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007 ┈─❟ʾ the bonds that unite

── ❛ CAPÍTULO SETE. . .

𝙤𝙨 𝙡𝙖𝙘̧𝙤𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙪𝙣𝙚𝙢

           ❛ o orgulho e preconceito
são obstáculos para
o verdadeiro amor.❜
─  jane austen.

Eleanor encarou a silhueta do visconde se distanciando sem entender tal comportamento, dando de ombros, ela sai em busca de sua perdida bola preta.

"EM MEMÓRIA DO 8° VISCONDE
EDMUND BRIGERTON
QUE MORREU EM MAIO DE 1803
ESTA LÁPIDE FOI COLOCADA
AQUI PELA SUA FAMÍLIA AMOROSA"

Leu a garota com pesar. Ela ficou ali por um tempo, encarando a lápide por mais tempo do que deveria. Mal sentindo as gotas de chuva a encharcando. As lembranças de seus pais em sua mente e uma dor a muito não sentida vindo a tona novamente. Impotente. Era esse o sentimento gritante em seu peito.

O sentimento de impotência surge quando nos deparamos com situações em que não conseguimos agir ou resolver um problema. É uma sensação de falta de forças, de impossibilidade diante das circunstâncias que parecem estar além do nosso alcance. Essa vivência pode nos levar a nos sentirmos sem valor, desmotivados e, por vezes, até sem vontade de continuar a viver.

[...]

A noite caiu e sem nenhuma surpresa, Eleanor não conseguia dormir. A insônia era algo frequente em sua vida após o falecimento dos pais. Suspirando, ela se levantou pegando um prato com uma vela e seguindo silenciosamente em direção a biblioteca de Aubrey Hall. Ao encarar as grandes vidraças, ela poderia ver a chuva sem trégua do lado de fora. A casa vez ou outra balançava com os furiosos raios.

- Eu simplesmente não posso!

Ao escutar a voz irritada de Anthony no escritório, a Petrova não resistiu ao desejo de parar e escutar.

- Não pode por quê? Ela é uma versão feminina sua. - A voz de Daphne pode ser ouvida. - Tudo o que eu sempre desejei para você foi uma pessoa que te compreendesse e mais ainda, uma pessoa parecida com você.

- Eleanor não tem trejeitos de uma viscondessa. Ela não é o que eu procuro.

O coração da Petrova acelerou. Ela colocou a mão na boca, contendo o choro que ela sabia que mais tarde viria.

- Tem razão, ela não tem. Mas ela com certeza tem os trejeitos para ser a sua esposa, Anthony. Eu vejo o jeito que você olha para ela, eu..

- Eu não estou aqui a procura de amor, Daphne. - Anthony disse lentamente. - Eu estou a procura de uma viscondessa, de preferência uma que seja obediente e que não me irrite.

- E o que ela tanto faz para te irritar?

Eleanor tomou coragem e espiou pela brecha da porta, onde Daphne estava sentada em uma poltrona enquanto o visconde andava de um lado para o outro.

- Além das respostas na ponta da língua? Bom, Eleanor é audaciosa, nunca precisa de ajuda, além de ser uma perfeita idealista e realista. Ela pode ser determinada e focada, perspicaz quando quer e sempre tem aquela postura autoconfiante. - Ele bufou passando as mãos pelo cabelo. - E é claro, aquela risada.. aquela risada..nenhuma dama riria daquele modo!..

Daphne apenas observava o irmão com humor enquanto ele dizia. Anthony podia ser muito orgulhoso para admitir, mas a duquesa já sabia o que estava em estampado em sua face, ele estava se apaixonando por Eleanor Petrova. A garota órfã que havia conquistado a família Bridgerton.

Eleanor, por sua vez, piscou afastando as lágrimas e continuou seu caminho para a biblioteca, tentando ignorar os sentimentos confusos dentro de si.

[...]

O sol nasceu e acordou todos de Aubrey Hall. Os pássaros cantavam e o café acabara de ser servido. Eleanor se encontrava ao ar livre, a sós com seus pensamentos. A madrugada anterior parecendo um sonho distante.

- Ah! - Eloise se sobressaltou ao notar a presença da Petrova, fechando seu livro rapidamente. - Não deixe o pall mall te desanimar. Receio que o antagonismo seja a nossa parte preferida.

Eleanor sorriu acenando com a cabeça enquanto bebericava seu chá, percebendo então que Eloise se sentara em uma poltrona a uma pequena distância.

- Posso te perguntar uma coisa, Srta. Eloise? - A voz de Eleanor ecoou pela primeira vez naquela manhã.

- Se eu deixei o arco cinco centímetros mais estreito? Sim, deixei. - Eleanor riu suavemente com a fala da garota. - É claro.

- Receio ter chateado o visconde durante o nosso jogo.

- Ah.. chegaram perto do túmulo do meu pai? - Assentiu Eleanor. - A chateação não é por sua causa. Ele não vai até lá quando pode evitar. - Eloise então gaguejou antes de se levantar. - E eu posso perguntar uma coisa?

- Claro.

- Você realmente quer ser casar? - Ao ver a expressão de expando da Petrova, Eloise foi rápida ao dizer. - Meus irmãos dizem que eu tenho a mania de ser direta. Me desculpe. Todos dizem que é um destino pior que a morte ser uma mulher solteira. Mas eu penso que não há nada de errado nisso. E a senhorita parece ser alguém disposta a achar alguém que ama.

- Não é muito fácil. Eu procuro o amor sim, mas as vezes penso se realmente um dia irei encontrar. Já me disseram muitas vezes que a felicidade em um casamento é uma questão de sorte. - Eleanor então se lembrou de seus pais. - Mas aí eu me lembro dos meus pais, do amor que eles tinham um pelo outro. E penso que realmente quero encontrar isso. Claro, também tenho outros motivos para estar atrás de um casamento. O mundo não é receptivo com um uma mulher solteira e órfã. Não parece haver lugar na sociedade para nós. Ficamos sempre á margem.

- Isso é uma falha da sociedade, não dá mulher.

- Sim, é verdade. - Riu Eleanor.

[...]

A noite caiu e todos estavam reunidos para o jantar.

- Essa sala está muito bem iluminada. Reparou nisso, Colin? O brilho das velas parece..parece..que nós estamos entre as estrelas. - Benedict dizia.

- Qual o problema dele? - Questionou Eloise.

- Eu contei ao Benedict o quando as estrelas eram brilhantes na Grécia. - Colin murmurou rapidamente. Eleanor do seu lugar sorriu achando graça dos irmãos.

- Está gostando dos dias aqui? - Questionou Daphne.

- Estou gostando muito. - Eleanor forçou um sorriso. - O movimento da cidade é emocionante, mas gosto muito da paz do campo.

- Eu também. Mas é claro, não temos tanta paz com a minha família inteira aqui no campo. - Anthony disse, mas a Petrova nem por um segundo ousou o encarar.

Uma risada suave ecoou, Eleanor percebeu ser de Edwina. - Eu entendo, Milorde. Não posso comparar minha família com seus sete irmãos e irmãs, mas eu e minha irmã também demos muito trabalho quando éramos crianças.

- Hum, posso imaginar. - Anthony passou a mão no queixo, sem deixar de encarar a Petrova que preferiu se sentar do lado oposto da mesa. Eleanor engoliu seco deixando de lado a comida e terminando o seu vinho.

- Mas Kate sempre levou meus interesses a sério. Ela é muito responsável por nossa família. - Edwina continuou, alheia aos olhares do visconde na Petrova.

Eleanor tentava se focar na conversa de Colin, mas sentia os olhos do visconde queimando em si. Lentamente, ela desviou o olhar, encontrando os olhos castanhos dele que desviou rapidamente. A Petrova se sobressaltou quando Benedict sem querer derrubou sua taça na mesa, soltando um baixo grunido.

- Benedict, filho, você assustou a nossa convidada. - Violet disse em repreensão. Benedict se encolheu e passou as mãos pelo rosto sorrindo.

- Está tudo bem, Lady Bridgerton. - Eleanor assegurou.

- Talvez..- Lady Danbury bateu levemente em sua taça, chamando a atenção. - ..esteja na hora de um brinde.

- Ah, boa ideia! Para animar as convidadas. - Violet concordou.

- Ou para brindar as outras coisas importantes. - Lady Danbury direcionou seu olhar a Anthony e Eleanor.

Eleanor engoliu seco novamente ,evitando olhar para o visconde. Ela sabia que ele não a pediria em casamento. Como ele mesmo disse, ela não tinha trejeitos para ser uma viscondessa. Era imprudente e impulsiva.

- Eu acredito que estou cansada. - Eleanor suspirou encarando Lady Danbury e Lady Bridgerton.

- Um brinde, sim. - Anthony se levantou. - Minha sincera gratidão a Srta. Petrova e as Sharmas pela presença. E foi expendido tê-las aqui para testemunhas minha segunda derrota anual no pall mall. - Risadas ecoaram. - Não se repetirá, eu garanto. E minha gratidão especial á Srta. Edwina. - Todos se calaram, os olhares lentamente se direcionando a Eleanor com surpresa e pena. - Foi um privilégio tê-la presente nos últimos dias. Na verdade, tem algo que eu gostaria de pedir a senhorita. - Anthony então olhou a sua volta, seu olhar se encontrando com o de Eleanor. Ele vacilou por alguns segundos. - Eu gostaria...eu gostaria de pedir que, por favor, não conte a ninguém em Londres sobre a derrota de ontem. Eu sinto que deixaria uma mancha em minha reputação. Ah..a futuros dias agradáveis.

- A dias agradáveis. - Todos murmuraram erguendo as taças.

- Sim. - Daphne murmurou, ainda atônita com as atitudes do irmão.

[...]

Lady Danbury tirava os grampos do cabelo de Eleanor, que estava em silêncio encarando o chão de madeira.

- Precisa saber que não fez nada de errado. - A voz da mais velha quebrou o silêncio.

- Sim, eu fiz. - A voz da Petrova soou embargada. - Eu não deveria ter aceitado este convite para início de conversa. A alta sociedade vai se juntar a nós amanhã e o visconde não pedirá a minha mão. Eu perdi a minha chance.

- Eleanor!

- Eu deveria ter me comportado mais como uma dama. Não deveria ter os pensamentos de um casamento por amor. Eu deveria ter aprendido sobre outros interesses. Não fiz o suficiente! - Exclamou deixando as lágrimas rolarem livremente pelo rosto. - Eu estraguei tudo de novo. Eu me sinto uma tola.

- Não diga uma coisa dessas, Eleanor. - Lady Danbury disse balançando a cabeça. - Não sabe como eu odeio ver você assim.

- Eu achei que ele estava começando a gostar de mim. - A Petrova apoiou as mãos no rosto.

- Você é a tanzanita da temporada. - Lady Danbury pegou no rosto da garota suavemente. - Não há um cavalheiro em Londres que não queira pedir a sua mão. Você tem escolhas, Eleanor. E não se esqueça, a felicidade em um casamento é uma questão de sorte.


boa sorte pro anthony a partir de agora.

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