𝚎𝚒𝚐𝚑𝚝𝚎𝚎𝚗
— Será que dá pra você parar de ficar batendo a porra da perna? — O grito de Izuna lhe deu um susto, fazendo você dar um leve pulinho de onde estava sentada e lhe tirando de seus próprios pensamentos.
Nem tinha percebido que estava batendo a perna.
— Parei — Você respondeu, soltando um suspiro cansado e voltando a tentar prestar atenção no notebook a sua frente.
Precisava escolher as decorações para a festa de noivado, depois de ter passado três horas em ligação com a organizadora de eventos, mas não estava conseguindo de concentrar de jeito nenhum.
— Por que você concordou em ele vir morar aqui?
— Porque as pessoas tão desconfiando que não somos um casal de verdade — Você respondeu, sem tirar os olhos da tela na sua frente, enquanto selecionava as flores que queria.
A risada alta dele fez com que você virasse sua atenção para ele. Izuna estava uma mistura de mau e bom humor naquela manhã e você sabia o motivo disso. Ele estava levemente irritado com o fato de que você estava sendo "forçada" a estar em um relacionamento que "não queria" só por causa de Konoha. Seu irmão jamais foi contra a ideia de você se envolver com os negócios da família e lhe deu suporte durante todos aqueles anos. Mesmo assim, ele nunca foi fã da ideia de você abrir mão das suas vontades pessoais por causa disso.
Claro que ele não tinha ideia de que você estava com dúvidas sobre os seus sentimentos por Tobirama. Tinha admitido para ele que não o odiava mais, mas tinha ocultado algumas (várias) partes dessa história toda. Izuna não tinha ideia de que você estava cogitando a ideia de realmente estar gostando do Senju mais novo.
— É claro que vão desconfiar, mana — Ele largou o notebook que tinha no colo e olhou para você por um tempo — Você realmente tá de boa com a ideia de ele morar aqui em casa?
— Eu já disse que tudo bem — Você suspirou e também deixou o seu notebook de lado. Estavam sentados nos sofás da enorme sala, um de frente para o outro — De verdade, não é nada demais. Conseguimos conviver pacificamente em Liverpool, então não deve ser muito difícil ele passar umas semanas aqui.
— Ou meses — Ele lembrou.
— Ou meses — Você confirmou.
— Quer que ele durma no meu quarto ao invés do seu?
— Não quero te envolver nisso — Mentiu descaradamente. Claro que não perderia a oportunidade de passar as próximas muitas futuras noites dividindo um quarto com Tobirama. Tinha se viciado no corpo dele, e no que o platinado conseguia fazer com ele — E o sofá vai servir pra ele — Deu de ombros — Acho que essa é a chance perfeita pra a gente deixar todas as nossas diferenças de lado e finalmente começar a trabalharmos bem juntos.
Mais uma vez, Izuna passou um tempo apenas lhe encarando. Estava lhe analisando e você sabia muito bem disso. Talvez ele desconfiasse que você não estava contando toda a verdade, mas, se fosse isso, não deixou transparecer e nem disse absolutamente nada sobre.
— Se ele fizer alguma coisa que você não goste, você vai avisar pra a gente, não vai?
Foi a sua vez de rir.
— Tobirama pode ser estúpido as vezes, mas ele não é burro, maninho — Você sabia que as vezes fazia um olhar de psicopata e estava fazendo ele naquele exato momento — Eu já atirei nele uma vez, posso atirar de novo.
— Essa é a minha irmã — Pelo menos ele parecia mais relaxado depois daquela conversa — Perigosa sem uma arma e mortal com uma.
Você abriu a boca para responder, mas foi interrompida pelo som da fechadura eletrônica se abrindo.
— Agora que sua digital está cadastrada, você pode entrar aqui sem precisar bater — A voz de Madara fez com que você se virasse na direção da porta, vendo o seu irmão mais velho entrando no apartamento com o seu noivo — Seja bem vindo e espero que sua estadia aqui seja repleta, principalmente, de paz — Essa última parte ele falou olhando diretamente para você, que respondeu com um sorrisinho travesso.
— Obrigado — Tobirama respondeu, olhando ao redor.
Você não se lembrava da última vez em que ele tinha ido no seu apartamento. Talvez ele nunca tivesse ido. Ao contrário de Hashirama, que ia com uma certa frequência, o mais novo costumava recusar educadamente os convites de jantar.
