|Capítulo 02|
P.O.V Sakura
Passado
Eu estava sentado na cama, imerso na leitura de um livro, enquanto Luffy dormia profundamente ao meu lado. Já fazia semanas desde a última vez que eu tinha visto meu pai. O som suave da respiração de Luffy preenchia o silêncio do depósito onde estávamos. Então, percebi que ele estava acordando.
—Sakura, vem cá.—disse ele com a voz um tanto sonolenta. Levantei-me imediatamente, mas antes de ir até Luffy, olhei para um pedaço de madeira marcado com vários "X". Foi quando percebi que hoje era o dia da volta do meu pai. Meu coração deu um salto.
—Meu pai chegou.—digo, animada.
—O Shanks, ele voltou—comentou Luffy, levantando-se de repente. Peguei a mão dele e saímos correndo do depósito, subindo rapidamente para encontrar meu pai. O navio dele estava ancorado, e não demoramos para subir a bordo.
—PAI!—gritei assim que o vi. Shanks estava no convés, conversando com alguns de seus homens. Quando me viu, abriu um largo sorriso e estendeu os braços para mim.
—Princesinha do papai, venha cá, garota—ele disse, e eu corri para abraçá-lo. Shanks me apertou com força, como se quisesse recuperar todos os momentos perdidos.—Está crescendo.—comentou, acariciando meu cabelo.
—Também senti sua falta, papai.—respondi encostando a cabeça em seu peito.Shanks virou-se para Luffy, que estava um pouco atrás de mim.
—Vá com calma, Luffy, isso vale mais do que todo o resto do saque, entende?— ele disse, apontando para um baú cheio de tesouros.
—Tá, capitão—Luffy respondeu, com um sorriso.
—Finge que é uma perna de cordeiro, você não largaria isso, né?—Shanks brincou com ele.Todos riram, inclusive eu. Meu pai tinha um jeito especial de fazer todos se sentirem bem-vindos.
—Posso ajudar?— perguntei ao meu pai, que sorriu e passou a mão pelo meu cabelo.
—Só tome cuidado—ele disse. Comecei a ajudar a tripulação, e logo Luffy se juntou a nós, o que chamou a atenção do meu pai.
—Luffy! Estava pensando quando você ia aparecer!— disse Yasoop, um dos amigos mais próximos do meu pai, acariciou os cabelos de Luffy. —Nosso menino de rua favorito voltou! Como você está?—ele perguntou com um tom de brincadeira.
—Não sou um menino de rua, sou Pirata!— Luffy respondeu com um sorriso, mas todos riram de qualquer forma.
—Não riam dele não!—falei, pisando no pé de Yasoop.
—Olha aí, Shanks! Controla sua cria.— reclamou Yasoop, com uma careta de dor. Shanks apenas riu.
—Deixa ela.— disse papai, colocando a mão na minha cabeça.
—O negócio não é brincadeira, Luffy, é perigoso, e a cicatriz no meu rosto é a prova disso—explicou Shanks, tentando mostrar a Luffy a realidade do mundo dos piratas.
—Oh, papai, Luffy consegue.—comentou tentando animá-lo. Mas Shanks parecia cético.
—Filha, ele não está pronto.— afirmou, olhando para mim e depois para Luffy. Luffy não gostou disso e se afastou, irritado.
—Eu estou, e vou provar isso.—ele disse antes de sair bravo. Eu também me afastei, chutando a canela do meu pai.
—Ai, pirralha! Por que fez isso?— Shanks reclamou.
—Deixou Luffy triste! Ninguém machuca ele!—digo, chutando a canela de Shanks mais uma vez.
—O que você andou comendo, hein?— ele perguntou, rindo apesar da dor.
—Tal pai, tal filha. — comentou Ben—
Shanks, pega leve com ele—ele sugeriu.—Ele não tem família, está por conta própria.
—Luffy tem eu!— respondi, olhando para Luffy à distância e meu pai deu os ombros
—Melhor ele ficar chateado agora do que morto depois— respondeu papai, mantendo seu tom sério.
—Oh, Shanks!—ele gritou de cima do mastro, chamando a atenção de todos.
—O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO, IDIOTA?—gritei para Luffy.
