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Suas costas estavam duras depois de tanto tempo sentada na mesma posição. Os mais velhos dominavam aquela reunião, mas de vez em quando Hashirama e Madara davam espaço para você e Tobirama falarem. Isso era importante para desenvolver vocês dois para quando fossem os novos líderes.

A família italiana era tão grande quanto as famílias de vocês. Eles dominavam boa parte do norte do país e estavam crescendo cada vez mais. Um calafrio se passava pelo seu corpo toda vez que o Senhor Greco falava que estava pensando no casamento de Alessia. O mais venho nem tentava esconder o olhar para Tobirama toda vez que tocava no assunto.

Você não deixou de notar que o platinado parecia mais aéreo do que o normal e não parecia se interessar nem um pouco com a conversa sobre o casamento. Você não poderia culpá-lo. Tobirama tinha acabado de sair de um noivado de mentira, muito provavelmente não estava disposto a assumir um noivado por conveniência naquela hora.

Mesmo com o assunto do casamento tendo sido citado mais de uma vez, nas quais Hashirama sempre parecia levemente desconfortável, os tópicos principais e mais discutidos foram realmente sobre a aliança e as famílias em si.

Estava tudo correndo bem, até o Senhor Greco tocar no último assunto que você gostaria de discutir naquele dia.

— Então é realmente verdade que o casamento de vocês dois foi cancelado?

Foi difícil manter a postura de indiferença e, pela primeira vez, você conseguiu se manter neutra melhor do que o homem ao seu lado. Era quase imperceptível, mas Tobirama tinha vacilado um pouco com aquela pergunta, o que lhe fez criar diversos questionamentos para os quais você não tinha nenhuma resposta.

— Sim — Você respondeu, já que o Senju mais novo não parecia muito disposto a entrar nessa conversa.

— Posso perguntar o motivo do término?

— Nós...

— Foi ele que terminou com você, não é? — Alessia lhe interrompeu, olhando na sua direção pela primeira vez desde que chegou na sala.

O sorriso afiado no rosto dela só deixou ainda mais claro que aquela pergunta foi feita intencionalmente para lhe atingir. Você não a culpava. Tobirama era incrível. Ao lado dele, você não se destacava tanto assim.

— Foi ela quem terminou comigo, se é isso o que você quer saber — Mas as palavras dele quebraram toda a sua muralha de indiferença, fazendo você arregalar os olhos e os virar na direção dele.

— Eu não acredito isso — A loira riu levemente, como se ele tivesse acabado de contar uma piada engraçada.

— Não preciso que você acredite — O tom dele era firme, mas não mal educado — Foi o que aconteceu.

Só que não. Tobirama não exatamente terminou com você naquele dia, mas a sensação de que você levou o maior pé na bunda da história ainda lhe assombrava, mesmo depois de dois meses do término.

— E o que faria ela ter terminado com você?

Pela primeira vez em muito tempo, Tobirama olhou para você de verdade. Os olhos dele transmitiam a mesma sanção de quando vocês estavam juntos na farsa do noivado, nas vezes mais eu você se pegava pensando se ele não estaria tão apaixonado por você quanto você estava por ele. Mas, dessa vez, eles também transmitiam um ar de tristeza que você pensou ser apenas algo fruto da sua imaginação.

— Ela só percebeu que merecia alguém melhor do que eu — Ele respondeu, olhando para você, mas falando como se você não estivesse ali.

O seu coração se apertou e ficou mais difícil de respirar. Controlar as batidas do seu coração era uma missão impossível.

Você não podia continuar naquela sala nem por um segundo a mais.

— Se me derem licença, eu preciso usar o banheiro.

Foi só depois de uma confirmação de Hashirama e Madara que você pediu licença mais uma vez e saiu da sala, tomando cuidado para não parecer tão desesperada quanto você realmente estava. No caminho até a porta, sentiu o olhar pesado de Tobirama nas suas costas, mas se recusou a virar.

Não confiava em si mesma para olhar para ele naquele momento.

Você usou o banheiro privado da sua sala para poder se desestabilizar sem correr o risco de alguém ver. Suas mãos agarraram o balcão da pia como se a sua vida dependesse daquilo. As lágrimas tentaram vir, mas você resistiu a todas elas. Voltar para aquela sala com o rosto inchado não era uma opção.

