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𝐂𝐀𝐏Í𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐔𝐌︒𖽡🕊ꫧ𖠣⚽️𖣠ꔡ⸍
𝙱𝚁𝙰𝚂𝙸𝙻 𝙽𝙰 𝙵𝙸𝙽𝙰𝙻 𝙴 𝙿𝙾𝙼𝙱𝙸𝙽𝙷𝙾 Á 𝙲𝙰𝙼𝙸𝙽𝙷𝙾

━━━━━━━ ·.༄࿔ ━━━━━━━

O SUOR PERCORRIA PELAS MÃOS trêmulas. O jogo do Brasil x França na semi-final da copa do mundo estava á ponto de infartar qualquer Brasileiro presente nas arquibancadas enormes do estádio. E com Chiara não seria diferente. Sentia a ansiedade percorrer por seu corpo pelo jogo, e por uma novidade que estava prestes a contar para o camisa nove ao fim do mesmo.

Não sabia qual seria sua reação. Diria que não estava pronto pra ser pai? Bom, ela também não estava pronta pra ser mãe. Diria que estavam á pouco tempo juntos para ter um filho? Bom, transavam como coelhos, era uma possibilidade óbvia de acontecer. A reação de Richarlison permanecia uma incógnita, e Chiara sentia medo.

Não esperava a pior opção de atitude de alguém como ele, por isso se viesse acontecer se sentiria tão decepcionada que provavelmente choraria por dias.

No momento só Bruna e Paquetá sabiam. Sim, havia contado para o amigo há cerca de dois dias, pois precisava de uma opinião masculina á respeito. E também queria sua opinião em como seu namorado reagiria, já que o garoto o conhecia a mais tempo, além do próprio já ser pai, sua visão sobre o assunto e opinião seriam bem-vindas. No entanto, havia feito ambos jurarem que não contariam pra ninguém antes dela. E é claro, Bruna e Lucas concordaram.

" Acho que ele vai se amarrar em ter um molequinho. Ou molequinha, tanto faz. Pode se assustar um pouco de início, mas vai te apoiar, pode ter certeza, acho que você não tem com oque se preocupar, pode ficar tranquila. " Essa foi exatamente a frase dita por Lucas após a novidade, sentado na poltrona do quarto de Chiara, em plenas três da madrugada após um surto de ansiedade da melhor amiga á respeito do assunto.

Estava prestes a descobrir se aquilo era verdade, ao fim do jogo.

— Porra, não tenho coração pra isso cara! — Chiara exclamou frustrada, após o jogo ser prolongado á uma prorrogação.

— Sem estresse, faz mal pro baby. — Bruna aconselhou que a melhor amiga sentasse, e a ruiva obedeceu.

— Como você pode estar tranquila com tudo isso?

— Porque eu acompanho seu irmão desde a segunda copa do mundo dele. — Bruna deu de ombros. — vá por mim, estresse não faz eles ganharem o jogo.

— Quero entrar lá e fazer um gol pra eles, pra acabar com tudo isso.

— Tenho certeza que você não tem habilidade pra isso. — Bruna disse em um tom divertido. Chiara a fuzilou com um olhar. — tudo bem, sem tirar sarro da mamãe. Entendi.

— Eles precisam ganhar. — Chiara disse enquanto roía suas unhas.

O time se preparou para uma breve reunião com o técnico antes da prorrogação de quinze minutos. O placar estava 1x1. Chiara juntou ambas as mãos no momento que o juíz apitou, dando início à partida, como quem reza para uma força maior para que aquilo desse certo. Viu os zagueiros soarem para retirar a bola de perto do gol. Viu a bola deslizar sobre os pés habilidosos de Kylian Mbbapé, e ser chutada direto pro gol. Sentiu seu coração pular para fora da boca, a cena parecia acontecer em câmera lenta diante de seus olhos.

Allison Becker defendeu a bola, que foi jogada bem no cantinho da rede. Chiara sentiu seus músculos relaxarem, como um balde de água fria no melhor sentido possível.

E tinha certeza que não era a única. Ninguém queria que aquele jogo fosse para os pênaltis, se o coração já bombeava sangue demais nas veias com quinze minutos á mais de jogo, uma disputa de pênaltis seria capaz de infartar a coletividade verde-amarela.

