|Capítulo 44|
P.O.V Narradora
Sakura saiu do navio, as lágrimas escorrendo pelo rosto, e se dirigiu ao Baratie pelos fundos. Ao entrar na cozinha, encontrou o lugar vazio, sem ninguém por perto. Com o coração pesado, encontrou um cantinho isolado e se sentou no chão, escondendo o rosto entre os joelhos, enquanto o silêncio do ambiente ecoava sua tristeza.
Enquanto isso, Sanji entrou na cozinha por acaso e, ao notar a garota ali, aproximou-se rapidamente, abaixando-se ao seu lado.
— A senhorita está bem? — perguntou ele, com preocupação nos olhos.
Sakura levantou o rosto, seus olhos vermelhos encarando-o.
— Não, eu não estou bem — murmurou, a voz embargada.
Sanji sentou-se ao seu lado, percebendo a dor que a consumia.
— Às vezes, desabafar faz bem. Se quiser falar sobre isso, estou aqui para ouvir — disse ele, tentando oferecer algum conforto.
Sakura apenas negou com a cabeça, imersa em sua tristeza. Mas Sanji, demonstrando uma gentileza surpreendente, se levantou e pegou suas mãos, ajudando-a a se levantar.
— Vou fazer chocolate quente para você — anunciou, com um sorriso caloroso, enquanto a conduzia até uma cadeira.
Ela se sentou com delicadeza, observando Sanji enquanto ele começava a preparar o chocolate quente. O cheiro doce começou a preencher a cozinha, e Sakura limpou seu rosto molhado com um suspiro. Sanji, concentrado na tarefa, finalmente despejou o chocolate quente em uma xícara e a levou até ela.
— Aqui está — disse, oferecendo a bebida.
Sakura agradeceu com um sorriso tímido, tomando o chocolate quente aos poucos. A sensação reconfortante do líquido quente misturada à companhia acolhedora de Sanji a acalmou.
— Posso ficar? Não quero voltar para o navio — pediu ela, colocando a xícara sobre a mesa, com a tristeza ainda visível em seus olhos.
— Claro, que tal você me ajudar a fazer biscoitos de chocolate? — sugeriu Sanji, seus olhos brilhando de animação.
— Agora? — indagou Sakura, um pouco surpresa.
— Sim! — respondeu ele, entusiasmado.
Sakura pegou a xícara vazia e, após terminá-la, levantou-se. Sanji começou a reunir os ingredientes, e os dois se perderam em uma dança de mãos na cozinha, simbolizando não apenas a confecção de biscoitos, mas também o início de uma amizade que estava se formando entre eles.
(...)
Enquanto isso, Luffy decidiu ir atrás de Sakura e entrou na cozinha do Baratie. Ao ver Sanji e Sakura próximos, parou abruptamente. A expressão de alegria no rosto dela, com um sorriso que iluminava seus lábios, o deixou desconfortável. Uma sombra de ciúmes começou a arder dentro de seu coração. Ele se virou e voltou para o navio, sentando-se na proa, olhando o mar.
(...)
Depois de um tempo, Sakura, saciada, acabou adormecendo na mesa. Sanji, gentilmente, retirou o palito que ela havia deixado para trás e se sentou ao lado dela, acendendo um cigarro e observando a tranquilidade em seu rosto adormecido.
(...)
Os primeiros raios de sol invadiram a cozinha, e Sakura abriu os olhos lentamente. Levantou-se, espreguiçando-se e indo até a janela. Ao olhar para fora, avistou Zoro e Mihawk se enfrentando à distância. Quando se afastou da janela, deu de cara com Sanji.
— Bom dia, Sakura — disse ele, sorrindo.
— Bom dia... eu preciso ir, Sanji. Obrigada — murmurou ela, depositando um beijo em sua bochecha antes de sair rapidamente da cozinha.
