P.O.V Sakura

Nami me olhava com desespero, tentando me impedir de sair, mas eu não podia ficar parada. Com um aperto firme na frigideira, saí sem fazer barulho. Klahador estava de costas e, quando me aproximei, acertei-lhe a cabeça com tudo. Ele se virou, raivoso.

— Sua pirralha! — ele gritou, arrancando a frigideira da minha mão e jogando-a no chão. Senti um frio na barriga e comecei a recuar.— Sua menina idiota, acha que pode enfrentar a mim? — ele rosnou, segurando meus braços com força, levantando uma lâmina ameaçadoramente perto do meu rosto.

— Faça o que quiser! Eu não tenho medo de você! — respondi, pisando no pé dele e chutando sua barriga. Klahador me olhou com fúria, e parecia que ia me atacar de novo, mas as meninas saíram de debaixo da mesa, chamando sua atenção. Ele me empurrou para o chão e correu em direção a elas.

Levantei-me rapidamente e vi Usopp pegando seu estilingue. Aproveitei a distração e chutei a bunda de Klahador, fazendo-o soltar as meninas, que caíram. Mas logo levei um soco no rosto e caí. Klahador, então, colocou as lâminas no pescoço de Kaya. Quando eu e Nami tentamos ajudar, ele nos impediu.

— Fácil demais — ele disse, enquanto eu observava. Klahador pegou a bola que Usopp havia jogado, e Nami correu até Kaya. Klahador, então, usou sua velocidade para ir até Usopp, jogando-o contra a parede.

Levantei-me assim que Klahador se aproximou de nós, pulei em suas costas e acertei um soco em seu rosto. Ele me puxou pelos cabelos e me jogou no chão. Soltei um xingamento, e Klahador me agarrou pelo braço, colocando suas lâminas ameaçadoramente perto da minha garganta.

— Você é bem irritante! Vou ter que acabar com você primeiro.

— Se eu fosse você, não mexeria com ela — Nami interveio, chamando a atenção de Klahador. Ele olhou para ela, apertando meu braço.— Você vai se arrepender por ter mexido com ela.

— Seus amigos estão mortos. Ninguém vai me impedir — ele disse, olhando para mim enquanto se preparava para atacar. Mas antes que pudesse fazer algo, alguém segurou seu pulso. Eu e Klahador olhamos para o braço esticado de Luffy, que tinha uma expressão nada boa. Num movimento rápido, Luffy puxou o pulso de Klahador, fazendo-o me soltar. Caí no chão, e Nami me puxou para perto dela.

— Ninguém coloca a mão na minha garota e nem nos meus companheiros — Luffy falou, sério. — Se mexer com eles, eu te quebro.

— Você é um inseto bem resistente — Klahador disse, enquanto Luffy abria um sorriso de lado.

— Ah, é? É que eu sou de borracha — Luffy respondeu, com sarcasmo na voz. Klahador usou sua velocidade para atacar Luffy, que tentou socá-lo, mas ele desviou rapidamente.

— Você achou mesmo que ia me derrotar? Eu sou Kuro dos Planos Infalíveis — Klahador disse com confiança. Eu e as meninas nos aproximamos de Usopp, que estava desacordado. Kaya o chamava com preocupação. Dei alguns tapinhas leves em seu rosto para acordá-lo.

— Cai dentro, otário — Luffy retrucou.

— Não, seu pobre, pobre coitado. Então quer dizer que você virou um pirata? — Klahador provocou.

— Eu sou um pirata — ele respondeu, com confiança, enquanto Klahador soltava uma risada sarcástica.

— E há quanto tempo você está navegando? Uma semana? Um mês? — ele continuou a provocar. Luffy se virou e encarou o mordomo.— Eu fui capitão por anos e nunca falhei em um ataque, nem um sequer. E o que ganhei em troca? Uma vida de preocupações e um alvo nas minhas costas tão grande quanto o East Blue — ele disse, e Klahador desviou do soco de Luffy— É isso que você quer? Uma vida inteira sempre olhando por cima dos ombros? — Klahador continuou provocando, e Luffy tentou atacá-lo novamente, mas Klahador desapareceu com sua velocidade.

— Luffy... — murmurei, preocupada.

— Você nunca terá uma noite de sono tranquila porque alguém estará sempre esperando para cortar sua garganta — Klahador alertou, enquanto continuava a brincar com sua agilidade, fazendo Luffy ficar em constante alerta.

— Não no meu bando. A gente cuida um do outro. Sempre — Luffy disse com firmeza. Num movimento rápido, Klahador acertou Luffy, arranhando seu peito.

— Até o dia que pararem. Eu matei mais companheiros do que posso me lembrar. Eles eram dispensáveis. Cada um deles — Klahador respondeu. Eu estava pronta para ajudar Luffy, mas Nami me segurou.

— Ser pirata não é sobre saquear vilas ou planos perfeitos. É sobre aventura e liberdade — Luffy insistiu, e Klahador riu novamente.

— Liberdade. Isso não existe quando se tem uma recompensa pela sua cabeça.

— Você desistiu do seu sonho. Quem faz uma coisa dessas não merece ser chamado de pirata — Luffy desafiou, e todos nós assistíamos, prontos para ver como essa conversa se desenrolaria. Klahador apareceu rapidamente atrás de Luffy, sussurrando algo em seu ouvido antes de desaparecer.

— Não. Eu cansei de falar. Agora eu vou ouvir — Luffy disse, fechando os olhos e se concentrando em cada movimento de Klahador. O mordomo fez um barulho e Luffy esticou seu braço, socando Klahador, que caiu no chão. Luffy olhou para Klahador, mantendo um sorriso no rosto.

— Planejou esse soco, seu trouxa? — ele disse enquanto batia as lâminas no chão. Levantei-me e fui até Luffy, que me puxou para um abraço apertado.

Já estava amanhecendo. Kaya, Usopp e Nami saíram do quarto, e Luffy ia sair também, mas segurei sua mão. Ele me olhou curioso, seus olhos se fixando na bandana de Nami em meu braço.

— Aquele otário te machucou? — Luffy perguntou, passando a mão delicadamente pelo meu braço.

— Não foi nada — tentei tranquilizá-lo. Ficamos nos encarando por alguns segundos até que Luffy deu um passo à frente.

— Luffy, você f... — comecei, mas fui interrompida por um selinho inesperado. Fiquei em choque, enquanto suas mãos me puxavam para perto. Passei meu braço em volta do seu pescoço, e o selinho se transformou em um beijo. Nos separamos por falta de ar, e notei que as bochechas de Luffy estavam vermelhas, enquanto ele acariciava minha bochecha.

— Nossa... — murmurei, ainda impressionada com sua atitude.

— Meu beijo foi ruim? — Luffy perguntou, fazendo uma carinha fofa.

— Não, pelo contrário... o beijo foi bom — respondi, sorrindo. — De onde veio essa atitude?

— Tive uma conversa com Usopp e Zoro, aí fiquei pensando... Eu sou apaixonado por você, Sakura — sua confissão me deixou boba. — E você gosta de mim? Não como amiga...

— Também gosto de você, Luffy.

— Podemos nos beijar novamente? — ele pediu, sorrindo.

— Quem sabe mais tarde, Luffy — respondi, dando um beijo em sua bochecha antes de me afastar, ouvindo um resmungo dele enquanto me afastava.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Estou tão feliz que a fanfic está quase batendo 100k e claro teremos um capítulo especial

E SAIU O PRIMEIRO BEIJO DELES AAAAAAAA

O que acharam desse capítulo amores????

Meta 20 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️