—Abaixe isso, Luffy, antes que você se machuque!—Shanks, que ainda estava meio distraído, ergueu a cabeça
—Não tenho medo de me machucar!— mas Luffy não ouviu. Ele declarou, com um tom desafiador—E vou provar isso!— então ele pegou uma faca e enfiou no próprio olho.
—VOCÊ ESTÁ MALUCO! PAPAI, FAÇA ALGO!— gritei em pânico. Toda a tripulação ficou em choque
—Luffy! — papai gritou ecorreu na direção de Luffy, enquanto o resto de nós permanecia sem reação.
(...)
Dias atuais
—Eu não entendi.—Coby olhou para Luffy e para mim, com uma expressão de dúvida no rosto—Por que alguém ia querer virar um pirata?—perguntou enquanto Luffy mordia um pão que eu havia dado para ele.
—É a melhor coisa que existe—Luffy respondeu, com aquele sorriso entusiasmado que ele sempre exibia quando falava sobre piratas.
—Concordo plenamente. Você tem o vento a seu favor.—acrescentei, compartilhando do mesmo entusiasmo.
—O ar salgado do mar, uma tripulação leal ao seu lado... Não importa o que esteja no horizonte— completou Luffy, com os olhos brilhando de emoção.
—É tudo sobre... Liberdade— respondi, enfatizando a palavra como se fosse um mantra.
—Mas não existe liberdade no bando da Alvida, Sakura.—Coby balançou a cabeça, discordando—Você sabe disso. Ela nos diz quando comer, quando dormir, até quando fazer sua maquiagem ou arrumar o cabelo dela— ele argumentou, claramente desanimado com sua situação.
—Se não gosta, por que não vai embora?—Luffy, sem entender a hesitação de Coby, perguntou—E aliás, Sakura, você é esperta o suficiente para ter saído daqui.
—Não posso abandonar Coby.— eu suspirei e expliquei, a resposta pareceu incomodar Luffy um pouco. Vi uma mudança sutil em sua expressão, como se esperasse mais de mim.
—Ninguém escapa da Alvida— Coby afirmou com convicção.
—Provavelmente, ninguém tentou— respondi, meio desafiadora.
—Ela nunca vai me liberar.—Coby parecia derrotado
—Não deixe ninguém dizer o que você pode ou não fazer. Se eu tivesse feito isso, nunca teria deixado minha vila para procurar o One Piece— Luffy afirmou, cheio de determinação. Ele se levantou rapidamente, aproximando-se mais de nós.
—O tesouro de Gold Roger? Isso é impossível! Todos os piratas do mundo estão atrás dele!—Coby exclamou, incrédulo.
—E por que eu não posso encontrá-lo? Assim que sair daqui com Sakura, nós iremos direto para a Grand Line—Luffy respondeu com confiança.
—Eu?—perguntei, surpresa.
—Acha mesmo que vou deixar você aqui? Você vai comigo, e ponto— Luffy afirmou, sem hesitar.
—O 'cemitério de piratas'?— Coby ficou atônito—Tem ondas de 30 metros e feras marinhas que vão esmagar seus ossos. Depois de entrar na Grand Line, você nunca mais vai voltar."
—Isso parece divertido!—Luffy disse, com um entusiasmo quase infantil. De repente, ouvimos um ronco alto vindo da cabine de Alvida.—Espera. Isso... isso é uma fera do mar?—perguntou, claramente confuso.
—É apenas a Alvida roncando.—eu ri baixinho.
—Se quer sair daqui, é agora ou nunca.—Coby ficou nervoso
—Coby, você está vindo junto—digo, puxando-o pelo pulso.
—Não...— ele murmurou, com medo. Dei-lhe um soco na cabeça, como sempre fazia quando ele precisava de um empurrãozinho. —Ai! Odeio quando faz isso!—ele reclamou, esfregando o local onde eu havia batido.
—Pare de ser medroso! Vamos logo!— falei com seriedade, embora minha voz tivesse um toque de carinho. Virei-me para Luffy, que sorriu para mim, e eu retribuí o sorriso. Estávamos prontos para partir, e nada nos impediria. Não mais.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
O que acharam desse capítulo amores????
Meta 20 curtidas amores
Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro