𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚘𝚗𝚎
Um gemido alto escapou de seus lábios, enquanto os dedos de Tobirama entravam cada vez mais dentro da sua intimidade.
Sabia que Izuna e Madara já tinham saído de casa e o apartamento tinha ficado exclusivamente para vocês dois. Assim que o som da tranca digital atingiu os seus tímpanos, um sorriso lascivo foi formado em seus lábios. Nem precisou de muito esforço. No momento em que percebeu que vocês dois estavam sozinhos, o Senju atacou os seus lábios e fez uma trilha com a língua até enfiar a cabeça no meio das suas penas.
A língua quente dele lhe incendiava por completo e os dois dedos introduzidos na sua abertura fizeram suas costas se arquearam e o gemido alto preencheu o cômodo. Tobirama sempre lhe chupava como se você fosse a sobremesa mais deliciosa do mundo e isso não mudou.
Não importava quantas vezes ele lhe fodesse, o platinado sempre fazia parecer como se fosse a primeira vez.
A língua dele percorria toda a sua intimidade, lhe provocando, dando uma atenção especial ao seu clítoris inchado. Os dedos dele, já completamente enfiados, se curvavam um pouco para atingir o seu ponto mais sensível. Você teve que fechar os olhos com força quando ele os manteve lá dentro, massageando o ponto g e cessando as estocadas.
Tobirama não precisou de mais do que cinco minutos para lhe fazer gozar. Suas pernas ainda tremiam involuntariamente quando ele levantou o rosto da sua intimidade e retirou os dois dedos de dentro de você. Só deu tempo de você respirar fundo duas vezes antes de ele lhe segurar pela cintura e virar o seu corpo.
Deitada de bruços, ainda tentando se recuperar do orgasmo anterior, você conseguia ouvir o som da embalagem do preservativo sendo aberta. Geralmente era assim. O Senju amava preliminares, mas ficava impaciente logo. Longe de você reclamar disso.
— Isso é tudo por minha causa, Uchiha? — Ele disse, a voz rouca por causa do tesão misturado com o sono de quem acabou de acordar, enquanto passava a mão entre suas pernas. O contato fez você soltar outro gemido mais alto, principalmente porque você ainda estava sensível do último orgasmo — Tão molhada — Tobirama completou, baixinho, como se estivesse realmente encantado com o seu lubrificante natural.
Depois de acordar do pequeno transe, ele colocou ambas as mãos na sua cintura e lhe puxou um pouco para cima, para que você empinasse mais o quadril. Você teve que morder um dos travesseiros para não gritar quando o membro dele começou a entrar em você.
Caralho, Tobirama era muito grande. Vocês já transaram diversas vezes, mas você não conseguia deixar de ficar impressionada. O membro longo e grosso dele lhe preenchia por completo, forçando a sua parede vaginal ao máximo. Era tão bom que você poderia acabar se acostumando a ter ele dentro de você todos os dias.
As estocadas começaram firmes e intensas, mas em um ritmo leve e desacelerado. O Senju era constante enquanto entrava em você, sempre enfiando tudo e saindo o máximo possível. Tão delicioso que você não conseguia evitar de fechar os olhos e apenas se deliciar com a sensação.
Não era um sexo desesperado, até porque vocês vinham fazendo muito isso nos últimos dois meses. Tobirama era calmo e sabia muito bem como lhe levar à loucura. Ninguém nunca conheceu o seu corpo e suas necessidades tão bem quanto ele.
O platinado tinha ambas as mãos na sua bunda, apertando e separando os lados, lhe deixando ainda mais aberta para receber o pau dele.
— Mais rápido, Senju — Você implorou em meio a um gemido arrastado.
— Se eu for mais rápido, vou acabar gozando.
As vezes, quando vocês começavam a transar, Tobirama ficava tão excitado que tinha que ir com calma. Você não reclamava. Era muito satisfatório saber o efeito que você causava nele. Mas, naquele dia, o seu desejo estava falando muito mais alto.
— Não tem problema.
— Eu não quero acabar logo — Ele respondeu, se inclinando um pouco para frente e depositando um beijo demorado na sua coluna.