— [Nome], mostra para ele o apartamento, por favor — A voz do seu irmão mais velho lhe tirou de seus pensamentos — Eu preciso me encontrar com Hashirama agora. Izuna, vou precisar da sua ajuda.
— É pra já — O seu gêmeo disse, já se levantando do sofá e indo em direção a Madara, mas, enquanto passava por você, parou para depositar um beijo no topo da sua cabeça — Boa sorte e vê se não acaba matando ele sem querer — Essa última parte, ele sussurrou, para que apenas você ouvisse.
Quando os dois saíram, você também se levantou. Tobirama já estava caminhando na sua direção, arrastando uma mala de mão.
— Você só trouxe isso? — Perguntou, com as sobrancelhas franzidas.
— Meus homens vão trazer o resto das minhas coisas mais tarde — Ele respondeu, já perto de você, largando a mala e passando um braço por trás da sua cintura — Você vai me receber bem, não é, Uchiha?
— Depende do que você considerar bem, Senju — Um sorriso lascivo passou pelos seus lábios, antes de você ficar na ponta dos pés e alcançar os lábios de Tobirama.
Ele respondeu o beijo muito rapidamente, enfiando a língua na sua boca e a explorando como se fosse a primeira vez. Era quente e intenso, como se estivessem mostrando um pouquinho do que viria pela frente. Foi você quem se afastou, já sem fôlego, mas ele manteve a mão na sua cintura, deixando os seus corpos muito próximos.
— Imagino que seus irmãos não possam ver a gente dessa forma — Ele disse e suas sobrancelhas se arquearam com o fato de ele estar brincando.
— Bom, eu já tive que explicar que a gente tava transando pro seu irmão — Deu de ombros, se afastando dele e pegando a mala de mão, a levando com você enquanto começava a caminhar em direção ao seu quarto — Não vejo porquê você não explica pros meus irmãos essa nossa situação.
— A diferença é que Izuna arrancaria minha cabeça se soubesse que eu estou te fodendo no quarto do lado — Ele lhe seguia de perto pelo apartamento, roubando a mala de suas mãos na primeira oportunidade — E eu meio que preciso dela para enfiar no meio das suas pernas.
Um calafrio gostoso passou pelo seu corpo. Tobirama não só estava lhe provocando ao máximo, como também tinha deixado claro que pretendia transar com você pelos dias que viriam. Você mal podia esperar para dividir a casa com ele.
— Ali é a cozinha — Disse, apontando com uma das mãos — A gente não costuma comer aqui, mas sempre tem uma empregada que fica por lá de manhã, então, se precisar de alguma coisa, pode pedir pra ela — Entraram no corredor dos quartos, onde só tinham três portas — Quarto de Izuna — Apontou para o da direita — Quarto de Madara — Apontou para a porta da frente — E esse é o meu quarto.
— Nosso quarto.
Não soube explicar o motivo, mas o seu estômago se revirou. E não necessariamente de uma forma ruim.
— Nosso quarto temporariamente.
— Mas ainda é o nosso quarto.
Ele entrou antes de você. Um leve nervosismo tomou conta do seu corpo, mesmo que você tivesse passado a madrugada inteira e o início da manhã organizando o cômodo. Queria que ele se sentisse confortável ali e, mesmo que você não fosse uma pessoa bagunceira, imaginava que Tobirama era ainda mais perfeccionista.
Durante alguns longos segundos, que mais pareceram horas, ele ficou apenas olhando ao redor, quase como se estivesse gravando cada detalhe para nunca esquecer.
— Eu esvaziei uma parte do closet pra você — Disse, tentando quebrar o silêncio constrangedor que se instaurou — Também tem uma parte do armário do banheiro livre. Pedi pra colocarem toalhas novas pra você, os lençóis e travesseiros do sofá foram trocados e...
— Eu realmente vou dormir no sofá? — Ele lhe interrompeu, fazendo você se virar na direção dele novamente.
O Senju estava com a mesma expressão neutra de sempre, mas tinha um leve traço de decepção nos olhos dele.
— Hm... só se você quiser, eu acho — Estava ficando cada vez mais difícil formular palavras concretas — Eu não tinha certeza se você ia querer dormir comigo todos os dias, então...
— Claro que eu quero dormir com você, Uchiha.
