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── 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

❝𝐍𝐞𝐦 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐧𝐣𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐦 𝐚𝐬𝐚𝐬, 𝐚𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬, 𝐞𝐥𝐞𝐬 𝐭𝐞𝐦 𝐚𝐩𝐞𝐧𝐚𝐬 𝐨 𝐝𝐨𝐦 𝐝𝐞 𝐭𝐞 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐬𝐨𝐫𝐫𝐢𝐫.❞


























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𝟑 - 𝐇𝐀𝐒𝐇𝐈𝐑𝐀'𝐬

𝐒/𝐍 𝐏𝐎𝐕'𝐬:

TRÊS SEMANAS, três dias e vinte horas. 230 horas.

Faz exatamente esse tempo desde que eu fiz a seleção final, fui chamada para fazer parte do esquadrão de exterminadores, e depois convidada a ser uma hashira após uma missão que envolvia um lua. A hashira do eclipse.

Depois da prova e conhecer certas pessoas e onis, passei por varias experiências nesses quase onze dias. Conheci mas pessoas ainda e muito mas onis.

Muitas pessoas morreram e muitas eu pude salvar.

Ganhei uma casa — Ou como todos preferem chamar: A mansão do eclipse — E vários amigos.

Nas duas primeiras missões eu fui acompanhado com o outro garoto, que eu conheci no final da seleção final, o Kyojuro Rengoku, se não me engano. Ele é um cara bem animado e só anda sorrindo, foi muito bom passar um tempo com ele, a sim, sem falar que ele ama comer. E faz um som digamos 'engraçado' quando o faz. E descobri que temos a mesma idade, só que ele é 3 meses mas velho do que eu.

Agora você deve está se perguntando se eu me encontrei com o garoto que salvei na seleção final. — Hiyouro Yin — Sim. Nos encontramos umas poucas vezes, pois sempre estávamos em missões ou algo do tipo.

Agora acabo de chegar de uma missão do leste. Algumas denuncias foram feitas de sumiço de crianças na facha etária de 10 anos, suspeitavam ser um oni. E de fato era, pelo visto um oni criança.

Meu estomago ronca estou com muita fome, não comi nada hoje. Então resolvo ir à um restaurante.

— UMAI! — Uma voz me tira dos meus pensamentos

Sei muito bem de quem ela é. E rio comigo mesma.

— Aikyo-San! — Olho pra trás e vejo o Rengoku com uma vasilha de comida na mão ainda segurando os hashis.

Aceno para ele e sorrio, que coloca as coisas na mesa e faz um sinal para que eu fosse até ele.

— Quanto tempo Aikyo-san. — Ele é o primeiro a falar

— Tem razão Rengoku-san. — Não sou muito boa com conversa e parece que o assunto morreu aqui.

— Quer se juntar a mim? — Ele aponta para a cadeira ao lado

— Seria uma boa ideia mas preciso voltar para casa logo

— A sim, você tem que cuidar do seu irmão, não é?

Faço que sim com a cabeça.

— Então eu vou pedir pra vocês dois!

— Não. Não precisa Rengoku.

Ele me ignora e chama o garçom

— O que gostariam?

— Vocês tem guiozas aqui? — O Rengoku pergunta, nos conhecemos a tão pouco tempo e ele já decorou o meu prato favorito.

— Infelizmente não.

— Poxa vida — Ele vira pra mim e pergunta — O que mas você gosta?

— Qualquer coisa está boa.

— Temos missochiru, gohan, lámen, salada massao e yakisoba. Além de alguns tipos de sushis. — Ele olha pra mim esperando eu escolher.

— Eu vou querer uma salada massao um yakisoba e lámen para viajem. Quanto dá?

— Dá 1600 Iens.

— Certo, ela vai querer. — Rengoku responde por mim

— Voltarei em breve — Ele se curva e volta pra cozinha

Me sento ao lado do Rengoku e um silencio perturbador toma o local.

— Então — Mas uma vez ele que começa a conversa — Como foi sua missão?

— No inicio parecia bastante assustadora. Mas era só uma criança oni.

— Humm, deve ter sido difícil encontrar ela já que era pequena.

— No inicio sim, mas quando eu comecei a seguir as pistas de onde novas crianças estavam morrendo ficou bem simples.

— Como assim seguir as pistas? — Acho que falei de mas, meu pai disse para eu não contar isso para ninguém

— ... — Me calo e torço para que esse momento passe logo

— Aqui está seu pedido senhorita

" Obrigada Deus " — Penso

— Obrigada  Pego o dinheiro.

