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— O que? — Foi a única coisa que você conseguiu responder e apenas não gaguejou porque precisou usar todas as suas forças para isso.

— Vamos anunciar o cancelamento do noivado amanhã — Madara repetiu, enfiando a adaga ainda mais fundo no seu peito.

Um silêncio tenso pairou pelo cômodo. Você estava atordoada. Não conseguia acreditar que toda aquela rotina perfeita com o platinado estava a um segundo de acabar. Você já estava se arrependendo de não ter tocado nesse assunto com ele antes. Naquele momento, você não sabia o que fazer. Não tinha ideia das pretenções ou dos sentimentos de Tobirama por você. Era real ou era tudo uma fachada?

Se tivessem algum tempo a sós, você até poderia perguntar, mas jamais arriscaria se declarar ali mesmo, onde o seu irmão e o irmão dele poderiam testemunhar o fora mais icônico de toda Konoha.

Você finalmente conseguiu juntar forças o suficiente para virar na direção de Tobirama e eles estava... neutro. Não tinha nenhum tipo de expressão no rosto dele. Os olhos estavam tão vazios que você até se questionou se havia alguma vida dentro deles.

O Senju mais novo não sabia como responder àquela situação. Precisava falar alguma coisa, mas não sabia o que. Queria admitir de uma vez que estava perdidamente apaixonado por você. Queria poder implorar para que o noivado continuasse. Queria continuar com os planos do casamento. Só queria que você passasse o resto da vida ao lado dele.

Mas, toda vez que tentava abrir a boca para falar isso, lembranças de um passado nem tão distante atordoavam a mente dele. A época em que ele lhe discriminou e perseguiu apenas por ser de uma família diferente ainda iria o assombrar para o resto da vida dele.

A verdade era que Tobirama talvez nunca fosse capaz de se perdoar pelo que fez com você no passado. A simples ideia de pedir para você o aceitar já parecia demais.

As vezes, em alguns momentos da rotina de vocês, ele se pegava pensando que, só talvez, você também estivesse apaixonada por ele, como ele estava por você. Mas esse tipo de pensamento não durava muito tempo. Logo depois o Senju aceitava que ele não merecia nenhum tipo de sentimento proveniente de você que não fosse ódio. Ele não se surpreenderia se você começasse a pular de alegria por finalmente poder parar de fingir que gostava dele.

Mas, ao finalmente olhar para você de volta, não foi isso o que ele viu. Facilidade era algo que estava longe de se passar pelos seus olhos. Talvez tristeza e angústia, mas, com certeza, indecisão.

— Eu perdi alguma coisa? — A voz de Madara fez com que vocês dois se virassem na direção dele ao mesmo tempo — Achei que vocês fossem ficar felizes com a notícia.

Tobirama ainda estava incapaz de falar.

Você ainda estava esperando que ele dissesse alguma coisa.

Hashirama estava em uma dúvida eterna. Queria muito intervir. Ele sabia que você gostava do irmão mais novo dele e não apenas por causa da conversa que vocês tiveram quando ele lhe encontrou no quarto de Tobirama. Naquela altura, qualquer um conseguiria ver que você estava apaixonada. Na verdade, ele nem sabia dizer como Madara não tinha notado ainda.

E, por outro lado, ele conhecia o irmão que tinha. O Senju mais novo estava diferente. Você estava provocando mudanças em Tobirama que o próprio Hashirama nunca foi capaz de fazer. O Hokage nem sabia quando foi a última vez em que viu o irmão sorrir tanto quanto nos últimos meses. Desde que vocês voltaram da viagem na Inglaterra, mais especificamente.

Mesmo assim, intervir não era uma decisão fácil. Ele não sabia quais eram os motivos que lhes impediam de assumirem os seus sentimentos um para o outro. Cabia apenas a vocês tomarem a decisão de se abrirem. Ele jamais poderia forçar isso.

— Você não perdeu nada — Foi Tobirama quem falou, por fim — Acredito que só foi um choque.

Madara então olhou na sua direção, que apenas conseguiu assentir com a cabeça, devagar, enquanto tentava raciocinar o que o platinado estava falando.

