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𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄
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𝐎 𝐃𝐎𝐌 𝐃𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐋𝐀 𝐄 𝐀 𝐕𝐎𝐍𝐓𝐀𝐃𝐄 𝐃𝐄 𝐀𝐑𝐋𝐎
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MONTE OLIMPO, GRÉCIA.
2. 917,727 m de altitude; 40° 3' N 22° 21' E.

OBSERVEI STARLA, ela estava concentrada em um ponto específico do grande palácio de Hefesto, incapaz de desviar sua atenção para o nada e parecendo também incapaz de notar a aproximação de qualquer pessoa, mas essa não era a verdade, não quando Starla sentiu o exato momento que seu irmão surgia vagarosamente e pronto para lhe assustar. A garotinha de dez anos riu levemente, ela colocou seu pé logo a frente e o pequeno deus, de também dez anos, tropeçou, ao contrário do esperado que acontecesse após isso, Arlo gargalhou enquanto no chão, sendo tomado por uma grande diversão e puxando sua irmã para o seu lado também, aquilo fazendo meu coração transbordar na mais completa alegria.

── Arlo! ── Hefesto brandou ao se posicionar ao meu lado, ele tinha os braços cruzados, olheiras profundas e cheiro de madeira e óleo. Seu cabelo estava bagunçado, um pouco maior do que o novo estilo que ele havia possuído para si há alguns anos. ── Pare de brincadeiras infantis, vamos para a oficina.

── Se já se esqueceu, então eu posso lhe lembrar… ── soprei. ── Ele é uma criança!

Ao dizer isso fui ao encontro dos dois, sorri carinhosamente ao me agachar em suas frentes, os ajudei a tirar os amassados de suas roupas e olhei para o meu garotinho com extrema atenção, pronta para ouvir sobre o seu desejo de permanecer ao meu lado invés de ter que ir com o pai.

── Tudo bem se não quiser ir com ele, querido. ── sussurrei. Mas Arlo olhou por cima dos meus ombros, tendo a visão do pai autoritário logo atrás, então ele suspirou, abaixou o olhar e desviou de mim.

── Ele é um homem, não o trate como uma menininha também, Afrodite. ── Hefesto brandou, sua grande e calejada mão sendo depositada no ombro do filho pequeno. ── Trate de educar essa garota, ser diferente só é normal para você.

Meus olhos arregalaram-se, em uma postura defensiva coloquei Starla atrás de mim, deixando meu olhar se perder entre o homem horrível a minha frente e o fato dele também estar com o meu filho em mãos.

── Bem… ── iniciei. ── Sobre ser diferente é algo que você entende completamente, não é, querido? ── o insultei, deixando-o surpreso. ── Arlo, se não quiser ir, não precisa ir.

── Ele precisa!

Daquela vez Hefesto não me deu a possibilidade de ir até eles e tomar meu filho de volta para mim, Hefesto somente o agarrou pela mão e partiu sem dar uma escolha para o pequeno, deixando-me completamente entristecida com aquela atitude, mas sabendo que por mais autoritário que ele fosse, ele nunca faria mal ao filho. Virei-me dando-me por vencida naquele momento, abracei Starla e suspirei em conflito.

── Não tem nada errado com você, amor. ── sussurrei, peguei sua mão e juntas caminhamos até o meu quarto.

── Então por que o papai não gosta de mim? ── questionou, suspirei derrotada, eu não sabia o porquê daquilo estar acontecendo. A coloquei sob a cama, logo sentei-me também e comecei a pentear seus cabelos dourados também.

── Ele gosta de você. ── falei tentando o meu melhor para que não lhe desse um trauma maior. ── Mas, acho que ele sente mais facilidade em lidar com Arlo.

── Por que ele é homem também?

── Acredito que sim. ── concordei.

── Qual a diferença? ── indagou.

── Nenhuma! ── contei, sorri. ── Querida, você ainda é jovem para compreender, no entanto deve saber que homens são seres de natureza complicada, às vezes não vale a pena tentar entender.

── Minha natureza também é complicada, mamãe? ── a encarei, minhas sobrancelhas uniram-se em confusão.

── Como assim?

── Eu sou diferente de Arlo, eu não sou uma deusa, isso faz da minha natureza complicada também? ── perguntou.

