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ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗛𝗜𝗥𝗧𝗬 𝗙𝗜𝗩𝗘❕

ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘁𝗵𝗶𝗿𝘁𝘆 𝗳𝗶𝘃𝗲. ᠉ ࣪ ˖
a fênix e o dragão!
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𝗠𝗔𝗜𝗦 𝗧𝗔𝗥𝗗𝗘 𝗡𝗔𝗤𝗨𝗘𝗟𝗘 𝗗𝗜𝗔, Astraea passou repensando milhões de vezes sobre o que fazer, sobre qual escolha tomar. Depois do sonho, que para ela foi totalmente esquisito, a ruiva se viu vendo se iria ou não atrás do diário de Morgana, uma decisão que para ela a resposta estava bem na sua fuça, mas sendo indecisa como era e sempre se preocupando com as consequências, Astraea sempre se via pensando no quão ruim aquilo podia acabar, coisa que sempre proibia ela de fazer qualquer decisão, uma coisa que não aconteceu com ela naquele momento. Antes da aula da AD, a ruiva já havia decidido que iria atrás do diário e estava planejando pedir a Harry a Capa da Invisibilidade emprestada para realizar esse feito, algo que ela planejava fazer assim que a aula da AD acabasse.

Uma coisa que não passou despercebida depois que acordou também era como ela sentia falta de momentos no sonho, momentos que ela revirou em sua mente para achar, sem resposta. Mas mesmo assim, uma coisa que ficou marcada em sua mente foram os nomes: Azely, Aaron, Aspen e Adhara, algo que para ela não fazia o menor sentido, a ruiva não havia sequer conhecido alguém com esses nomes na vida, na verdade ela só pensava nesse nome como nomes que ela daria para seus futuros filhos, exceto Azely que era alguém que ela conhecia e não era seu filho. Astraea também estava com outras coisas na mente, como o porquê dos Deuses quererem a conhecer e sempre em seus encontros lhe darem presentes, uma coisa que ela anotou mentalmente a pesquisar mais tarde na biblioteca, junto com outros fatos sobre o acontecimento de seu sonho. Mas algo que estava frequentando sua mente e martelando nela, era sobre o fato dela e Perseu se conhecerem desde crianças, um fato que havia sido arrancado dela e ela não entendia o porquê, o que iria mudar se ela e Perseu haviam se conhecido antes ou não? Uma memória apagada que para ela não fazia o mínimo sentido, apenas para ela.

E uma coisa que realmente estava lhe atormentando, era se ela contaria ou não para Perseu, porque afinal de contas aquilo era algo que não só se estendia a ela, como também a ele, aquela memória pretendia aos dois, e Astraea se via em uma balança se perguntando se deveria ou não contar, algo que ela não sabia como falar ou explicar, já que aquilo fora um sonho só, ou melhor, uma lembrança passada em um espaço tempo criada por sua eu do futuro. Uma coisa que mantinha pelo menos um pouco a cabeça de Astraea fora desses pensamentos, era a aula da AD, a ruiva ficava tão ocupada ajudando os alunos a conseguirem projetar um Patrono, algo que eles estavam trabalhando agora, que nem sequer havia tempo para pensar sobre o assunto de seu sonho.  Embora eles tinham finalmente começado a trabalhar o Patrono, que todos queriam muito praticar, embora Harry com sua chatice imprudente não parasse de lembrar a todos que produzir um Patrono no meio de uma sala de aula iluminada quando ninguém os ameaçava era muito diferente de produzi-lo quando estivessem enfrentando, por exemplo, um Dementador. Uma coisa que Astraea discordou já que a maneira que ela aprendeu a conjurar um Patrono era para se defender de um ursinho enfeitiçado que seu pai enfeitiçou, já que seus pais nunca deixariam uma garota de dez anos se encontrar com um bicho-papão ou um Dementador, ou até algo pior.

— Ah, não seja desmancha-prazeres! — Exclamou Cho, animada, apreciando o seu Patrono em forma de cisne prateado voar pela Sala Precisa durante a última aula antes da Páscoa. — Eles são tão bonitos!

— Eles não têm de ser bonitos, têm é que proteger você. — Disse Harry, paciente. — O que realmente precisamos é de um bicho-papão ou coisa parecida, foi assim que aprendi, tinha de conjurar o Patrono enquanto o bicho-papão fingia ser um Dementador...

— Mas isso seria realmente apavorante! — Exclamou Lilá, que soltava baforadas de vapor prateado pela ponta da varinha. — E ainda não... consigo... fazer! — Completou ela com raiva.

Neville estava encontrando dificuldade também. Seu rosto se contraia ao se concentrar, mas apenas tênues fiapinhos de fumaça prateada saíam da ponta de sua varinha.

— Você tem que pensar em alguma coisa feliz. — Harry lembrava ao garoto.

— Estou tentando. — Disse Neville, infeliz, cujo empenho era tanto que seu rosto redondo chegava a brilhar de suor.

Astraea do outro lado da sala ouvia tudo com clareza, encarando o garoto a sua frente pronta para virar um touro de tão brava que ela estava, dava para ver que a ruiva segurava a varinha com força que estava quase quebrando ela e seu rosto tinha uma coloração vermelha de pura raiva, a cada minuto dava para ouvir ela bufar e quem estava perto pensava que a garota estava prestes a soltar fumaça pelo nariz de tão furiosa que ela estava. Perseu ao contrário apenas encarava Astraea com uma cara de inocente e um sorriso brincalhão, sorriso esse que a ruiva queria arrancar da cara dele com muito prazer.

— Está muito difícil de conseguir fazer isso. — O loiro-acastanhado disse se referindo a conjurar o Patrono.

— Você nem está tentando, seu canalha! — Ralhou ela furiosa apontando o dedo na cara do Sonserino a sua frente.

— Isso é uma blasfêmia! Dá para claramente ver que sou a pessoa que mais está tentando nessa sala. — Ele falou se defendendo, uma coisa que era mentira. Já que desde que a aula começou Perseu apenas fingia que não estava conseguindo fazer o Patrono, o que Astraea sabia que ele era muito bem capaz de conseguir.

— Está tentando tanto que nem a varinha está segurando de modo certo, seu desleixado! — Ela cerrou os olhos bufando. — Se você não quer tentar, eu vou ajudar as pessoas que realmente estão precisando da minha ajuda. Diferente de você, então, passar bem.

Astraea não teve tempo nem de se virar antes de ser puxada novamente até o loiro-acastanhado, esse que a encarava com uma cara que estava aprontando durante todo esse tempo, algo que ele realmente estava fazendo. Estava na cara que Perseu só estava fazendo aquilo para que Astraea não saísse de seu lado, ele claramente não queria que ela fosse ajudar os outros, não, ele queria que ela só ficasse com ele, ao lado dele. E essa manha de não conjurar o Patrono, era só para que Astraea não saísse de seu lado, apenas para isso, já que todos sabiam que Perseu era muito capaz de conjurar o Patrono.

— Fica. — Ele falou sussurrando perto do ouvido da ruiva. — Prometo que vou conjurar o Patrono.

— Se você não conjurar essa merda logo, eu vou enfiar essa varinha na sua bunda! — Astraea bateu com a varinha no ombro do loiro-acastanhado com força, fazendo ele olhar para ela incrédulo.