Ao deixar o Baratie, Sakura ficou absorta, observando a intensa batalha entre Zoro e Mihawk. Aproximou-se do grupo e se deteve ao lado de Luffy, cujos olhos se encontraram com os dela antes que ele voltasse a focar na luta.
— Zoro... — murmurei, os olhos fixos na luta acirrada. Zoro empunhou sua terceira espada e tentou um movimento ousado contra Mihawk, mas o resultado não foi favorável. Duas de suas espadas se quebraram em pedaços. Nami se juntou ao grupo, todos observando a luta com descrença e preocupação.
Zoro, em um breve momento, desviou o olhar da batalha e encontrou os olhos de Sakura.
— Me desculpe, irmãzinha — sussurrou ele.
Sakura ficou em choque, sem compreender totalmente. Zoro levantou-se, pegando a única espada remanescente, e se virou para encarar Mihawk, determinado a enfrentar o desafio. Mihawk observou-o calmamente.
— Você já perdeu. Por que a insistência? — indagou Mihawk.
— Uma cicatriz nas costas é uma desonra para um espadachim — respondeu Zoro, guardando sua espada e abrindo os braços em desafio.
— Esplêndido — comentou Mihawk.
Nami segurou a mão de Usopp, que por sua vez pegou a mão de Sakura. Num movimento rápido, Mihawk puxou sua espada, acertando o peito de Zoro. Ele caiu lentamente no chão, e todos ficaram paralisados, principalmente Sakura. Luffy foi o primeiro a correr até Zoro, e Sakura, despertando do choque, se agachou ao lado dele.
— Não morre, idiota! — murmurou Sakura, deixando as lágrimas escorrerem.
Mihawk chamou a atenção de Luffy.
— Monkey D. Luffy, qual é o seu objetivo? — indagou o espadachim.
— Meu objetivo é ser o rei dos piratas — respondeu Luffy, sem desviar o olhar de Mihawk.
— Rei dos piratas, é? É uma ambição muito mais difícil do que me vencer — disse Mihawk, afastando-se.
Luffy virou-se para encará-lo.
— Eu não tô nem aí. É o que eu quero fazer — afirmou com determinação.
Mihawk sorriu, considerando Luffy.
— Hum. Talvez você consiga. Roronoa Zoro, ainda é muito cedo pra você morrer. Torne-se mais forte e me procure. Estarei esperando — disse, se afastando deles.
Usopp observou a cena, preocupado.
— Ele está perdendo muito sangue — disse Usopp, agachando-se perto dos amigos.
— Ele vai ficar bem — respondeu Luffy, tentando tranquilizar todos.
Sakura se agachou ao lado de Zoro.
— Ei, Zorão, tá me ouvindo? Ele falou que ainda está cedo pra morrer — murmurei, na esperança de alcançar a consciência de meu amigo ferido.
— Luffy... — Zoro murmurou, a voz cheia de dor. — É que, se eu não me tornar o maior espadachim do mundo... você vai ficar desapontado. Não é?
— Você não nos desaponta. Você e Sakura são meus primeiros companheiros — disse Luffy, transmitindo confiança.
Zoro, com um esforço, ergueu a única espada que lhe restava.
— Nunca mais, nunca. De agora até eu derrotar ele, eu juro... que eu vou me tornar o maior espadachim. Juro que nunca mais vou perder! — prometeu, mas ao mesmo tempo deixou a espada cair ao chão, fechando os olhos lentamente, gerando preocupação em Sakura.
— Não! Não! Zorão! Cabeça de Alface! Não morre não! — exclamou, sacudindo-o em desespero.
— Zoro? Zoro! — chamou Luffy, a preocupação transparecendo em sua voz. Com mãos trêmulas, Sakura colocou os dedos no pescoço de Zoro, sentindo seu pulso. Um suspiro trêmulo escapou de seus lábios.
— Ele tem pulso! Precisamos levá-lo para o navio! — disse, olhando para Luffy, com urgência refletida em seus olhos.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
O que acharam desse capítulo amores????
Maratona 2/?
Meta 20 curtidas amores
Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️
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