— Espera — Rengoku segura minha mão — Aqui moço

— Não precisa disso, eu posso pagar — Estendo o dinheiro também

O garçom fica parado sem saber o que fazer

— Que isso? Porque eu deixaria uma garota pagar? — Ele coloca o dinheiro na frente do garçom - Pode pegar esse

O garçom pega o dinheiro, e então eu lhe dou 200 Ienes de gorjeta

— Tá eu já vou indo, até a próxima Rengoku-san

— ...

Pego a comida e vou caminhando. Me pergunto o porque que ele não se despediu. Não que ele tivesse obrigação de se despedir de mim. Mas ele é bem animado.

Estou caminhando e de repente algo puxa minha mão

— Quem é qu- — Já estava preparada para me defender mas vejo que era só o Rengoku — A. Oi.

— Eu te acompanho até lá, já tá muito tarde...

— Não precisa se preocupar eu consigo me defender

— Não eu vou com você, vem que eu te ajudo a carregar isso, você deve tá cansada.

— Não precisa mesmo, é serio.

— Não! — Ele levanta uma mão — Eu te ajudo

Eu rio de sua ação. Ele é muito fofo.

— O que foi? — Ele me pergunta com uma interrogação no rosto

— Nada, é que você é bom de mas pra ser verdade.

— ...

— O-o que eu queria dizer é que você é muito legal — Abaixo minha cabeça, tenho certeza que corei um pouco.

Eu nunca fui de fazer muitas amizades, principalmente com garotos. Mas agora parece que isso mudou. Eu consegui fazer 3 amizades em uma semana. Isso foi muito legal. Era isso que meus pais queriam de mim, que eu fizesse amigos, que eu agisse como uma criança normal — Que eu não era nem seria tão cedo — da minha idade.

— Obrigada

— Pelo que?

— Por estar aqui comigo, por s... — Percebo que isso pareceria muito infantil e resolvo não falar.

— Han?

— Deixa, kakaka, era besteira

— Obrigada também.

—— Como assim? — Não entendo

— Obrigado pela sua amizade.

— Obrigada também.

Nós dois rimos.

— Você também é engraçada.

Após isso nós dois caminhamos lado a lado e reinou um silencio confortável até chegarmos na minha casa.

●●●


— Chegamos! — Ele disse assim que chegamos no portão da mansão do eclipse

— Obrigada mas uma vez. — Ele me entrega a comida

— De nada! Já vou indo! — Ele se vira mas eu puxo seu braço

— Espera! — Ele se vira

— Pode dizer.

— Tá tarde.. porque você não..

— S/N! S/N! FINALMENTE VOCÊ VOLTOU!!! — Olho pra trás e vejo Haru correndo em nossa direção.

Solto o braço do Rengoku imediatamente.

— Aaa. Oi. Boa noite. Prazer. — Ele diz pausadamente

— Boa noite garotinho! O prazer é todo meu! — Ele dá em sorriso e Haru retribui.

Sim. Eu meio que adotei o Haru. Faz uma semana que moramos juntos, somos já como irmãos. Tanto que eu já falei dele pro Rengoku-san e pro Yin-san. Agora o Haru é minha família, ele adotou o sobrenome de minha família. Aikyo. Haru Aikyo.

— Quem é ele oni-chan? É seu namorado? — Ele fala no meu ouvido mas não muito baixo

Falou alto o suficiente pro Rengoku ouvir. E porque eu sei disso? Por que ele nos encara e cora um pouco.

— QUE? NÃO! — Sinto meu rosto pegar fogo — Somos só colegas. Colegas do esquadrão de exterminadores.

— Amigos também. — Ele me corrige

— Sim. Alias ele comprou uma coisa pra você — Entrego a sacola pra ele

— Obrigado!

— Que nada!

Vamos entrar, está frio aqui fora — Aponto a porta

Haru corre pra dentro, mas Rengoku continua ao portão

— Você não quer ficar essa noite? Tá muito tarde Rengoku-san

— É-é que — É a primeira vez que o vejo gaguejar

O que mais admiro dele é sua confiança em si mesmo, temo que um dia isso não seja o suficiente...

— Sua família ficaria preocupada?

— Não é bem isso... é que tipo... é estranho um cara dormir na casa de uma garota...

— Mas não tem problema, somos amigos. Não somos?

— Claro! — Ele diz de imediato — Então vou mandar meu corvo avisar meu irmão e meu pai.

— Certo. Mas entre logo

Entramos. E nos sentamos na sala. Haru já estava colocando a comida na mesa.

— Você ainda não comeu Haru?

