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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄̂𝐒︒𖽡🕊ꫧ𖠣⚽️𖣠ꔡ⸍
𝙵𝙴𝚂𝚃𝙰 𝙴 𝚄𝙼 𝙴𝙼𝙿𝙰𝚃𝙰 𝙵𝙾𝙳𝙰

━━━━━━━ ·.༄࿔ ━━━━━━━

O APÊ DE NEYMAR JÚNIOR estava um verdadeiro caos. De verdade. Era um fervo de gente reunidos em um local que claramente não era capaz de abrigar todos, com baixa iluminação, música alta e estrondeante nas caixas de som e pessoas do mais variados tipos. Desde os jogadores da seleção brasileira, até representantes da fifa para influencers e sensações das mídias sociais.

Era tudo oque o início de uma copa do mundo representava para os brasileiros: folia e alegria.

— Minha irmãzinha, luz do meu viver! — Neymar gritou para que a ruiva escutasse assim que a observou adentrar o cômodo ao lado de sua namorada, Bruna, envolvendo seu pescoço com um dos braços. — ritual de entrada, não pode negar.

Chiara fez careta e riu divertida, observando Neymar levar uma garrafa de ciroc pela metade de á sua boca, sentindo a garganta queimar enquanto o líquido descia e esquentava seu corpo a cada golada e Bruna contava até dez. O álcool não demoraria muito pra fazer efeito sobre ela se continuasse bebendo daquela maneira naquela noite.

— Feliz, encosto? — A ruiva perguntou após limpar o canto da boca com as costas da sua mão.

— Agora vocês estão prontas para curtir a festa a la moda Neymar — O garoto fez uma saudação para ambas e deu as mãos com a namorada. — Se importa se eu roubar ela um pouquinho?

Chiara fez que não com a cabeça enquanto observava os dois se afastarem.

— Eu volto, prometo! — Bruna gritou enquanto mandava beijinhos imaginários para a amiga.

A ruiva negou com a cabeça, enquanto ria. Volta uma ova, pensou. Neymar e Bruna grudavam um no outro como imã quando estavam juntos, e sinceramente, Chiara achava adorável. Sabia que seu irmão e sua melhor amiga estavam em boas mãos um com o outro e isso era motivo suficiente para que fosse a maior apoiadora daquele casal. Uma pena que a mídia não contribuía a favor deles ás vezes, oque a intrigava.

Chiara varreu o ambiente com os olhos, tentando achar amigos, oque era difícil devido a quantidade de pessoas. Voltou sua atenção para um canto no bar da festa, aonde notou Vinicius com os braços cruzados sobre o balcão enquanto chavecava uma loira de cabelos longos. Sorriu consigo mesma antes de começar a caminhar em passos decididos até ele.

— Não acredito! — Esbravejou com a mão na boca atraindo a atenção de ambos os presentes. — Vinicius! Você me pede em casamento ontem e hoje está aqui flertando com outra nessa festinha medíocre?! Sabia que eu não podia confiar em você.

— Quem é essa, Vinicius? — A loira comentou enquanto analisava Chiara de cima á baixo. A ruiva riu de maneira irônica.

— Futura esposa dele — Chiara estendeu a mão com a língua entre os dentes da frente. — e você, quem é?

A loira teve que mediar o olhar entre Vinicius e Chiara um segundo antes de responder.

— Você é noivo?!

— Relaxa, gata. — O garoto coçou a nuca enquanto mordia o lábio inferior tentando conter uma risada.

— Relaxa o caralho! — A garota levantou-se irritada. — Me esquece!

Com isso a garota se foi, claramente brava com a situação. Chiara gargalhou alto, jogando os fios ruivos de seu cabelo pra trás e sentando-se no banco antes ocupada pela loira, encarando o garoto diante dela com um sorriso travesso nos lábios. Vinicius negou enquanto a acompanhava na sessão de risos.

Quem diabos seria capaz de frear Chiara Mancini?

Somente um cara com muito culhão.

— Você ainda me mata, Mancini. — Vinicius cruzou os braços novamente, enquanto desbruçava-se um pouco mais sobre o balcão e a encarava nos olhos.

— Você me ama, malvadeza.

— Sua sorte ruiva.

