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𝟎𝟓

Catarina Sartori

—Bom dia, flor do dia!— Mariane me sacode, puxando minha coberta.

Mal abro os olhos e encontro o sorriso enorme de Mariane e as cortinas e janelas já abertas.

— Que horas são, Mariane?

— Sete horas! Anda logo, a gente tem compromisso!

Me viro para o outro lado da cama, puxando de volta as cobertas.

— Que compromisso que a gente tem a essa hora? Hoje eu trabalho em casa...

—Nada disso!- ela puxa minha coberta de novo— Tem treino do Botafogo e o Rafael conseguiu um horário pra entrevistas...

—Nossa...— tapo o rosto com as mãos, respirando fundo.

—Que foi?

— Vocês estão tão animados com o Botafogo esse ano né?— me sento na cama- Nem parece que você é corinthiana...

— União Gaviões e Fúria Jovem meu amor!—Ela se levanta, rindo—Vai se arrumar logo!

Não importam quantos copos de café eu tome, eu nunca vou conseguir ter o bom humor de Mariane em plenas oito da manhã. Estamos paradas na entrada do Centro de Treinamento e acho que esse é o terceiro copo de café em menos de uma hora.

Bem saudável, eu sei...

—Que horas eles chegam?—pergunto, minha voz ainda arrastada de sono. Tento conter o ódio presente em mim por ter sido acordada antes das nove horas.

—Já devem estar por perto, relaxa.—Mariane responde, encarando o relógio.

—Eu juro que mato vocês algum dia...—me permito fechar os olhos, o rosto apoiado na mão livre, a outra mão segurando o café.

Sinto o sono me vencendo aos poucos, e sinceramente, não tenho forças para lutar, os últimos dias foram bem intensos. Respiro fundo, sentindo o café deslizando das minhas mãos. Tento segurar, mas meu corpo já deixou de obedecer meus comandos. Não importa onde eu estou agora, o cansaço está vencendo.

Sono 1 X 0 Catarina

O sono está cada vez mais perto de mim, e consigo ouvir Mariane rindo. Estou quase fechando os olhos, e tirar um cochilo agora, parece ótima ideia... ninguém vai ver mesmo...

Bii bii

O som da buzina me desperta, o café na minha mão caindo de vez. Arregalo os olhos, vendo os dois carros entrando no CT. O da frente eu não sei de quem é, mas o de trás, conheço muito bem. O carro para em uma vaga próxima e Hugo sai sorrindo, junto com Rafael. O outro carro segue direto, talvez para outro estacionamento.

—Tomou susto, foi?—Rafael pergunta, se acabando de rir.

—Cala a boca, seu idiota.

—Nem um bom dia, Catzinha?—Hugo joga o braço por cima de meu ombro.

—Sai pra lá, sai.—tento me livrar dele, mas ele apenas sorri, ficando imóvel.

—Vamo logo, o treino vai começar!—Mariane pega sua bolsa, caminhando até a entrada do campo.

Hugo segura minha mochila e caminhamos juntos atrás de Mariane.

—Seu namorado vai ficar com ciúme, não?—Rafael pergunta, andando ao nosso lado.

—Não começa, Rafael, já viu que horas são?—Respondo, sem paciência.

—Namorado?— Hugo pergunta, parecendo um pouco alerta—Tá namorando, Catzinha?

—Não tô, não, Hugo, é só palhaçada deles...—reviro os olhos, me livrando do abraço de Hugo—a entrevista hoje é com vocês, né?

Rafael me encara com um olhar divertido, enquanto Hugo está com uma cara esquisita, diferente da que estava antes.

—Ah, não! Eu não me dei bem nisso de entrevista, eu não vou perguntar nada hoje!

—A gente vai revezar, Cat!- Rafael é só sorrisos, e eu sinceramente não entendo como ele consegue ser assim a essa hora da manhã—Relaxa!

Entramos na parte onde fica o campo e alguns jogadores já estão espalhados por ele, apenas brincando com a bola e de aquecendo. Olho o campo de ponta a ponta, sem ter muita certeza do que estou procurando... mas tenho uma idéia. Puxo o ar, ingorando os pensamentos e volto a prestar atenção no resto do local e percebo que os únicos sem o uniforme do Botafogo somos nós.

—Ei!—chamo a atenção dos garotos, encostando na grade do campo—Como vocês conseguiram a entrevista tão rápido?

Hugo apenas balança os ombros, mostrando que não tem nada a ver com isso, Mariane continua mexendo no telefone, distraída e Rafael olha para o campo, divertido.

—Tenho meus contatos...—ele sorri.

—Você soou tão ridículo falando isso... você não é o poderoso chefão, sabia?