— Comi uns biscoitos mas aposto que isso aqui tá mil vezes melhor

— Hum hum. Tem yakisoba pra você, seu favorito. A salada é minha e o lámen do Rengoku. — Digo olhando pro próprio — Alias ainda não apresentei vocês...

— Aham. — Haru vem pra mas perto

— Rengoku esse é o Haru Aikyo, meu 'irmão'. — Aponto pro Haru e depois pro Rengoku — e Haru esse é o Kyojuro Rengoku, meu colega do esquadrão de exterminadores. O hashira das chamas.

— Prazer Rengoku-senpai. Quantos anos você tem? Se tiver mas de dez anos que s/n-chan, pode sair dessa casa, ela não gosta de caras mais velhos...

— HARU! — Reclamo com ele, mas o mesmo continua serio

— HAHAHAHA — Rengoku começa a rir — Na verdade temos a mesma idade, só que sou três meses mas velho que ela.

— Ata. Vamos comer então!

— Claro

●●●

Depois de comermos fomos dormir. Deixei o Rengoku dormir no meu quarto e dormir com o Haru.

Adormeci rápido porque estava muito cansada, diferente de Haru que ficou desenhando.

— Apaga o abajur quando for dormir. — Digo e me viro pro outro lado.

𝐊𝐲𝐨𝐣𝐮𝐫𝐨 𝐑𝐞𝐧𝐠𝐨𝐤𝐮 𝐏𝐎𝐕'𝐬 :

Me virei de um lado para outro na cama da Aikyo-sama, mas não conseguia dormir. Não sei se é pelo fato de eu está na cama dela ou porque estava sem sono mesmo.

Me levanto, pois ouvi um barulho vindo da sala, me dirijo até lá.

"Será que a Aikyo-sama levantou?" — Me pergunto

Mas para minha surpresa era o Haru, estava bebendo água.

— Tá sem sono também? — Ele me pergunta e senta na mesa da cozinha

— Sim.

— Hum...

Um silencio se estabeleceu por certos minutos...

— Porque?

— Tá falando comigo? — Pergunto

— Sim. Porque não tá conseguindo dormir?

— Não sei... E você? — Me sento no lado oposto da mesa

— Não tô acostumado a dormir acompanhado

— Entendi. Porque?

— Eu sempre "dormir" sozinho — Ele faz aspas no ar

— Como assim: "dormir"? — Pergunto o imitando

— Não sei se a S/n te contou... mas eu não sou irmão dela de verdade.

— Ham? Como assim? Vocês só tem um pai em comum?

— Não, eu não sei quem são meus pais... e conheci S/n-chan a algumas semanas atrás. Eu morava num abrigo, e não dormia porque tinha medo de ser atacado por onis...

— Então ela te adotou?

— Basicamente isso.

— Ela é uma boa pessoa não é? — Pergunto mesmo já sabendo a resposta

— Você é amigo dela, não é?

— Sou sim. Porque?

— E como não sabe disso?

Rio com sua resposta.

— Vocês se dão bem? — Ele pergunta

— Eu acho que sim.

— São amigos a muito tempo?

— Não mas que você e ela são irmãos.

— Quando vocês viraram amigos?

— Você é um detetive enxerido ou oque?

Nós dois rimos.

— Você se preocupa muito com ela, não é? — Pergunto olhando nos olhos dele

— Sim.

— Porque? Porque ela te salvou?

— Por isso, mas também...

— Também o que?

— Rengoku-sempai... Você já viu a oni-chan chorar?

— Hum... — Penso um pouco — Acho que não... Ela anda sempre alegre.

— Verdade... Mas também... as vezes ela pode chorar. E eu não gosto de ver ela chorar..

— Quando você viu ela chorar?

— Agora você que é o detetive, né? Kakaka.

Rio com ele.

— Mas, quando foi? — Pergunto

— Vocês não são amigos? Pergunte a ela ué.

— Você!

Ele volta a rir. E depois levanta e coloca o copo na pia.

Então se vira pra mim e diz.

— Vocês parecem se dar bem. — Ele começa — Por favor Rengoku-sempai... não deixe ela triste

Ele diz tão serio, que parece querer me matar com o olhar.

— Claro que não!

— Se você fizer ela chorar... — Ele faz uma pausa e coloca a mão na mesa — Eu mato você

— Oi gente! Boa madrugada.

Nós dois nos viramos para a direção da escada e Aikyo-sama estava descendo devagar se apoiando no corrimão.

— O que estão fazendo acordados essa hora da noite? — Ela pergunta com um sorriso fino no rosto — São só duas horas da madrugada

— Oi S/n-chan, eu vim só beber uma água. Já estou voltando pro quarto — Ele sobe as escadas correndo.