— Que bela professora eu achei, não? Além de mandona e totalmente bravinha, ela ainda agride seus alunos. — Ironizou.

— Anda logo. — Ameaçou com a varinha.

— Só se eu ganhar um beijo. — Ele se aproximou da ruiva com um sorriso malicioso presente em seus lábios, Astraea olhou para ele cerrando os olhos e quando ele fez um gesto de se aproximar dos lábios da ruiva, ela rapidamente colocou a varinha na frente impedindo.

— Eu juro pelos Deuses, Perseu Dempsey, se você não fazer esse Patrono agora mesmo. Você nunca mais vai sequer lembrar o que é um beijo meu! — Perseu arregalou os olhos diante da ameaça, vendo que claramente ela não estava brincando.

— Você não seria capaz de fazer isso.

— Quer apostar? — Ela ergueu uma sobrancelha em desafio.

— Sua coisinha cruel e atrevida. — Ele falou ronronando. — Assim você faz eu me apaixonar ainda mais.

— Anda logo. — Ela deu um beliscão no braço do loiro-acastanhado, já notando os olhares curiosos dos alunos em direção aos dois.

O loiro-acastanhado bufou, estava claro que ele não queria fazer o Patrono de jeito nenhum, algo que Astraea não aceitava, porque afinal todos estavam tentando o feitiço, menos Perseu, e ele não era diferente de ninguém ali, na mente de Astraea pelo menos não.

— Vamos lá, pense em um momento feliz. — Astraea apoiou a mão no braço do loiro-acastanhado, ajudando ele a manusear a varinha de forma certa. — Vamos conjurar juntos, tá? Não se chateia se não conseguir de primeira, só fui conseguir conjurar o meu Patrono depois de uma semana.

— Estou escolhendo o momento feliz. Espere. — Dava para ver que dessa vez ele realmente estava se esforçando, seu rosto estava pensativo, sinal que realmente estava pensando. — Estou pronto.

— Ótimo. — Astraea falou posicionando a sua varinha. — Juntos. Um... dois... três...

Astraea rapidamente pensou em um momento feliz, desta vez focando em um momento junto com o loiro-acastanhado, ela se lembrou do dia que foram roubar comida na cozinha e quase foram pegos por um monitor, os dois tiveram que correr para despistar o monitor da Corvinal, mesmo ao meio aos tropeços e quase quedas os dois conseguiram se esconder em uma sala abandonada com muito custo. Astraea se lembrava que foi um desafio enorme fazer Perseu calar a boca, já que o loiro-acastanhado parecia estar ao meio de uma crise de riso fortíssima, o que gerou em várias vezes os monitores quase os achando, Astraea se lembrava de quase ter jogado uma maldição imperdoável nele. Mas essa vontade passou rapidamente, depois de claro, ela ter sentado a mão na cara dele, e mesmo depois de quase querem pegos, quase terem levado um tombo, uma detenção ou melhor, uma expulsão, tudo ficou bem e eles fizeram um pequeno piquenique na sala. E quando já era madrugada finalmente foram embora, antes verificando se havia alguém rondando ali, o que não havia. Naquele dia, Astraea havia comentado que só havia comido no almoço, e o loiro-acastanhado se preocupando demais com o bem estar da ruiva, deu a brilhante ideia de irem roubar comida na cozinha, já que já havia passado da hora do jantar. Uma coisa levou a um momento que com toda certeza ficaria marcado para sempre em suas memórias junto com Perseu.

— Expecto Patronum! — Os dois conjuraram juntos, ambas as varinhas saindo uma bela fumaça prateada se transformando nos raros Patronos dos dois, uma bela Fênix e um Dragão.

Os alunos imediatamente arregalaram os olhos chocados, o casal imediatamente olhando para os Patronos que estavam em sua frente, esses que rodeavam um ao outro parecendo estar se conhecendo, então a Fênix e o Dragão logo em seguida estavam pulando e voando enquanto brincavam pela sala, os alunos dando risadas enquanto sentiam os Patronos passarem por eles como uma brisa agitada. Os dois Patronos pareciam felizes, como se tivessem encontrado a alma gêmea um do outro, os dois rodavam entre os alunos até chegarem no casal, onde ambos rodeavam os donos um do outro como se gostassem deles, Astraea e Perseu estavam confusos diante da situação, a ruiva sentindo o Dragão tampar seu corpo com a fumaça prateada parecendo querer proteger ela, enquanto a Fênix se enrolava no pescoço do loiro-acastanhado parecendo estar confortável ali.

Ambos os dois tinham os Patronos considerados como mais raros do mundo bruxo, os Patronos que alguém tão poderoso quanto o casal já tiveram também. Todos sabiam o quão aqueles Patronos eram raros, e Astraea e Perseu eram extremamente sortudos por terem aqueles Patronos como seus protetores, porque além de seus próprios protetores eles também seriam um do outro, já que a Fênix e o Dragão são considerados como almas gêmeas. Porque Astraea e Perseu são o espelho de seus Patronos, o loiro-acastanhado e o Dragão são aquele que transformam o mundo em cinzas, e Astraea e a Fênix são aquelas que renascem das cinzas, ambos sendo considerados como animais do elemento do fogo. Parceiros.

O momento entre Astraea e Perseu foram interrompidos por um barulho, um barulho de porta se abrindo. A porta da Sala Precisa se abriu e fechou. Astraea imediatamente se virou para ver quem entrará, mas não parecia haver ninguém. Passou-se um momento até ela perceber que as pessoas próximas à porta haviam se calado. No instante seguinte, alguma coisa puxava suas vestes na altura do joelho. Ela olhou e viu, para seu grande espanto, Dobby, o elfo doméstico que ela havia conhecido na cozinha, mirando em Harry, que estava do outro lado da sala, por baixo dos seus oito gorros de lã habituais.

— Oi, Dobby! Que é que você... Que aconteceu?

Os olhos do elfo se arregalaram de horror e ele tremia. Os participantes da AD mais próximos de Harry tinham se calado, todos observavam Dobby. Os poucos Patronos que as pessoas tinham conseguido conjurar desapareceram em fumaça prateada, deixando a sala bem mais escura do que antes. A única fonte de luz agora era os dois Patronos que se mantinham firme do lado de seus donos, a Fênix e o Dragão ambos com uma pose de proteção.

— Harry Potter, meu senhor... — Esganiçou-se o elfo, tremendo da cabeça aos pés. — Harry Potter, meu senhor... Dobby veio avisar... mas os elfos foram avisados para não contar...

Ele correu a bater a cabeça na parede. Astraea, que já sabia que alguns dos elfos faziam isso para se castigar, fez menção de agarrá-lo juntamente com Harry, mas o elfo meramente quicou na pedra graças aos seus oito gorros. Hermione e algumas outras garotas soltaram gritinhos de medo e pena.

— Que aconteceu, Dobby? — Astraea quem perguntou, agarrando o bracinho do elfo com cuidado e mantendo-o afastado de qualquer coisa que ele pudesse encontrar para se machucar.

— Senhorita. Astraea... ela... ela...

Dobby deu um forte soco no nariz com o punho livre. Astraea agarrou-o também.