— Para de ser estraga prazeres, Catarina!

— Fala aí, quem é seu contato? Os amigos do teu pai?— Sorrio pela primeira vez na manhã, aproveitando meu humor ácido.

— Cara, você é muito insuportável de manhã...

—Ninguém mandou me acordar essa hora!— cruzo os braços encarando o campo, mas a paz não dura muito.

— Bom dia! — ouço o sotaque espanhol e tenho quase certeza de quem é.

Me viro apenas para encontrar Di Plácido e seu sorriso muito branco, acompanhado de Lucas e Adryelson. Olho para os três, sem conseguir evitar parar o olhar em Lucas por uns segundos a mais.

O homem consegue ser lindo até essa hora, será que ele não tem pena não?

Leo cumprimenta um por um, até chegar em Mariane e beijá-la. Tento conter a expressão surpresa.

O que eu perdi?

Achei que tava naquela fase de romance escondido, ainda... já tá assim, mostrando pra quem quiser ver?

Não julgo... eu faria o mesmo..

Adryelson apenas acena para todos nós e segue em direção ao campo, e Lucas acena de longe para Mariane, que já estava um pouco afastada do resto do grupo. Vejo ele falar com meus dois amigos, até chegar em mim, e antes que eu possa reagir, sinto seus braços em volta de mim. Abraço de volta, sem conter o sorrisinho que aparece no meu rosto, sentindo o conforto do abraço e o cheiro familiar de seu perfume.

Eu dormiria aqui facilmente.

— Oi...— digo quando nos afastamos- tudo bem?

— Tô bem, e você?

— Mais ou menos... esses caras me acordaram sete da manhã, me fizeram dirigir até aqui e ainda me assustaram com a buzina e tão me devendo um café...

— Que?— ouço Rafael— Não foi a gente não...

— Para com isso, eu sei que foi você, Rafael!

— Não, não fui eu!

Encaro Rafael, que tem uma expressão realmente inocente. Que?

— Acho que tô te devendo um café, então...— ouço Lucas dizendo. Viro o rosto para ele e vejo-o com um sorriso de quem aprontou.

— Foi você?— pergunto, incrédula.

Ele encolhe os ombros, assumindo a culpa.

— Você!- dou um tapa em seu braço e ele ri— Você derrubou meu café! Que idiota, por que você buzinou?

— Queria ter certeza que era você...

— Eu tava quase dormindo, não acredito que fez isso!

— Foi bem engraçado, na verdade!

— Você não tem pena de uma mulher com o sono desregulado?

Quando ele ia responder, escutamos um apito.

— Te vejo depois! Não vai embora!— ele diz, antes de correr para o campo.

Vejo ele ir para o gol e se posicionar. Rafael começa a tirar algumas fotos e Hugo para do meu lado, com a mesma expressão confusa de mais cedo.

— Rola alguma coisa entre vocês?— estranho a pergunta, direta demais.

— Ah... não?— tento não parecer confusa demais— Não sei... acho que não... por quê a pergunta?

—Ah, não!— ele foge do assunto— Nada!

As entrevistas correm bem, estamos revezando e os jogadores são uns queridos, como sempre. Rafael está nas últimas perguntas para Tiquinho quando Lucas aparece ao meu lado, secando o suor com uma toalha.

— Opa... — ele começa— o que achou do treino?

— Já vi melhores...— dou de ombros, brincando.

— O café fez falta mesmo, segunda você não tava assim!

— Segunda eu tinha acordado no meu horário normal! E o café que você derrubou já era o terceiro... então...

— Eu não derrubei nada, você que soltou o café!

— Você que buzinou!

— Justo.— ele joga a toalha por cima do ombro— Mas foi bom, até...— ele se aproxima de mim, mantendo uma distância bem arriscada entre nós.

— Foi, é?— tento manter a postura, olhando em seus olhos— Por que?

— Pelo menos agora eu posso te chamar pra sair sem inventar nenhuma desculpa...

Você não precisa inventar desculpas pra me chamar pra sair...

— Hum...

— Só falta você aceitar...

— Ah...— cruzo os bracos— tenho que ver na minha agenda...

Amo me fazer de difícil...

— Dá uma olhada e me avisa depois...— Lucas entra na brincadeira— se quiser me passar seu número, também... só pra facilitar...

— Acho que isso, eu consigo fazer...— sorrio.

Por impulso, pego uma caneta na minha bolsa e puxo sua mão, escrevendo meu número ali, enquanto sinto os olhos dele em mim. Me seguro para não esboçar nenhuma reação quando ele apoia sua mão livre em minha cintura, enquanto eu termino de escrever meu contato. Não posso deixar transparecer o quanto eu gostei disso.

Onde eu tô me metendo?

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