Você abriu a boca para responder, mas não saiu nada e você voltou a fechá-la. Isso estava sendo mais difícil do que você imaginava.
— Se você não quiser, eu posso...
— Não não — Foi a sua vez de interromper, mas precisou respirar fundo antes de continuar — É claro que você pode dividir a cama comigo, Senju. Eu só tô um pouco nervosa.
— Por que?
— Talvez porque até um mês atrás a gente se odiava e, agora, vamos passar semanas, talvez meses, dormindo na mesma cama como um casal de verdade?
— Isso te deixa desconfortável?
— Não, mas me deixa confusa — Não adiantava mentir ou esconder alguma coisa de Tobirama. Era como se ele lhe conhecesse melhor do que ninguém. Melhor até do que os seus próprios irmãos — Essas últimas semanas foram muito puxadas e eu fiquei realmente exausta. Ainda tô tentando absorver tudo, inclusive esse nosso novo... relacionamento? Não sei nem se posso chamar assim.
— Pode chamar como você quiser — Um pequeno, bem pequeno mesmo, sorriso foi estampado nos lábios dele. O platinado se aproximou de você e passou as mãos pelos seus braços, como se estivesse fazendo carinho neles — Você se esforça demais, Uchiha. Devia se deixar descansar um pouco para variar.
— Não fale como se você também não se esforçasse mais do que deveria — Ele arqueou uma das sobrancelhas e você sorriu — Eu te observo, sabia? Vamos ser parceiros no futuro e preciso saber com o que eu estou lidando. Eu vejo como você se empenha mais do que qualquer um pelo bem de Konoha.
— Não mais do que qualquer um — Ele se aproximou e depositou um beijo na sua testa — Não mais do que você.
Tobirama lhe soltou e se afastou do seu corpo. Ele foi até a mala e a abriu em cima do sofá. Em silêncio, começou a tirar as poucas roupas que tinha trazido consigo e as colocou no closet, juntamente com os utensílios de higiene, que colocou no banheiro.
— Você conversa com seus irmãos sobre as coisas? — A pergunta dele fez você perceber que estava o encarando por tempo demais.
— Como assim "coisas"?
— Tipo como você estava sobrecarregada lá em Liverpool.
As lembranças tomaram conta de você. Até tinha se esquecido que teve um leve ataque e se derramou em lágrimas na frente do Senju mais novo. Era para estar com vergonha, mas não estava.
— Não sobre isso — Você se sentou na sua cama e observou enquanto ele analisava sua bancada de trabalho — Não quero que eles se preocupem e Izuna já se culpa demais por deixar o futuro da família Uchiha nas minhas mãos.
— Você também não chora com frequência — Não foi exatamente uma pergunta.
— Eu já te disse que ninguém nunca me viu chorando.
— Além de mim — Ele lembrou.
— Além de você — Você confirmou.
Tobirama ficou em silêncio por um momento, até que se aproximou e sentou ao seu lado na cama. Ele colocou uma das mãos em cima da sua coxa, mas não tinha nenhuma malícia no ato.
— Eu também não converso muito com Hashirama sobre isso, mas acho que o fato de eu ser o único herdeiro dos Senju sempre fez com que eu tivesse essa ideia de me dedicar ao máximo sempre — Ele não olhava para você, mas os seus olhos simplesmente se recusavam a desviar do perfil dele — Pode até soar engraçado, mas eu também trabalhava que nem um louco por sua causa.
— Minha? — Suas sobrancelhas se franziram e você involuntariamente se virou na cama, estando agora sentada de frente para ele.
— É, sua, Uchiha — Os olhos vermelhos se voltaram para você novamente e Tobirama tinha uma expressão calma e terna no rosto, juntamente com um sorrisinho de lado — Você é incrível, sabia disso? Eu via você fazendo o possível e o impossível sempre. Não tinha ninguém mais competente do que você em toda Konoha. Isso é um absurdo. Eu ficava pensando se um dia conseguiria chegar no seu nível. Ficava preocupado em acabar atrapalhando mais do que ajudando quanto fôssemos os novos líderes.
— Você pensava isso? — Você estava tão atordoada que não conseguiu controlar o tom indignado em sua voz — Tem noção de quantas vezes eu pensei exatamente a mesma coisa? Que nunca ia conseguir ficar em um nível que fosse satisfazer você.
— Talvez a gente devesse ter conversado sobre isso muito tempo atrás.
— A gente tava muito ocupando mandando o outro tomar no cu.
Isso arrancou uma risada baixa dele.
— É verdade — Tobirama passou o braço por trás dos seus ombros e lhe trouxe mais para perto, colando os seus corpos lateralmente — Por isso você devia saber que pode vir conversar comigo sempre que precisar. Eu entendo não querer falar sobre essas coisas com seus irmãos, mas nós vamos ser parceiros independentemente de qualquer coisa.
— E você sabe que pode conversar comigo também, não é?
Ele sorriu de verdade, com dentes e tudo. E foi naquele momento que você percebeu que nunca tinha visto algo tão belo em toda a sua vida. Tobirama era a definição de perfeito.
— Por favor, não comece a sorrir assim com frequência — Escapou de seus lábios, o que só fez com que o sorriso dele se alargasse ainda mais.
— Por que, Uchiha?
— Porque o mundo não está preparado para lidar com uma obra de arte desse tamanho, Senju.
— Por acaso você não quer que outras pessoas se encantem pelo meu sorriso?
Ele estava brincando com você e lhe testando ao mesmo tempo. Você sabia, mas não voltaria atrás por nada.
— Isso mesmo, noivo — Você enfatizou a última palavra — Não consigo suportar a ideia de uma outra mulher se encantando pelo seu sorriso.
Soou debochado, mas aquilo fez o coração de Tobirama errar uma batida. Ele realmente estava apaixonado por você e não tinha mais como negar isso. Queria que todas essas palavras fossem verdadeiras. Que você não suportaria a ideia dele com outra mulher, do mesmo jeito que ele não suportaria a ideia de você com outro homem.
Naquele momento, Tobirama seria capaz de matar qualquer um que tocasse em você.
Ele abriu a boca para responder algo, nem que fosse para dizer que gostaria que aquilo fosse verdade, mas a campainha tocando o atrapalhou. Você franziu as sobrancelhas, já que não estava esperando por ninguém, então ele explicou:
— São os meus homens com o resto das minhas coisas.
Ele então suspirou fundo e se levantou da cama, saindo do quarto e indo até a sala de estar. Você também se levantou e o seguiu com cautela, mas, quando chegou no outro cômodo, ele já tinha dispensado os homens e estava carregando as três grandes malas na sua direção. Você até tentou pegar uma delas, mas ele não deixou.
Enquanto ele acabava de organizar as novas malas, você estava sentada na bancada, acabando de fazer a lista de convidados para a festa de noivado. Precisava mandar ela completa no dia seguinte para Hashirama, que deveria ter feito ele mesmo, mas outras demandas chamaram a atenção dele e essa tarefa ficou para você. Pelo menos tinha conseguido fazer ela em apenas uma manhã.
— Tem alguém que você quer chamar pra festa de noivado? — Você perguntou, ainda olhando para a tela do notebook na sua frente.
— Posso impedir o Brasart de ir?
— Não — Você riu e abriu a pasta com o resto da decoração que ainda tinha para escolher.
— Então eu posso chamar mulheres que já deram em cima de mim antes?
Suas sobrancelhas se franziram pela décima vez naquele dia e você tirou os olhos do notebook. Agora encarava o platinado, que estava de costas para você.
— Hm... se você quiser, acho que não tem problema — Foi a sua resposta.
— Você não ligaria?
Sim.
— Não — Tentou soar o mais sincera possível — Você é livre pra chamar quem você quiser, Senju. Só se lembre que, por enquanto, você tem uma noiva muito linda, que você teoricamente está apaixonado, e que você é um noivo fiel.
— Mas, mesmo assim, você pode chamar um cara que claramente está doido para te comer?
Sua fala era para ter sido uma brincadeira, mas o tom de Tobirama era sério e irritado. Ele se virou para você e a expressão nada paciente dele já estava lhe tirando dos nervos.
O que caralhos deu nele?
— Senju, esse cara é o futuro líder de um dos nossos maiores aliados — Você já tinha se levantado da cadeira em que estava trabalhando segundos antes — Você realmente vai brigar comigo por causa disso?
Nem o próprio Tobirama sabia o que estava fazendo. Só a ideia de Jacob ficar perto de você de novo já fazia o sangue dele ferver. Não estava sendo racional, mas raramente ele era racional quando o assunto era você. Estava claramente com ciúmes, mas preferia levar um tiro do que admitir isso em voz alta.
— Vou — Ele respondeu, se aproximando, sem diminuir o tom de voz — Você sabe que eu detesto ele e, mesmo assim, vai chamar ele para minha festa de noivado.
— Nossa festa de noivado — Você corrigiu, também se aproximando — E você, por acaso, se esqueceu que eu detesto ele tanto quanto você? Acha que eu tô feliz em ver ele de novo?
— Sinceramente, acho — Ele já estava muito próximo e você conseguia sentir o cheiro do perfume suave que ele passou a usar depois que descobriu que você não aguentava cheiros muito fortes — O que garante que você não está se preparando para quando esse noivado entre a gente acabar?
— Você acredita mesmo no que tá falando ou tá dizendo isso só pra me irritar? — Agora, você estava gritando — Vai se foder, seu imbecil. Acha mesmo que eu cogitaria aquele cara para alguma coisa além de treinar minha mira com uma arma? — Porra, seus lábios estavam muito próximos dos dele — Minha autoestima não é tão baixa assim pra eu me contentar com uma merda daquel...
Você não acabou. Não conseguiria fazer isso nem se tentasse. Tobirama lhe calou com a boca. Ele estava tão intenso que você já se sentia começar ficando molhada.
O Senju tinha ficado cego de ciúmes. Isso era um problema que ele teria que começar a trabalhar no futuro. Mas, depois de ouvir você falando que jamais nem olharia para Jacob e que nunca se submeteria a isso, ele enlouqueceu. Queria você desde que tinha pisado naquele apartamento mais cedo. Não transavam fazia muito tempo e isso já estava o deixando maluco. Precisava sentir o seu gosto de novo.
Segurando você pela cintura, ele guiou vocês até o maior sofá onde ele teoricamente ia dormir, enquanto abria o zíper do vestido simples que você usava. Sem nenhum esforço, ele fez a peça de roupa cair no chão, deixando você apenas com a lingerie preta.
Quando chegaram perto o suficiente do sofá, Tobirama lhe jogou nele, sem nenhum pudor, tirando o smoking e arrancando a gravata fora, ficando apenas com a camisa social. Ele não demorou nem um pouco para subir em cima de você, tomando os seus lábios mais uma vez.
Um dos braços dele estava apoiado ao lado do seu corpo, mas, ele usou a outra mão para explorar cada curva da lateral do seu corpo, descendo até sua bunda, onde voltou a apertar, sem medir a força.
Você estava puta com a briga de segundos atrás, mas já estava completamente entregue a ele mais uma vez, ficando mais excitada a cada segundo que se passava. Suas mãos foram até os botões da camisa social que ele usava, os tirando o mais rápido que conseguia. Quando você conseguiu abrir completamente a peça de roupa, o Senju se afastou um pouco de você, quebrando o beijo, e tirou a camisa logo em seguida, a jogando em algum canto da sala.
Voltando a deitar por cima de você, dessa vez, ele atacou o seu pescoço, não pegando leve com os chupões que deixava marcados em toda a sua pele sensível, fazendo você se questionar como esconderia todos eles no dia seguinte. Leves arfares escaparam da sua boca, enquanto os estímulos dele desciam pelo seu colo, indo até a curvatura de seus seios.
Tobirama levou uma das mãos até suas costas, pressionando o acochado do sofá um pouco para baixo, e, habilmente, desatacou o seu sutiã, arrancando a peça do seu corpo.
Por alguns segundos, ele encarou os seus seios, exalando desejo pelas íris vermelhas. Sem esperar muito, o Senju logo abocanhou um deles, fazendo você voltar um gemido mais alto. Sua intimidade já pulsava de desejo, a medida em que ele ia passando a língua pelo seu mamilo rígido, diversas vezes. Com a mão livre, ele começou a estimular o outro, dando leves beliscões na sua área mais sensível.
— Porra... — Você sussurrou, arrastado, tentando conter os gemidos que ameaçavam sair de seus lábios. Não sabia se seus irmãos já tinham voltado das reuniões e seria um problema se eles descobrissem do que estava acontecendo no seu quarto naquele momento.
Tobirama sabia exatamente o que estava fazendo, levando você à loucura sem nem mesmo tocar na sua intimidade. Mas, para sua sorte, a mão, que antes estava em um dos seus seios, foi descendo pela sua barriga, até ficar por cima da calcinha, já completamente encharcada.
Com uma mínima risada divertida, o Senju colocou um dedo dentro do tecido fino, passando ele por toda a sua área, só para sentir seu lubrificante natural. Depois de lhe olhar nos olhos e ver toda a sua expressão de prazer, ele parou de estimular o seu seio com a boca, descendo os chupões pela sua barriga, até que o rosto dele ficasse de frente para a sua intimidade.
Você suspirou alto quando sentiu a respiração pesada dele conta a sua buceta, mas não conseguiu segurar um gemido arrastado quando ele passou a língua quente pela extensão, por cima da calcinha. Ele se afastou do seu corpo apenas para tirar a última peça que ainda estava em você, lhe deixando completamente nua e vulnerável.
Antes que você tivesse tempo para pensar, sentiu suas pernas serem bruscamente abertas por ele, que colocou uma delas por cima do encosto no sofá. Tobirama usou dois dedos para separar os lábios da sua vagina, abocanhando o interior logo em seguida.
Agora, você precisava de todo o esforço do mundo para não gemer alto. Você não conseguiu evitar de arquear as costas quando o Senju começou a mordiscar o seu clítoris, revezando entre ele ou estocar a língua na sua entrada.
Você cravava as unas no tecido do sofá, tendo certeza que acabaria rasgando ele se continuasse. Uma onda indescritível se passou por todo o seu corpo, principalmente quando ele introduziu dois dedos em você, sem nenhuma dificuldade.
Agora, ele deixava a língua dar completa atenção ao seu clítoris, enquanto usava os dedos para foder você, o mais fundo e intenso que conseguia.
Quando você começou a sentir o orgasmo se aproximando, contraiu um pouco as coxas, mas, nessa hora, o Senju sessou todos os movimentos, retirando os dedos e a boca de você. Suas sobrancelhas se franziram no mesmo instante, mas, antes que tivesse tempo de falar qualquer coisa, teve as palavras tiradas de sua boca ao ver Tobirama abrindo o cinto da calça que usava.
Ele abriu os botões da peça de roupa, a deixando cair no chão logo em seguida. Mesmo que ainda com a cueca box branca, você conseguia ver perfeitamente a marca do extenso volume dele, já completamente ereto.
Antes que você pudesse ter reação, Tobirama retirou a última peça de roupa que tinha no corpo, impaciente, se sentando no sofá e puxando você pela cintura, sem o menor esforço, como se você fosse uma simples boneca.
Não foi nem um pouco difícil para ele lhe suspender e ajeitar a cabeça rosada do membro na sua entrada, enfiando tudo de uma vez logo em seguida, fazendo você morder o seu lábio inferior até sangrar, para conter o gemido. O Senju não esperou você se acostumar para começar as investidas, segurando firme a sua bunda, auxiliando os movimentos, enquanto ele estocava em você por baixo, movimentando o quadril.
Assim que se acostumou, você se apoiou nos joelhos, começando a cavalgar em cima dele, sentindo o pênis preencher todo o seu interior, forçando as suas paredes vaginais, atingindo o seu ponto máximo de prazer. Seus gemidos e o barulho de seus corpos se chocando eram os únicos sons que preenchiam o ambiente, além dos suspiros que o Senju deixava escapar de vez em quando.
Toda investida de Tobirama era certeira, forçando você a revirar os olhos e cravar as unhas nos ombros dele, onde estava se apoiando para conseguir se movimentar. Em pouco tempo, sentiu um dormente na sua intimidade, como se uma corrente elétrica passasse por ela. Logo em seguida, jogou a cabeça para trás quando o orgasmo lhe atingiu, fazendo você soltar um gemido ainda mais alto, enquanto tinha alguns pequenos espasmos na perna.
Na hora, você parou de se movimentar, sentindo suas pernas fracas, ao mesmo tempo em que uma única lágrima pesada escorria pelo seu rosto. Tobirama também parou de se mover, usando um dos dedões para enxugar a lágrima na sua bochecha.
— Não adianta chorar, Uchiha — Ele depositou um beijo casto na sua bochecha, mas lhe segurou pela bunda e se levantou do sofá com você no colo, indo em direção à sua cama — Eu não vou parar até que você não consiga mais andar.
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