— Quem é “ela”, Dobby? — Harry quem perguntou.

Mesmo que Harry tivesse perguntado, os dois amigos achavam que sabia a quem Dobby se referia, certamente só havia uma “ela” capaz de induzir tal pavor em Dobby. O elfo ergueu os olhos, ligeiramente vesgo, e pronunciou silenciosamente.

— Umbridge? — Perguntou Harry, horrorizado.

Dobby confirmou, e em seguida tentou bater a cabeça nos joelhos de Astraea. A ruiva o segurou à distância dos braços.

— Que tem a Umbridge? Dobby... ela não descobriu isso... nós... a AD? — Astraea perguntou receosa.

Astraea leu a resposta no rosto aflito do elfo. Com as mãos presas por Astraea, ele tentou se chutar e caiu de joelhos.

— Ela está vindo? — Harry perguntou calmamente.

Dobby deixou escapar um uivo.

— Está, Harry Potter, está!

Astraea e Harry se entreolharam, ambos já sabendo o que fazer. Os dois se endireitaram e olharam para os colegas, imóveis e aterrorizados, que contemplavam o elfo a se debater.

— QUE É QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO! — Berrou Harry. — CORRAM!

Os alunos pareceram estarem paralisados, já que não se moviam nem um músculo. Astraea irritada com esse ato estreitou os olhos furiosa, se perguntando porque eles tinham que ser tão burros e lerdos.

— É PRA CORRER, PORRA! — Ela gritou exaltada. — ANDA LOGO, VAZEM DAQUI!

Todos imediatamente saíram do transe e se arremessaram para a saída na mesma hora, embolando a porta, então passaram num ímpeto. Astraea ouviu-os correndo pelos corredores e desejou que tivessem o bom-senso de não tentar ir direto para os dormitórios. Eram apenas dez para as nove, se ao menos se refugiassem na biblioteca ou no corujal, que eram mais próximos, poderiam facilmente escaparem.

— Harry, Astraea. Andem logo! — Gritou Hermione em meio ao bolo de gente que se empurrava para sair.

Astraea rapidamente fez um gesto de varinha dispensando seu Patrono e se virou a tempo de encontrar Perseu com a mão estendida para ela, a ruiva rapidamente segurou na mão do loiro-acastanhado, vendo Harry pegar Dobby pelo braço e correr até o fim da fila, algo que o casal rapidamente fez.

— Dobby, isto é uma ordem, volte para a cozinha com os outros elfos e, se ela perguntar se você me avisou, minta e diga que não! E proíbo você de se machucar! — Astraea ouviu Harry falar, enquanto largava o elfo no chão, quando eles finalmente conseguiram cruzar o portal e terem fechado a porta.

— Obrigado, Harry Potter. — Disse Dobby com a sua vozinha esganiçada, e afastou-se desabalado.

Astraea então olhou para a esquerda e a direita, os outros andavam tão depressa que ela viu apenas o vislumbre dos calcanhares que voavam em cada ponta do corredor antes de desaparecer, com um olhar para Perseu, os dois começaram a correr para a direita juntamente com Harry que ia a frente. Astraea sentia Perseu lhe puxando para correr mais ainda, e ela podia ver que havia um banheiro de meninos um pouco adiante e a ruiva arregalou os olhos com isso, sabendo que os dois poderiam muito bem fingir que estavam ali o tempo todo se conseguissem chegar lá, uma coisa que ela não podia fazer o mesmo, mas o loiro-acastanhado não parecia pensar nisso.

— AAARRR!

Astraea ouviu Harry gritar, e antes que sequer pudesse verificar o que havia acontecido, ela sentiu alguém puxando seu cabelo e ela caiu espetacularmente, deslizando quase dois metros pelo chão antes de parar, levando junto Perseu que estava um pouco a frente dela, a ruiva pode sentir o chão duro bater contra sua cara e logo uma dor absurda percorrer seu nariz, e claramente dava para sentir que ele havia quebrado. Juntamente, os três caíram com tudo no chão ouvindo alguém gargalhar atrás deles. Os três se viraram de frente e viram Draco Malfoy escondido em um nicho atrás de um feio vaso em forma de Dragão.

— Azaração do Tropeço e um belo Puxão no Cabelo, Potter e Sinclair! Eh, Professora... PROFESSORA! Peguei três!

Umbridge surgiu depressa em uma extremidade, ofegante, mas sorrindo satisfeita.

— É ele! — Exclamou jubilante ao ver Harry no chão, ignorando a presença do casal. — Excelente, Draco, excelente, ah, muito bom. Cinquenta pontos para Sonserina! Eu me encarrego dele a partir daqui... levante-se, Potter! E vocês dois aí também.

Astraea se pôs de pé com a ajuda do loiro-acastanhado, olhando para os dois, ela estava furiosa por Draco ter puxado seu cabelo e feito ela quebrar seu nariz. Mas a ruiva nunca vira Umbridge com um ar tão feliz. Ela imobilizou o braço de Harry e se virou, toda sorridente para Malfoy.

— Vá andando e veja se consegue apanhar mais algum, Draco. Diga aos outros para procurar na biblioteca alguém que esteja ofegando, verifiquem os banheiros. A Srta. Parkinson pode examinar os banheiros das meninas, vamos, vá andando, e vocês. — Acrescentou ela com a voz mais suave e mais perigosa, enquanto Malfoy se afastava. — Vocês três vão comigo até à sala do diretor!

Eles chegaram a gárgula de pedra em minutos. Astraea ficou imaginando quanto dos outros teriam sido apanhados. Pensou em Rony, certamente pelo o que ela havia ouvido do ruivo, a Sra. Weasley o mataria, e como se sentiria Hermione se fosse expulsa antes de prestar os N.O.M.s. E fora a primeira reunião do Simas, o garoto que ninguém queria ficar perto na aula de Poções por causa de seu desastre, o que Astraea não fazia questão de ser um dos alunos que não ficavam perto dele, na verdade, ela quase sempre se sentava perto do garoto, e durante o tempo que fazia isso, sempre se certificava de colocar os ingredientes certos em sua poção para que ele não passasse por mais apuros, o que para muitos foi espantoso e para Snape, inacreditável, uma coisa que apenas a ruiva fazia e somente ela sabia... e Neville estava progredindo tanto, sem contar em Luna, que parecia estar totalmente feliz com as aulas e a cada dia que passava parecia aprender cada vez mais.

— Delícia Gasosa. — Entoou Umbridge, a gárgula de pedra saltou para o lado, a parede se abriu em duas metades e eles subiram a escada rolante de pedra. Chegaram à porta polida com a aldrava de grifo, mas Umbridge não se deu ao trabalho de bater, entrou direito, ainda segurando Harry com firmeza enquanto os outros dois vinham atrás sabendo que se fugissem seria pior.

A sala estava cheia de gente. Dumbledore encontrava-se à escrivaninha, a expressão serena, as pontas dos longos dedos juntas. A Prof. McGonagall empertigada ao seu lado, o rosto extremamente tenso. Cornélio Fudge, ministro da Magia, se balançava para a frente e para trás sem sair do lugar, ao lado da lareira, pelo visto imensamente satisfeito com a situação. Quim Shacklebolt e um bruxo com uma carranca e cabelos muito curtos e crespos, que Astraea não reconhecia, estavam postados de cada lado da porta como guardas, e mais uma figura desconhecida de cabelos ruivos, sardas e óculos pairava excitada junto à parede, uma pena e um pesado rolo de pergaminho nas mãos, aparentemente preparado para tomar notas.

Os retratos dos velhos diretores e diretores não estavam fingindo dormir esta noite. Estavam atentos e sérios, observando o que acontecia embaixo. Quando os três entraram, alguns fugiram para os quadros vizinhos e cochicharam com urgência aos ouvidos dos colegas. Astraea viu Harry se desvencilhar do aperto de Umbridge quando a porta se fechou. Cornélio Fudge o olhou com uma espécie de maligna satisfação no rosto.

— Ora! — Exclamou. — Ora, ora, ora...

— Quem dá hora é relógio. — Astraea resmungou recebendo um olhar nada agradável do ministro.

— Ele estava voltando à Torre da Grifinória e os dois espertinhos estavam fugindo para o banheiro. — Disse Umbridge. Havia uma excitação obscena em sua voz, o mesmo prazer perverso que Astraea ouvirá quando a Prof. Trelawney se desintegrava de infelicidade no Saguão de Entrada. — O menino Malfoy que os encurralou.

— Foi mesmo, foi mesmo? — Exclamou Fudge, admirado. — Preciso me lembrar de contar ao Lucius. Muito bem, Potter... espero que saiba por que está aqui.

— É... não.

— Como disse? — Perguntou Fudge.

— Não. — Repetiu Harry com firmeza.

— Você não sabe por que está aqui?

— Não, senhor, não sei.

Fudge olhou incrédulo de Harry para a Prof. Umbridge. E logo em seguida para o casal que estava um pouco afastado, ele claramente esperava que os dois falassem algo, mas Astraea e Perseu apenas desviaram o olhar como se não soubessem o que estavam fazendo ali, o que eles sabiam, mas não iriam falar.

— Então vocês não fazem ideia. — Disse o ministro com a voz positivamente pesada de sarcasmo. — Por que a Prof. Umbridge os trouxeram a esta sala? Vocês não sabem que infringiram o regulamento da escola?

— Regulamento da escola? Não. — Disseram os três juntos.

— Nem os decretos do Ministério? — Perguntou Fudge, irritado.

— Não que eu tenha consciência. — Respondeu Harry brandamente. Fudge levou o olhar para os outros dois que apenas negaram.

Astraea sentiu seu coração bater acelerado. Quase valia a pena dizer mentiras para ver a pressão sanguínea de Fudge subir, mas não conseguia ver como iria dizê-las impunemente, se alguém informará a Umbridge sobre a AD, então Astraea e Harry, como líderes, poderiam começar a arrumar as malas agora mesmo.

— Então, é novidade para vocês. — Disse Fudge, sua voz agora pastosa de raiva. — Que foi descoberta uma organização estudantil ilegal nesta escola?

— É, sim senhor. — Falaram os três, exibindo um olhar de inocência e de surpresa pouco convincente.

— Acho, ministro. — Disse Umbridge atrás dos três com a voz sebosa dela. — Que faríamos maior progresso se eu trouxesse a nossa informante.

— É, faça isso. — Disse Fudge com um aceno, e olhou maliciosamente para Dumbledore quando a Umbridge saiu. — Nada como uma boa testemunha, não é, Dumbledore?

— Nada mesmo, Cornélio. — Concordou Dumbledore gravemente, inclinando a cabeça.

Astraea sentiu um aperto em sua mão e logo em seguida outro, e ela rapidamente olhou para o lado, sabendo que esse era um toque especial entre os dois, ela pode ver Perseu olhando para ela, e em questão de segundos o olhar preocupado passou a ser um raivoso.

— O seu nariz. — Sussurrou ele em forma de rosnado.

— O que tem ele? — A ruiva perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

— Está sangrando. — Disse ele raivoso. — Aquele desgraçado fez você quebrar seu nariz, eu vou matá-lo! Pelos Deuses, eu vou realmente matá-lo!

Astraea então sentiu um líquido quente descendo lentamente do seu nariz e antes que pingasse ela rapidamente passou a mão sobre o sangue, olhando para a mão molhada pelo líquido vermelho. Ela não sentia mais dor, apenas o líquido escorrendo, e de alguma forma ela sentia que seu nariz estava no seu devido lugar novamente. Ele havia curado, graças a sua regeneração de loba.

— Está tudo bem. — Falou ela para acalmar o loiro-acastanhado a sua frente que parecia estar prestes a explodir de raiva. — Já curou.

O loiro-acastanhado a olhou como se ela fosse louca, mas logo em seguida pareceu se lembrar de algo e suspirou. Perseu então se aproximou da ruiva lentamente, um pequeno pano preto surgindo em sua mão, algo que Astraea não sabia de onde ele havia tirado. Então com cuidado e lentidão, Perseu rapidamente limpou o sangue do nariz de Astraea ajudando a ruiva a pressionar para não sair mais sangue. Os dois sentiam o olhar de alguém neles e assim que verificaram quem era, eles puderam ver Dumbledore os olhando como se soubesse de algo, um fato que Astraea não entendeu, mas Perseu sim.

Então depois de alguns minutos, em que mais ninguém se entreolhou. Os três puderam ouvir a porta se abrir às suas costas, Umbridge entrou e passou pelos três segurando pelo ombro a amiga de belos cabelos crespos de Cho, Marieta, que escondia o rosto nas mãos.

— Não se apavore, querida, não tema. — Disse a Prof. Umbridge com suavidade, dando-lhe palmadinhas nas costas. Está tudo bem agora. Você agiu certo. O ministro está muito satisfeito com você. Dirá à sua mãe que boa menina você foi. A mãe de Marieta, ministro. — Acrescentou, erguendo os olhos para Fudge. — É Madame Edgecombe, do Departamento de Transportes Mágicos, seção da Rede de Flu, tem nos ajudado a policiar as lareiras de Hogwarts, sabe.

— Muito bom, muito bom. — Disse Fudge cordialmente. — Tal mãe, tal filha, eh? Bom, vamos então, querida, erga a cabeça, não seja tímida, vamos ver o que você tem a... gárgulas galopantes!

Quando Marieta ergueu a cabeça, Fudge deu um salto para trás chocado, quase se estatelando na lareira. Em seguida praguejando e sapatos na bainha da capa que começará a fumegar. Marieta deu um guincho e puxou o decote das vestes até os olhos, mas não antes de todos verem que seu rosto estava terrivelmente desfigurado por uma quantidade de pústulas roxas muito juntas que cobriam seu nariz e suas faces formando a palavra “DEDO-DURO”.

— Não se incomode com as marcas agora, querida. — Disse Umbridge, impaciente. — Tire as vestes de cima da boca e conte ao ministro.

Mas Marieta soltou outro guincho abafado e sacudiu a cabeça freneticamente.