— Oi. — Digo levantando uma mão

— Oi.

— Eu tava sem sono. Não estou acostumado a dormir na casa de outras pessoas

— Serio? — Ela puxa uma cadeira e depois vai em direção a pia — E quando você vai para missões?

— Ai é uma exceção.

Ela coloca duas xicaras na mesa e vai em direção ao fogão. Acende e coloca uma agua no fogo.

— Chá ou café? — Ela vira um pouco a cabeça e pergunta

— Chá, e você? Vai beber o que?

— Café. Pra ficar acordada.

—— Então me dê café também.

— Tem certeza?

— Pra não dá trabalho

— Na verdade não vai dá. Porque o café tanto o chá são solúveis em água quente. Então só preciso ferver a água. — Ela se vira novamente, só que por completo. Dando as costas ao fogão e sentando á minha frente — E ai? Qual?

— Já que não vai dá trabalho — Dou de ombros

Ela dá uma risadinha.

— Ok.

Passamos alguns minutos em silencio. Olhando um pro outro.

— Isso é engraçado — Ela diz rindo um pouco

— O que?

— Acabamos de nos conhecer, mas já viramos amigos. Temos uma mesma meta. — Desvio o olhar — Se lembra quando fomos pela primeira vez a uma missão juntos?

— Sim. Foi legal.

— Seria bom que fossemos a mas missões juntos. É bom trabalhar ao seu lado. Você é legal. Obrigada por está ao meu lado.

Eu não sei o que dizer. Sinto meu coração disparar, acho que estou um pouco vermelho.

Um silencio perturbador se instala. "Eu tenho que dizer alguma coisa. EU TENHO QUE DIZER ALGUMA COISA"

— Também. — Só consigo dizer isso

— Acho que a água está fervendo. — Ela se levanta rapidamente e vai em direção ao fogão

"Será que eu disse alguma coisa errada? Será que ela esperava que eu falasse mas alguma coisa? Ou outra coisa? Merda eu estraguei tudo."

— Aqui. — Ela coloca a xicara na mesa ainda saindo fumaça — Camomila ou cidreira? Tem chá preto também.

— Cidreira.

— Aqui. — Ela me entrega o sachê

— Obrigada.

Tomamos nossas bebidas em um silencio confortável dessa vez. Uma fumacinha fina sobe das nossas xicaras.

Aikyo-san assopra um pouco seu café enquanto eu a observo em silencio.

— Cafeína não é bom pro sono. — Digo quebrando o silencio que se estabelecia entre nós

Ela me olha e rir.

— Eu sei. Por isso estou tomando. — Diz ainda olhando pro café que estava 'fumegando'

— Não quer dormir? — Tento achar seus olhos

— É meio que uma perda de tempo sabe? — Ela diz e finalmente me olha — Poderíamos fazer qualquer outra coisa útil. Principalmente em tempos que os onis atacam a noite eles matam varias pessoas enquanto dormimos. Poderíamos está treinando, matando onis, melhorando nossas respirações e formas e até preparando o café da manhã. — Ela inspira e suspira — Enfim. É isso que eu acho.

— Interessante. Você tem razão.

Ela toma um gole de café e eu faço o mesmo com meu chá.

— E agora? O que você vai fazer? — Pergunto fitando-a

— Agora?

Balanço a cabeça fazendo que sim.

— Vou preparar alguma coisa para você e o Haru comerem e depois treinar um pouco no quintal.

— Entendi — Ela volta a tomar o café — Eu poderia treinar com você?

Acho que ela se assusta com minha pergunta porque cospe o café sem querer.

— Oque? — Ela pergunta mas logo se levanta e pega um pano para limpar o café derramado — Treinar comigo?

— Sim. Algum problema?

— Não, só que estou acostumada a treinar sozinha.

— Isso significa que não posso?

Ela dá de ombros, e se senta novamente.

— Você que sabe.

Nos levantamos e ela pega duas espadas de madeira de um quartinho dos fundos e joga uma pra mim.

— Não dá pra usar as de verdade, se não a casa vai por fogo a baixo

Ela diz e rimos juntos.

— É legal está com você. — Digo mas me arrependo rapidamente

Espero que ela não entenda do jeito errado,

— Também acho isso. Você é um dos poucos amigos que eu tenho e confio.

— ... —Fico em silencio pois não sei o que falar

— Sabe — Ela continua — , eu acho que você deveria ficar mas atento

Por alguns segundos não entendi o que ela disse, mas logo percebo.