Realmente não tinha nada entre vocês. Ele estava aliviado que tudo tinha acabado. Você tinha apenas se iludido, no final das contas.

Caralho, quero chorar. Era o único pensamento que se passava na sua mente, enquanto você se controlava loucamente para segurar as lágrimas que insistiam em tentar cair.

— Tudo bem, então — O Uchiha mais velho disse, levemente relutante, mas parecia convencido o suficiente para não insistir no assunto — Eu tenho uma reunião agora com a equipe financeira — Ele se aproximou de você e depositou um beijo no topo da sua cabeça — Quer me esperar pra voltar pra casa?

— Eu vim de carro — Você respondeu, sem conseguir olhar naqueles olhos que pareciam tanto os seus.

— Então a gente se encontra em casa.

Madara saiu da sala.

Mais um silêncio constrangedor e intenso se instaurou no cômodo. Você queria apenas dar alguma desculpa esfarrapada, pedir licença e sair dali o mais rápido possível. Talvez desabasse no carro mesmo ou seria forte o suficiente para esperar chegar em casa, aproveitar que Madara ainda não tinha chegado e chorar até ficar desidratada. Mas suas pernas não lhe obedeciam.

— Se foi só isso, eu também preciso resolver algumas coisas — A voz de Tobirama agora entrava pelos seus tímpanos como agulhas, perfurando tudo pelo caminho.

Hashirama apenas assentiu com a cabeça e você não falou mais nada e nem olhou na direção dele enquanto o platinado caminhava em direção à porta.

Tobirama saiu da sala.

— Você está bem? — A voz de Hashirama estava mais melosa e cuidadosa do que você jamais ouviu. Isso aqueceu o seu coração de uma forma inexplicável. Mesmo assim, não queria dividir essa dor com ele. Afinal de contas, o irmão dele que era responsável por esse buraco fundo no seu peito.

— Estou — Tentou forçar um sorriso, mas sabia que não estava dando certo ao ver a expressão cada vez mais triste do moreno — Eu só preciso de um tempo pra digerir isso. Passei muito tempo fingindo ser noiva do seu irmão e, do nada, não somos mais nada. Mas, tudo bem, eu só preciso me acostumar de novo.

— Quer se reacostumar a odiar ele?

Você queria? Nem tinha se passado pela sua cabeça nutrir ódio por Tobirama de novo. Perecia tão injusto, depois de tudo o que vocês dois passaram juntos. Também não podiam ser amigos. Jamais. Não existia a possibilidade de você olhar para aquele homem e não se lembrar de tudo o que já fizeram, inclusive na cama. A forma como ele tratou o rompimento do noivado com completa indiferença também não sairia da sua mente nem tão cedo.

— Não — Você respondeu, tentando desesperadamente soltar uma risada — Não acho que vamos ser inimigos de novo. Também não vamos ser amigos. Acho que conhecidos é o melhor caminho.

Hashirama lhe analisava com cautela, como se estivesse com medo de falar a coisa errada. Por isso, ele apenas assentiu com a cabeça, mas o olhar de pena que estava estampado no rosto dele estava começando a lhe incomodar.

— Eu também preciso ir — Nem se preocupou em pensar em uma desculpa minimamente descente — A gente se vê por aí, Hashi.

Não olhou para trás quando ouviu o moreno falar "espero que você fique bem". Ficar bem era a última coisa que você se visualizava fazendo naquele momento.

Ignorou literalmente todo mundo enquanto passava pelos corredores até chegar no estacionamento. Teve medo de encontrar com Tobirama a cada passo que você dava. Não sabia onde ele estava, mas, por sorte, parecia que ele tinha se teleportado para outro país. Não havia nenhum sinal dele em todo o prédio.

Chegando no carro, você parecia uma completa maluca. Nunca tinha tido tanta pressa na vida, nem para uma reunião importante. As lágrimas estavam quase cedendo, mas você queria ter o conforto da sua cama se fosse chorar durante horas.