— Ah, muito bem, sua tolinha, eu contarei. — Disse Umbridge com rispidez. Tornando a refazer o sorriso doentio no rosto. — Bom, ministro, a Srta. Edgecombe aqui veio à minha sala pouco depois do jantar hoje à noite e me disse que queria me contar uma coisa. Contou que se eu fosse a uma sala secreta no sétimo andar, às vezes conhecida como Sala Precisa, eu descobriria algo que me interessaria. Fiz-lhe mais algumas perguntas, e ela admitiu que haveria uma reunião ali. Infelizmente, naquela altura, a azaração. — Ela acenou impaciente para o rosto escondido de Marieta. — Produziu efeito, e, ao ver seu rosto no meu espelho, a menina ficou aflita demais para me fornecer maiores detalhes.

— Bom, agora. — Disse Fudge, fixando Marieta com o que evidentemente imaginava que fosse um olhar paternal. — É muita coragem sua, querida, ir contar à Prof. Umbridge. Você agiu certo. Agora, pode me dizer o que aconteceu na reunião? Qual era a finalidade? Quem mais estava presente?

Mas Marieta não quis falar, meramente tornou a sacudir a cabeça, os olhos muito abertos e receosos.

— Você não tem contra-azaração para isso? — Perguntou Fudge a Umbridge, impaciente, indicando o rosto de Marieta. — Para ela poder falar livremente?

— Ainda não consegui descobrir uma. — Admitiu Umbridge a contragosto, e Astraea sentiu um assomo de orgulho pelas habilidades de Hermione em azaração. — Mas não faz diferença se ela não quiser falar, eu posso continuar a história a partir deste ponto. O senhor deve se lembrar, ministro, que lhe enviei um relatório em outubro informando que Potter se encontrava com vários colegas no Cabeça de Javali, em Hogsmeade...

— E qual é a sua prova disso? — Interrompeu-a a Prof. McGonagall.

— Tenho o testemunho de Willy Widdershins, Minerva, que por acaso estava no bar naquela ocasião. Usava muitas bandagens, é verdade, mas sua audição estava perfeita... — Disse Umbridge cheia de si. — Ele ouviu cada palavra que Potter e sua ajudante, a Srta. Sinclair disse e veio direto a escola me relatar...

— Ah, então foi por isso que ele não foi processado por ter feito todos aqueles vasos sanitários regurgitarem. — Exclamou a Prof. McGonagall, erguendo as sobrancelhas. — Que visão interessante do nosso sistema judiciário!

— Corrupção descarada! — Bradou o retrato de um corpulento bruxo de nariz vermelho na parede atrás da escrivaninha de Dumbledore. — No meu tempo o Ministério não negociava com criminosos baratos, não, senhor, não negociava!

— Obrigado, Fortescue, já chega. — Disse Dumbledore suavemente.

— A finalidade do encontro de Potter é Sinclair com esses estudantes. — Continuou a Umbridge. — Era persuadi-los a formar uma sociedade ilegal, com o fito de aprender feitiços e maldições que o Ministério declarou inadequados para a idade escolar...

— Acho que você vai descobrir que está enganada, Dolores. — Disse Dumbledore calmamente, espiando por cima dos oclinhos de meia-lua encarapitados no meio do nariz adunco.

Astraea olhou para o diretor. Não entendia como é que Dumbledore ia livrá-los dessa, se Willy Widdershins tivesse de fato ouvido tudo que ela é Harry disseram no Cabeça de Javali, simplesmente não haveria escapatória.

— Oho! — Exclamou Fudge, recomeçando a balançar sobre os pés. — Sim, vamos ouvir a última lorota inventada para tirar Potter de uma confusão! Vamos, então, Dumbledore, vamos... Willy Widdershins estava mentindo, é isso? Ou era o gêmeo idêntico de Potter que estava no Cabeça de Javali naquele dia? Ou a explicação costumeira que envolve a reversão do tempo, um morto que retorna à vida e uns Dementadores invisíveis?

O ruivo que Astraea não conhecia deixou escapar uma gostosa gargalhada. E imediatamente Astraea olhou para ele com olhos fumegante, ela estava na maior vontade de calar a boca dos três idiotas com uma azaração.

— Ah, essa é muito boa, ministro, muito boa!

Astraea poderia rapidamente ter dado um chute nele. Então viu, para seu espanto, que Dumbledore também sorria gentilmente, o que Astraea sempre achava esquisito.

— Cornélio, eu não nego, e tenho certeza de que Harry e Astraea também não, que eles estivessem no Cabeça de Javali naquele dia, nem que estivessem procurando recrutar estudantes para um grupo de Defesa Contra as Artes das Trevas. Estou apenas dizendo que Dolores está muito enganado de que tal grupo fosse, à época, ilegal. Se você se lembra, o Decreto Educacional que proibiu todas as associações de estudantes só entrou em vigor dois dias depois da reunião de Harry e Astraea em Hogsmeade, portanto ele não estava infringindo regulamento algum no Cabeça de Javali.

O ruivo parecia ter sido atingido no rosto por alguma coisa muito pesada. Fudge se imobilizou no meio do seu balanço, boquiaberto. Umbridge se recuperou primeiro.

— Tudo isso está muito bem, diretor. — Disse sorrindo meigamente. — Mas agora já faz seis meses que o Decreto Número Vinte e Quatro entrou em vigor. Se o primeiro encontro não foi ilegal, todos os que ocorreram depois certamente o são.

— Bom. — Replicou Dumbledore, estudando-a com educado interesse por cima dos dedos entrelaçados. — Eles certamente seriam, se tivessem continuado depois que o decreto entrou em vigor. Você tem alguma prova de que os encontros continuaram?

Enquanto Dumbledore falava, Astraea ouviu um rumorejo atrás, e achou que Quinn cochicara alguma coisa. Ela podia jurar, também, que sentirá alguma coisa roçar o lado do seu corpo, alguma coisa suave como um sopro ou asas de um pássaro, mas olhando para baixo não viu nada. O que ela achou extremamente esquisito.

— Prova? — Repetiu Umbridge, abrindo aquele sorriso bufonídeo. — Você não esteve prestando atenção, Dumbledore? Por que acha que a Srta. Edgecombe está aqui?

— Ah, e ela pode nos falar dos seis meses de encontros? — Perguntou Dumbledore, erguendo as sobrancelhas. — Tive a impressão de que ela estava meramente relatando uma reunião hoje à noite.

— Srta. Edgecombe. — Disse imediatamente. — Conte-nos há quanto tempo essas reuniões vêm acontecendo, querida. Você pode simplesmente acenar ou balançar a cabeça, tenho certeza de que isso não vai piorar as manchas. Ela têm se realizado regularmente nos últimos seis meses?

Astraea sentiu seu estômago despencar. Era o fim, tinham chegado a uma muralha de provas inegáveis que nem mesmo Dumbledore seria capaz de remover.

— Só precisa acenar ou balançar a cabeça, querida. — Disse Umbridge, tentando persuadir Marieta. — Vamos, agora, isso não vai reativar a azaração.

Todos na sala olharam para o topo da cabeça da garota. Apenas seus olhos estavam visíveis entre as vestes repuxadas e a franja crespa. Talvez fosse um efeito das chamas, mas seus olhos pareciam estranhamente vidrados. Então, para absoluto assombro de Astraea, Marieta balançou negativamente a cabeça. Umbridge olhou depressa para Fudge, e de novo para Marieta.