— Tá atacando de barman agora? — Chiara apontou para o garoto, que possuía um pano no ombro e parecia responsável pelas bebidas do balcão.

— Paqueta me pediu uma bebida e eu vim colocar um pouquinho de veneno antes de entregar. — Vinicius deu de ombros e Chiara assentiu de maneira séria.

Era uma espécie de bar no canto do apartamento. Existiam bebidas caríssimas por ali e Chiara permitiu-se agradecer aos céus, desfrutar de todo aquele mar de opções parecia tão tentador e divertido que com certeza o faria.

Missão da noite: encher a cara.

Bônus: Transar horrores e usar como desculpa o fato de estar bêbada para justificar a procedência duvidosa do sujeito.

— É mesmo? — A ruiva perguntou tendo um " uhum " como resposta. — Quem mais do time tá por aqui?

— Todos eles, eu acho.

A loira virou-se um pouco, observando quase no fundo um grupinho reunido em uma rodinha. Pôde avistar Paqueta e Raphinha mandando alguns passinhos de dança, Thiago e Casemiro que encorajava os mesmos á continuarem com gritos, Alisson bebia algo verde dentro de um copo que piscava e sorriu pra eles de maneira simpática, recebendo alguns acenos como resposta.

Boa parte estava reunida só pra curtir a música e a festa, já outra estava sabe-se lá onde, fazendo sabe-se lá oque.

Por fim, seus olhos se encontraram rapidamente com os de Antony, que possuía uma mão no bolso da bermuda e bebericava um copo de whisky com a visão vidrada na garota e dançava de maneira sútil, parecia mais balançar o corpo. Sentiu que ele podia ver por de baixo das suas roupas mesmo que estivesse coberta com um vestido branco que ela lembrava ser da Chanel, e á alguns metros de distância do garoto com aquele olhar intenso. Era um cara meio hipnotizante. Não que ela fosse admitir em voz alta, é claro.

Piscou um dos olhos em direção á ele, que respondeu com um aceno com a cabeça. Vinicius riu ao sacar do que se tratava.

— Esse cara não cala a boca sobre você. — Vinicius admitiu ao perceber a troca de olhares.

— É, eu ando o vendo bastante nas minhas redes sociais. — A ruiva concordou com cabeça. — Pode me preparar um copo de bebida, sem veneno de preferência por favor, vinizinho?

— Posso fazer o copo sem garantir nada sobre a parte do veneno.

— Me sinto querida e adorável.

O garoto pegou um copo e serviu um shot de royal salute generoso, adicionando um cubo de gelo e estendeu na direção da amiga.

— Pra minha princesa.

— Você é um doce. — Chiara apertou as bochechas de Vinicius enquanto sorria. O garoto revirou os olhos fingindo uma repulsa meramente encenada.

— Mas sério, sobre o lance do antony, vai dar uma chance? — Apontou com a cabeça para o garoto á alguns metros dali. — O cara é meu irmão. Se não for rolar me fala, que eu mando ele desencanar. Não quero ele te incomodando.

— Não sei, ele não tem uma fama muito boa. — Chiara deu um gole na bebida. Forte para caralho, pensou. Do jeito que o diabo gosta.

— A mídia não pega muito leve com ele. Mas vocês não vão casar, né? Só um lance. — Vinicius apoiou a própria cabeça com a ajuda das mãos como uma garota faz para escutar melhor a fofoca da amiga.

Não gostava de julgar mesmo tanto assim. A mídia poderia ser bem cruel com famosos quando quisesse e Chiara sabia muito bem disso. Se ganhasse um real cada vez que seu nome aparecesse em Instagram de fofoca com notícias falsas e destorcidas, provavelmente estaria bilionária.

— Faz sentido. — Deu de ombros.

— Se te conheço bem, você nem tá tão interessada assim, mas quer pegar pra irritar seu irmão — O garoto bateu no balcão freneticamente imitando o suspense de um tambor. — estou certo?

