|Epílogo|
P.O.V Sakura
Na manhã seguinte, estávamos prontos para partir. Nami mencionou que precisava se despedir de alguém. Enquanto esperávamos por ela, olhei para o bosque de tangerinas e tive uma ideia.
— Nojiko! — chamei, me aproximando dela. — Podemos pegar algumas árvores de tangerinas?
— Ah, claro, mas por que? — perguntou, com curiosidade.
— É para Nami se sentir em casa. — respondi, sorrindo, o que fez a morena também sorrir.
— Vocês fazem bem a ela.
— Ela faz parte da família. Você consegue enrolá-la para mim? — perguntei.
Nojiko concordou, se afastando. Olhei para os meninos, colocando as mãos na cintura.
— Zoro, Sanji e Usopp, por favor, levem essas tangerinas para o navio. E não deixem ela ver vocês colocando isso lá!
— Claro, senhorita Sakura. — Sanji respondeu, abrindo um sorriso sedutor, o que fez Zoro empurrá-lo.
— Marimo! — Zoro exclamou, fazendo-me rir.
— Vou atrás do meu garoto borracha. — disse, me afastando.
(...)
Aproximando-me de Luffy, que estava sentado na varanda da casa da Nojiko, sentei-me em seu colo. Ele envolveu os braços ao redor da minha cintura.
— Fala, minha loirinha. — ele sorriu.
— Pedi para os meninos colocarem as árvores de tangerinas no navio, assim Nami terá um pedaço da casa dela. — compartilhei.
— Sua ideia foi brilhante, minha loirinha. — Luffy elogiou, e eu sorri para ele. Então, notei Coby se aproximando.
— Coby! — chamei, levantando-me para ir até ele.
— Veio dar tchau pra galera? — perguntei.
— Acho que não é uma boa ideia. — Coby riu, timidamente.
— Então vai tentar o Luffy — provoquei, sorrindo — Porque essa também não é uma boa ideia.
— Eu não tô aqui como marinheiro, gente. Tô aqui como seus amigos. Eu quero mostrar uma coisa. — disse, abrindo dois papéis e nos encarando. Meus olhos se arregalaram ao ver o cartaz com uma foto do Luffy, que sorria, exibindo seu chapéu.
— Agora todos sabem. — comentei, olhando para Coby.
— Conseguimos, Luffy. — falou, e vi a felicidade no rosto de Luffy.
— Seu rosto estava estampado nos cartazes de procurados, a última vingança do Nezumi. — Coby completou.
— É! Isso! — Luffy comemorou.
— Veja, você vale um monte de berries! — eu disse.
— As maiores recompensas de East Blue. Vocês são um bando procurado agora. — Coby acrescentou.
— Mas era isso que eu queria! — Luffy puxou Coby para um abraço. Sorri para eles. Luffy se separou, passou o braço em volta dos meus ombros e deu um beijo na minha bochecha.
— Então eu acho que isso é um adeus. — Coby comentou.
— Até um dia, Coby. Boa sorte na Marinha. Tenho certeza que você fará grandes diferenças. — respondi.
— E vocês, como piratas. — Coby disse enquanto se afastava. Luffy se separou de mim, e ficamos olhando o cartaz. Olhei para Luffy, que segurava o cartaz com seu rosto.
— Sakura, temos que mostrar isso para os outros! — ele disse animado, pegando minha mão e me puxando.
(...)
Assim que chegamos no barco, entramos na cozinha chamando por todos.
— Gente! Olha só isso! — Luffy exclamou, colocando o cartaz na mesa.
— Ah lá! Eu tô famoso! — Usopp apontou para a foto do Luffy.
— Tá maluco? É o Luffy que tá no cartaz. — Sanji retrucou.
— Não é só o Luffy! — Usopp falou, sorrindo e apontando para o canto da foto, onde estava ele de costas. — Foi mal, gente. Se se esforçassem mais, teriam uma recompensa.
— Isso não conta! — Sanji disse.
— Tá tudo bem, ter inveja é completamente natural! — Usopp sorriu de lado. Apenas revirei os olhos com aqueles dois.
— Eu... — Sanji começou, mas logo soltou um suspiro. — Isso é idiotice.
— Isso vai complicar um pouco as coisas — Zoro disse, ficando ao meu lado. — Com esse preço pela cabeça de você, os caçadores de piratas de East Blue vão vir atrás.
— Não só do Luffy, vão vir atrás de todos nós. — Nami acrescentou.
— Então é uma boa ideia a gente não ficar em East Blue — comentei, abrindo um sorriso e olhando para o cartaz. Depois, direcionei meu olhar para Luffy.