Aquela nova posição fazia com que o membro dele entrasse ainda mais dentro de você e os gemidos que saiam da sua você começaram a ficar mais altos.
— Não vou conseguir chegar lá nesse ritmo.
— Você acabou de gozar e já quer ter outro orgasmo?
Ele falou brincando, mas você estava tão embriagada de prazer que apenas murmurou um "uhum" arrastado.
— Tudo bem — Tobirama respondeu, antes de voltar à posição original e agarrar sua bunda com mais força ainda.
Ele começou a estocar impiedosamente dentro de você. O som da pelve dele indo de encontro com sua bunda era alto o suficiente para se escutar de qualquer lugar do apartamento. E, por isso, você agradeceu a todos os deuses que os seus irmãos já tinham saído de casa.
As investidas ainda eram constantes e o membro dele saia e entrava em você quase que completamente. Seus mamilos estavam muito rígidos e roçavam no lençol de cama.
Estava tudo perfeito. Mas foi quando Tobirama pressionou o polegar em cima do seu ânus, sem enfiar, que o seu mundo explodiu. Você gozou com um gemido alto e espasmos que fizeram ele ter que segurar a sua cintura com força para que o pênis não saísse completamente de dentro.
Enquanto o orgasmo lhe atingia com tudo, o platinado enfiou mais duas vezes dentro de você e também gozou, preenchendo a camisinha.
Quando ele se retirou de dentro de você e soltou sua cintura, o seu corpo amoleceu em cima da cama, como se estivesse pesando o dobro. Suas pernas estavam inúteis e sua respiração estava tão acelerada que parecia que você havia corrido uma meia maratona.
Conseguiu apenas virar o rosto na direção dele, que dava um nó na camisinha usada e a colocava de volta no pacote para jogar fora. Você sabia que tinha um sorriso bobo no seu rosto mesmo sem se ver no espelho.
— O que foi aquilo?
— Aquilo o que? — Ele perguntou, inocente.
— O seu dedo.
— O que tem ele?
Você franziu as sobrancelhas, mas o sorriso continuava estampado nos seus lábios.
— Você enfiou o dedo no meu cu.
— Não enfiei nada — Ele não olhava na sua direção. Estava ocupado demais enrolando o pacote do preservativo em papel higiênico para poder jogar no lixo. Mas você sabia que tinha um sorriso nos lábios dele também — Eu pressionei.
— Pressionou — Você repetiu, percebendo que foi a primeira vez que tinham feito isso com você e... tá certo, você adorou — De onde você tirou isso?
— Eu li em algum lugar que a maioria das mulheres gosta, porque têm muitas terminações nervosas na área — Tobirama se explicou, voltando a se deitar ao seu lado na cama — Se você não tiver gostado, me desculpa e eu não faço de novo — Quando você ia abrir a boca para retrucar, ele se aproximou do seu ouvido, espalmando a mão na sua bunda e falando baixinho — Mas, pelo jeito que você gozou no meu pau, eu ficaria muito surpreso se você não me implorasse pra fazer isso de novo.
Você amava quando aquele homem falava alguma coisa suja e baixa. Tobirama sempre parecia tão sério e certinho aos olhos alheios. Era extraordinário saber que você o conhecia de verdade. Ou, pelo menos, o conhecia na cama.
— Não vou implorar — Você disse, se sentando na cama com muita dificuldade — Mas não vou reclamar se você fizer de novo.
Isso conseguiu arrancar uma risada baixa dele e um sorriso mostrando os dentes. Porra, como você amava isso. Podia passar horas vendo o platinado achar graça de alguma coisa. Era viciante.
— Quer ajuda para entrar no chuveiro? — Ele ofereceu, já passando uma das mãos por trás do seu joelho e a outra pelas suas costas.
— Quero que você tome banho comigo. Pode ser, Senju?
— O que você preferir, Uchiha.
Ele lhe carregou até o banheiro e, juntos, vocês dois tomaram banho sem mais rodadas de sexo, até porque você estava exausta, mas rolaram algumas mãos bobas lá e outras cá.