— Ei! — Coloco minha espada na minha frente para me defender

— Você tem bons reflexos.

— Obrigado?

Continuamos treinando por algumas horas até ficarmos cansados.

— Aikyo.

— Sim.

— Onde estão seus pais? Você mora só com seu irmão?

"Vocês não são amigos? Pergunte a ela."

Ela se senta no chão e encosta numa arvore que estava atrás dela. Me sento na sua frente

— Sabe... — Continuo — é que eu quero saber mas sobre você... já que somos amigos.

— Meus pais morreram...

— Me desculpe.

— Não. Você não tem que se desculpar, não tem nada a ver com isso

— Mesmo assim me desculpe por perguntar, deve ser um assunto triste pra você.

— Não. As vezes é bom ter alguém para conversar sobre coisas que eu não posso falar com mas ninguém. Eu gosto de conversar com você. Porque confio em você...

Ela olha nos meus olhos e sinto um arrepio na espinha. Mas olhando mas percebo que ela está segurando o choro. E confirmo isso quando ela olha pra cima e dá uma fungada. Mas continuo em silencio, talvez ela queira só alguém que a escute nesse momento.

— Sabe Rengoku-san — Sua voz não é a mesma, está quase num choro —, você me lembra muito do meu pai. Ele era assim... Sempre alegre e animado... Só que as noites ele chorava... — Lagrimas escorrem pelo seu rosto — Eu achava que ele era a pessoa mas feliz do mundo... Mas na verdade ele estava muito triste o tempo todo...

Sua voz é cortado por um choro e sinto uma imensa vontade de abraça-la, e isso faço. Dou um abraço forte e apertado, como se isso fosse amenizar sua dor.

— Eu queria que ele fosse feliz... queria que fosse feliz comigo e com minha mãe... — Ela soluçava enquanto falava — Tentava fazer ele feliz... Mas ele só pensava em ser como meu tio... queria ser como o irmão... por mas que ele treinasse bastante, ele sempre dizia que era ruim. — Ela faz uma pausa para respirar — mas no fim eu era uma inútil... não consegui fazer nada... não conseguir salvar minha família... não conseguir salvar meu tio, nem minha mãe... não consegui encontrar meu pai de novo... no final... eu não fiz nada de útil.... eu fui uma inútil...

Ela parou de falar e desabou no choro aos meus braços.

— Não. Você não foi uma inútil. Você é incrível. Você é a pessoa mas incrível que eu já conheci. — É por isso que gosto de você S/n. Penso mas não digo

Afasto nossos corpos e olho em seus olhos que estavam inundados de lagrimas. Passo meu dedos em seus olhos, para enxugar suas lagrimas.

— Você não deveria se sentir culpada por isso. — Ela olha para mim

— Obrigada

— Pelo que?

— Por está ao meu lado, por... não sei... por tudo

●●●

𝐒/𝐧 𝐀𝐢𝐤𝐲𝐨 𝐏𝐎𝐕'𝐬:

Já são sete da manhã, já tomamos o café da manhã e o Rengoku esta indo para casa.

— Tchau Rengoku-san

— Tchau — Diz o Haru já voltando para dentro de casa

— Vou acompanha o Rengoku até lá na frente, ok Haru?

— Viu

— Você está melhor? — Ele me pergunta quando já estamos andando um pouco

— Acho que sim. Obrigada.

— Você diz muitos obrigadas...

— Porque sou muito grata — Dou uma pequena risada

— Isso é bom, eu acho

— Sim.

Caminhamos num silencio gostoso até perto de sua casa.

— Sabe — Ele diz quando já estamos chegando a porta — Um dia eu vou levar meu irmão pro Haru conhecer.

— Seria legal! O Haru não tem muitos amigos, seria bom ele fazer mas amigos, além dos colegas

— Tá, tchau Aikyo-san! Até a próxima.

— Tchau

●●●

Cheguei em casa mas o Haru já tinha saído pra escola. Estava sozinha de novo. Mas não por muito tempo. Meu corvo — Suki como o chamei — me dando um local para minha próxima missão.

Escrevo um bilhete pro Haru, dizendo que estou saindo e em breve vou voltar — A uma missão — Escrevo no final.

E lá vou eu, pego meu kimono e minha katana, saio de casa e fecho a porta.

Até mas tarde. Digo para 'minha' casa.





























Continua...

Author's notes;

One; Desculpa a demora para publicar o capitulo, mas aqui está, finalmente publiquei.

Two; Eu realmente amei esse capitulo e espero que vocês gostem também. E deu muito trabalho para escrever e revisar a fic, então se puderem votar eu agradeço.

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