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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄
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𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐋𝐓𝐀 𝐀𝐎 𝐋𝐀𝐑
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NOVA YORK. ── dois mil e vinte e três, dez anos e um mês após o nascimento de Arlo e Starla:

O LAR É O LUGAR ONDE OS MEMBROS DA FAMÍLIA ANSEIAM POR ESTAR NELE, onde refazem suas energias, alimentam-se de afeto e encontram o conforto do acolhimento. É onde temos pressa de chegar e retardamos a hora de sair.

Mas, lar não significava nada para deuses.

Pietro era o ser vivo mais próximo de se parecer com um lar que pude conhecer nos milhares de anos de minha existência, entretanto batalhei ferozmente durante esses longos dez anos e um mês para que eu não me lembrasse de como tudo parecia ser certo ao lado dele, de como tudo parecia seguro e aquecido, convenci a mim mesma que apenas saber sobre o seu bem estar era mais do que suficiente, no entanto nunca me esforcei realmente para encontrar algum modo para revê-lo, mesmo que fosse de longe. Agora, que o tempo passou e a verdade me alcançou, temo que Pietro tenha me esquecido, afinal o tempo para um humano é diferente do tempo para uma deusa, dez anos para mim podem ser considerados como nada, mas dez anos para ele são considerados como tudo, praticamente uma vida inteira.

A decisão de retornar à Nova York não foi tão fácil como ponderei que seria, uma coisa é você vir sozinha e outra muito diferente é você vir com duas crianças, e se essa cidade imensa já assusta um adulto de milhares de anos, imagine o quanto não assusta crianças que ainda só viveram por uma única década?

Entretanto, as dúvidas e lamentos desapareceram instantaneamente ao encontramos Eros, ele estava reluzente sob a luz matinal, seu sorriso poderia mesmo iluminar o mundo e seus irmãos brilharam em sua presença, de repente aquele parque repleto de humanos se tornou algo semelhante ao paraíso, havia os meus três tesouros presentes e, pela primeira vez, senti-me realmente abençoada. Eu havia sobrevivido o suficiente para ver meus três filhos brincando e rindo. Eu não havia matado Hefesto, mas de algum modo havia realmente ganho dele.

── Nova York combina com você, mãe. ── o meu primogênito elogiou-me ao sentar do meu lado, Eros tinha sua testa iluminada por uma fina camada de suor, ele assistia seus irmãos correndo com um sorriso gentil e era quase como se pudesse se lembrar de quando ele mesmo tinha aquela idade.

── Nova York te deixa radiante, Eros! ── o garoto olhou-me, segurou minha mão na sua e concordou.

── O que pretende fazer agora?

Olhei para Starla e suspirei levemente, era difícil decidir meus próximos passos, como seria surgir no complexo depois de dez anos e possuindo duas crianças?

── Eu não sei! ── respondi, sincera. ── Acho que deve ser muito estranho chegar em um lugar depois de tanto tempo e fazer uma revelação assim.

── Estranho é não dizer. ── respondeu olhando para a mesma direção que eu. ── Já se passaram dez anos e ele já perdeu coisas que não dá pra recuperar mais, vai esperar se encontrarem em alguma calçada e fazer tudo ser ainda mais estranho?

── Às vezes esqueço-me que você é o cupido. ── comentei, então ele riu levemente e concordou.

── Até eu me esqueço. ── murmurou. ── Leve o tempo que precisar, mas não leve mais dez anos para deixá-lo saber que esses gêmeos são as melhores coisas desse mundo.

Eros soltou a minha mão e retornou correndo para os irmãos. Dei risada quando ele ergueu ambos do chão e sabia que ele tinha razão, Pietro precisava saber que Starla e Arlo eram os seres mais doces de todo o universo.

(...)

Ainda assim permaneci adiando o inevitável durante uma semana, havia muitas coisas a serem feitas e era difícil para Starla e Arlo se habituarem à nova realidade que era viver na terra.

Soube que os Vingadores haviam se separado por um tempo e por determinadas razões, entretanto eles haviam retornado como equipe e ainda viviam no mesmo lugar.

Suspirei ao olhar meu reflexo no espelho do quarto do apartamento que havia adquirido, minha imagem não havia mudado em exatamente coisa alguma, meu cabelo havia crescido e sido cortado várias vezes durante os últimos anos, no momento se encontrando na mesma medida de dez anos atrás, meu rosto ainda era o mesmo e eu ainda era a deusa da beleza, com a exceção de que minha vida não mais se resumia em ficar o tempo todo me admirando em qualquer lugar que desse para ver o meu reflexo. Os gêmeos haviam me feito crescer e depois de uma vida inteira vivendo atrás de minha própria imagem, agora me vejo além de tudo isso, ser mãe outra vez fez com que eu me encontrasse realmente e eu escolheria Arlo e Starla outras milhões de vezes se fosse necessário.

Mas, agora, Pietro também saberia sobre as suas existências e quero, preciso e necessito pensar que sua reação não vai ser contrária a qual espero, pelo menos imagino que Pietro fique feliz, porque ele era como um anjo em forma de humano, ele pode ter raiva de mim, mas nunca de sua filha.

(...)

COMPLEXO DOS VINGADORES. UPSTATE, NOVA YORK. ── dois mil e vinte e três, dez anos e um mês após o nascimento de Arlo e Starla:

Me encontrava parada em frente aquele vasto complexo, minhas pernas estavam trêmulas e minhas mãos suadas. Estava em um conjunto rosado, saltos na cor preta e os fios loiros completamente lisos, jogados para trás, alisava aquele blazer como se pudesse arrancar a minha ansiedade junto de qualquer amassado, mas não funcionava, meu coração parecia que sairia da caixa torácica e o meu estômago se revirava fortemente dentro de mim.

Ergui minha mão até aquele aparelho metálico milhares de vezes, ainda me lembrava de como Pietro e Wanda sempre apertavam o botão vermelho todas as vezes que chegávamos. Sabia que era necessário apertá-lo, então o apertei.

Rapidamente o aparelho metálico ganhou um tom esverdeado, Tony surgiu em uma minúscula tela, encarou-me com suas sobrancelhas arqueadas, como se estivesse vendo um fantasma e, talvez, estivesse. Ele estava mais velho, seu semblante cansado e muitas rugas em seu rosto, ainda assim havia seu charme costumeiro e ainda parecia ser exatamente o mesmo, estendi minha mão e a balancei no ar, talvez assim ele aceitasse de uma vez que minha imagem era em tempo real. Tony sumiu da pequena tela por quase um minuto inteiro, ele não voltou a aparecer, entretanto a vasta porta também metálica a minha frente foi aberta e eu não imaginei que seria ele o primeiro a vir me receber, mas era ele, o homem mortal que uma vez eu o roubei da morte, o homem mortal que roubou meu coração e nunca o devolveu. Ele estava diferente, havia abandonado os fios platinados e agora possuia fios castanho escuro no lugar, abaixo de seus olhos havia olheiras e agora possuía o olhar de um homem cansado pelo tempo, pela tristeza.

No entanto, não me surpreendendo em nada, ele não esboçou nenhuma surpresa ao me ver, tão pouco alguma felicidade.

── O que você tá fazendo aqui?

Então, um soco no estômago.

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