Chiara entortou o lábio. Ter um irmão protetor tinha lá suas vantagens. Se alguém a machucasse, pode ter certeza que Neymar Júnior mataria o cidadão na maneira mais crua e literal da palavra possível, não existiam dúvidas. Sabia que podia contar sempre com ele, que não existiam julgamentos quando conversavam e pediam conselho um para o outro nas noites de papos cabeça. Sabia do significo da tatuagem que o garoto tinha feito em sua homenagem — sua data de aniversário — e o quanto ela chorou quando ele havia a ligado por vídeo chamada para mostrar o resultado. Eram almas gêmeas no sentido não romântico e até um idiota perceberia isso.

Sabia de tudo isso e mesmo assim discordava quando o quesito era namoro. Era uma idiotice que o garoto tentasse controlar sua vida amorosa.

" Ah mas ele vai te magoar " Foda-se. Todos nós tivemos ou teremos o coração partido uma vez na vida.

" Ah mas e se ele te trair? " Foda-se. Ela cortaria o pau do sujeito fora mesmo por vingança.

Chiara Mancini sabia cuidar de si mesma. Não existiam dúvida, ela não precisava de uma espécie de vigia do amor para cuidar de seus relacionamentos.

— Tipo, faz então — Vinicius deu de ombros — Só uns pegas não vai matar você ou seu irmão, todo mundo vai morrer um dia mesmo então que se foda.

— Oque os olhos não vêem, o coração não sente. — Chiara levou o copo ao ar o chamando para um brinde, ouvindo o estalo dos copos de vidro se baterem logo após.

— Vai que é sua, linda.

Chiara observou Antony no canto, que ainda possuía seu olhar vidrado nela. Sorriu, animada e confiante e deu uma leve chacoalhada nos fios ruivos na intenção de criar volume. Tinha efeito sobre os caras, e gostava de saber disso. Uma mulher gosta de se sentir vista e valorizada, desde que estivesse recebendo isso da pessoa certa e na quantidade certa. Não gostava de atenção no estilo melosa, gostava que reforçassem que era uma mulher do caralho.

Por fim, bebeu todo o líquido no copo, limpando o canto da boca com indicador dessa vez.

— Vou nessa.

Em passos decididos, a garota segui em direção ao de cabelos platinados e barba rala no queixo. Antony pareceu surpreso ao notar sua presença á caminho dele, mas manteve a postura. Estava sendo um ótimo ator em fingir que não havia acabado de ganhar a noite pois Chiara Mancini decidiu o ceder um pouco de seu precioso tempo, mas a ruiva sabia a verdade, ele estava de dar saltinhos de felicidade.

Que bom, pois devia mesmo. Qualquer um dali mataria por sua atenção, ele era um cara de sorte.

Como um avalanche que entra em choque com a atmosfera, Chiara sentiu seu copo ser tombado para o lado quando uma outra figura masculina esbarrou em si de maneira bruta e violenta. Os fios de cabelo platinado e raspados ao lado estavam meio suados e pelo pouco que viu carregava um copo de vidro carregado de bebida. E não perceberia tal detalhe em outra situação, mas visto que sentiu algo molhado na região da sua barriga, Chiara soube que o conteúdo existente havia sido derrubado sobre ela.

Esse desconhecido filha da puta arruinou meu vestido favorito, pensou.

— Taquipariu! — Exclamou assustado. — me desculpa ruiva.

Subiu um pouco o olhar e notou o rosto familiar. Richarlison De Andrade estava diante dela, sem camisa e surpreendente sem calça também. Devia ter uma explicação muito boa para uma situação tão aleatória como aquela.

Com um semblante assustado e arrependido que dizia de todas as formas sem usar as palavras que deduziu que havia arruinado todas suas chances naquele instante, o garoto coçou a nuca observando a mancha se formando sobre o tecido branco do vestido. Chiara mordeu a boca com força, prendendo um palavrão entre os lábios.

— Dá licença. — Foi toda a indignação que conseguiu expressar.

Ninguém além dos dois havia reparado na situação, e Chiara agradeceu mentalmente por isso. Todos estavam ocupados demais dançando, fumando ou bebendo para notar que estava ensopada, vestindo branco e que se olhassem com um pouco mais de atenção, perceberiam que era possível ver sua roupa íntima ficava visível a cada segundo que passava graças á um desconhecido desastrado que havia dado em cima dela não fazia nem dois dias e que não sabia olhar por onde andava.

