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𝚗𝚒𝚗𝚎

Que dia do caralho — Você falou, sarcástica, em voz alta, enquanto preparava uma xícara de café preto, do mais forte que tinha, e se lembrava dos acontecimentos da noite anterior.

Desde a reunião e tudo o que aconteceu nela; passando pelo beijo entre você e Tobirama no quarto dele; até chegar na festa em que ele disse que vocês estavam noivos.

— Puta que pariu — Um suspiro pesado escapou de seus lábios, e ainda nem eram oito da manhã — Isso vai dar uma merda.

Você nem teve tempo para raciocinar tudo, já que todos esses fatos aconteceram de uma só vez e, assim que você chegou da festa, acabou capotando na cama, exausta demais para que seus neurônios funcionassem.

E, agora, depois de acordada e umas duas xícaras de café, você ainda não sabia nem por onde começar a pensar. Muitas coisas aconteceram e você nem sabia conciliar tudo isso ao que você estava sentindo.

Você nem teve tempo de pensar sobre isso. Antes mesmo que conseguir sentar para organizar seus pensamentos, seu celular começou a vibrar em cima da bancada, e você já sabia quem estava ligando. Nem precisou verificar o contato antes de atender a chamada e colocar o telefone perto do ouvido.

— Bom dia, maninho — Tentou soar simpática, mas sua voz acabou saindo sarcástica.

Eu sei que eu e Hashirama pedimos que você e Tobirama se dessem vem durante essa semana — Marada começou, mas você já sabia onde isso ia terminar — Mas eu não me lembro de pedir pra vocês noivarem.

As notícias já chegaram em Konoha? — Pegou sua terceira xícara de café do dia e foi em direção aos sofás no lado esquerdo do cômodo, se dando o luxo de se jogar neles e tentar relaxar, pelo menos o máximo que podia.

Konoha? Todos os nossos aliados já tão me mandando mensagem pra saber se isso é verdade.

Puta que pariu — Mais um sussurro.

O que aconteceu?

Aquele filho da puta do Brasart mais novo, foi isso o que aconteceu — Você estava muito puta. Não pela farsa do noivado entre você e o Senju mais novo, mas sim porque isso podia trazer sérios problemas para a gangue e você nunca se perdoaria se algo de ruim acontecesse — Ele começou a falar que se eu não me casasse com ele os Brasart iam começar a guerra com os Yadev de todo jeito. Imagino que dizer que eu já era noiva foi a única opção que Tobirama teve.

Foi Tobirama quem disse que vocês 'tavam noivos? — A surpresa na voz dele fez com que você franzisse as sobrancelhas.

— Foi, por que?

Eu sei que ele se importa com o futuro de Konoha e tudo mais, mas dado o histórico de vocês, eu nunca imaginei que ele fosse falar que era o seu noivo.

Você preferiu não falar a parte em que vocês quase transaram no quarto dele antes daquela festa, mas foram interrompidos e tiveram que parar antes de isso acontecesse. Seu irmão mais velho não precisava saber disso.

— Pois é — Respondeu, arrastado.

E como você 'tá se sentindo em relação a isso?

— Normal, eu acho — Ainda não tinha tido tempo para pensar nisso também — Antes precisávamos fingir que éramos amigos e agora precisamos fingir que somos noivos. Não parece ser tão difícil assim.

[Nome], você entende que, se os Brasart descobrirem que isso tudo é uma farsa, eles vão realmente começar uma guerra, não entende?

Não, você não entendia. Não entendia o fato de toda a porra de uma guerra estar sendo decidida sob a perspectiva do seu casamento, ou a falta dele. Não entendia que, se descobrissem que você e Tobirama, na verdade, se odiavam, isso acabaria gerando uma guerra em que você, seus irmãos e todos os membros da sua família teriam que participar. Não entendia como as coisas tinham acabado desse jeito, se você tinha se esforçado tanto para que tudo desse certo.

Seus olhos começaram a lacrimejar, mas você se forçou a engolir o choro. Nunca mostrava o seu lado mais fraco, nem mesmo para Madara. Não seria agora que você iria recair.

— Eu entendo.

Ótimo. Vamos fazer uma outra reunião de emergência em cinco minutos. Tobirama vai bater aí, fique pronta.

Certo — Você não deu "tchau" quando desligou o celular, sem esperar que seu irmão falasse mais nada.

Agora sim, deixou que uma lágrima pesada escorresse pela sua bochecha. Mas apenas uma. Não queria que Tobirama visse os seus olhos inchados e pensasse que você era uma mulher fraca. Não tinha nem ideia de como ele estava reagindo a isso, mas provavelmente estava sendo muito melhor do que você agora.

Cinco minutos foi apenas o tempo em que você acabou o café, escovou os dentes e jogou água no rosto. Mais uma vez, não deu tempo para você pensar sobre nada do que tinha acontecido.

Quando ouviu a batida na porta que interligava os seus quartos, você já estava sentada novamente no sofá, então apenas gritou para que ele entrasse.

O Senju parecia que não dormia já fazia um tempo. Você nunca tinha o visto tão cansado assim, mas isso nunca significaria que ele estivesse menos lindo. Se forçou a desviar os olhos do rosto dele e não estranhou quando ele entrou sem falar absolutamente nada e se sentou ao seu lado, colocando o notebook no centro na frente de vocês.

— Você está bem? — Foi o que ele perguntou, antes de iniciar a chamada.

— Não — Admitiu, sem querer, mas era tarde demais para voltar atrás — E você?

— O mesmo.

Não falaram mais nada. O platinado iniciou a chamada de vídeo, de ajeitando ao seu lado logo depois. Não demorou mais do que dois segundos para a chamada ser atendida.

Então, como vocês estão? — Hashirama tinha um pequeno sorriso no rosto, mas ele não conseguiria enganar ninguém com aquilo. O Hokage estava verdadeiramente nervoso e os motivos disso tudo estavam sentados bem na frente dele.

— Normal — Você respondeu, mantendo a postura indiferente.

Tobirama?

Eu também.

O mais velho não pareceu se convencer muito disso, mas não comentou sobre o assunto. Não era como se os dois mais velhos não conhecessem os irmãos mais novos. Você sabia que Madara lhe conhecia o suficiente para saber que você estava devastada, mas ele também lhe conhecia mais ainda por saber que você não iria querer falar sobre isso, principalmente com Hashirama e Tobirama do lado, ouvindo tudo.

Vamos ajustar o plano um pouco — Ele continuou a falar, calmo — Não foi uma decisão ruim falar que vocês estavam noivos. Conseguimos falar com algumas pessoas e os Brasart realmente cogitaram nos ameaçar se não fechássemos o noivado entre [Nome] e o filho mais novo.

— Além disso, muitos aliados vieram nos parabenizar pelo noivado e disseram que aguardam ansiosamente por um convite de casamento — Madara completou, depois de um longo e cansado suspiro — Então os Brasart ficaram mais na defensiva depois isso. Acreditamos que eles vão entrar em contato logo com vocês e confirmar que não vão entrar em guerra com os Yadav.

Então, no final das contas, conseguimos fazer nosso trabalho — Você disse, se deixando relaxar mais no sofá — Por quanto tempo vamos ter que fingir que estamos noivos?

Provavelmente alguns meses, ou quem sabe um ano — O moreno respondeu, não parecendo nem um pouco aliviado com isso — Acham que conseguem?

Jacob não vai desistir tão fácil — Tobirama não respondeu a pergunta do irmão, mas falava mais sério do que ele normalmente já falava — Se ele tentar alguma coisa, eu tenho autorização para machucar ele?

Os dois mais velhos se entreolharam durante algum tempo, como se estivessem ponderando sobre o assunto. Você sabia que o Brasart mais novo não lhe deixaria em paz só porque você estava noiva de outro homem. Você tinha feito uma pesquisa muito boa sobre ele. Jacob não era do tipo de homem que desistia do que queria.

Machucar, não matar — Hashirama finalmente respondeu.

Se bem que eu acho que você não vai precisar fazer nada se alguma coisa acontecer — Madara acrescentou, e você sabia que ele estava olhando exatamente para você através da tela dele — Se ele tentar fazer alguma coisa com você, faça o que achar melhor.

Um sorriso diabólico tomou conta de seus lábios.

Jacob já estava lhe irritando desde a reunião com o resto dos Brasart. Saber que ele tinha pedido para a família dele colocar o seu casamento em jogo só tinha lhe estressado mais ainda. Você já tinha motivos suficientes para quebrar aquele homem em dois, só precisava de uma bela oportunidade.

Pode deixar, maninho.

A reunião seguiu com vocês ajustando mais alguns pontos importantes do plano. Claro que os dois mais velhos focaram muito no fato de que você e o platinado não poderiam mais ser vistos brigando em público e que deveriam fazer aparições mais românticas de vez em quando. Seria extremamente difícil convencer a maior parte deles, até porque a fama das brigas de vocês é forte demais.

Também sedia um desafio, inclusive maior ainda, convencer todos de Konoha do noivado de vocês. Muito mais do que as pessoas de fora, seus homens sabiam que você e Tobirama não se suportavam. Precisariam ser mais do que bons atores para conseguirem convencer eles de que vocês estavam perdidamente apaixonados um pelo outro.

Ah, eu já contei pro Izuna que tudo é uma farsa — A fala de Madara fez você, pela primeira vez no dia, soltar um suspiro de alívio.

— Puta que pariu — Você até relaxou os seus ombros depois dessa — Ainda bem. Aquele puto ficava me mandando mensagens tirando onda sobre eu e Tobirama ficarmos juntos no hotel. Se ele achasse que a gente 'tá noivos de verdade, eu ia preferir me jogar de uma ponte.

Durante os poucos dias que você e o platinado estavam na Inglaterra, o seu irmão gêmeo já tinha lhe enchido o saco incontáveis vezes. Além disso, Izuna lhe conhecia melhor do que qualquer um, inclusive melhor até do que Madara. Seria literalmente impossível convencer ele dessa historinha sem sentido de você e Tobirama estarem noivos. Seria perda de tempo tentar.

As únicas pessoas que sabem a verdade somos nós cinco — Hashirama explicou, levando essa reunião para um fim — A partir de agora, vocês precisam mostrar para as pessoas que são um casal apaixonado. Não esperávamos que vocês fossem se dar bem nessa viagem, mas estão fazendo um ótimo trabalho.

— Continuem assim e já já vão poder voltar pra Konoha — Mais uma vez, Madara completou.

Essa reunião tinha sido, contrário à todas as suas expectativas, incrivelmente bem. Fez você se sentir como se não estivesse tudo perdido, como se você e Tobirama realmente conseguissem resolver tudo no final das contas.

O sorriso no seu rosto não foi falso quando vocês encerraram a reunião e os mais velhos lhes desejaram boa sorte, além de recomendar que você e o platinado dessem uma volta pela cidade. Agora que o falso relacionamento de vocês era público, nada mais justo do que agirem como um casal de verdade a partir de agora.

— O que você quer fazer? — A voz de Tobirama fez você se lembrar de que estavam sentados lado a lado, muito mais perto do que casualmente.

— Podemos andar pela costa — Você respondeu, aproveitando a deixa para se levantar e esticar um pouco as pernas — Tem como fazer uns passeios de barco também, mas podemos esperar o sol baixar um pouco.

— Você está com fome? Podemos almoçar em algum lugar.

Finalmente, você percebeu que não tinha comido nada o dia todo, só tomado mais xícaras de café do que deveria. Realmente, estava com fome, mas não tinha notado isso até aquele momento.

— Tem um restaurante italiano muito bom perto da Catedral de Liverpool — Disse, se lembrando da última vez que tinha ido lá com Izuna — A gente pode almoçar e ver a catedral depois. Se a gente subir lá em cima, tem uma vista incrível do resto da cidade.

— Você realmente conhece bem aqui.

— Eu vim pra cá com Izuna algumas vezes — Respondeu, dando de ombros — Prefiro ficar aqui do que em Londres.

Ele não respondeu. Apenas analisava você com aquela expressão neutra de sempre, que você nunca sabia como interpretar. Depois de alguns poucos, mas longos, segundos, você começou a se sentir levemente desconfortável, como se suas bochechas estivessem ameaçando ficarem vermelhas. Mas você não ousou afastar o olhar.

— Eu só preciso trocar de roupa e podemos sair — Finalmente, ele falou, se levantando do sofá — E eu concordo em irmos para a catedral depois do almoço.

— Tudo bem — Aproveitou a deixa para quebrar o contato visual que ele ainda não tinha desfeito — Também vou trocar de roupa.

Você deu as costas e já estava saindo em direção ao banheiro, quando sentiu seu pulso ser segurado de uma forma firme, mas leve o suficiente para não lhe machucar. Tobirama lhe encarava de uma forma profunda, mas seus corpos não estavam tão próximos ao ponto de suas respirações se encontrarem.

— Quer falar sobre o que aconteceu ontem?

A pergunta dele lhe pegou de surpresa. Você sabia que ele estava falando do beijo no quarto dele, mas tinham acontecido tantas coisas no dia anterior que você já nem sabia se era sobre isso mesmo. Podia ser pelo fato de ele ter dito aquela mulher que você era namorada dele ou por ele ter dito ao Brasart que vocês estavam noivos.

— Qual dos acontecimentos? — Você disse, com um sorriso divertido no rosto, tentando esconder a tensão de seus pensamentos — Aconteceu muita coisa ontem, Senju. Você vai ter que ser mais específico.

— O beijo — Para sua surpresa, ele foi exatamente direto — No meu quarto.

Uma de suas sobrancelhas se arqueou involuntariamente, mas o sorriso ainda estava no seu rosto.

— O que você quer falar sobre isso? — Você disse, puxando o seu braço de volta e se livrando do contato dele — Podemos só concordar que os dois não transam a tempo o suficiente pra fazer uma loucura como aquela? — Não era verdade, mas você não ia admitir em voz alta que só queria que aquilo acontecesse de novo, e que vocês não fossem interrompidos dessa vez.

A expressão no rosto dele não mudou. Tobirama apenas concordou com a cabeça.

— Se é assim que você prefere — A voz dele também não tinha mudado, mas ele se afastou e deu as costas, começando a andar em direção ao quarto dele — Vamos concordar com isso, então.

Seu corpo só foi relaxar de novo quando a porta que separava os seus quartos se fechou e o platinado estava completamente fora do seu campo de visão. Não era bem isso o que você queria, mas jamais admitiria em voz alta que estava interessada no Senju. A relação de ódio entre vocês falava muito mais alto do que suas necessidades sexuais.

Com a cabeça pesada, você entrou no banheiro, se dando o luxo de tomar um banho gelado, para espantar todo o estresse que assolava o seu corpo. Tobirama fez a mesma coisa, em uma tentativa desesperada de tirar você dos próprios pensamentos. Não que ele esperasse uma declaração ou algo do tipo, mas a sua resposta não foi, nem de longe, o que ele queria ter escutado.

Não demorou mais do que meia hora para que ele batesse na sua porta e você a abrisse. E foi assim, com um sorriso falso no rosto, que você deu o braço para ele e juntos saíram do seu quarto, como se fossem um casal feliz.

Tinham mais homens do que o normal no corredor. Tanto você quanto o platinado sabiam que eles estavam ali para confirmar as notícias do noivado de vocês. Isso seria um problema. Não sabia o que eles estavam esperando descobrir, mas se eles estivessem ali para ouvir gemidos durante a madrugada, não iria acontecer. Isso foi o suficiente para fazer você fechar a cara de novo, colocando o olhar mais mortal que conseguisse no rosto. Você já tinha fama de ser chata e, sinceramente, não estava muito disposta a mudar isso.

— Senhor Senju e Senhorita Uchiha — Um dos homens, que você notou desde o dia anterior ser uma autoridade entre eles, veio até vocês, quando vocês apertaram no botão do elevador — Podemos ajudar vocês?

— Só vamos dar uma volta — Foi Tobirama quem respondeu — E eu não me lembro de termos nenhuma reunião marcada.