— Acho que você não entendeu a pergunta, entendeu, querida? Estou perguntando se você tem ido a essas reuniões nos últimos seis meses? Você tem, não tem?

Mais uma vez, Marieta balançou a cabeça.

— Que é que você quer dizer balançando a cabeça, querida? — Perguntou Umbridge, impaciente.

— Eu diria que o significado do gesto da menina foi muito claro. — Disse a Prof. McGonagall com aspereza. — Não houve reuniões secretas nos últimos seis meses. Estou certa, Srta. Edgecombe?

Marieta acenou afirmativamente.

— Mas houve uma reunião hoje à noite! — Exclamou Umbridge, furiosa. — Houve uma reunião, Srta. Edgecombe, a senhorita me falou nela, na Sala Precisa! E Potter era o líder junto com Srta. Sinclair, não era, Potter e Sinclair a organizou, Potter... por que você está balançando a cabeça menina?

— Bom, normalmente quando uma pessoa balança a cabeça. — Disse McGonagall friamente. — Ela quer dizer “não”. Então, a não ser que a Srta. Edgecombe esteja usando uma linguagem de sinais ainda desconhecida dos seres humanos...

A Prof. Umbridge agarrou Marieta, virou-a de frente e começou a sacudi-la violentamente. Uma fração de segundos depois, Dumbledore estava em pé, a varinha erguida. Quim se adiantou e Umbridge se afastou de Marieta, sacudindo a mão no ar como se tivesse se queimado.

— Não posso permitir que você brutalize os meus estudantes, Dolores. — Disse Dumbledore e, pela primeira vez, pareceu aborrecido.

— Queira se acalmar, Madame Umbridge. — Disse Quim com sua voz profunda e lenta. — A senhora não quer se envolver em confusões.

— Não. — Disse Umbridge, ofegante, erguendo os olhos para a figura imponente de Quim. — Quero dizer, sim, você tem razão, Shacklebolt... eu... eu... perdi a cabeça.

— Perdeu a cabeça? — Astraea Ironizou. — Me faça favor Prof. Umbridge. Não haja como se não fosse a primeira vez que você brutalizou uma aluna.

— Do que ela está falando, Dolores? — Dumbledore perguntou pacientemente encarando a ruiva.

— Nada. — Umbridge disse com sua vozinha chata e irritante. — A Srta. Sinclair não quer dizer nada.

Astraea até pensou em dizer nada, mas o loiro-acastanhado ao seu lado a puxou pelos braços e colocou ela atrás de si, um ato que significava para ela não falar nada. A ruiva então voltou seu olhar para frente, Marieta estava parada exatamente onde Umbridge a largará. Não parecia nem perturbada pelo inesperado ataque da professora nem aliviada por ter sido solta, continuava a segurar as vestes na altura dos olhos vidrados e fixos em algum ponto à sua frente. Uma repentina suspeita, ligada ao cochicho de Quim e à coisa que sentirá passar por ela, nasceu na mente de Astraea.

— Dolores. — Disse Fudge, com ar de quem tentava determinar algo de uma vez por todas. — A reunião de hoje à noite... a que sabemos que decididamente se realizou...

— Sim. — Disse Umbridge, recuperando-se. — Sim... bom, a Srta. Edgecombe me informou e eu imediatamente me dirigi ao sétimo andar, acompanhada por certos estudantes dignos de confiança, para apanhar em flagrante os participantes da reunião. Parece, no entanto, que eles foram avisados, porque quando chegamos ao sétimo andar corriam em todas as direções. Mas não faz diferença. Tenho todos os nomes aqui, a Srta. Parkinson entrou na Sala Precisa a meu pedido para ver se haviam esquecido alguma coisa ao sair. Precisávamos de provas e a sala nos forneceu.

E, para horror de Astraea, Harry e Perseu, ela puxou do bolso a lista de nomes que Hermione havia prendido na parede da Sala Precisa e entregou-o a Fudge.

— No instante em que vi o nome de Potter na lista, percebi o que tínhamos nas mãos.

— Excelente. — Disse Fudge, um sorriso se espalhando pelo rosto. — Excelente, Dolores. E... pelo trovão...

Ele ergueu os olhos para Dumbledore, que continuava parado ao lado de Marieta, segurando a varinha frouxamente na mão.

— Está vendo o nome que escolheram para o grupo? — Disse Fudge calmo. — Armada de Dumbledore.

Dumbledore estendeu a mão e apanhou o pergaminho que Fudge segurava. Olhou para o cabeçalho escrito por Hermione meses antes, e por um momento pareceu incapaz de falar. Então, ergueu a cabeça e sorriu.

— Bom, o plano fracassou. — Disse com simplicidade. — Quer que eu escreva uma confissão, Cornélio, ou basta uma declaração diante dessas testemunhas?

Astraea viu McGonagall e Quim se entreolharem. Havia medo nos rostos de ambos. Ela não entendia o que estava acontecendo e, pelo visto, Harry e Perseu também não. Assim como o ministro, que parecia ainda mais perdidos que os três.

— Declaração? — Perguntou o ministro lentamente. — Que... eu não...?

— A Armada de Dumbledore, Cornélio. — Disse Dumbledore, ainda sorrindo ao agitar a lista de nomes diante dos olhos de Fudge. — Não é a Armada de Potter e nem de Sinclair. É a Armada de Dumbledore.

— Mas... mas...

A compreensão iluminou subitamente o rosto de Fudge. Ele recuou um passo, horrorizado, soltou um ganido e pulou outra vez para longe da lareira.

— Você? — Sussurrou, sapateado na capa em chamas.

— Isso mesmo. — Confirmou Dumbledore em tom agradável.

— Você organizou isso?

— Organizei.

— Você recrutou esses estudantes para... para uma armada?

— Hoje à noite seria a primeira reunião. — Disse Dumbledore, acenando com a cabeça. — Somente para saber se eles estariam interessados em se unir a mim vejo agora que obviamente foi um erro convidar a Srta. Edgecombe.

Marieta confirmou com a cabeça. Fudge olhou da garota para Dumbledore, seu peito inchando.

— Então você tem conspirado contra mim! — Berrou.

— Isto mesmo. — Respondeu Dumbledore alegremente.

— NÃO! — Gritou Harry.

Quim lançou um olhar de advertência a ele, McGonagall arregalou os olhos ameaçadoramente, mas Harry parecia compreender de repente o que Dumbledore estava fazendo, e ele não queria deixar isso acontecer. Ao contrário dele, Astraea estava de boca aberta encarando Dumbledore com um olhar surpreso, ela também havia entendido o que Dumbledore queria fazer, mas diferente de Harry, ela sabia que ele só estava fazendo isso para proteger eles. Sabia que Dumbledore estava arriscando seu posto em Hogwarts e também sua liberdade, só para que seus alunos não se dessem mal.

— Não... Prof. Dumbledore...!

— Fique quieto, Harry, ou receio que terá de sair da minha sala. — Disse Dumbledore calmamente.

— É, cale-se, Potter! — Vociferou Fudge, que continuava a devorar Dumbledore com os olhos com uma espécie de prazer horrorizado. E Astraea imediatamente desviou o olhar de Dumbledore para Fudge, querendo macetar a cabeça dele na parede pelo jeito que ele falou com Harry. — Ora, ora, ora... vim aqui esta noite esperando expulsar Potter e em vez disso...