E então, Chiara levantou-se imediatamente, assim que a bola atravessou o campo beirando a direção do gol com um chute dado por Thiago Silva, que foi disparado como um tiro na direção dos pés de Richarlison.

— Vai vida! Porra! — Chiara gritou tão alto que sentiu sua garganta arder. Mas estava pouco se importando, parecia que gritar faria com que ele acertasse aquele gol.

O gol da vitória. E foi isso que aconteceu.

Como se o universo tivesse separado aquele momento de presente para os Brasileiros, a bola foi disparada no meio do gol. Passou pelos braços levados ao alto de Hugo Lloris que tentou defender com toda sua alma, mas, para a infelicidade dos franceses, conseguiu atingir a rede, marcando o placar de 2x1 para a seleção Brasileira.

Chiara gritou. Tão alto que talvez alguém que estivesse fora daquele datário escutaria.

Bruna se juntou ao seu corpo de lado, e agora os fios ruivos e castanhos se misturavam em um abraço que ambas deram, entre lágrimas que já se formavam nos olhos. Chiara gritou outra vez. Queria que o mundo todo escutasse que o seu namorado e futuro pai de seu filho(a) foi o responsável por levar o Brasil para a final da copa do mundo pela primeira vez desde 2002.

O garoto fez um coração com a ajuda das mãos, mandando um beijo pra arquibancada assim que a encontrou no meio da multidão. Chiara sorriu tão largo que sentiu que seu rosto podia rasgar.

— Te amo vida! — Disse com a voz embargada por um choro que estava por vim.

Cinco minutos. Três. E então, zero minutos de prorrogação restantes. O Brasil estava oficialmente no final da copa do mundo após ganhar da seleção francesa de 2x1.

Chiara e Bruna choraram juntas. A seleção Brasileira fazia uma folia no campo. Era uma mistura de choro, orgulho, felicidade e tudo que tinha direito. A torcida enlouqueceu em euforia. O som de gritos e vuvuzelas invadiram o estádio como uma avalanche, e mesmo que ainda tivessem um jogo pela frente, a sensação era de como quem já tivesse ganhado. Era isso que era ser Brasileiro, ter esperança aonde o sentimento não é visível, acreditar até o último segundo na virada, dentro e fora do campo. Para aquela linda nação, nunca foi só um esporte. Nunca foi somente futebol. Fazia parte de uma cultura que acompanhou gerações, fazia pessoas felicidades na mesma medida que as fazia triste. Alegrava o dia e podia destruí-lo também. Que outra coisa era tão poderosa quanto? Se coisas relacionadas ao futebol fossem sentimentos, o futebol seria o amor e a copa do mundo, a esperança.

E agora, a realidade de ver o Brasil ganhando o hexa estava á um jogo de distância. Dá pra acreditar nisso? Dava vontade de chorar por dias com essa possibilidade. O país do futebol finalmente brilhando outra vez.

— Richar! — Chiara berrou quando o campo foi finalmente aberto para parentes próximos e coisas do gênero dos jogadores, pulando sobre o colo do namorado.

—Oi ruiva!

O garoto a segurou de maneira firme, girando seu corpo e arrancando gargalhadas da mais baixa. A envolveu com seus braços fortes e a abraçou primeiro, antes de qualquer coisa. Queria senti-la bem perto e compartilhar através daquele ato a sensação de felicidade que estava sentindo após a vitória.

Enterrou sua cabeça nos cabelos ruivos e longos e sentiu o cheiro de alguma flor cujo não sabia identificar, e aquilo foi o suficiente para fazer seus músculos se acalmarem após a adrenalina de um jogo tão intenso. Richarlison fechou os olhos para apreciar melhor o momento. Parecia até uma cena se filme, se vista de longe.

— Estou tão orgulhosa de você... — Chiara segurou o rosto do garoto de maneira firme enquanto o encarava nos olhos.

—Valeu — O garoto sorriu como uma criança tímida. — sabe em quem eu estava pensando quando fiz o gol?

Chiara fez que não com a cabeça.