Você raramente chorava. As vezes achava que nem sabia direito como se chorava. A última vez foi quando você derramou apenas uma única lágrima ao ouvir o discurso de Tobirama na festa de noivado. Antes disso foi quando você achou que Madara e Izuna poderiam estar mortos e chorou no ombro de Tobirama durante horas. Se relembrar dessas vezes não estava colaborando muito. Só de pensar no nome dele já machucava mais que uma bala perfurando um órgão.

Nem conseguia pensar direito. Quando chegou no prédio, nem se lembrava como tinha chegado ali tão rápido. Passou pela portaria e, mais uma vez, ignorou os Uchihas que encontrou pelos corredores, até chegar no elevador e subir até o seu apartamento.

Teve que cravar as unhas na palma de suas mãos para se concentrar em outra coisa, nem que fosse em dor. O alívio que sentiu quando o elevador chegou no seu andar foi tão grande que você quase começou a chorar.

Colocou rapidamente a digital para abrir a fechadura eletrônica e entrou com tudo no apartamento.

— [Nome]? — Izuna perguntou, da sala, sentado no sofá, enquanto observava você praticamente correndo até o quarto.

Conseguiu ouvir o seu irmão jogando o notebook de lado e se levantando, indo atrás de você. Mas você não deu importância para isso. Também não fechou a porta ao entrar no quarto, porque sabia que seria inútil.

Somente quando se jogou na cama e enfiou o rosto no meio de um dos travesseiros que você se deixou colocar tudo para fora. O som do choro, mesmo abafado pela almofada, ainda era tão alto que nem parecia estar saindo de você. Seu peito ardia e sua respiração estava cada vez mais escassa, fazendo você se lembrar do porquê você odiava tanto chorar.

Tudo estava meio nublado, mas você percebeu quando Izuna se deitou ao seu lado na cama e passou os braços ao seu redor. Ele continuava falando coisas como "o que aconteceu?" ou "vai ficar tudo bem" ou "tenho certeza de que você vai conseguir resolver isso".

Mas eram só as típicas frases padrões que alguém falava quando via outra pessoa chorar. Nada estava nem. Nada ficaria bem. E não tinha nada que você pudesse fazer sobre isso.

Talvez tivessem se passado horas. Você até acreditaria que dias tivessem se passado se não fosse pelo fato de que Madara ainda não tinha chegado em casa.

Izuna não saiu do seu lado hora nenhuma. Depois de algum tempo, desistiu de falar e apenas ficou lhe abraçando, fazendo um carinho suave nas suas costas, por baixo da sua camisa. Fazia tempo que vocês dois não ficavam juntos e a presença dele era mais confortável do que você imaginava, mesmo em um momento tão vulnerável quanto aquele.

Somente quando você realmente acreditou que não tinham mais lágrimas para escorrerem, você se virou para ele. A maquiagem no seu rosto com certeza estava borrada, seus olhos vermelhos e inchados, mas você não ligava. Poderia estar um monstro, mas sabia que Izuna não sairia do seu lado.

— Acho que eu nunca te vi chorar — Ele disse, sério, sem sorriso no rosto.

— Talvez quando a gente era criança.

— Não tenho memórias de você chorando — Ele ainda fazia carinho, agora na sua barriga — Isso é assustador, sabia?

— Eu me esforçava pra que você e Madara nunca me vissem chorando.

— Por que?

— Não queria que se preocupassem — Deu de ombros, mas foi impossível não completar — Ou que me achassem fraca.

— Mesmo depois de te ver chorar por cinquenta minutos seguidos, ainda te acho a pessoa menos fraca que eu conheço — Ao falar aquilo, Izuna tinha um leve sorriso no rosto, mas era um sorriso orgulhoso, não brincalhão.

Você também conseguiu sorrir, sem ser aquele sorriso forçado que você estava tentando desesperadamente esboçar para Hashirama.

— Vai me contar o que aconteceu?

Você teve que suspirar fundo e desviar o olhar para o teto antes de responder. Não queria ficar remoendo o que aconteceu na sala do Hokage, mas precisava conversar sobre isso com alguém (sabia que não podia ficar guardando absolutamente todos os seus problemas para você mesma e conversar com Tobirama não era mais uma opção) e a única pessoa que sabia sobre os seus sentimentos era Izuna.