A ruiva adentrou o banheiro, fechando a porta logo depois e retirando a peça e jogando a mesma embaixo da água da pia, esfregando o lugar em desespero.

Bruna não atenderia suas ligações de socorro pois estava ocupada transando, muito menos suas amigas, e seu irmão estava ocupado também envolvido no primeiro citado. Podia ligar pra vini, mas deduziu que ele poderia ter ido atrás da loira de mais cedo. Pensou em ligar pra Paqueta, mas apenas concluiu que ninguém atenderia o celular em uma festa como aquela. Nem mesmo ela, se tivesse em qualquer posição oposta a que se encontrava.

— Me desculpa! — Richarlison abriu a porta, se arrependendo logo depois ao ver a situação que a ruiva se encontrava. — CARALHO, não sabia que você tava quase pelada. Juro que não tô olhando.

O garoto levou uma das mãos aos olhos. Chiara sentiu que podia o matar naquele exato momento enquanto o fuzilava com o olhar.

— Fecha o caralho dessa porta.

Richarlison fechou a porta atrás de si, ainda com a mão nos olhos. É claro que quando disse fecha a porta, Chiara não incluía que ele fosse permanecer no local. Revirou os olhos, voltando a fazer oque fazia antes. Que seja, tinha outros prioridades no momento do que xingar até a quarta geração do garoto por ser desastrado.

— Os cara me pediram pra fazer um desafio de correr de cueca, não foi minha intenção te ferrar, juro.

— Seu desafio estúpido acabou de arruinar meu vestido favorito. — Chiara murmurou sem o encarar dessa vez.

— Eu te compro outro, uns dez do mesmo se cê quiser. — Richarlison sugeriu com a voz divertida.

— Foda-se. Como diabos vou voltar pra festa agora?

O garoto usou uma das mãos para retirar a última peça de roupa presente no seu corpo, estendendo na direção dela. Inacreditável.

— Usa minha cueca, seu sutiã é estiloso vão achar que faz parte do luque.

— Tá de sacanagem comigo, porra?! — A ruiva esbravejou indignada. — Tá esperando mesmo que eu use essa cueca?

— É a única peça de roupa que tenho pra te ajudar, Chiara.

Chiara sentiu gritos internos de ódio e desespero invadirem sua mente. Queria o esfaquear e colocar seu corpo para queimar da maneira mais lenta e dolorosa possível naquele momento pois sentiu sua noite ser arruinada como areia nas mãos.

Empata foda descarado. Se não estivesse tão irritada, com certeza o faria se desculpar com sexo. No entanto cabeça quente e tesão não se misturam.

— Me arruma uma camiseta, Richarlison. Qualquer coisa sem ser sua cueca suada!

— Ih tá chapando? — O garoto mordeu o lábio inferior para tentar conter uma risada. — Tá cheirosinha, eu uso desodorante íntimo.

— Enfia ele no seu cú.

— Você é esquentadinha né, cabeça de fósforo?

— Só com idiotas que arruinaram minha noite — Sentou-se no vaso, em uma mistura perfeita de decepcionada e irritada. — e guarda esse piruzinho mixuruca dentro da cueca, não tô afim de ver.

—Mixuruca? Ninguém nunca reclamou, gata.

Nunca havia conhecido ninguém como aquele cara.

—Quer saber um segredo? — O garoto concordou com a cabeça. — pode tirar a mão dos olhos.

Richarlison obedeceu.

Em outras circunstâncias, estaria totalmente hipnotizado com a cena diante dele. Chiara era uma mulher maravilhosa, e isso não era segredo pra ninguém, mas o fato de estar usando tão pouca roupa e estar extremamente irritada, com os cabelos ruivos levemente bagunçados e os olhos verdes carregados de ódio em sua direção o deixavam caidinho. No entanto, estava preocupado demais em resolver a situação e se certificar que não havia arruinado todas suas chances.

Se arrependeria pela eternidade se aquilo tivesse ocorrido. Puta que pariu, não podia perder a oportunidade daquele jeito.

— Já usei saltos maiores que seu pau.

O garoto soltou uma gargalhada, enquanto vestia a cueca de volta.

É richarlison, você acabou de conhecer a mulher que viraria sua vida de cabeça pra baixo.

E ah, Chiara. Se ao menos você soubesse.

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