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𝚜𝚒𝚡𝚝𝚎𝚎𝚗

Um "puta que pariu" muito sincero escapou dos seus lábios quando percebeu onde estava. Nunca tinha entrado lá antes, mas não precisava ser um gênio para saber que aquele era o quarto de Tobirama Senju.

Mais uma vez, você acordou sozinha, o que já estava fazendo todo o sangue do seu corpo ferver. Que caralho de problema aquele homem tinha que se recusava a acordar do seu lado depois de uma foda incrível? E sim, você sabia que para ele tinha sido incrível também, ou ele não teria transado com você tantas vezes.

Mesmo assim, aquele puto se recusava a acordar do seu lado. Isso só fazia você ter ainda mais certeza de que as palavras dele na noite anterior foram mentiras. Ele não amava você e isso deixava o seu coração cada vez mais em pedaços. Foi a primeira vez que ele disse que lhe amava, mesmo sendo uma farsa. E aquilo tinha mexido muito com o seu psicológico. Tobirama não devia ter falado aquilo, por mais que tivesse ajudado a fazer todos se convencerem de que vocês estavam apaixonados.

Você tentou se sentar, mas todo o seu corpo clamava para que você ficasse parada. Suas pernas ainda estavam fracas e sua intimidade ardia. Mas tudo isso tinha valido a pena. O Senju não mentiu quando disse que gostava da sua boceta. Ele podia até não gostar de você, mas tinha passado tanto tempo com o rosto enfiado entre as suas pernas que era impossível dizer que não gostava de lhe ter na cama.

Acabou passando mais alguns minutos apenas jogada na cama, pensando no que teria que fazer durante a tarde, quando ouviu vozes. Eram os Senju. Eles estavam em casa. Claro que estavam, era meio que o lugar em que eles moravam.

Porra — Você sussurrou, dando um pulo na cama, ignorando completamente os protestos do seu corpo, e foi em direção às suas roupas. Ainda era o vestido do dia anterior. Você não podia sair usando aquilo.

Não tinha problema os Senju descobrirem que você tinha passado a noite ali. Na verdade, isso só ajudaria em toda a história de noivado. Se vocês realmente se odiassem, não estariam transando. Não é? Mas você ainda odiava ele um pouco, principalmente quando acordava sozinha na cama depois de uma foda incrível. Mesmo assim, não pensaria duas vezes antes de fazer tudo de novo.

Era confuso. Você era confusa. Ele era confuso. Vocês dois, juntos, era confuso.

O problema era essa história se espalhar e chegar no ouvido dos seus irmãos. Você não estava pronta para eles descobrirem que você e Tobirama estavam transando. Isso levaria a muitas perguntas que você não tinha resposta e a uma conversa que você não estava pronta para ter.

Madara já havia lhe perguntando se você estava apaixonada por ele. Seus sentimentos só estavam ainda mais confusos depois daquela conversa. Queria primeiro esclarecer as coisas consigo mesma para depois esclarecer aos seus irmãos.

Sem fazer cerimônias, você foi até o closet dele e pegou uma camisa básica, que parecia mais um vestido em você, e uma bermuda, que ficou tão folgada que nem se apertasse ao máximo ficaria presa na sua cintura. Desistiu da ideia de usar as roupas ele e as colocou de volta no lugar, sem arrumar nada. Ele merecia, depois de ter feito você acordar sozinha de novo.

Voltou para pegar o seu vestido e o colocou. Para piorar a situação, esse vestido era tão chamativo que qualquer um lhe veria a quilômetros de distância. Não daria certo, mas você não sabia a hora que Tobirama voltaria para casa e não podia passar o dia todo esperando por ele. Além disso, seu celular tinha ficado no seu apartamento, já que não tinha o levado para a festa.

Extremamente puta com a sua falta de cuidado, você se sentou na cama e respirou fundo. Precisava pensar nas suas opções. Podia dizer aos seus irmãos que tinha passado a noite lá apenas para colaborar com a mentira do noivado. Muito provavelmente não iria colar, mas parecia ser a sua única opção.

Se olhou no espelho e acabou arqueando as sobrancelhas. Seus lábios estavam inchado e o seu cabelo completamente bagunçado. Não precisava ser um gênio para perceber que você tinha passado por uma noite muito louca de sexo.

