ꜤꜤ ▌ 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗙𝗜𝗩𝗘❕
ꜤꜤ —— 𓏲𖥻. ࣪ 𝐄𝐋𝐘𝐒𝐈𝐔𝐌 ⁽ ☄️ ⁾.
↳ ׂׂ ▐ㅤ𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗳𝗶𝘃𝗲. ᠉ ࣪ ˖
você é suportável!
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𝗨𝗠 𝗗𝗜𝗔, 𝗩𝗢𝗖𝗘̂ 𝗜𝗥𝗔 𝗢𝗟𝗛𝗔𝗥 𝗣𝗥𝗔 𝗧𝗥𝗔́𝗦 e ver o quanto a sua eu do passado mudou, era isso que a ruiva pensava enquanto se despedia do pai. A sua versão mais nova, com toda certeza estaria orgulhosa do que ela está se tornando, e isso de algum modo, a deixava aliviada.
─ Por favor, tome cuidado. ─ Regulus falou, ainda mantendo seus braços ao redor da filha.
─ Eu vou pai, apenas prometa que irá me mandar cartas.
─ Como se eu conseguisse viver sem você me dar notícias. ─ Ele avisou soltando uma risada. ─ Eu e você pra sempre, minha estrela.
─ Eu sei, ninguém vive sem mim. ─ Astraea disse com a voz calma, ela se separou do seu pai sentindo um beijo ser depositado em sua cabeça. ─ Eu e você para todo sempre. Princesa Ariel.
─ Você nunca vai parar de me chamar assim, vai? ─ Ele perguntou, uma carranca formada em seu rosto.
─ Não. ─ Ela confirmou, um sorriso estampado no seu rosto.
O homem mais velho revirou os olhos, observando sua filha se afastar dele, para agora seguir com a sua vida. Dahlia observava aquilo tudo, com um sorriso nos lábios, aquela era a vida que ela sempre sonhava, e agora do lado do homem que ela ama e do lado da sua filha, que era a coisa mais preciosa que ela tinha, a mulher poderia entender o verdadeiro significado de família.
─ Acho melhor irmos já querida, estamos quase atrasadas. ─ A ruiva avisou, observando que seu marido não queria soltar a mais nova. ─ Vamos Regulus, você não pode mais prender ela aqui.
─ É claro que eu posso! ─ O mais velho afirmou, espalhando beijos pelo rosto da sua filha, mas logo se separando e olhando pra ela com todo amor que ele podia transmitir. ─ Vá antes que eu mude de ideia, e não se esqueça que eu te amo, amo tanto que esse amor não pode caber em apenas um mundo.
─ Eu também te amo pai, muito mais do que qualquer coisa nesse mundo. Obrigado por ser o melhor pai de toda a realidade! ─ Ela falou deixando um beijo estralado na bochecha do pai e se virando pra ir embora, antes que o mais velho não deixasse ela ir mais, ela se virou um pouco a tempo de ver uma lágrima caindo pelo rosto de seu pai. ─ Sempre serei sua estrela, pai.
Dahlia colocou as mãos na costa da filha, olhando pra trás ela deu um sorriso para seu marido, antes de pegar as coisas que Astraea iria usar e aparatar para perto da estação de trem. Regulus ficou olhando o lugar, agora vazio, que antes era preenchido pelo sorriso de sua esposa e as risadas de sua filha.
─ Eu sei que você sempre será, minha estrela. ─ Ele falou deixando as lágrimas caírem, já com saudades de sua pequena garotinha.
─ Vamos, Astraea! ─ Sua mãe a chamou, fazendo a ruiva andar mais apressado.
A menina levava Pólux nós braços, ele já parecia ter se acostumado com a nova vida, já que não desgrudava da ruiva mais, o furão era esperto e só dava escapadas na ruiva para ir roubar comida na cozinha, assim como sua dona também fazia as vezes. A garota estava tão concentrada em passar as mãos nos pelos branquinhos do furão, que nem se quer percebeu a presença do cachorro negro a sua frente, e nem que sua mãe já se encontrava tão longe.
Astraea bateu com tudo sobre algo, fazendo ela dar uns tropeços, mas graças a sua habilidade de lobo, ela conseguiu ficar em pé. A ruiva olhou pra pessoa ou algo que havia quase a feito cair se preparando para xingar, a jovem bruxa parou no mesmo instante que viu que não era nem um objeto, e nem uma pessoa, e sim um cachorro. Sua carranca diminuiu rapidamente, e logo um sorriso apareceu em seus lábios, enquanto ela olhava para o cachorro que parecia confuso ao olhar para ela.
— Olá, querido. — Ela falou se abaixando e tocando em seus pelos. ─ Me desculpe por ter esbarrando em você, não era minha intenção te machucar.
O cachorro apenas a olhou, balançando o rabo e se esticando mais para receber carinho, a ruiva ficou acariciando seu pelo por alguns instantes. Ela sentiu uma pequena lambida sendo feita em sua mão e ela sorriu boba para o cachorro. Astraea estava pronta para falar com o cachorro novamente, mas a voz de sua mãe a chamando fez a garota se afastar levemente.
— Tenho que ir, mas talvez nós vemos por aí. Até mais, Blake, não sei se você gostou desse nome, mas você tem cara de Blake.
O cachorro soltou um latido, e a ruiva entendeu isso como um sinal de que ele gostou, Astraea ouviu sua mãe a chamando novamente e se pôs a correr, ela provavelmente estava atrasada, e se a bruxa mais velha soubesse que ao invés de ir logo para o trem, ela estava na verdade acariciando um cachorro. Dahlia provavelmente a deixaria de castigo pelo resto da eternidade.
Dando uma última olhada no cachorro, ela soltou um sorriso, e seguiu em frente, deixando o cachorro para trás confuso, por ter um sentimento de que já havia conhecido aquela garota, mesmo não lembrando do rosto dela. Sirius soltou um latido, antes de correr atrás de seu afilhado, Harry. Que neste momento estava fazendo o mesmo que a ruiva, indo para o trem que os levaria a Hogwarts.
Quando a garota encontrou sua mãe, ela já estava de frente para o "portal" que as levariam até o outro lado, a ruiva olhou pra mais velha na frente e ela lhe deu um sorriso acolhedor, pedindo para que fosse primeira. Astraea respirou fundo antes de apertar as mãos e correr segurando o carrinho de coisas que precisaria em Hogwarts, ao passar pela parede, a bruxa mais nova sentiu tudo ao seu redor girar um pouco, mas logo voltar ao normal, Astraea olhou para todos os lados, vendo os alunos se despedindo de seus familiares e entrando no trem.
A garota sentiu sua mãe apertar seu ombro, e seu olhar caiu para a mulher ruiva ao seu lado, sentindo falta de seu pai, ela soltou um suspiro. Astraea sabia o motivo de ele não poder vir, mas mesmo assim sentia falta de que ele estivesse ao seu lado naquele momento. As duas andaram um pouco para frente, e se olhando as duas se abraçaram fortemente.
— Vou sentir saudades, minha lobinha. ─ A mulher falou abraçando a filha apertado, o que foi retribuído pela mais nova.
─ Eu também vou sentir sua falta, mãe. ─ A ruiva mais nova se apegou ainda mais a sua mãe, querendo nunca mais a soltar, mas vendo que uma hora ela teria que ir, decidiu escapar do abraço, se distanciando um pouco da mais velha.
─ Fique bem, tá bom? Se mantenha longe de encrenca, mande cartas dizendo como você está e se está indo bem na escola, tenho certeza de que eu e seu pai iremos ficar muito orgulhosos de você, mesmo você sendo de qualquer casa. E quando chegar, não se esqueça de enviar uma carta imediatamente dizendo para que casa foi selecionada e se você chegou totalmente inteira. Não seja que nem seu pai, faça amigos e se comporte durante as aulas. E o mais importante, seja você, não importa o que aconteça e pra qual casa você foi... Apenas seja você, minha estrela! ─ Dahlia fez um carinho em seus cabelos enquanto falava, sua voz saindo com amor em cada palavra.
— Eu irei ficar bem, mãe, eu prometo pra você. Irei fazer tudo o que mandou e ainda mais, mas agora eu tenho que ir, eu te amo muito. E não se esqueça que iremos nos ver nas férias de verão, ok? Eu e você sempre. — A ruiva disse, pegando sua bagagem e se preparando para ir no trem.
— Eu te amo também, minha lobinha. Eu e você sempre! ─ Ela gritou, vendo que sua filha acenava para ela já subindo no trem com suas bagagens. ─ Eu espero que você não seja como seus tios, minha marota.
Já dentro do trem, a ruiva observava todos os vagão, e em todos que ela passava já se encontrava completamente cheios. Ela deu de ombros e seguiu em frente, ainda olhando para ver se havia algum lugar onde ela poderia se enfiar até chegar em Hogwarts, que era seu destino.
A garota não se deu conta de quanto andava, até sentir seus pés doendo e suas mãos a incomodando por carregar a bagagem. Astraea esbarrava em algumas pessoas tentando achar algum lugar, alguns reclamavam e a xingavam, o que ela apenas respondia com o dedo do meio. Ela pensava que uma das promessas que ela fez pra sua mãe não daria certo, com toda certeza ela não faria amizade desse jeito.
Quando ela finalmente achou um vagão "vazio", ela correu para entrar dentro. A ruiva abriu a porta com tudo, chamando a atenção do único garoto que estava ali dentro com um livro nas mãos. Astraea olhou para ele com um sorriso no rosto, o que foi retribuído com uma cara confusa pelo lado do garoto.
— Eu posso me sentar aqui? É que todas os outros vagão estão ocupados, e esse é o único que está vazio, digamos assim.
— Claro, se sinta a vontade. — Um sorriso brotou nos lábios do garoto.
— Ótimo. ─ A ruiva não hesitou antes de entrar e fechar a cabine, ela olhou para onde poderia guardar sua bagagem e foi até lá.
Ficando em frente com o garoto, ela ergueu com um pouco de dificuldade seu malão, acidentalmente batendo na cara do garoto. Ela olhou para ele com uma cara pedindo desculpas, mas vendo que pela pancada ele ainda estava desnorteado, ela apenas ficou nas pontas dos pés colocando suas coisas ali encima. Ao finalmente conseguir, a ruiva limpou as mãos uma na outra e se sentou olhando pro garoto na sua frente, que ela percebeu que não sabia o nome.
─ Eu sou Astraea Sinclair, e você? Qual é seu nome? — Ela perguntou logo se apresentando.
— Benjamin, meu nome é Benjamin Dempsey. ─ Benjamin declarou, estendendo a mão para ela com um sorriso no rosto.
─ É um enorme prazer conhecê-lo, Senhor Benjamin. — Astraea riu, segurando a mão do seu novo amigo de vagão.
— O prazer é todo meu, Senhorita Astraea. — Ele sorriu, chacoalhando a mão da ruiva junto com a sua, largando ela em seguida. ─ Nunca vi um nome como o seu, é muito peculiar, você é daqui?
— Meus parentes são, mas eu e meu pais estávamos a um tempo atrás em Manhattan, só voltamos agora. E meu nome vem de uma tradição de família onde todos tem que ter seus nomes relacionados a algo astronômico. O meu vem do derivado grego, Aster, que significa estrela. ─ Confessou, com um sorriso grandioso no rosto, se sentindo orgulhosa pelo significado de seu nome.
─ Uau, é realmente um significado incrível. Meu nome é comum, na verdade um dos mais comuns aqui na Inglaterra, por isso que eu o odeio. Até o do meu irmão tem um significado e o meu não! Isso não é considerado injustiça?
— Eu acho seu nome incrível, não precisa ter um significado bonito se a pessoa já é alguém bonita, não é? — Perguntou, observando o garoto na sua frente corar um pouco.
— Você tem um animal de estimação? — Ele peguntou, finalmente notando a presença da pequena bola de pelo enrolada no pescoço da garota.
— Ah, sim, esse é o Pólux, ele é um furão. Adotei ele a alguns dias e ele vem sendo um amor, apesar dele apenas dormir, comer e exigir carinho, mas não se engane por essa fofura. Meu pai o treinou para morder qualquer menino que se aproximasse de mim. — Suas mãos que antes estava no seu colo, agora fazia carinho nos pelos macios e brancos do seu furão.
— Me lembre de ficar bem longe dele, então. — Soltando uma risada, ele olhou para a garota sorrindo. — Você gosta de ler?
— Sim! É meu passatempo preferido, quando não tem nada para fazer em casa, eu entro dentro da biblioteca e só saio bem de noite. Adoro ler coisas relacionadas a fantasia, terror e suspense, são os livros que mais me cativam e chamam atenção. E você, gosta de algum?
— Os mesmos. Apesar de eu gostar um pouco de romance também e ficção científica. Tipo esse livro que eu estou lendo, é meio que uma mistura de romance e suspense. Envolve coisas supernatural, como a garota se apaixonado por um vampiro e tendo que lidar com o clã que ele convive por eles terem uma ligação de sangue.
— É realmente um livro interessante, adoro essas categorias, com certeza me chamam a atenção e eu adoraria ler ele. — Lhe dando um sorriso, a ruiva o olhava com os olhos brilhando.
— Eu posso te emprestar, se você quiser. — Oferecendo, Benjamin olhou pra ela com carinho.
— Eu amaria isso.
Ele estendeu o livro pra ela, que olhou para ele com incerteza, talvez ele estivesse lendo naquele momento e ela estaria atrapalhando sua leitura, e se fosse com ela a ruiva com certeza não gostaria nem um pouco disso. Vendo que ela não queria pegar o livro, o garoto colocou sobre seu colo e voltou a se sentar de maneira confortável.
— Eu já li ele um monte de vezes, está pode ser a nona ou décima vez que eu o li. Conheço esse livro com a palma da minha mão, não irei me incomodar se você o ler.
— Bem, de certo modo. Obrigada. — Lhe oferecendo um sorriso, ela segurou o livro na mão e o analisou com cuidado. — Eu irei devolvê-lo assim que terminar.
— Não precisa ter pressa. — Ele confessou olhando pela janela, o que fez com que o garoto ficasse surpreso por já estarem indo para Hogwarts. Os dois ficaram tão animados com a conversa que nem viram como o tempo passou.
Se voltando para a ruiva, os dois novamente começaram outra conversa, essa que duraria muito tempo, assim como a amizade dos dois. Em meio as risadas e assuntos jogados fora, os dois jovens foram se conhecendo ainda mais, e também se perdendo cada vez mais no tempo que passava.
Os dois novos amigos se sentaram novamente no banco, agora eles já estavam com as roupas apropriadas para entrar na escola. Pólux tentou morder umas duas vezes o garoto na sua frente, o que era interferido pela ruiva, que colocava sua pequena bolinha de pelo nos trilhos. Agora, os dois dividiam alguns doces que haviam comprado enquanto estavam voltando para a cabine, rindo e conversando como se fossem amigos á anos.
— Sabe, eu tenho um amigo. Ele é trouxa, digamos assim. Só que as vezes me pego pensando que ele gostaria disso tudo. — Confessou a de cabelos ruivos, trazendo a atenção do garoto ao seu lado, que comia uma varinha de alcaçuz.
— Ele gostaria dos doces e do trem? — Ele peguntou, tombando a cabeça pro lado.
— Não, seu idiota, gostaria da magia. Hendery sempre foi de algum modo, um pouco fascinado pela magiale acredita que as bruxas e o mundo sobrenatural exista. O que não é muita mentira, só que ao contrário de mim, ele nunca poderá saber sobre esse mundo mágico onde vivemos, e muito menos sobre Hogwarts. — Sua voz saia melancólica, agora pegando uma tortinha de abóbora Astraea olhou para o garoto que tinha um sorriso caloroso no rosto.
— Eu já tive um amigo trouxa, mas tive que me afastar dele depois de meu irmão tê-lo azarado. Ainda não sei o motivo por ele ter feito isso, mas meu pai teve que apagar a sua memória e eu tive que perder meu único amigo, além do meu irmão mais novo. — Benjamin explicava, oferecendo para a ruiva uma caixinha de glacial de flocos de neve.
— Eu não sei o porquê, mas já não gostei do seu irmão. — Confessou aceitando o doce e o colocando logo na boca, sentindo ele derreter em sua língua e um gosto de marshmallow preencher sua boca.
— Ele é complicado. — Suspirou. — Mas apesar de tudo, ainda é meu irmão. E você, tem algum irmão?
— Não, filha única. — Observou pela janela já avistando o castelo de Hogwarts, eles já estavam chegando.
— Agradeça por isso.
Os dois riram rapidamente, enquanto dividiam os doces, Astraea e Benjamin sentiam como se eles tivessem muitas coisas em comum, o que de certa forma os assustava, mas mesmo assim eles sentiam uma certa paz enquanto conversavam.
Os dois logo sentiram quando o trem parou, fazendo eles se olharem brevemente e logo atraírem suas atenções para o grande castelo através da janela, a primeira coisa que a ruiva pensou quando o viu, era que ele era completamente grande, e ainda mais, lindo. Astraea se sentia eufórica, e Benjamin sorria diante da reação da mais nova.
─ É lindo.
─ Eu? É, eu sei. ─ O mais velho se gabou, sendo empurrado pelo ombro pela ruiva.
─ Não estou falando de você, estou falando do castelo. ─ Revirou os olhos, pegando Pólux no colo e mantendo ele um pouco longe do garoto a sua frente.
— É melhor explorar ele do que ficar observando. — Queixou se levantando e oferecendo a mão para a garota pegar, o que foi aceito de bom grado.
Sabendo que as bagagens seriam entregues magicamente, a ruiva se preocupou em apenas pegar o resto de doce que sobrava e colocar no bolso, assim como o moreno ao seu lado havia feito. Se lembrando de só levar seu furão, Astraea o enrolou no pescoço, enquanto era guiada para fora do vagão pelo mais velho a sua frente.
— Sabe pra qual casa irá? — Ele peguntou, se lembrando.
— Eu não sei, minha mãe disse que qualquer casa que eu fosse deixaria ela e meu pai orgulhosos. Então, eu indo para qualquer casa, será muito gratificante pra mim. — Confessou, um sorriso brotando em seus lábios quando lembrou das palavras de sua mãe. ─ E você, de que casa é?
— Sonserina. — Respondeu simples.
— Casa das serpentes, legal. — Ela comentou com um sorriso de ladinho.
O garoto olhou para ela, dando um sorriso também. Os alunos já estavam saindo e por ter diversas saídas para isso, não se tornava uma bagunça total, mas ainda sim era motivo para algumas pessoas acabarem sendo esmagadas ou algo do tipo. Quando os dois novos amigos finalmente conseguiram sair, eles soltaram um suspiro sendo atingidos pelo vento da noite.
Os dois começaram a andar, ainda juntos, indo em direção na qual os alunos estavam indo para irem para o grande castelo. Benjamin parou um instante, fazendo a garota parar e olhar pra ele em seguida com uma sombrancelha arqueada, mas ele parecia prestar atenção em uma pequena briga que começava um pouco longe deles.
— Eu acho que esse é o momento que nós separamos. — Ele falou, se virando para a ruiva. — Tenho que resolver um pequeno problema, não se sentiria desconfortável indo sozinha daqui em diante?
— Não, está tudo bem. — Ela deu um sorriso sincero. — Foi bom te conhecer, Senhor Benjamin.
— Foi bom te conhecer também, Senhorita Astraea. — Ele riu. — Espero que tenha tido uma boa impressão de mim.
— É, você é suportável. — Piscou para o rapaz, ganhando um sorriso, mas que logo se desmanchou quando percebeu que a briga atrás de si só aumentava. — Te vejo por aí, garoto do vagão.
— Será uma honra! — Ele sorriu, antes que a garota virasse as costas e começasse a andar.
De longe, Astraea pode ouvir os alunos pedindo para os garotos brigarem, já que agora, com sua audição aprimorada ela podia ouvir muito mais melhor. E mesmo estando distante, ela podia ouvir os passos do moreno que conversava com ela a momentos atrás, e também logo sua voz soar como se estivesse tentando parar a briga.
— Perseu! — Benjamin gritou, e mesmo de longe a garota pode escutar. — Para de brigar agora, ou eu mesmo vou arrumar uma briga, e vai ser com você.
A ruiva soltou uma risada, ouvindo as vozes ficarem um pouco distante, ela aumentou seus passos para poder ir um pouco a frente com um sorriso nos lábios. A jovem bruxa parou por um momento, levando seus olhos até o grande castelo e observando o lugar que agora ela iria morar por um tempo. Hogwarts.
— E lá vamos nos! — Comentou, voltando a andar para que podesse chegar no lugar que tanto desejou ir.
✦ —— Olá, estrelas e constelações! Tudo bem com vocês? Espero que sim, eu sei que demorei novamente para entregar capítulo, mas são os dias corridos. Então me desculpem por isso!
✦ —— Mas agora que já passou, espero que tenham gostado desse capítulo, fiz ele com muito amor e dedicação, e quero dizer que o Benjamim vai ser muito importante pra essa história, por isso pretendo fazer a amizade dele com a Astraea ser muito bem explorada.
✦ —— E finalmente posso dizer que, nossa estrelinha finalmente chegou no lugar que eu sei, que todo mundo sonhou em ir. Me desculpem por qualquer erro ortográfico, e também pelo capítulo ter sido longo, É isso, até a próxima!
MALFEITO FEITO!
─ Às pessoas que olham
para as estrelas e desejam.
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