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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄
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𝐌𝐀̃𝐄
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ILHA DE CHIPRE; 35°08'N 33°28'. ── dois mil e vinte e três, cinco anos depois:

NO AURÉLIO, a maternidade é definida como o “estado ou a qualidade de ser mãe”. E uma mãe é aquela que gerou, pariu ou, mesmo sem qualquer relação biológica, criou um filho. Em todos esses casos, a maternidade é uma condição daqueles indivíduos que, seja por identificação de gênero ou por seu sexo, são mulheres. Este conceito, portanto, é diferente do conceito de parentalidade, pois enquanto o último tem um escopo mais amplo e aplica-se a qualquer um que tenha a reponsabilidade de criar um filho, a maternidade é uma condição de indivíduos cujo sexo ou identificação de gênero limita sua ação pessoal, social e econômica às restrições de ser identificada como uma mulher.

A compreensão da maternidade como sendo a natureza das mulheres encontra sua expressão acabada na descrição da Sophia de Rousseau: “Não há nenhuma paridade entre os dois sexos quanto às consequências do sexo. O macho só é macho em certos momentos, a fêmea é fêmea durante a vida toda, ou, ao menos, durante a sua mocidade; tudo a leva sem cessar a seu sexo e, para bem desempenhar-lhe as funções [...] precisam cuidados durante a gravidez; repouso quando do parto; de vida fácil e sedentária para aleitar seus filhos; precisam, para bem os educar de paciência e doçura, um zelo, uma afeição que nada perturbe; só elas servem de ligação entre eles e os pais, só elas os fazem amá-los e lhes dão a confiança de considerá-los seus. Quanta ternura e cuidado não precisam para manter a união em toda a família!

Mas, olhando-me no reflexo do grande mar onde nasci, não senti que estava praticando a maternidade da forma correta, porque eu não conseguia ser a ligação que fazia Hefesto amar os gêmeos e eu não conseguia fazê-lo os considerar como seus ── pelo menos não com as duas crianças e por isso meu coração era carregado de profunda tristeza e tormento, pois nem quando dei a luz a Eros, Hefesto foi tão frio e distante para com ele, diferente de como ele é atualmente com os próprios filhos, principalmente com Starla.

── Oh, minha doce criança do amor!

A voz suave que soou ao meu lado me fez rapidamente olhá-la, não a reconheci naquele primeiro instante, não havia nada em comum entre ela e eu, exceto pelos olhos azuis. A mulher de beleza divina tinha cabelos longos e negros, um vestido branco e esvoaçante, de uma ceda que remetia a espuma do mar e um olhar tão pacífico que me acalentava com uma profunda paz. Soube quem ela era após a mesma invocar um amontado de espuma ali no mar, senti meus joelhos fracos e uma infinita vontade de chorar em seu colo todo o choro e toda a tristeza que guardei durante todos os séculos de minha existência, a mulher notou e prontamente tocou meus cabelos, os acariciou com uma ternura que jamais senti antes e que não se comparava com a ternura de nenhum homem, era só o amor mais puro que já havia sentido vindo de outra pessoa para mim, o amor que só conheci quando dei a luz aos meus três filhos.

── Tálassa? ── indaguei, tinha dúvida clara em meu olhar e em minha voz, era a primeira vez que a via em sua forma como mulher.

── Sua mãe, minha doce criança! ── afirmou serenamente, sorriu fraco e puxou-me carinhosamente para os seus braços e por um momento que se aproximou da eternidade, eu só tive a suave respiração de minha mãe batendo sobre o topo de minha cabeça. ── Chore, Afrodite, deixe que eu carregue esse peso em seu coração a partir de agora.

── Clamei por você tantas vezes. ── choramingando falei.

── Eu sei! ── murmurou. Tálassa envolvia uma mecha de meu cabelo em seus dedos e com a outra mão também acariciava o meu braço. ── Estive lá quando Eros veio ao mundo e depois quando os gêmeos também vieram.

── Por que não me ajudou? ── havia um bocado de mágoa em minha voz também.

── Às vezes, Afrodite, queremos algo com uma imensa vontade e por isso acabamos por sempre querer comandar o nosso destino, algo que já está predestinado antes mesmo que nascêssemos e simplesmente não temos esse poder absoluto em nossas mãos. ── me afastei alguns centímetros para olhá-la, Tálassa permanecia serena, não como o mar que tinha suas ondas agitadas, mas sim como as gaivotas que sobrevoavam o lugar com liberdade ou como o vento que também era pacífico naquela hora da tarde. ── Eu questionei o meu destino quando Urano fecundou-me, depois questionei o motivo de não poder ter lhe tido como o meu bebê e protegido, eu só simplesmente não tinha o poder de mudar o destino que nos uniu e tão repentinamente nos separou.

── Sinto muito! ── então, pela primeira vez senti que eu não fui a única que sofrerá no momento em que nasci, não era a deusa do amor por ter nascido de um ato de ódio, talvez fosse a deusa do amor por ter nascido de um ser que só sentia amor e foi também ferido sem aviso e mais do que isso, não tivera tempo para ser mãe de seu bebê. Minha mãe segurou a minha mão e sorriu para mim, logo desviando para o imenso mar que também fazia parte de si.

── Urano tem razão em dizer que Chipre e Olimpo não são os seus lugares. ── murmurou, ela entregou que há anos atrás ouvia a conversa que tive com meu pai aqui nesse mesmo lugar. ── Não anule sua felicidade, Afrodite.

── O que quer dizer?

── Quero dizer que assim como eu não tive a chance de lhe ter como um bebê, mas que ainda assim permaneci como a sua mãe, você também permanecerá mãe deles em qualquer lugar. ── explicou-se.

── Está dizendo para que eu abandone os meus filhos no Olimpo e volte para a terra? ── indaguei rapidamente, sentindo o meu sangue ferver.

── Não, criança! ── riu baixo. ── Estou dizendo para seguir o seu caminho com suas crianças, não desperdice sua vida presa em uma união que o universo nunca abençoou, não deixe que escolham seu caminho, você é esperta demais para permitir tal coisa.

Tálassa ergueu-se do chão, o vento soprou seus longos cabelos e a sua mão se estendeu diante de mim, prontamente a segurei e ao levantar-me ela me abraçou. A mulher em seguida segurou meu rosto em meio às suas mãos.

── Eu me orgulho da mulher que és, da maturidade que ganhou e da força que construiu. ── sussurrou. ── Não deixe que um homem comande a sua vida, Afrodite, tome as rédeas outra vez.

── Tenho filhos com ele. ── a lembrei, lágrimas pesadas molhando o meu rosto outra vez, entretanto Tálassa tratou de secá-las rapidamente.

── E isso não é motivo para morrer de tristeza. ── brandou. ── Volte para o Olimpo, abra os seus olhos e muito em breve, lhe prometo, você irá ver a verdade como um todo outra vez.

── Ter esperado a vida inteira para finalmente te ter ao meu lado valeu toda a dor. ── murmurei, ela sorriu.

── Eu sempre estive ao seu lado, minha infinita espuma de mar. ── sorri, sabia que meus olhos estavam inchados e meu nariz vermelho, mas não importava. ── Sabe que te amarei pela nossa eternidade, agora vá e faça o que lhe disse.

Tálassa deixou um beijo em minha testa e sorriu docilmente, em seguida ela caminhou para o mar e logo sumiu, novamente espuma surgiu e uma concha branca surgiu em meus pés, a peguei e sorri, não há sentimento mais genuíno do que saber que sua mãe se orgulha de alguma forma de você. E nunca gostei de Cronos, sempre senti raiva por motivos variados, Urano também nunca me soou muito agradável, mas agora até consigo sentir alguma gratidão, por causa deles Tálassa é a minha mãe e não haveria ser melhor para isso.

Então, seguindo as instruções de minha mãe e com os meus olhos bem abertos, retornei ao Olimpo.

(...)


MONTE OLIMPO, GRÉCIA.
2. 917,727 m de altitude; 40° 3' N 22° 21' E.