— Amanhã vão cancelar o noivado.

Seu irmão não respondeu e, depois de alguns segundos, você olhou na direção dele. Izuna estava com os olhos arregalados e a boca entre aberta, como se estivesse procurando palavras para dizer, mas não encontrando nenhuma.

— Caralho — Foi o que ele conseguiu falar.

— Pois é — Você riu um pouco — Que caralho.

— O que você falou?

— Eu tava tão atordoada que acabei não falando nada.

— E Tobirama?

— Fez pouco caso — Você respondeu, dando de ombros mais uma vez no dia.

Izuna se levantou em um só pulo e começou a andar em direção à porta. Isso fez com que você tomasse um susto e se sentasse na sua enorme cama de casal. Antes que ele conseguisse alcançar a porta, você gritou.

— Tá indo onde?

— Esfolar a cara daquele filho da puta — Ele não olhou na sua direção ao responder, mas parou de andar.

— Izuna, não te contei o que aconteceu pra você fazer isso.

— Então me diz o que você quer que eu faça, [Nome]? — Dessa vez, ele se virou na sua direção. Izuna exalava raiva, mas você sabia que ela não estava direcionada para você. Até ficaria com um pouco de pena de Tobirama se ele acaba-se encontrando com o seu irmão. Izuna podia ser o mais novo, mas não perdia em quase nada para você e Madara — Aquele puto te ama. Qualquer pessoa com dois neurônios consegue ver isso, então só restam duas opções. Ou ele tá com medinho de assumir isso ou ele tava brincando com a nossa cara o tempo todo.

— Acho mais provável a segunda opção.

— Eu não — Ele caminhou na sua direção, ainda com passos pesados e exalando um ódio que deixaria os seus homens com as pernas bambas — Eu vi como ele olhava pra você, [Nome]. A forma como ele te tratava depois que vocês voltaram da Inglaterra.

— E como você sabe que não era só teatrinho.

— Porque era exatamente da mesma forma que você olhava pra ele — Os seus olhos se arregalaram quando você ouviu aquilo. Izuna não era conhecido por ser dócil com as palavras. Falava tudo na lata, sem esconder ou tentar amenizar — Eu sei que você é apaixonada por ele e que ele também tá apaixonado por você. O que me deixa puto é isso. Ao invés de fazer você ficar com ele, aquele filho da puta te fez chorar por quase uma hora — Depois disso, ele se sentou na cama, falando mais sério do que você nunca viu — [Nome], eu não te vi chorar nos últimos vinte anos. Sabe o quanto eu enlouqueci te vendo chorar por tanto tempo? Eu achei que você nem sabia mais como chorar ou que as suas glândulas que fazem a pessoa chorar tivessem murchado ou que...

Você começou a rir. Rir de verdade. Tanto que fez com que uma lágrima escorresse pelo canto do seu olho esquerdo. Essa não era a intenção dele, mas, mesmo assim, Izuna esboçou um sorriso tranquilo ao ver a sua reação.

Assim que acabou o seu ataque de riso, você estava se sentindo mais leve e mais calma também. Ainda estava na merda e não tinha a menor ideia de como iria trabalhar junto com o Senju mais novo dali para frente. Seu irmão também tinha falado várias coisas que ficariam para uma reflexão futura, provavelmente antes de você dormir (isso se você conseguisse dormir naquela noite).

Mas, naquele momento, você só queria uma coisa:

— Vamos assistir um filme juntos?

Os ombros de Izuna relaxaram e, em menos de três segundos, ele se jogou na cama ao seu lado.

— Eu deixo você escolher o filme hoje só porque eu realmente me assustei com a quantidade de lágrima que você consegue produzir — Você atirou um travesseiro no rosto dele por isso — Mas acho melhor você tomar um banho antes que Madara chegue e veja essa sua cara da garota do chamado.

