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002 ┈─❟ʾ a great libertine

CAPÍTULO DOIS. . .

𝙪𝙢 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙙𝙚 𝙡𝙞𝙗𝙚𝙧𝙩𝙞𝙣𝙤

- Está pensando em usar esse? Ele é muito bonito. - Eleanor se assustou com a voz repentina de Lady Danbury. A garota então se virou encarando a senhora que a encarava com um sorriso suave.

- Não sei, eu acho que as minhas vestimentas são muito ousadas para a Inglaterra. - Eleanor murmurou comprimindo os lábios.

- Sim, sim, deixe de ser tola. Não precisa ter a incerteza de demonstrar o luto.- A mais velha zombou. A mais velha virou levemente a garota em direção ao espelho. - O que te aflige, querida?

- Eu.. - A Petrova suspirou. - Eu só quero que gostem de mim hoje.

- Como não gostariam? - Lady Danbury soltou uma risada.

- Eu estou preocupada. - Admitiu. - Se eu não conseguir um marido, irei ouvir muitos absurdos sobre não conseguir administrar tanto dinheiro.

- É isso que lhe incomoda? Olhe só para mim, viúva, rica e administro a minha própria vida.

- Todos ainda tem questionamentos. Sobre a minha família, como todos morreram. Por que eu sou a última Petrova. - Eleanor murmurou.

- Podemos não ser sangue, mas somos família, Eleanor. Seus pais lhe confiaram a mim por um motivo. - Lady Danbury observou-a. - Este lugar pode ser diferente, mas nunca deixe ele apagar a sua essência. Eu farei questão de tornar tudo mais fácil.

- Você é mais formidável do que eu imaginava. - Eleanor soltou uma risada e Danbury a encarou orgulhosa.

- Você ainda não viu nada. - Danbury sorriu e então a encarou com as sombrancelhas arqueadas. - Tente ser mais discreta com a suas saídas com Aslam.

[...]

Eleanor sentia um entusiasmo indescritível desde que entrara na carruagem. Este sentimento apenas se intensificou ao encarar a linda entrada da mansão — praticamente palácio, de Lady Danbury. Ao seu lado, Edwina e Kate caminhavam com a cabeça erguida, ambas com vestidos brancos, demonstrando a sua pureza. Lady Danbury e Lady Mary atrás com a mesma postura. E isso só aumentou a insegurança da Petrova. Será que apenas ela estava com este sentimento de entusiasmo e nervosismo?

As portas foram abertas e as irmãs Sharma entraram primeiro, a Petrova logo atrás. Ela ergueu o queixo perante os olhares chocados pela escolha de vestimenta e tirou o seu fino casaco, deixando os seus ombros desnudos. Percebendo que as irmãs Sharma a esperavam pacientemente, elas andavam lado a lado, mal se importando com os sussuros.

- Você está magnífica. - Edwina sussurrou com um sorriso entusiasmado.

- Obrigada. Vocês também estão deslumbrantes. - Eleanor retribuiu o sorriso com a mesma intensidade.

As três garotas então seguiram Lady Danbury e Lady Mary graciosamente enquanto observavam as pessoas no grande salão.

- O marquês de Ashdown. - Lady Danbury informou. Um garoto pálido, magricela e ruivo foi avistado. - É jovem, sem dúvidas, mas ganha dez mil por ano. - Percebendo que o jovem não havia ganhado a atenção de nenhuma das jovens, ela foi rápida em desviar o olhar do garoto. - O conde de Gloucester. A esposa morreu recentemente de gripe. Ele pode ser um nome interessante para o cartão de dança de vocês.

- E quanto ao duque de Suffolk? De acordo com Debrett's, ele será o destaque da temporada. - Questionou Kate. Eleanor a agradeceu mentalmente.

- O duque exibe amantes. Garanto, Srta. Sharma, que tenho uma lista de pretendentes viáveis. - Lady Danbury parecia não gostar de Kate estar se metendo em suas armações. E então ela desviou o olhar, soltando um suspiro e arregalando levemente os olhos. - Lá está ela!

As três jovens prenderam a respiração observando a rainha Charlotte entrar no salão com as suas diversas damas de honra.

A rainha então encarou a todos parecendo impaciente.

- São tantas flores. Mas o que eu busco é um diamante. - A rainha murmurou.

Lady Danbury então começou a caminhar lentamente em direção a rainha.

- Oh, tão cedo, Lady Danbury? - Lady Mary questionou, o nervosismo em sua voz.

- Lady Danbury. Um baile adorável, como o esperado. - A rainha comprimentou. - Se bem que o meu, esta semana, será muito mais exclusivo.

- Majestade, eu nem pensaria em comparar. - Danbury disse.

- E a senhora faz muito bem. - Respondeu a rainha. Eleanor poderia praticamente gritar que odiava esses jogos sociais sobre hierarquia.

- Majestade, quero apresentar Lady Mary Sharma. - Lady Danbury sorriu levemente, Lady Mary fez uma referência. - Deve se lembrar dela. E essas são as filhas dela: Srta. Sharma e Srta. Edwina Sharma.

Ambas as irmãs fizeram reverências. Mas o olhar da rainha foi atraído para a Petrova, que observava todo em silêncio.

- E quem seria essa magnífica jovem? - Charlotte questionou.

- Esta é a Srta. Petrova. Eleanor Petrova. - Danbury apresentou e Eleanor colocou todos os seus anos de aulas em prática, fazendo uma reverência perfeita.

- Ah claro! Petrova. - Charlotte murmurou embasbacada, encarando a jovem búlgara com o que poderia ser fascinação.

- São as minhas convidadas especiais para a temporada. - Danbury informou.

- Uma honra, de fato. - Murmurou a rainha. - Soube que fez uma longa viagem para se  juntar a nós após tantos anos, Lady Mary. Uma pena não ter se dado ao trabalho de se despedir de sua rainha antes de sua partida. - Estava claro como água para todos que Charlotte ainda guardava as lembranças de um passado conturbado. Sua Majestade então mal as encarou antes de sair, sendo seguida por suas damas.

- Uh, eu sempre apreciei um bom desafio. - Lady Danbury sorriu.

Uma pequena agitação começou do outro lado do salão, e as três jovens ficaram curiosas para saber o que estava acontecendo.

- Eu o conheço. - Murmurou Eleanor ao reconhecer o mesmo cavalheiro que a acompanhou em seu passeio pela manhã.

- Quem? - Edwina franziu o cenho.

- O visconde? Eu não acho que já os tenha apresentado. - Lady Danbury questionou, realização passando por seus olhos ao se lembrar do passeio matinal da Petrova.

- É claro, devo estar enganada. - Murmurou rapidamente.

- Mas a senhorita tem uma boa visão. O visconde Bridgerton é rico, bem-relacionado e é de uma das famílias mais ilustres da alta sociedade. Parece que pretende se casar nesta temporada. Provavelmente ele será o solteiro mais cobiçado este ano.  - Lady Danbury acrescentou.

- Ele é muito bonito. - Edwina murmurou o encarando fascinada.

Eleanor quis concordar com as palavras da Sharma, mas Kate o fez primeiro: - Sim, ele é mesmo bonito.

- Lord Corning. Esperava mesmo vê-lo esta noite. - Lady Danbury comprimenta um rapaz que caminhou em direção ao pequeno grupo. - Permita-me apresentar as Srtas. Sharma e Srta. Petrova.

Ambas as mencionadas fazem uma reverência com um sorriso suave.

- É um prazer. - Ele comprimentou passando os olhos pelas jovens. - Srta. Edwina, me daria a honra de uma dança?

- Corning? É isso? - Kate murmurou.

- O barão Corning. - Lady Danbury destacou. Lady Kate então fez um sinal discreto de aprovação para a irmã.

- Será um prazer, milorde. - Edwina parecia animada. Ela lhe estendeu a mão e ambos caminharam em direção ao salão de dança.

- Não me lembro de ter lido sobre a família Corning em minha pesquisa. - Kate informou.

- Não importa o que você leu ou deixou de ler. É inaceitável, que, aqui, uma Lady se recuse a dançar com um cavalheiro, a não ser que já esteja comprometida com outro. - Lady Danbury disse. - Vejo que ainda tem muito a aprender.

Lady Danbury e Lady Mary então saíram. Kate não demorou a se retirar também, deixando a Petrova a sós com seus pensamentos.

Eleanor pode ver então o Lorde Bridgerton caminhar com uma Lady até o salão de dança, onde Edwina e Barão Corning estavam dançando. A Petrova caminhou entre os nobres, observando seus trejeitos e ouvindo as suas conversas. Ela poderia dizer que lorde Bridgerton não estava muito feliz com a sua parceira desajeitada, visto que logo se retirou do salão de dança.

A garota não entendia como as pessoas poderiam se casar com alguém que não amavam. É claro que ela tinha noção de que o casamento era uma coisa humana, sua mãe sempre lhe dizia que também era uma coisa boba, sempre lhe dando o exemplo dos animais: "Um galo e uma galinha não são casados, mas mesmo assim ainda continuam botando ovos." Eleanor sempre achará este exemplo bobo, mas agora repensava sobre isso. Suspirando, a Petrova então resolve sair para tomar um ar.

- Escolha a menos censurável e ganhe cama, comida e roupa lavada. Aí pode se concentrar em atividades mais prazerosas.

- E parceiras mais prazerosas. - Risadas ecoaram.

Instantaneamente Eleanor procurou de onde vinha a voz. Acabou encontrando um  pequeno grupo de homens, entre eles o lorde Bridgerton, onde parecia conversar sobre casamento. Lentamente ela desceu as escadas e se escondeu atrás de um dos arbustos.

- Podem achar arrogante, mas se vou me casar com alguém, a dama em questão deve ter mais que beleza.

- Não me diga que está procurando um amor.

- Não, amor é a última coisa que eu quero. Mas para os meus filhos serem perfeitos, a mãe deve ter uma qualidade impecável. Rosto bonito, inteligência aceitável, boas maneiras para ser uma viscondessa. Não era para ser tão difícil. Mas as debutante de Londres não se enquadram no que eu busco.

- Você quer a melhor. Talvez a rainha escolha o seu diamante, ou qualquer outra pedra preciosa que existir. Isso já te ajuda, nem precisará escolher. Agora, cortejar a debutante, vai ser com você.

- Não devo ter problemas com isso.

Risadas ecoaram.

- Sala de fumantes?

- Eu já encontro vocês.

Eleanor piscou atordoada. Os pensamentos de que não se encaixava em nenhum dos requisitos para ser viscondessa a atingindo como um baque. Ao ouvir os passos se distanciando, tomou coragem e saiu de trás dos arbustos.

- Tem alguém aí? - Seu coração disparou e de repente o ar sumiu de seus pulmões. - Eu estou ouvindo. - Ela se virou com a aproximação dos passos e se deparou com o visconde Bridgerton a encarando. - Você.

- Perdoe-me milorde.

- Eu não sei o seu nome. - Ele murmurou se aproximando. - Me perguntei se a veria novamente.

- Quer descobrir se a minha inteligência é aceitável ou se tenho boas maneiras?

- Estava bisbilhotando?

- Não resisti. - Ela se virou e então ambos começaram a caminhar pelos jardins da casa de Lady Danbury. - Você proclamou as suas exigências para uma esposa alto o suficiente para toda a festa escutar.

- Tem problemas com as exigências?

- Não com elas em si. - Ela murmurou atraindo o olhar do visconde ao se parar e encará-lo. Tombando um pouco a cabeça ela o analisou. - Me intrigou o fato de vocês da Inglaterra cortejarem as damas sem sentimento.

- Muitas uniões se fizeram por muito menos.

Eleanor suspirou prestes a dar a sua opinião, mas aí se lembrou que sua opinião não era relevante para o visconde. Então preferiu ficar calada.

- Visconde Bridgerton, certo?

- Sim, e você ainda não me disse o seu nome.

Ela o encarou sorrindo.

- Acho que em breve o senhor descobrirá.

Voltando ao grande salão, Eleanor mal entrou e seu cartão já estava recheado de nomes. Sabia que Lady Danbury ficaria orgulhosa. Ao final do baile, os pés da garota já clamavam por ajuda.

[...]

- Lady Danbury. - Comprimentou enquanto observava pelo reflexo do espelho a mais velha entrar em seu quarto.

- Eleanor. Fiquei orgulhosa ao receber o seu cartão após o baile. - Eleanor sorriu com o contentamento da mais velha. - Certamente ao final desta temporada, você já estará casada.

Suspirando, a Petrova se voltou ao espelho, terminando de arrumar os seus cachos para se deitar.

- Eu não entendo o por que de vocês, da Inglaterra, cortejarem alguém sem ao menos conhecer a pessoa. - Ela balançou a cabeça negativamente.

- Muitas uniões se fizeram por muito menos.

- É errado querer mais? - Ela finalmente se virou, encarando Lady Danbury.

- Você já teve mais com alguém? - Com a pergunta, Eleanor balançou a cabeça negando.

- Não, mas eu via o relacionamento dos meus pais. Eles se amavam. - Ela sorriu nostálgica. - Eu acho que o verdadeiro amor só é real se for retribuído. Concorda?

- Eu parei de acreditar no amor a um tempo, Eleanor. - Lady Danbury a encarou enquanto a garota tombava a cabeça levemente.

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