Precisaria resolver isso antes de sair, então já estava se levantando da cama quando ouviu a porta ser aberta.

Você congelou ao ver quem havia entrado.

Hashirama congelou quando lhe viu dentro do cômodo.

— Desculpa, [Nome]. Não sabia que você estava aqui — Ele disse, rápido, e já estava indo fechar a porta de novo, quando parou no meio do movimento.

Você ainda estava sentada, completamente congelada, no momento em que ele abriu de novo a porta, entrou no quarto, e fechou a porta de novo, atrás de si. Os olhos dele estavam tão arregalados quanto os seus e ele gaguejou várias vezes antes de respirar fundo e conseguir se lembrar de como se fala.

Você está aqui?

— Uhum — Você apenas conseguiu soltar um murmuro com a garganta.

— Você passou a noite aqui?

— Não é o que você tá pensando, Hashi — A voz voltou à sua boca.

Hashirama olhou para você. Depois olhou para a cama bagunçada. Depois olhou para a mesa de trabalho de Tobirama. Nem você tinha notado que haviam papéis espalhados pelo chão e uma clara bagunça de quem estava fodendo em cima da mesa.

— Sério? — O sorrisinho desconfortável no rosto dele só piorava a situação cada vez mais — Porque parece ser exatamente o que eu estou pensando.

Puta que pariu — Você resmungou e enfiou o rosto entre as mãos. Estava com vergonha. Queria morrer ali mesmo. Queria matar Tobirama por ter lhe deixado sozinha nessa situação.

— Vocês transaram?

— Sim — Resolveu responder, mas aparentemente não era isso o que Hashirama esperava.

O mais venho passou alguns segundos apenas olhando na sua direção e piscando, como se estivesse tentando processar toda a informação. Você não o culpava. Ele tinha assistido de camarote toda a troca de ódio entre você e o irmão mais novo durante anos. Pensar na possibilidade de vocês dois terem transado parecia absurda. Se alguém tivesse lhe dito um mês atrás que você estaria tendo o melhor sexo da sua vida com Tobirama, você riria até sua barriga doer.

— E... foi... consensual?

— Claro que foi consensual — Você respondeu, tirando o rosto de perto das mãos e encarando o mais velho — Eu quis transar com ele.

— Não tô perguntando se foi consensual para você.

Sua expressão de pânico murchou e deu lugar a uma cara emburrada e irritada.

— Agora você me ofendeu.

— Me desculpa, [Nome] — Ele finalmente se movimentou e começou a andar na sua direção, se sentando ao seu lado na cama — Eu só tô tentando entender a situação.

— E, na sua cabeça, é mais fácil eu ter atacado o seu irmão do que ele ter me atacado?

— Sinceramente, sim.

— Pra sua informação, foi ele quem me trouxe aqui — Agora, você estava levemente com raiva. Como assim era tão difícil acreditar que Tobirama que quis transar com você? — E na primeira vez também, saiba que o seu irmãozinho me empurrou contra a porra de uma porta e...

Primeira vez?

Ops.

Você xingou baixo e desviou o olhar de Hashirama. Se o próprio Tobirama não tinha contado isso para o irmão, caberia a você contar? Para ser justa, era culpa dele você ter acabado nessa situação. Se ele não fosse um maluco que saia da cama toda vez que transasse com uma mulher, você não precisaria estar passando por isso.

— Talvez a gente tenha transado algumas vezes na viagem — Você disse, ainda sem olhar na direção do mais venho.

Hashirama passou tanto tempo sem responder que você começou a ficar preocupada. Olhou na direção dele e ele estava encarando o nada, pensativo.

— Você tá bem? — Resolveu perguntar.

— Me desculpa — Ele suspirou alto e usou uma das mãos para coçar a nuca, os cabelos longos acompanhando o movimento — Eu só estou tentando entender a situação.

— Não tem muito o que entender — Você deu de ombros, finalmente se deixando relaxar um pouco — Eu e seu irmão transamos alguma vezes. Foi só isso.

— Mas como vocês passaram de inimigos mortais a amantes em apenas alguns dias fora?

Essa era uma daquelas perguntas que você não tinha a resposta. Estava evitando pensar sobre o assunto porque tinha medo da resposta final.

— Não faço ideia — Resolveu pelo menos tentar — As coisas mudaram na viagem. Ele parecia ter mudado durante a viagem. Brigamos poucas vezes e nossa relação estava, por incrível que pareça, ótima.

— Mas, mesmo assim. Transar?

— Qual é — Você deixou um leve sorriso, meio divertido e meio triste, tomar conta de seus lábios — Você sabe o irmão que tem. Tobirama é um gato e o corpo dele é surreal. A gente até que aguentou bastante tempo, mas aconteceu — Deu de ombros mais uma vez no dia — No início, eu achei que era só porque nós dois estávamos a muito tempo sem transar com outras pessoas e o desejo ficou acumulado.

— E agora?

Você se virou na direção dele, com as sobrancelhas franzidas.

— E agora o que?

— E agora, você ainda acha que é só desejo reprimido?

Outra pergunta chata. Outra vez você não tinha nenhuma resposta para dar. Desviou o olhar do mais velho mais uma vez e tentou pensar. De verdade, você não sabia. Podia ser só desejo reprimido no início, mas ter transado com ele só piorou as coisas.

Depois de ter provado o Senju mais novo na cama, você não se imaginava recebendo prazer de nenhum outro homem. Ninguém conseguiria fazer você se sentir da mesma forma que ele conseguia fazer, com uma facilidade impressionante, inclusive.

— Eu não sei, Hashi — Finalmente, respondeu, depois de um suspiro tão pesado que fez os seus pulmões arderem — Não é como se eu não odiasse mais o seu irmão. Ainda acho ele insuportável e, na maior parte do tempo, eu não tenho ideia do que ele tá pensando — Resolveu olhar na direção dele. O mais venho tinha os olhos fixos em você, prestando atenção em cada uma de suas palavras e claramente se esforçando para tentar entender toda a situação — Mas eu meio que gosto disso.

— Você gosta dele?

Também não sei — Você xingou baixo e passou as mãos no cabelo, os deixando mais bagunçados do que antes — Talvez? Eu acho que sim?

— Isso é uma afirmação ou uma pergunta?

— Eu também não sei, Hashi — Você quase gritou e, quando percebeu que ninguém poderia saber que você estava ali, baixou o tom de voz — Oitenta por cento do tempo que passamos juntos eu quero dar um soco no meio daquele rosto perfeito que ele tem. Mas, quando estamos separados, eu quero ficar junto dele. Ele me tira do sério como ninguém, e isso significa muita coisa se levarmos em consideração que Izuna é meu irmão — Parou para respirar, mas não por tempo suficiente para ele conseguir falar — Madara me perguntou se eu estou apaixonada por ele e eu simplesmente não consigo responder. Você pergunta se eu gosto dele, mas eu não faço ideia do que eu sinto de verdade por ele. Durante toda a minha vida eu odiei ele e achei que ele me odiava também. Mas, foi preciso só alguns dias juntos pra ele... mudar? Ele nem parecia a mesma pessoa que apontava uma arma na minha cara, Hashi — Mais uma pausa para respirar e você só então percebeu que tinha se levantado da cama e estava bem próxima do mais velho — Então, respondendo a sua pergunta e a do meu irmão: eu não faço ideia se eu gosto dele, se eu estou apaixonada por ele e se eu queria que essa porra de noivado fosse real.

Você estava ofegante. Seus olhos arregalados. E você tinha certeza de que estava parecendo uma maluca naquele momento.

Hashirama estava com os lábios separados. Tentou falar algumas coisas, mas desistiu e fechou a boca de novo. Passou mais alguns segundos apenas encarando o seu rosto, antes de desviar o olhar e falar:

— Você sabe que eu sempre quis que vocês dois ficassem juntos — Foi a vez dele de suspirar e passar a mão pelos cabelos — Mas eu sei que essa é uma situação muito complicada para você, principalmente por causa do histórico de vocês. Você está confusa e isso é completamente normal. Qual a chance de você conversar sobre isso com ele?

— Negativa — Sua resposta saiu tão rápida e automática que fez com que ele risse.

— Tudo bem. Eu imaginei — Hashirama agora tinha um sorriso casto no rosto. Talvez até orgulhoso por você ter se aberto tanto com ele — Então, nesse caso, você devia parar e pensar um pouco. Conheça seus próprios sentimentos. Passe um tempo com ele e veja se o que você sente é realmente amor ou só uma... vontade de... passar um tempo com ele na cama? — A última parte ele falou totalmente e claramente desconfortável.

— Talvez você tenha razão — Uma leve sensação de alívio percorreu todo o seu corpo — Vou pensar mais sobre isso. Eu posso muito bem só ter uma tara no seu irmão e nenhum sentimento romântico.

— É... possível... — Mais uma vez, desconfortável.

— E se eu realmente gostar dele? E se, depois de eu descobrir isso, ele não retribuir?

— [Nome], não podemos controlar como as outras pessoas se sentem — Aquela áurea de sabedoria que somente o moreno exalava estava lá novamente. Parecia até que ele tinha vivido por mil anos e vivenciado milhões de experiências diferentes — Você só pode controlar como você se sente.

Você assentiu com a cabeça, refletindo um pouco.

Achar uma resposta para essas perguntas lhe assustava um pouco. Dizer que você e Tobirama não tiveram um bom começo era eufemismo. O começo de vocês não poderia ser pior. Seria perecido muito trabalho e dedicação para fazer um relacionamento entre vocês dar certo.

Também lhe assustava a ideia de ele não se sentir da mesma forma que você. No futuro, teriam que trabalhar juntos. Isso era inevitável. Não queria trabalhar ao lado do homem que você amava e lhe deu um pé na bunda. Isso seria o fim dos tempos.

Mas você imaginava que seria pior viver o resto da sua vida nessa incerteza. Sem conhecer os seus próprios sentimentos e sem dar uma chance para algo que poderia acontecer, só porque você estava com medo de dar errado.

— Você tá certo — Admitiu, mas completou em um resmungo: — Como de costume.

Isso fez um sorriso genuinamente feliz surgir nos lábios dele.

— Devo dizer que eu estou muito empolgado com a ideia da possibilidade de vocês dois realmente começarem um relacionamento de verdade.

— Será que você poderia... não contar...

— Não vou falar nada para Madara — Ele completou sua frase, dessa vez sem o sorriso no rosto, sério — Eu entendo você não querer falar sobre isso com ele e peço desculpas por ter descoberto da maneira mais imprópria possível.

— Não foi culpa sua — Você suspirou e se afastou dele, se sentando novamente na cama — Foi culpa do puto do seu irmão que me deixou aqui sozinha, em uma casa infestada de Senju.

— Eu vou até o seu apartamento pegar uma muda nova de roupas para você — Ele já estava se virando na direção da porta — Posso falar para Madara que chamei você aqui de manhã cedo para discutir algumas coisas sobre o noivado e alguém derramou algo na sua roupa.

— Obrigada — Você disse, mas não conseguiu deixar de acrescentar — Poe tudo.

— Estarei aqui sempre que você precisar — Foi a resposta dele, antes de sair do quarto e fechar a porta atrás de si.

Você aproveitou o tempo para tomar um banho demorado no banheiro de Tobirama. Não se importou em usar uma quantidade enorme de shampoo, condicionador e sabonete líquido. Esperou Hashirama chegar enrolada em uma toalha e, quando ele lhe viu, desviou o olhar rapidamente.

Você agradeceu pelas roupas, mas não sem fazer uma piadinha pretendidos. Recebeu um "não brinque assim com o seu cunhado" e ele foi embora.

Não demorou muito tempo até que você conseguisse voltar para o prédio dos Uchiha. A primeira coisa que fez, depois de cumprimentar as pessoas que passavam por você, que só falavam sobre como a festa de noivado foi incrível e lhe davam os parabéns de novo, foi pegar o seu celular no seu quarto.

Abriu sua conversa com Tobirama e percebeu que vocês não trocaram quase nenhuma mensagem ao longos de todos esses anos. Geralmente era apenas um ou o outro mandando mensagens curtas e importantes sobre algo de Konoha e o outro respondendo com um "ok".

Você nem tentou explicar a situação ao mandar:

Você:
Seu irmão sabe
[11:23]

Não esperava receber uma resposta, então jogou o aparelho de volta na sua cama. Mas, não demorou mais do que alguns segundos para o seu celular vibrar. Ao olhar para a tela, você leu:

Tobirama:
Sinto muito.
Vou falar com ele.
[11:23]

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