— Em vez disso, consegue me prender. — Concluiu Dumbledore, sorridente. — É como perder um nuque e encontrar um galeão, não é mesmo?

— Weasley! — Chamou Fudge, agora positivamente tremendo de prazer. E Astraea finalmente pode saber quem era o ruivo, ele era ninguém mais que Percy Weasley. Irmão de Gina, Rony, George e Fred. — Weasley, você anotou tudo, tudo que ela disse, a confissão, está tudo aí?

— Sim, senhor, penso que sim! — Respondeu Percy pressuroso, com o nariz sujo de tinta tal a velocidade com que fizera suas anotações.

— A parte em que diz que está tentando organizar uma armada contra o Ministério, que está trabalhando para me desestabilizar?

— Sim, senhor, anotei, sim, senhor. — Respondeu Percy verificando as anotações exultante.

— Muito bem, então. — Disse o ministro, agora irradiando felicidade. — Reproduza suas notas, Weasley, e mande uma cópia para o Profeta Diário imediatamente. Se despacharmos uma coruja veloz chegará em tempo para a edição matutina! — Percy saiu correndo da sala, batendo a porta ao passar, Fudge voltou sua atenção para Dumbledore. — Você será agora escoltado ao Ministério, onde será formalmente acusado, e escoltado a Azkaban para aguardar julgamento!

— Azkaban?! — Astraea exclamou saindo de seu transe, mas ninguém parecia ter dado atenção para ela. Essa que pensava em todas as pessoas próximas de sua família que já foram para Azkaban, incluindo seu tio, Sirius.

— Ah. — Disse Dumbledore educadamente. — Sim. Sim, achei que chegaríamos a este pequeno transtorno.

— Transtorno? — Exclamou Fudge, a voz vibrando de felicidade. — Não vejo nenhum transtorno, Dumbledore!

— Bom. — Replicou Dumbledore desculpando-se. — Receio dizer que vejo.

— Ah, verdade?

— Bom... parece que você tem a ilusão de que irei... como é mesmo a expressão? Que irei sem fazer barulho. Receio dizer que não vou sem fazer barulho, Cornélio. Não tenho absolutamente a intenção de ser mandado para Azkaban. Eu poderia fugir, é claro, mas que perda de tempo, e francamente, posso pensar em inúmeras coisas que prefiro fazer.

O rosto de Umbridge corava sem parar, parecia que ela estava sendo enchido com água fervendo, Fudge olhou para Dumbledore com uma expressão muito tola no rosto, como se estivesse aturdido por um golpe repentino e não conseguisse acreditar no que estava acontecendo. Teve um pequeno engasgo, depois olhou para Quim e o homem de cabelos curtos e grisalhos, o único na sala que permanecera totalmente em silêncio até então, tanto que Astraea havia esquecido de sua presença ali. Este deu a Fudge um aceno de confirmação e se adiantou um passos, afastando-se da parede. Astraea viu sua mão deslizar, quase displicentemente, em direção ao bolso.

— Não seja bobo, Dawlish. — Disse Dumbledore em tom bondoso. — Estou certo de que você é um excelente auror, tenho a impressão de que obteve “Excepcional” em todos os seus N.I.E.M.s, mas se tentar... ah... me levar à força terei de machucá-lo.

O homem chamado Dawlish piscou meio abobado. Tornou a olhar para Fudge, para desta vez parecia esperar uma dica sobre o que fazer a seguir.

— Então. — Caçoou Fudge recuperando-se. — Você pretende enfrentar Dawlish, Shacklebolt, Dolores e a mim sozinho, é, Dumbledore?

Pobre Fudge, Astraea pensou. Mesmo que ele estivesse com um exército dos melhores bruxos, ele nunca seria capaz de vencer Dumbledore. Fala sério, Dumbledore era o segundo bruxo mais poderoso de todos os tempos, depois de Merlim, é claro, e era extremamente engraçado ver Fudge achando que ele e mais três pessoas venceriam Dumbledore. Hilário.

— Pelas barbas de Merlim, não! — Disse Dumbledore sorrindo. — Não, a não ser que vocês sejam suficientemente insensatos de me obrigar a isso.

— Ele não estará sozinho! — Exclamou a Prof. McGonagall em voz alta, metendo a mão nas vestes.

— Ah, estará sim, Minerva. — Tornou Dumbledore rápido. — Hogwarts precisa de você!

— Chega de disparates! — Disse Fudge, puxando a própria varinha. — Dawlish! Shacklebolt! Prendam-no!

Um raio prateado lampejou pela sala, ouviu-se um estrondo como o de um tiro e o chão tremeu. Perseu rapidamente agarrou a ruiva forçando ela abaixar, o loiro-acastanhado ficou na frente da ruiva com menção de protegê-la, e olhando para frente, Astraea viu que ele poderia ser atingido e então ela puxou sua varinha, lançando um feitiço silencioso, fazendo um escudo em volta dos dois. O segundo raio disparou, vários retratos barraram. Fawkes guinchou e uma nuvem de fumaça encheu o ar e então Astraea viu um vulto escuro desabar desabar com estrépito no chão na frente dela e de Perseu, ouviu-se um grito agudo e um baque e alguém exclamando: “Não!”; seguiu-se o ruído de vídeo quebrando, de pés se arrastando freneticamente, um gemido... e silêncio. Astraea olhou para o lado vendo Harry e a Prof. McGonagall encolhida ao seu lado, ela o livrará e a Marieta, afastando-os do perigo. A poeira ainda caia devagarinho do alto em cima deles. Ligeiramente ofegante, Astraea viu uma figura alta vindo em sua direção e na dos outros.

— Você estão bem? — Perguntou Dumbledore.

— Estamos! — Respondeu a Prof. McGonagall, erguendo-se e arrastando com ela Harry e Marieta.

Astraea então com um gesto de varinha, fez o escudo desaparecer. Perseu olhava para ela com admiração e um sorriso de lado, e a ruiva olhou para ele de canto, um olhar que perguntava se ele estava bem, e quando o loiro-acastanhado confirmou com a cabeça. Astraea suspirou se levantando com a ajuda de Perseu. Ela então olhou em volta, a poeira foi se dissipando. A destruição no escritório tornou-se visível, a escrivaninha de Dumbledore fora virada, todas as mesinhas de pernas finas tinham tombado no chão, os instrumentos de prata estavam partidos. Fudge, Umbridge, Quim e Dawlish estavam imóveis, caídos no chão. Fawkes, a fênix, sobrevoava-os em círculos amplos, cantando baixinho.

— Infelizmente, tive de azarar Quim também ou teria parecido muito suspeito. — Disse o diretor em voz baixa. — Ele entendeu extraordinariamente rápido, modificando a memória da Srta. Edgecombe quando os outros não estavam olhando, agradeça a ele por mim, por favor, Minerva. Agora, eles não tardarão a acordar e será melhor que não saibam que tivemos tempo de nós comunicar, vocês devem agir como se o tempo não tivesse passado, como se eles tivessem apenas sido derrubados, eles não se lembrarão...

— Aonde é que você vai, Dumbledore? — Sussurrou McGonagall. — Largo Grimmauld?