Já faziam dois meses desde que a festa aberta de noivado tinha acontecido. No geral, as outras gangues pareceram acreditar na história de amor de vocês, principalmente depois que você deixou uma lágrima escorrer ao ouvir o discurso apaixonado de Tobirama.
Muita coisa aconteceu desde aquele dia, mas, ao mesmo tempo, era como se nada tivesse mudado. Você e o Senju mais novo ainda estavam morando juntos, o que fazia com que vocês transassem com uma frequência impressionante. Izuna não tocou no assunto de você estar apaixonada por ele e também não tratava Tobirama diferente. Além disso, Madara não parecia suspeitar de nada. Vocês eram os mais silenciosos possíveis durante a noite e, quando davam uma rapidinha na sua sala ou na dele lá no prédio principal da gangue, tomavam o maior cuidado possível.
Tudo parecia ser um sonho intenso do qual você preferia jamais acordar.
A comunicação entre vocês estava ficando melhor a cada dia. Já nem se lembrava da última vez que tiveram uma briga ou uma discussão.
Mesmo assim, era como se o assunto "futuro" estivesse fora da roda de conversa. Não falavam sobre o que aconteceria quando não precisassem mais fingir um noivado. Iriam fingir que nada aconteceu? Continuar com uma relação de sexo sem compromisso? Noivar de verdade?
Vocês meio que tinham estipulado uma regra implícita de não falar sobre isso. Tobirama não tinha aberto a boca para falar o que sentia por você e você não tinha coragem de admitir que estava apaixonada por ele.
Por enquanto, estava tudo bem. Você só queria aproveitar o momento e rezava desesperadamente para que ele demorasse a acabar. O noivado poderia durar anos que você não se importaria. Lidaria com essa única falha de comunicação quando a hora chegasse.
— No que você está pensando? — A voz baixa de Tobirama lhe tirou de seus próprios pensamentos, fazendo você perceber que estava se ensaboando no automático.
— A gente precisa ir na prova de bolos do casamento — Foi a primeira desculpa que você conseguiu pensar.
— Podemos fazer isso hoje — Ele tirou o sabonete da sua mão e começou a ensaboar as suas costas — Você tem reunião hoje?
— Só aquela que Madara marcou com nós dois no final da tarde.
— Então a gente faz a prova depois que sairmos daqui.
Tudo com Tobirama parecia ser tão simples. Ele tinha um dom de não se abalar com nada e sempre manter a cabeça fria para resolver qualquer situação. Era até fofo.
— Tudo bem — Você respondeu, antes de ele selar os seus lábios com um beijo lento.
Acabaram o banho mais rápido do que você gostaria e, depois de trocarem de roupa e se arrumarem, vocês saíram do apartamento, o deixando completamente vazio. Foram no seu carro, como geralmente iam quando precisavam resolver algo do casamento, já que você gostava muito de dirigir e Tobirama evitava isso o máximo possível.
Já tinham falado com uma loja algumas semanas atrás, que se mostrou a disposição para vocês irem lá sem precisarem avisar antes. Por isso, o Senju apenas ligou para lá quando vocês estavam saindo do prédio e confirmou que estavam indo para lá naquele momento.
Quando chegaram, foram muito bem recepcionados e você já estava amando tudo. Recebeu parabéns pelo noivado e, naquela situação, você não estava sentindo tanto a pressão de precisar enganar todos ao seu redor de que vocês eram um casal feliz. Até porque vocês realmente pareciam um casal muito feliz.
Enquanto estavam sentados em um sofá, esperando a apresentação dos bolos, Tobirama sempre tinha uma mão na sua coxa, fazendo um carinho por cima da calça social que você usava, ouvindo atentamente cada palavra que saía da sua boca.
Tinha um catálogo no seu colo, com as opções de decoração para os bolos de casamento e você passava animadamente por cada opção, dando a sua mais sincera opinião. Sua empolgação com tudo fazia ele se questionar se era apenas fingimento ou se você realmente gostaria de passar por toda essa preparação e se casar. Era inevitável que um sorriso escapasse dos lábios dele toda vez que você achava uma decoração que lhe agradava ou sua reação quando achava uma repugnante demais para conseguir disfarçar.
— O que você acha desse? — Você perguntou, apontando para um bolo simples de dois andares, branco com algumas flores de açúcar na base do nível mais alto.
— É lindo — Ele respondeu, prestando atenção, pela primeira vez, no catálogo — Mas acho que é pequeno demais.
— Quantas pessoas vão pro casamento?
— Hashirama disse que, pelo menos, umas quinhentas.
Você franziu os lábios e voltou a passar as páginas, arrancando uma risada gostosa e suave dele.
— Isso é muito mais gente do que eu gostaria de ter no meu casamento — Você admitiu, agora procurando pelos bolos maiores.
— Você preferia uma cerimônia com menos gente?
— Com certeza — Suspirou fundo, mas não tirou os olhos das páginas — Eu não devo conhecer nem metade das pessoas que vão estar lá — Deu de ombros — Eu só sempre achei que o meu casamento ia ser alguma coisa mais íntima, sabe? Com as pessoas que são importantes pra mim.
— Acho que esse é o lado negativo de ser uma Uchiha ou um Senju.
— E você?
Finalmente os seus olhos pararam de focar nas páginas no seu colo e se focaram nas íris vermelhas que já estavam se tornando tão familiares para você. Não precisou explicar a pergunta para Tobirama saber exatamente do que se tratava.
— Eu nunca pensei muito sobre o meu casamento, para ser sincero — Agora era ele quem estava, desesperadamente, tentando achar uma desculpa para desviar o olhar do seu — Na verdade, eu evitava pensar sobre isso o máximo que eu podia. Mas, se eu tivesse que escolher, acho que eu só levaria você para longe e a gente se casaria escondidos.
— Acho que Hashi matava a gente quando voltássemos.
— Provavelmente.
Duas risadas sinceras e divertidas preencheram o cômodo. Melhor do que ouvir o som da risada de Tobirama era rir com ele. Bem no momento em que você ia conversar mais sobre o casamento ideal para ele, o atendente que tinha recebido vocês voltou.
— Me desculpem a demora — Ele disse, com um sorriso educado no rosto — Vou pedir que o pessoal traga as provas agora para vocês.
Você assentiu com a cabeça, animada, e, nos três minutos seguintes, ficou observando vários garçons trazerem pratos e mais pratos com pequenos bolinhos não enfeitados. Aparentemente, vocês primeiro escolheriam o sabor para depois informarem em qual formato querem o bolo de vocês.
Por terem esperado por um tempo, você já sabia qual modelo de bolo escolheria e, já que Tobirama respondeu apenas com um "o que você escolher está bom para mim", essa foi a opção final mesmo. Isso fez você se perguntar se ele não estaria fazendo pouco caso porque o casamento não aconteceria de qualquer forma. Mas, na verdade, ele estava apenas sendo cem por cento sincero. Não importava o que você escolhesse, só de ver a satisfação no seu rosto e o sorriso contente já era o suficiente para fazer o platinado acreditar que aquela era a melhor opção.
Tudo o que fizesse o seu sorriso surgir estava bom até demais para ele. Não aquele sorriso afiado que você esboçava quando queria intimidar alguém. Mas sim aquele sorriso que fazia ele esquecer que você era, na verdade, uma das pessoas mais perigosas e letais que ele já conheceu na vida.
A prova começou e vocês comeram bolo o suficiente para ficarem enjoados de doce por uma semana inteira. O Senju na verdade nunca foi muito fã de açúcar, mas sempre abria a boca quando você virava o garfo na direção dele. Não tinha como negar comida servida diretamente na boca por você. Parecia que ele tinha saído de um filme romântico clichê e, por mais que ele nunca tivesse sido um homem muito emocionado, cada gesto de afeto seu fazia o coração dele bater mais rápido.
— Não aguento mais — Você disse, quando percebeu que tinham provado apenas dois terços das opções — Acho que vou ficar sem comer doce por um mês.
— Acho que eu não vou conseguir nem almoçar depois daqui — A fala dele arrancou uma risada divertida sua.
— Qual você gostou mais?
A verdade era que ele nem tinha prestado muita atenção nos sabores. Quando estava com você, Tobirama meio que esquecia o resto do mundo e estava ficando cada vez mais difícil se concentrar com você ao lado dele. Além disso, ele não era muito fã de doces mesmo, então a opinião dele não fazia muita diferença.
— Eu gostei do de nozes, mas imagino que a chance de alguém ter alergia é muito grande — Foi o que ele respondeu.
— É verdade — Você parou para pensar por um momento, tentando se lembrar dos diversos sabores que tinha provado — E o de chocolate com licor?
— Eu gostei — Ele nem se lembrava de qual era.
— Mas gostou ao ponto de ser o nosso bolo de casamento?
— Uchiha, eu não poderia me importar menos com o sabor do bolo, para ser sincero — Ele se aproximou de você, aproveitando que o recepcionista estava falando com algum dos garçons pedindo para pararem de mandar mais amostras — Eu estou pensando mais na noite de núpcias.
Uma de suas sobrancelhas se arqueou e um sorriso lascivo tomou conta dos seus lábios.
— Tudo bem — Você se virou na direção do recepcionista — Vamos ficar com o de chocolate com licor e o modelo vai ser esse daqui — Disse, apontando para uma das fotos do catálogo.
— Vou fazer a encomenda agora mesmo. Para quando seria?
— Ainda não temos data marcada porque o salão não deu resposta ainda — Foi Tobirama quem respondeu — Mas gostaria que deixasse anotado as preferências da minha noiva e, assim que tivermos a data, eu entro em contato.
— Perfeito!
Saíram da confeitaria logo depois. Tinham passado muito mais tempo do que o previsto na loja, então já estava chegando a hora da reunião com Madara e Hashirama. Parece que algumas negociações com os Estados Unidos não estavam indo como o esperado, você só esperava que não fosse mandada para resolver as coisas no território deles.
No carro, percorreram um longo caminho até chegarem na sede de Konoha. Passaram todo o tempo conversando (você falando bem mais do que ele), com uma música baixinha tocando pelo bluetooth.
Passar um tempo com o platinado estava se tornando mais confortável a cada dia. Seria um absurdo, antigamente, imaginar que vocês estariam em um carro juntos, conversando casualmente sobre o dia a dia de vocês. Por estarem passando tanto tempo juntos, as rotinas de vocês já era de conhecimento um do outro.
Por isso, quando Tobirama falava sobre um problema com algum subordinado, você já sabia de quem se tratava. Quando você falava sobre alguma confusão de troca de documentos, ele já sabia de que caso se tratava.
Antes, suas reclamações eram, majoritariamente, sobre ele. E agora você estava desabafando suas reclamações com ele.
Isso era estranho.
Era incrível.
Quando chegaram em Konoha, fizeram o procedimento normal. Mãos dadas, sorrisos satisfeitos e conversa fiada. Só que não era mais um esforço fazer aquilo, era só... natural.
— Boa tarde! — Você disse, animada, entrando na sala do Hokage sem bater, como de costume.
— Ah, vocês estavam juntos? — Madara perguntou, sentado em uma das pontas da enorme mesa de reunião.
— Fomos provar os bolos do casamento — Foi Tobirama quem respondeu.
— Era exatamente sobre isso que eu ia falar.
Seu irmão parecia animado. Mas Hashirama estava diferente. Ele tinha um sorriso no rosto. Um sorriso falso que não era do feitio dele. Você conhecia o moreno quase tão bem quanto conhecia os seus irmãos.
Hashirama estava preocupado e você estava começando a ficar nervosa.
— Então, sobre o que é essa reunião? — Você perguntou, não desviando o olhar do Senju mais velho, que evitava os seus olhos a todo custo.
Madara bateu palmas e tinha um sorriso radiante no rosto.
— Conseguimos resolver tudo — Ele disse, se levantando da cadeira e andando na sua direção. Somente quando o seu irmão segurou as suas duas mãos que você desviou o olhar de Hashirama — Vamos anunciar o cancelamento do noivado de vocês amanhã.
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