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|Capítulo 32|

P.O.V Gwen Black

Na manhã seguinte, acordei com uma leve dor de cabeça. Passei a mão pelos cabelos bagunçados, ainda com os pensamentos presos à noite anterior. Lembrei dos lábios gelados de Rosalie e senti um sorriso bobo se formar no rosto. Suspirei, espreguiçando-me, antes de sair do quarto com passos arrastados.

Ao chegar à cozinha, encontrei meu pai e Jacob já à mesa. 

— Bom dia — murmurei, sentando-me de frente para eles e esfregando os olhos sonolentos. Jacob ergueu uma sobrancelha e olhou para o relógio antes de responder com um sorriso sarcástico.

— Boa tarde, na verdade. Já são duas da tarde. — respondeu ele,revirei os olhos, apoiando o rosto nas mãos. 

— Irmãozinho querido, coloca comida pra mim? — pedi, fazendo minha voz soar manhosa. Ele bufou, levantando-se contrariado. 

— Você é mimada demais, sabia? — reclamou, mas já estava indo em direção à geladeira. Aproveitei a deixa e olhei para o meu pai. 

— Pai, desculpa por ter chegado tarde ontem — disse, meio envergonhada. 

— Está tudo bem, querida.—Billy levantou os olhos da xícara de café e me encarou com um olhar calmo. — O importante é que chegou em segurança. 

Hesitei por um momento, mexendo na borda da mesa com os dedos, e finalmente, tomei coragem

— Pai, depois... podemos conversar?— perguntei

— Claro, querida— ewle me olhou com um pouco de curiosidade e talvez desconfiança, mas concordou—Sobre o quê? 

— Depois eu explico — respondi rapidamente, desviando o olhar. Não era uma conversa que eu estava pronta para ter ali, na frente de Jacob.

(...)

Tinha acabado de sair do banho e ainda estava enrolada na toalha quando meu telefone começou a tocar. Caminhei até a mesa de estudos, peguei o aparelho e atendi. 

— Alô? 

— Gwen? — a voz suave de Rosalie soou do outro lado da linha, imediatamente me fazendo sorrir como uma boba. — Achei que ainda estaria dormindo. 

— Estava — admiti, rindo baixo. — Acordei tem um tempo e acabei de sair do banho. Aconteceu alguma coisa? 

— Não exatamente — ela respondeu, com aquele tom sereno que me fazia suspirar. — Na verdade, eu queria te fazer um convite. Hoje, às 17h, minha família vai jogar beisebol. Edward está chamando Bella, e eu queria muito que você fosse também. 

Mordi o lábio, sentindo o peso do que eu tinha planejado para o dia. 

— Ah, Rosalie... — suspirei. — É que hoje eu tinha me preparado para conversar com meu pai, sabe... sobre aquele assunto. — minha voz saiu hesitante. — Desculpa. Sei que deve ser incrível assistir sua família jogando beisebol. 

— Você quer ter aquela conversa importante com seu pai. Eu entendo. — a compreensão na voz dela fez meu peito apertar. — Não vou insistir. 

Rosalie sempre sabia como me desarmar. Sorri e, antes de perder a coragem.

— Mas... eu tenho um convite melhor pra você.—fiz uma proposta.Do outro lado da linha, ouvi sua curiosidade aumentar.
 
— O que seria? — perguntou, intrigada. 
 
— Aceita ser meu par no baile do colégio? —Fechei os olhos, tentando controlar a ansiedade.—Nós duas... juntas? 

Houve um silêncio breve, e eu já começava a me arrepender quando a resposta veio.

— Eu vou adorar. — a firmeza em sua voz fez meu coração dar um salto. — Assim, poderei mostrar a todos que você é minha garota. 

— Então está combinado. —Tive que morder o lábio para conter minha empolgação. 

— Está. — ela parecia sorrir do outro lado. — Te vejo mais tarde? 

— Sim. Depois do jogo, vou à sua casa. 

— Estarei esperando — respondeu ela, sua voz quase um sussurro. 

— Até mais tarde, beijo — disse, antes de desligar com um sorriso no rosto. 

Agora eu precisava me preparar. A conversa com meu pai não podia mais ser adiada. Eu precisava fazer isso, por mim.

(...)

Já estava vestida, usando um moletom confortável e um short, quando decidi que era hora de ter a conversa que vinha adiando. Caminhei até a sala e vi meu pai, como sempre, sentado em sua cadeira de rodas, os olhos fixos na televisão. Ele parecia tranquilo, alheio ao turbilhão de emoções que eu sentia. 

— Onde está o Jacob? — perguntei, tentando disfarçar o nervosismo enquanto me aproximava. 

— Saiu faz um tempo — respondeu Billy, sem desviar o olhar da tela. 

Sentei-me no sofá ao lado dele, apertando as mãos no colo, e fiquei em silêncio por alguns segundos, lutando para organizar as palavras na minha cabeça. Foi ele quem quebrou o silêncio. 

— O que você queria conversar, filha? — perguntou, finalmente olhando para mim. 

Senti um nó na garganta e a ansiedade começando a tomar conta. Respirei fundo, tentando acalmar meu coração acelerado. 

— Pai... — comecei, hesitante. — Você... você ainda me amaria, não importa o que acontecesse? 

— Do que você está falando, Gwen? — ele me olhou confuso, as sobrancelhas ligeiramente erguidas. Fechei os olhos, buscando coragem, e os abri lentamente. As palavras saíram num sussurro, mas carregadas de peso. 

— Pai, eu gosto de garotas... Sou lésbica. 

Houve um silêncio que pareceu durar uma eternidade. Billy me olhava, processando o que eu acabara de dizer. Incapaz de suportar aquele olhar, abaixei a cabeça, esperando o pior. Meu medo era palpável; eu temia rejeição, decepção, ou até raiva. 

— Já estava na hora de você me contar.—falou com um tom calmo, para minha supresa. Levantei a cabeça de imediato, surpresa. 

— Você sabia? — gaguejei. 

— Desconfio disso desde que você tinha uns dez anos. — ele riu, uma risada leve que me desconcertou. Pisquei, ainda processando suas palavras. Não sabia se sentia alívio ou incredulidade.

— E você nunca me disse nada?  — questionei

— Queria que você tivesse seu tempo para me contar. — ele sorriu, aquele sorriso reconfortante que só meu pai tinha. — Gwen, eu te amo. Não importa com quem você se relacione ou qual seja sua sexualidade. Isso nunca vai mudar. 

De repente, ele abriu os braços para mim, convidando-me para um abraço. Sem hesitar, levantei-me e me aproximei, abraçando-o com força. Ele envolveu-me com seus braços e começou a acariciar meu cabelo de forma reconfortante. 

— Você é minha filha, e eu vou sempre te apoiar — disse ele, com uma voz carregada de amor. 

Fechei os olhos, sentindo o peso das minhas preocupações desaparecer. No fim, tudo que eu precisava era ouvir exatamente isso.

Mais um capítulo amores amores, espero que gostem amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Meta 30 curtidas amores.
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Até o próximo capítulo amores ♥️ 🥰 ♥️

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