Sentados os quatro diante a mesa de madeira maciça, olhei com atenção para Hefesto à minha frente e ele tinha um olhar tranquilo, mesmo que na noite anterior tenhamos discutido e não dormido na mesma cama outra vez. Nesses últimos dez anos Hefesto mudou um bocado, sua postura desgrenhada mudou e seus cabelos nunca ficavam despenteados de forma desleixada como antes, agora ele havia abordado a sua própria maneira de despertar os fios e ainda assim ficarem alinhados, a barba era eventualmente aparada e nunca ficando desleixada também, pelo menos não como costumava ser.

Mas, minha atenção mudou rapidamente de direção quando vi a sua mão afastando a mão de Starla da sua, a menina loira que sorria brilhantemente para o mais velho teve o seu sorriso perdido rapidamente e meu coração se partiu da mesma forma que se partia sempre que ele a afastava ou sempre que obrigava Arlo a ficar na oficina durante a tarde inteira.

── Hefesto! ── brandei com seriedade, ele encarou-me. ── Segure a mão de sua filha!

Mandei, o deus da metalurgia permaneceu me encarando como se fogo pudesse escapar de seu nariz e me torrar viva, mas mantive minha autoridade e ele simplesmente fez o mandado, sorriu cinicamente para mim e Starla rapidamente voltou a sorrir com a sua inocência de criança preservada. Pouco depois, ainda ao redor da mesa tentando ter uma refeição em harmonia, notei Starla pender sua cabeça para o lado, ela tinha toda a sua atenção focada em Hefesto que a olhava sério também.

── Quem é Pietro? ── a menina indagou repentinamente, ela ainda encarava o homem e meu coração simplesmente parecia que poderia sair por minha boca e correr para longe de tão acelerado que parecia.

── O que? ── indaguei. Hefesto olhou-me.

── O pai disse que tenho os olhos do Pietro, quem é Pietro?

Starla outra vez perguntou, dessa vez direcionando o olhar para mim. Hefesto soltou a sua pequena mão e bufou com nervosismo visível em seu olhar, fazendo-me suspirar pesadamente.

── Quem é? ── Arlo perguntou, ele mastigava a sua comida despreocupadamente, demonstrando também curiosidade.

── Ninguém que interesse a vocês! ── declarou o deus. ── E eu não falei isso.

── Mas pensou! ── Starla respondeu dando de ombros.

── Não me responda, menina!

Naquele instante Hefesto brandou em voz alta, fazendo as duas crianças estremecerem em seus lugares, rapidamente me levantei batendo as mãos firmemente na madeira.

── Não grite com os meus filhos se não quiser que eu coloque este palácio no chão! ── exclamei nervosa, caminhei até Starla e a peguei calmamente pela mão, rodeando o objeto cheguei a Arlo e o puxei também.

── Arlo ficará, irá para a oficina comigo. ── falou.

── Eu não quero, mamãe. ── os olhos castanhos do meu pequeno menino encheram-se de lágrimas, sua mão apertou a minha em uma súplica. ── Estou cansado dos gritos.

── Arlo, você é um homem! ── Hefesto soprou alto ao também bater seu punho na mesa.

── Ele é uma criança! ── exclamei de volta. ── Pare de tentar impor habilidades nele que ele não gosta e pare de gritar com os meus filhos, Hefesto.

── São os meus filhos também, bela.

── É engraçado você só se lembrar disso quando quer gritar com Arlo e esnobar Starla. ── respondi depois de deixar as crianças afastadas e voltar com o dedo apontado em seu rosto. ── Você me conhece, Hefesto, não teste a minha boa vontade, não seja hostil com os meus filhos, eu sou capaz de te destruir e lhe entregar para o Cérbero se saciar.

── Agora me ameaça?

── É um aviso! ── corrigi. ── Não vou avisá-lo pela segunda vez. ── então adverti.

Assim voltei para o lugar de antes e peguei minhas crianças pelas suas mãos novamente. Hefesto permaneceu paralisado no mesmo local, eu realmente colocaria fogo no mundo para proteger meus filhos de qualquer pessoa, principalmente daquele que é dito pai também.

Mas, agora tudo o que se passa em minha mente é o momento que Starla questionou sobre o Pietro sem Hefesto ao menos ter falado sobre ele em voz alta ou sem eu mesma tê-lo mencionado alguma vez nos últimos dez anos, sinto no âmago de minha alma que algo está errado e moverei o mundo se for preciso para descobrir.

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