!— pego ela do colo de seu pai, enchendo-a de beijinhos enquanto ela gargalha.

Luísa, na verdade, é filha só do Vini. Ela nasceu um pouco antes de Vinícius e Juliana começarem a namorar. A mãe dela não resistiu ao parto e Juliana foi a médica que acompanhou Luísa desde o nascimento e Juliana vem tratando Luísa como uma filha desde então. Acho o relacionamento dos três tão lindo. São realmente uma pequena e linda família, e Luisa se dá tão bem com Juliana e com todos nós. O problema mesmo são os avós maternos dela, que ficam encrencando com tudo e entraram até na justiça pra brigar pela guarda.

— Titia!— ela sorri, passando os bracinhos no meu pescoço.

— Eu tava com tanta saudade, meu bem!

— O vovô Zé quer falar com a Luísa também...

Luísa praticamente pula do meu colo Lara o colo do meu pai, e sorrio olhando para eles. Meu pai brincando com a pequena, Juliana quase esmagando Caio em um abraço, Lucas e Vinícius conversando e se dando bem. Tudo no seu devido lugar.

Respiro fundo, sentindo a brisa do mar me alcançando. Vinícius e Juliana estão mais afastados, conversando enquanto meus pais e Caio brincam com Luísa pela praia. Estou sentada com Lucas, apenas aproveitando o barulho das ondas e a brisa leve.

— Eu sei que provavelmente não é o momento mais propício...— Lucas começa, se virando para mim e sussurrando em meu ouvido— Eu sei que talvez seja cedo demais pra você e eu vou entender se não quiser, mas eu não consigo mais deixar para depois, porque eu tô apaixonado demais...

— O que?— me viro para ele, confusa.

— Namora comigo?

Se antes eu já estava feliz, agora estou mais ainda e com certeza meu sorriso nem cabe no rosto.

É, tá cedo ainda... cedo pra caramba. Mas se não for assim, de que outro jeito vai ser? Já estamos aqui, chegamos até aqui em tão pouco tempo, mas com tanto sentimento e tá tudo indo tão bem que parece que é pra ser assim. Parece que tudo sempre foi assim.

Sem pensar duas vezes, o puxo para um beijo e espero que ele entenda o sim silencioso.

Ele me puxa ainda mais pra perto, me abraçando mais ainda. Acho que entendeu.

É isso, então... eu tô namorando... EU TO NAMORANDO!

Eu tô namorando com o Lucas Perri!

Não tem como melhorar...

























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