— Em você. Na verdade é só oque eu consigo pensar, ruiva. Acho que você alugou um triplex na minha cabeça.

— Tá me dizendo que sou o motivo pelo qual o Brasil está na final?

— É tipo isso.

— Bom, então acho que mereço minha foto estampada na taça se vocês ganharem.

— Eu acho válido, papo reto. — Richarlison concordou.

Chiara riu, descendo do colo do namorado, e segurou em ambas suas mãos com firmeza. Sentiu a ansiedade percorrer por seu corpo outra vez, pois estava prestes a dizer. Dizer a frase que mudaria o rumo daquilo pra sempre, e não teria mais volta.

Se iriam casar um dia ou terminar no dia seguinte, tudo dependia daquele momento.

— Richar, tem algo que preciso te contar.

— É importante? Tenho umas 10 entrevis-

— Eu tô grávida. —a garota o interrompeu.

A ruiva o encarou, esperando quaisquer resquícios de reação sobre seu rosto suado.

Richarlison a encarou de volta, e Chiara percebeu sua respiração descompassar outra vez. Que tortura. Ele parecia assimilar a frase da maneira mais lenta possível e Chiara só queria uma reação. Decepção, raiva, felicidade, tristeza, qualquer coisa. Ao invés disso, teve um rosto neutro como resposta e ela desejou ter super poderes para ler a mente do namorado. Mordeu o lábio inferior com força, e o
observou passar a mão entre os cabelos.

Chiara batia o pé no chão como uma criança nervosa.

— Vai falar alguma coisa? — Perguntou receosa enquanto encarava o chão.

Ao invés de uma resposta com palavras, Richarlison envolveu sua cintura com ambas as mãos, a puxando pra mais perto. Retirou uma das mechas de seus fios ruivos que estavam sobre seu rosto e as colocou atrás de sua orelha. Levou o polegar ao seu rosto pálido e o tocou apenas com a ponta dos dedos. Retirou alguns breves segundos para admirar a beleza da mãe de seu futuro filho(a) antes de puxar seu rosto de forma delicada para um beijo tão delicado quanto. Chiara amoleceu nos braços do namorado graças ao ato.

Não estava prestes a deixá-la. E isso foi o suficiente para acalmar a ansiedade que sentia. Ele era exatamente a pessoa que ela sempre pensou que ele era.

— Vamos ter um pombinho? — Richarlison perguntou com um sorriso que fazia seus olhos se fecharem de leve quando desgrudou os lábios dos dela para colar as testas. —eu e você, ruiva?

— Uhum. — Chiara sorriu sem mostrar os dentes.

— Isso é do caralho, de verdade.

— Sério? — A ruiva quis ter certeza. — não acha que é muito cedo pra isso?

, claro. Mas acho que a gente consegue lidar com isso, desde que seja juntos.

— Isso me deixa aliviada, sério.

—Qual foi? — O garoto usou o polegar outra vez, mas dessa vez para passar sobre a barriga da ruiva por cima da blusa de maneira discreta. — achava que eu ia te deixar? Sou um homem, Chiara.

— Eu sei, idiota. — Chiara riu. — só tava com medo, vou ser mãe com vinte anos e acredite, a sensação é assustadora.

— Uma ótima mãe. — Richarlison corrigiu. — pode ter certeza.

Chiara quis chorar outra vez.

Quis chorar porque a única pessoa que havia visto seu eu verdadeiro, sem as inúmeras camadas que havia construído para não parecer frágil ou fraca, que havia a compreendido por inteiro, tinha certeza que ela seria uma boa mãe. E isso era tudo oque ela queria ouvir. Na verdade, oque precisava ouvir.

Aquilo foi como morfina em seus sentidos, e se sentiu pronta para realizar tamanho desafio que era ser mãe. Pois, as vezes, oque precisamos é que uma pessoa só acredite no seu potencial e te diga que consegue.

— Então está disposto a enfrentar isso comigo, certo? Não vai ser fácil. A mídia vai cair em cima da gente-

— Estou disposto á oque for desde que seja com você. — Richarlison á interrompeu.

E então, não foi preciso dizer mais nada. Richarlison de Andrade e Chiara Mancini seriam pais do mais novo mascote da seleção brasileira.

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