— Ah, não. — Respondeu com um sorriso triste. — Não vou sair para me esconder. Fudge logo irá desejar nunca ter me tirado de Hogwarts, prometo.

— Prof. Dumbledore... — Começou Harry.

— Escute, Harry. — Disse com urgência. — Você precisa estudar Oclumência o máximo que puder, está me entendendo? Faça tudo que o Prof. Snape mandar e pratique particularmente toda noite antes de dormir para poder fechar sua mente aos pesadelos, você vai entender a razão muito em breve, mas precisa me prometer. De fechar sua mente.

Harry não pode falar nada. O olhar de Dumbledore mudou de direção, parando na ruiva que estava de mãos dadas com o loiro-acastanhado, e quando o diretor percebeu isso colocou-se a sorrir imediatamente.

— Você também, Astraea. — Disse Dumbledore calmamente. — Pratique a Oclumência e procure a ajuda que foi solicitada a você, ela será de muita importância, tanto para você, tanto para seus poderes. E não se esqueça que pesadelos não podem te afetar, sejam eles os piores entre todos. Algumas pessoas virão ao seu encontro e agora você sabe quem são de verdade, e por enquanto, isso é tudo que você precisa saber e se acaso acontecer um imprevisto, você terá os presentes para te ajudar. Você descobrirá que eles não são só presentes, afinal pessoas como eles não são de dar presentes insignificantes e que não sejam de extrema importância. Mas principalmente Astraea, não se esqueça de quem você é filha, não esqueça do seu valor e da sua essência, você é única e para você se  tornar quem você é hoje seus pais fizeram tudo aquilo, e tenho a certeza que eles não estão arrependidos dessa escolha, então honre ela. Ficar do lado de pessoas certas é importante, amizade, parceria, irmandade é tudo que você precisa, até mesmo perdoar as maiores traições será importante. Alguns momentos da vida são imprevisíveis, e você aprenderá com isso, procure o diário e busque ensinamento e assim que tudo voltar ao normal, você finalmente saberá de tudo e principalmente sobre seu verdadeiro destino.

Astraea acenou com a cabeça, sabendo que o que Dumbledore disse de alguma forma seria importante. E isso fez ela guardar essas palavras em sua mente.

— E você. — Dumbledore voltou a dizer, agora olhando para Perseu. — Cuide dela, posso ver que já está fazendo um trabalho excelente, mas mesmo assim, dobre esse cuidado e cuide de você também, Perseu. Sei que não diz a meu respeito, mas a verdade tem que ser dita antes, não demore muito a dizer, tempo perdido só leva a desastres e no futuro talvez seja ruim para conseguir o perdão. Seja perspicaz e rápido, o laço tem que ser revelado. E você Astraea, fique do lado de Perseu, vocês dois juntos podem proteger um ao outro, o poder de uma parceria pode vencer Deuses e também conte a ele sobre a memória e se precisar, peça ajuda ao diário para mostrar a ele a memória, creio eu que já existem muitos segredos envolvendo vocês dois e será de extrema importância que não haja mais nenhum para interferir no futuro. E não se esqueçam que o futuro depende de escolhas, não cometam erros e fiquem juntos, o futuro está perto de chegar e vocês tem que recebê-los sem arruinar a linha do tempo. E Astraea, leia as estrelas, elas te ajudarão a se controlar melhor daqui para frente.

O homem chamado Dawlish começou a se mexer. Dumbledore olhou ainda mais firme para os três amigos.

— Vocês dois, não se esqueçam que uma constelação não é a mesma sem uma estrela e que muitas coisas tem o seu tempo para o destino. Se demorarem ou se adiantarem para descobrir essas coisas, tudo estará perdido. — Ele então agarrou o pulso de Harry, olhando para o moreno. — Lembre-se... feche sua mente...

— Vocês vão compreender... — Sussurrou Dumbledore.

Fawkes deu uma volta na sala e mergulhou em direção ao diretor. Dumbledore soltou Harry, ergueu a mão e segurou a longa cauda dourada da Fênix. Não antes de olhar para Astraea uma última vez.

— Até mais. Salvadora Celestial. — Houve então uma labareda e os dois desapareceram.

— Aonde é que ele foi? — Bradou Fudge, levantando-se do chão. — Aonde é que ele foi?

— Não sei! — Berrou Quim, também se pondo de pé.

— Ora, ele não pode ter desaparatado! — Exclamou Umbridge. — Não se pode fazer isso aqui na escola...

— As escadas! — Gritou Dawlish, e precipitou-se para a porta, escancarou-a e desapareceu, seguido de perto por Quim e Umbridge. Fudge hesitou, então ficou de pé lentamente, espanando a poeira da frente das vestes. Houve um longo e penoso silêncio.

— Bom, Minerva. — Disse Fudge desagradavelmente, endireitando a manga rasgada. — Receio dizer que este é o fim do seu amigo, Dumbledore.

— Você acha mesmo? — Desdenhou a professora.

Fudge pareceu não ouvi-la. Corria os olhos pela sala destruída. Alguns retratos o vaiaram, um ou dois até mostraram os dedos do meio a ele.

— É melhor você levar esses quatro para a cama. — Disse Fudge, tornando a olhar para McGonagall com um aceno de dispensa em direção a Astraea, Perseu, Harry e Marieta.

A Prof. McGonagall não respondeu, mas se encaminhou com os garotos para a porta. Quando se fechou, Astraea ouviu a voz de Fineus Nigellus.

— Sabe, ministro, discordo de Dumbledore em muita coisa... mas não se pode negar que ele tem classe...

—— Olá estrelas e constelações!
Voltei novamente! E hoje eu não tenho muito sobre o que falar não viu-se, só sobre esse casal que a cada capítulo eu amo ainda mais. E sobre o Harry, a Astraea e o Perseu caindo juntos, não nego que amo esse trio! Outra coisa é sobre a Astraea tendo uma vaga memória sobre os nomes dos filhinhos dela, mas não sabendo que realmente o nome de seus filhos no futuro serão o que ela pensa! E a Astraea com o Perseu se protegendo, amo esses dois! E agora sobre o Dumbledore... é gente, o velho sabe de tudo mesmo e se tiverem teorias sobre as belas palavras dele podem falar aqui! E a última coisa que eu tenho a falar é que daqui dois capítulos o casal que ainda não é casal finalmente vai virar casal! Poise, o pedido de namoro vem, e eu realmente não faço a ideia se escrevo ele na vista do Perseu ou normalmente, ou até mesmo na vista da Astraea. Estou realmente indecisa, então deixo esse critério para vocês, escolham na visão de quem vocês vão querer o momento mais aguardado na fanfic. Enfim, por hoje é só e aqui eu me despeço de vocês por enquanto, mas não se esqueçam de comentar o que acharam, votar e compartilhar com seus amigos para a fanfic poder crescer ainda mais! Agradeço por terem lido até aqui e obrigada por não desistir de Elysium, cada pessoa lendo aqui é mais um incentivo para eu poder continuar a escrever e eu só tenho a agradecer a vocês por isso! Bem, beijos meus amores e até a próxima! 💜🌌

MALFEITO FEITO!

— As pessoas que olham
para as estrelas e desejam.

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