— De fato, vocês não têm — Ele respondeu, relativamente nervoso — Querem que alguns homens acompanhem vocês? Eles podem servir de guia...

— [Nome] já veio à Liverpool outras vezes, então não precisa.

— Mas... seria perigoso se...

Você não tinha olhado na direção dele até agora, mas, assim que o fez, ele se calou instantaneamente. Não era novidade que os membros de Konoha não gostavam de ter sua força subestimada. E não era como se, no caso de algum perigo, você e Tobirama não conseguissem lidar com a situação.

— Claro — O homem falou, por fim — Vamos esperar aqui pelo retorno de vocês.

— Obrigado — O Senju respondeu, mas você apenas virou o seu rosto para frente de novo e entrou no elevador, que tinha acabado de chegar, sendo seguida pelo seu noivo.

Você e o platinado não trocaram palavras dentro do elevador. Sabiam que tinham câmeras e escutas dentro dele. Apenas esperaram que ele chegasse no térreo e saíram de lá, de mãos dadas. Ao passarem pelo saguão, alguns olhares nem um pouco discretos pairavam sobre vocês. Mesmo que o clima estivesse desconfortável, não é como se vocês não estivessem acostumados a serem os centros das atenções. Por isso, você apenas sorriu e inclinou levemente a cabeça na direção dele.

— Posso pedir pro meus homens reservarem o barco, se você quiser ir — Você disse, pegando o celular na bolsa e já mandando algumas mensagens.

— Parece uma boa ideia — A expressão dele ainda era a mesma, mas a voz tinha ficado um pouco mais mansa — Mas vamos almoçar primeiro. Você ainda não comeu nada desde ontem.

— Tudo bem. Vamos no restaurante italiano?

— Comida italiana sempre foi a sua preferida — Ele respondeu, e você não sabia se era um chute ou se ele realmente sabia dessa informação — Então vamos.

Andar de mãos dadas era muito mais confortável do que entrelaçar os braços. Você nunca tinha andando assim com Tobirama antes, e nem nunca planejou. Mas parecia algo tão natural que chegava a ser estranho. Vocês rapidamente pegaram um táxi e chegaram no centro da cidade. O lugar era tão encantador quanto você se lembrava e você não mediu esforços em pagar de guia para o Senju, explicando o que era cada coisa, enquanto andavam pelas ruas.

— Estamos sendo seguidos — Ele disse, baixinho, quando vocês viraram em uma esquina, ainda de mãos dadas.

— Eu percebi — Respondeu, sem olhar para trás — Acho que começaram a nos seguir desde que saímos do hotel.

— São homens dos Brasart?

— São.

— Então devem ter vindo pra confirmar se somos um casal mesmo.

Você concordou com a cabeça, mas parou de andar quando reparou que estavam em uma das famosas docas da cidade, com uma vista privilegiada para o rio. Aproveitou para respirar um pouco de ar puro e se encostar na grave, admirando uma vista que você não via fazia muito tempo.

— Aqui realmente é muito bonito — A voz de Tobirama fez você se virar para ele de novo — Eu entendo porque você prefere aqui do que Londres.

— Eu também vinha pra cá pra fugir de você — Você riu quando uma sobrancelha dele se arqueou, mas explicou — Sempre que tínhamos reuniões em Londres, acabávamos no mesmo hotel e, sinceramente, ter você a um corredor de distância era muito estressante.

— Imagino que eu não tinha facilitado muito nossa convivência.

— Não facilitou mesmo, mas a culpa é minha também — Você deu de ombros — O sentimento de ódio era mútuo. Por isso, não leve pro pessoal o que eu vou fazer agora.

Você não esperou ele responder quando colocou uma mão atrás da nuca dele e o puxou de uma vez. Suas bocas se colidiram em perfeita harmonia e o Senju não demorou nada para colocar as mãos na sua cintura e juntar os seus corpos. Foi um beijo rápido, que ficou com um gostinho de "quero mais". Era o suficiente para tentar convencer os homens dos Brasart de que vocês realmente estavam juntos, mas estava longe de ser o necessário para acabar com o fogo que vinha crescendo cada vez mais nos seus corpos.

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