Teve que respirar fundo algumas vezes, mas conseguiu se recompor o suficiente para voltar até lá e ficar para o resto da reunião. Mas, quando saiu do banheiro, uma presença indesejada lhe fez parar de andar.

— Sua sala é mais bonita do que eu imaginava — Alessia não olhava para você enquanto falava. Os olhos dela estavam cravados em um porta retrato com uma foto de você e Tobirama na segunda festa de noivado. Tinha sido um presente dele depois daquela noite e a única coisa que você tinha conseguido fazer depois do cancelamento do noivado foi virar a foto para a parede, para que os seus olhos não a encontrassem todos os dias — Será que eles me deixam ficar com esse lugar depois que eu entrar pra família?

— O que?

Suas sobrancelhas estavam franzidas e ela largou o porta retrato virado para baixo e olhou na sua direção com um sorriso vitorioso.

— Meu pai vai propor que eu me case com Tobirama pra unir as famílias — Aquelas palavras não lhe surpreendiam muito. Desde o início da reunião eles deixaram essa intenção clara. Mesmo assim, ainda era difícil ouvir isso em voz alta — Mas parece que ele nunca superou você.

Foi a sua vez de rir.

— Não se preocupe com isso — Você tentou não ser rude e nem parecer ameaçadora, mas aquela mulher estava lhe irritando tanto que era um sacrifício enorme não pegar a arma dentro do seu blazer e atirar no meio da testa dela — Tobirama só disse aquilo na sala pra me proteger. Não somos mais noivos, mas ainda somos parceiros.

— Por enquanto — Ela cantarolou, enquanto dava a volta pela sua mesa e se sentava na sua cadeira — Sabe que, quando eu me casar com ele, vocês não vão mais poder trabalhar juntos, não é?

— E por que não?

— Eu vejo a forma como ele olha pra você — Agora, ela parecia irritada e o sorrisinho no rosto dela ia morrendo a cada segundo — A primeira coisa que eu vou fazer como noiva dele é deixar Tobirama o mais longe possível de você — Ela deu de ombros, se levantando da cadeira e começando a caminhar em direção à porta — Só assim ele vai poder esquecer você de vez. Mas, como você vai fazer para esquecer ele, já não é problema meu.

— O que te faz pensar que eu não já esqueci ele?

— Não sei como vocês terminaram, mas tá na cara que nenhum de vocês queria isso — Um sorriso falso tomou conta dos lábios dela quando se virou para você mais uma vez — Eu só posso te agradecer por deixar ele livre assim.

— Não é certeza que eles vão aceitar o noivado entre vocês — Você falava apenas da boca para fora. Era uma ótima oportunidade e Tobirama sabia disso. Ele era um homem prático e não aceitar essa proposta era idiotice.

— Eu soube que ele nunca gostou muito da sua família — Seu peito se apertou com as lembranças de tudo o que ele já falou sobre os Uchiha — Se eu me casar com ele, vou poder ser a vice Hokage e cada vez mais os Uchiha vão perder o espaço deles na liderança. Não acha que ele iria gostar dessa ideia?

Você não respondeu e ela tomou isso como uma deixa para rir alto e sair da sala.

Engraçado. Sua vida estava perfeita dois meses atrás e, em apenas uma reunião, você perderia o amor da sua vida e o cargo que você passou todos os anos da sua vida lutando para conseguir.

Nem você era forte o suficiente para aguentar as lágrimas dessa vez.

Alessia voltou para a sala como se nada tivesse acontecido, mas o sorriso no rosto dela fez Tobirama perceber que algo estava errado, juntamente com o fato de que você não tinha voltado ainda. Não era do seu feitio se ausentar por tanto tempo de uma reunião importante.

— [Nome] não vai conseguir voltar para a reunião — As palavras de Madara fizeram o platinado sentir um aperto forte no peito — Um grupo dos homens dela está tendo problema com uma carga e ela foi até lá ajudar.

— Sem problemas — O Senhor Greco disse, mais animado do que deveria estar.

O sangue de Tobirama começou a ferver. Se Alessia tivesse feito ou dito algo para você, seria muito difícil deixar ela sair do Japão com vida.

— Podemos discutir a parte da aliança enquanto ela estiver fora — A loira nem tentava disfarçar o quanto estava feliz.

— Sim, claro — Hashirama também sabia que algo estava errado, mas tentava não parecer tenso na situação e manter a liderança da reunião — O que vocês têm em mente?

— Bom, já que o noivado entre as famílias de vocês acabou, pensei em juntar o útil ao agradável e anunciar um noivado entre Alessia e Tobirama.

— Isso está fora de cogitação — O Senju mais velho disse logo, já tendo se preparado para uma situação como aquela. Além de não querer que o irmão esteja preso em um casamento sem amor, sabia que Tobirama nunca seria feliz com qualquer outra mulher que não fosse você ao lado dele.

— Nós não concordamos com a ideia de casamentos arranjados por aqui — Madara reforçou, também não parecendo nem um pouco satisfeito com a ideia.

— Isso tudo é só porque você não superou ela ainda? — Alessia perguntou diretamente para o próprio Tobirama, que teve que suspirar fundo antes de responder.

— Entre outros motivos, sim — Ele nem precisou fingir que era verdade. Superar você foi a última coisa que ele conseguiu fazer nos últimos dois meses — Mas a principal dela é que eu não conheço você e nem você me conhece.

— Não seja por isso — O Senhor Greco não pareceu nem um pouco abalado com a rejeição anterior — Vamos fazer o seguinte, então, enquanto nós não voltarmos para a Itália, vocês dois passam um tempo juntos para se conhecerem. Se você mudar de ideia, podemos anunciar o noivado e minha filha já se mudaria para cá de imediato.

— E se ele não mudar de ideia? — Foi Madara quem perguntou.

— Então nós conversamos sobre outras formas de fazer a aliança, mas fiquem tranquilos porque eu não vou condicionar a aliança ao casamento — Ele tinha um sorriso gentil no rosto, apesar de tudo — Também não sou o maior fã de casamentos arranjados, mas minha filha parece realmente gostar muito dele, então peço que a deem uma chance.

Todos olharam para Tobirama, esperando a decisão final dele. O ideal seria pensar melhor sobre o assunto, mas a ideia de se apaixonar por outra pessoa além de você era, no mínimo, um absurdo completo. Não o mataria passar alguns dias com essa mulher apenas para dar mais tempo de Hashirama e Madara pensarem em outra proposta de aliança que não envolvesse casamento.

Por isso, ele apenas suspirou e concordou com a cabeça. A animação no rosto de Alessia era nítida e o seu pai parecia convencido de que não existia a chance de Tobirama não se apaixonar por ela nesses poucos dias que viriam pela frente.

Coitado. Mal o Senhor Greco sabia que o coração gelado do Senju mais novo já tinha um nome e um sobrenome gravados nele. [Nome] Uchiha.

Enquanto se despediam dos convidados, que sejam levados para os alojamentos para poderem se instalar de forma mais confortável, algo começou a incomodar Madara. Nenhum dos seus homens estava encarregado de receber alguma carga naquele dia. Sua mensagem seca e ríspida também foi bastante fora do comum.

Também não precisava ser um gênio para ver que Alessia tinha feito alguma coisa ao sair da sala com a desculpa de que iria ao banheiro também. Você já parecia mal desde o início da reunião. Na verdade, Madara percebeu que você estava mal desde o cancelamento do noivado.

No início, ele achou que era tudo uma atuação para convencer as pessoas de que o relacionamento tinha sido real. Mas, depois de um tempo, ele começou a perceber que você também parecia diferente dentro de casa, onde você teoricamente não precisaria fingir para ninguém.

Izuna sabia de alguma coisa. De vocês três, ele era o pior em esconder os sentimentos e fingir que nada estava acontecendo. Mas Madara via a forma preocupada com a qual ele lhe olhava. Mesmo assim, o mais novo parecia não querer abrir o jogo de jeito nenhum.

O pior de tudo é que Hashirama também estava se comportando muito diferente. No final das contas, Madara sabia que estava sendo deixado de lado. Todos sabiam de algo que ele não tinha ideia.

Estava decidido. Ele pegou o celular e abriu no aplicativo de rastreamento. Como imaginava, você não tinha ido para as docas resolver nada. Seu celular estava no apartamento e como você tinha chegado tão rápido em casa só fez o Uchiha mais velho ficar ainda mais preocupado.

— O que você quer fazer? — A voz de Hashirama tirou Madara dos próprios pensamentos, fazendo com que ele voltasse a prestar atenção na conversa.

— Tobirama ter aceitado o acordo nos deu mais tempo para pensar no que fazer — Ele respondeu, olhando para o platinado rapidamente, mas por tempo o suficiente para perceber que ele estava muito desconfortável com a situação — Vamos pensar em outra forma de manter a aliança.

— E se disséssemos que o noivado de [Nome] e Tobirama foi reatado?

A ideia de Hashirama atraiu o olhar assustado de Tobirama. Essa situação só fez com que Madara tivesse certeza de que algo estava acontecendo. E isso estava deixando você triste, então, consequentemente, ele já estava ficando puto.

— Eu não sei o que aconteceu entre vocês — O de cabelos negros disse, olhando para Tobirama — Mas é óbvio que [Nome] não está bem. Não vou fazer minha irmã entrar em outro noivado de mentira só para conseguir uma aliança com outra família.

Ele revezava o olhar entre os irmãos na frente dele, esperando para ver se algum deles abriria o jogo. Hashirama parecia envergonhado por ter dado a ideia e por não poder abrir o jogo com o amigo e parceiro. Ao mesmo tempo, Tobirama parecia triste por supostamente ser o responsável por você estar mal, mas não parecia ter coragem de abrir a boca e explicar o que aconteceu.

— Se você não têm mais nada para falar, vou atrás da minha irmã e ver se ela está bem.

— Eu vou com você — Tobirama disse, mas Madara balançou negativamente a cabeça.

— Vocês obviamente não estão bem e aparentemente todo mundo sabe de alguma coisa que eu não sei — Ele pegou a pasta dele em cima de um dos móveis da sala e começou a andar em direção à saída — Pode falar com ela depois, se quiser, mas agora eu vou ter uma conversa em particular com minha irmã mais nova.

E, simples assim, ele saiu da sala, deixando os outros dois homens para trás.

O caminho até o apartamento parecia estar mais longo do que o normal. Madara tinha tentado ligar três vezes para você, mas nenhuma das chamadas foi concluída. Depois da terceira ligação, você desligou o celular.

Ele sabia que não deveria ter acontecido nada demais, mas o sentimento de que algo de ruim estava acontecendo com você e ele ser o único que não sabia de nada estava o consumindo vivo. Madara sempre tentou proteger você e Izuna de tudo, mesmo sabendo que vocês eram fortes o suficiente para se protegerem sozinhos.

Estava se sentindo um idiota e cego nessa história toda. Ele já tinha uma ideia do que estava acontecendo, mas não conseguia imaginar o porquê de você nunca ter conversado com ele sobre aquilo.

Chegando no prédio, ele estacionou o carro de qualquer jeito e subiu pelo elevador. Não fez cerimônias ao abrir a porta de uma só vez, mas parou de andar ao lhe encontrar sentada no sofá da sala de estar.

O seu rosto de voltou para ele por causa do barulho súbito de alguém entrando. As lágrimas secas ainda eram perceptíveis no seu rosto e seus olhos inchados denunciavam que você estava chorando fazia algum tempo.

Você tentou enxugar o seu rosto, mas Madara já estava se sentando ao seu lado no sofá e segurando o seu rosto com ambas as mãos.

— O que aconteceu? — Ele perecia mais assustado do que deveria e você não estava surpresa. Fazia anos desde a última vez que ele lhe viu chorar.

— Achei que você só voltava de noite — Foi o que você conseguiu falar, enquanto aproveitava a sensação quente e reconfortante das mãos do seu irmão segurando o seu rosto.

— Saí mais cedo quando percebi que alguma coisa estava acontecendo.

— Não tem nada acontecendo — Você teve que desviar os olhos dos dele, porque não estava sendo fácil mentir de forma convincente.

— Faz anos que eu não te vejo chorar.

— Acho que eu tive algum derrame nas minhas glândulas lacrimais.

Madara riu baixinho e manteve o sorriso no rosto, mas os olhos dele ainda exalavam preocupação.

— Não precisa me contar nada se não quiser, mas saiba que pode contar comigo para qualquer coisa.

Você teve que respirar fundo para não deixar outra onda de lágrimas lhe atingir. Era estranho estar tão chorosa depois de anos sem derramar uma única lágrima. Talvez elas tivessem se acumulado dentro de você durante todo esse tempo.

— Lembra quando você me perguntou se eu estava apaixonada por ele lá na Inglaterra?

— Lembro — Uma das mãos dele saiu do seu rosto, mas foi parar em cima da sua perna, fazendo um carinho leve — E você respondeu "claro que não".

— Eu menti — Você tinha um sorriso triste no rosto e Madara estava com os olhos arregalados — Eu ainda não sabia, na verdade. Naquela época eu ficava muito confusa quando eu parava pra pensar sobre os meus sentimentos por ele.

— E agora?

Você riu, mas não foi uma risada nada feliz.

— Já faz um tempo que eu decidi parar de lutar e admiti para mim mesma que eu amo Tobirama com todas as minhas forças.

— Isso foi antes de eu cancelar o noivado?

Você estava relutante. Não queria que Madara se sentisse culpado pelo seu sofrimento. Até porque ele realmente não tinha culpa. Aquela mentira do noivado não iria durar para sempre. Uma hora chegaria ao fim e, quando chegou, nem você nem Tobirama tiveram coragem de falar alguma coisa.

Se existe algum culpado nisso tudo, são vocês dois.

— Não foi culpa sua.

— Se eu não tivesse cancelado o noivado...

— Não era certo — Você o interrompeu, olhando fixamente nos olhos dele, que pareciam tanto com os seus — Eu não podia ficar vivendo um noivado de mentirinha com o homem que eu amo. Não é justo — As lágrimas começaram a se acumular nos seus olhos mais uma vez — Uma hora teria que acabar e, quando isso aconteceu, eu não tive coragem de assumir o que eu sinto — Algumas lágrimas escorreram silenciosamente pelos seus olhos e Madara enxugava cada uma delas a medida em que iam caindo — E agora ele vai se casar com aquela puta e eu vou só ficar assistindo enquanto ela leva o meu homem e meu cargo de Hokage embora.

— Ninguém vai tirar esse cargo de você, [Nome] — Madara falava com firmeza, mas você não conseguia simplesmente acreditar nas palavras dele. A ideia original era escolher um de vocês e, agora que ele se casaria, não tinha porquê lhe deixar como vice — E Tobirama não vai se casar com ela.

Seus olhos se arregalaram e isso só fez com que o sorriso do seu irmão se alargasse mais ainda.

— Ele não aceitou o noivado?

— Só aceirou passar algum tempo com ela para que eles se conhecessem melhor, mas isso foi um pretexto para que eu e Hashirama tivéssemos mais tempo de planejar o que vamos fazer em seguida.

Parecia que um peso enorme tinha saído do seu corpo. Um peso que estava esmagando o seu coração em pedaços.

— Mas isso não resolve o problema, não é? — A voz dele era calma, mas carregada de preocupação — Se você não quer perder Tobirama, deveria correr atrás dele. Você sabe que ele também te ama, então por que não se declara logo?

— Porque, se ele me ama e deixou que o noivado acabasse sem mais nem menos, ele não quer ficar comigo — Mais uma vez, você teve que desviar o olhar para conseguir continuar a falar — Nem sempre só o amor é necessário pra juntar duas pessoas.

— Mas talvez ele queira ficar com você, mas acha que, por algum motivo, não deve — Madara lhe puxou para junto dele e deixou sua cabeça descansando o peito dele, enquanto lhe abraçava de lado — Você nunca vai saber se não conversar com ele de verdade.

— Eu sei.

Mas você estava muito assustada. Se Madara estivesse errado e Tobirama realmente só não quisesse ficar com você, seria ainda mais difícil de superar ele.

Se é que um dia você conseguiria.

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