— A gente tá indo pra Grand Line. — Luffy disse, abrindo um sorriso.
(...)
P.O.V. Narradora
Na cidade de East Blue, em um bar, havia mais alguém observando o cartaz de Luffy.
— Trinta milhões? — Buggy soltou uma risada. — Eu vou lá matar aqueles filhotes de seringueira.
— Se não matar, eu que mato. — Alvida disse, e Buggy olhou para ela, sorrindo.
(...)
— O primeiro cartaz de procurados. — Grap falou, rindo enquanto olhava os cartazes. — No fim, acho que tem um pouco de mim.
— Senhor? — Coby chamou, hesitante. — Não me arrependo das minhas ações. Tô pronto para receber minha punição.
— É, eu também. — Helmeppo concordou.
— Seguir ordens não forma um marinheiro. Estão seguindo seu código. Os homens têm sua própria justiça. Vocês dois seguiram a sua. Muito bem. — Grap disse.
— Peraí... Então o senhor não vai nos punir? — Helmeppo perguntou, em choque.
— Ele não vai fazer isso, e outra coisa. — Bella respondeu.
— Meu treinamento é considerado o pior tipo de punição. Então... Prontos para isso? Seu treinamento começa amanhã. Dispensados. — Grap concluiu.
(...)
O convés estava cheio de expectativa enquanto eu guiava Nami, cobrindo seus olhos com a mão. Nami questionou o que estava acontecendo.
— Surpresa. — anunciei quando paramos entre algumas árvores de tangerina. Retirei as mãos dos olhos de Nami, e ela se deparou com os pés de tangerina, exibindo um sorriso encantado.
— Então, o que você achou? — Luffy perguntou, dirigindo-se a Nami, que olhava admirada para os pés de tangerina.
— Foi ideia da minha namorada. — ele acrescentou, enquanto Nami lançava um olhar de gratidão para mim.
— É um pedaço da sua casa para levar na nossa jornada. — expliquei.
— Posso fazer torta de bergamota quando você quiser. — Sanji ofereceu.
— É perfeito! — Nami respondeu com um sorriso. — E, olha só, a gente tem uma coisa para você também. Usopp! Mostra pra ele!
— Descendo a vela! — Usopp gritou, revelando um desenho enorme de uma caveira com um chapéu de palha no tecido. Luffy soltou um grito de emoção, contagiando todos no convés.
(...)
Estava na cozinha, imersa em meus pensamentos sobre minha mãe. A busca por compreendê-la parecia uma tarefa árdua. Considerando que o avô de Luffy a protegia devido ao conhecimento sobre One Piece, imaginava como seria se todos descobrissem que ela tinha uma filha. Isso poderia ser usado como uma forma de pressioná-la a revelar informações valiosas. Um suspiro escapou de meus lábios enquanto passava a mão pelos cabelos. Determinada, jurei não permitir que ninguém se interpusesse no caminho dos sonhos de Luffy.
Sanji chamou por mim, e eu saí da cozinha indo para o convés. Lá, Luffy teve a ideia de realizar uma cerimônia de partida, e Sanji providenciou um barril no meio de todos.
— Eu vou encontrar o All Blue! — declarou Sanji, colocando seu pé sobre o barril.
— Eu vou ser o rei dos piratas! — afirmou Luffy, fazendo o mesmo.
— Eu vou ser o maior espadachim do mundo! — Zoro falou, sorrindo e colocando seu pé ao lado dos outros.
— Eu vou desenhar meu mapa mundi! — Nami disse, colocando seu pé no barril.
— Eu... Eu vou me tornar um valente guerreiro do mar! — Usopp exclamou, animado. Todos os olhares se voltaram para mim, e eu abri um sorriso determinado ao colocar meu pé no barril.
— Eu serei a pirata mais temida de todas! — proclamei com confiança. — E ninguém irá interferir no meu sonho. Minha afirmação ressoou, provocando risos eufóricos entre a tripulação. Em meio a essa atmosfera animada, nossos olhares se encontraram mais uma vez,.
Esse foi o fim amores, eu quero agradecer a todos que gostaram da fanfic, que tiveram paciência comigo e tudo mais. Eu amei escrever essa história assim como de Flames Of Truth juro eu amei escrever esse universo de One Piece, eu ainda tenho uma fanfic do Sanji, Nami e Coby que em breve estarão no meu perfil e espero que vcs gostem também da história amores.
Obrigada a todos eu amo cada um de vocês ❤️❤️❤️
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