— Vai se foder — Mas você estava rindo enquanto se levantava da cama — Eu tomo banho e você faz a pipoca.

— Fechou.

Ele também se levantou e saiu do seu quarto em direção à cozinha. Você foi para o banheiro e tomou uma chuveirada rápida, apenas para tirar todo aquele cheiro de derrota. Ainda estava muito mal, mas não queria pensar no que aconteceu uma hora atrás. Queria poder apenas esquecer durante algumas horas, enquanto assistia a um filme com o seu irmão mais novo.

Ao mesmo tempo em que você e Izuna começavam um filme de ação aleatório, Hashirama andava de um lado para o outro no corredor principal da mansão dos Senju. Tobirama não tinha chegado em casa ainda, não estava na sede de Konoha, ninguém sabia onde ele estava e ele não atendia o celular. O mais velho já estava planejando chamar alguns homens para começarem a procurar ele pela cidade quando passos arrastados ecoaram pelo corredor.

A visão de um Tobirama bêbado, lutando para ficar em pé, fez com que o mais velho franzisse o nariz. Não era comum o platinado beber muito, mas não precisava ser um gênio para entender o porquê isso tinha acontecido.

— Posso perguntar onde você estava? — O moreno disse, cauteloso, enquanto abria a porta do quarto do mais novo e entrava no cômodo com ele.

— Bebendo.

— Por que não atendeu o celular?

— Porque eu não queria falar com ninguém.

Tobirama jogou o blazer no chão de um canto do quarto, junto com os sapatos que tirou logo em seguida. Depois disso, arrancou a camisa de botão por cima da cabeça e tirou o cinto da calça. Quando estava vestindo apenas a calça social, com todas as outras roupas jogadas em lugares diferentes no quarto, ele se jogou em uma poltrona no canto direito do quarto.

— Pede pra trazerem um uísque aqui, por favor — Ele disse, com a voz arrastada.

— Não vou fazer isso.

— Por que não?

Hashirama teve que suspirar fundo. Sabia que estava sendo difícil para o mais novo, mas se embriagar não era a solução para esquecer todos os problemas. Isso não ajudaria em nada. O Hokage também viu a forma como você saiu da sala de reunião, só esperava que você estivesse lidando melhor com essa confusão toda do que como o irmão dele estava lidando.

— Eu sei que você gosta dela, mas...

Uma risada alta o interrompeu. Fazia tempo que Hashirama não ouvia a risada do irmão, mas aquela não era uma risada leve e extrovertida. Era usa risada pesada, que arrepiava todos os pelos do corpo de quem a escutava.

— Eu não gostava dela... — Ele disse, depois que parou de rir, ficando apenas com um sorriso perigoso no rosto.

— Não precisa mentir para mim — Hashirama interrompeu.

— Eu amo ela — Tobirama completou, fazendo o mais velho arregalar os olhos e abrir a boca, mas nada saia dela.

Só então o mais velho percebeu as marcas vermelhas nos olhos do platinado. O Senju mais novo provavelmente estava chorando nessas horas em que passou fora. Isso fez o coração de Hashirama se quebrar em mil pedaços. Já fazia anos desde a última vez que ele viu o irmão mais novo chorar. Também nunca imaginou que o ouviria assumindo que amava alguma mulher, logo Tobirama que sempre foi tão contra a ideia de casamento.

— E agora eu perdi ela para sempre — A voz do platinado ressoou pelo cômodo mais uma vez, enquanto ele se levantava da poltrona e cambaleava até a porta — Por isso, irmão, se você não se importar, eu vou abrir uma garrafa de uísque.

Hashirama não discordou, apenas ficou olhando na direção do irmão com um semblante de tristeza, e Tobirama entendeu isso como um consentimento. O mais novo saiu do quarto com certeza dificuldade, em direção ao bar. O mesmo bar em que você subiu no balcão e fez um discurso embriagada dizendo que amava os Senju. Naquele mesmo dia em que você disse que aceitaria se ele lhe pedisse em casamento.

— Talvez duas garrafas — Ele disse, depois de desistir de afastar as lembranças que envolviam você na vida dele.

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