── Lembra que eu disse que ser diferente não é ruim? ── questionei, ela assentiu. ── Starla, sua natureza é adorável e não é complicada, qualquer pessoa pode ver isso.

── Menos o papai?

Meu coração bateu diferente, acho que é isso o que uma mãe sente quando sabe que alguém faz diferença sobre um de seus filhos, a coloquei em meu colo e a abracei.

── Sabe, Hefesto era diferente, ele era um homem bom e era atencioso, fazia todos os meus caprichos serem realidade… ── contei. ── Porém, eu fui uma pessoa complicada durante muito tempo e eu o magoei, isso o mudou.

── Então pessoas complicadas machucam outras?

── Sim! ── assenti. Coloquei seus longos fios de cabelo para trás e sorri levemente. ── Por isso, você está longe de ser uma pessoa assim, querida, sua natureza é linda.

── Eu amo você, mamãe! ── Starla afirmou me fazendo sorrir abertamente, suas mãozinhas foram ao meu rosto e ela me encarou com admiração. ── Mesmo que sua mente e seu coração estejam muito tristes.

A encarei confusa, como ela poderia saber que meu coração e minha mente estavam atordoados, cansados e completamente tristes?

── Por que diz isso?

── Porque eu consigo sentir. ── contou tranquila. ── Você não gosta daqui, seu coração fica o tempo todo chamando por um alguém chamado Pietro.

Meus olhos encheram-se de lágrimas, meu coração estava inundado de uma completa sensação de solidão e Starla, sentido tudo o que eu sentia, me abraçou com toda a força que podia, tentando fazer com que meu sofrimento diminuísse, só que naquele instante eu queria muito gritar ao céus, queria que ainda estivesse na terra e que Pietro estivesse ao meu lado.

── Oh, minha querida, você é um ser iluminado mesmo. ── em meio ao choro, dei risada e ela também riu.

── Quem é Pietro, mamãe?

Sorri, a puxei para mais perto e como um segredo sussurrei em seu ouvido.

── O verdadeiro amor da minha vida!

E não precisou de uma explicação, Starla sorriu orgulhosamente e outra vez riu, como se sentisse conforto real ao saber que eu amava outro alguém.

── Acho que gosto desse Pietro também! ── ela repetiu o meu gesto e como outro segredo afirmou aquilo, sorri contente e a abracei, todo mundo realmente gostava de Pietro.

(...)

── Bata como um homem, Arlo! ── Hefesto mandou.

── Sou uma criança! ── o garoto lembrou. ── E não quero ficar aqui.

── Mas vai! ── o outro, de forma autoritária, brandou. ── Chega de ficar o tempo todo com a sua mãe e aquela peste.

── O NOME DELA É STARLA!

Tomado por um sentimento diferente, Arlo gritou e arremessou o martelo em suas mãos na parede atrás do pai, a força usada podendo ser comparada a de um homem adulto, trazendo surpresa total ao olhar de Hefesto.

── PARE DE DEFENDÊ-LA, VOCÊ É O DEUS DA INVEJA, VEJA COMO SUA MÃE A TRATA E SINTA INVEJA!

Hefesto gritou, ele tomou o garoto pelos braços e o sacudiu enraivecido, Arlo sendo tomado por uma necessidade gigante de chorar.

── NÃO! ── novamente gritou, sua mente gritando por sua mãe, gritando por sua irmã.

Naquele instante algo repentino aconteceu, a porta do lugar se abriu com completa agressividade, fazendo os dois se assustarem e encararem a entrada, lá estava uma Starla com os olhos totalmente brancos, até as suas íris azuis, e uma Afrodite tão assustada e surpresa quanto os próprios lá dentro. Starla ergueu suas mãos, os movimentos eram diferentes e algo fazia Afrodite achar que nem mesmo Starla sabia o que estava mesmo fazendo, mas Hefesto fora erguido do chão e ao soltar Arlo, foi arremessado de volta no chão.

Afrodite rapidamente pegou seu menino para si novamente, seu olhar era surpreso, mas nada assustado e de repente ela somente sentia alegria, então riu feliz e Arlo gargalhou contente.

── Garota infernal! ── Hefesto gritou, mas naquele exato momento Starla pareceu perder os sentidos ao ter seus olhos voltados ao normal, por isso Afrodite tomou a sua frente quando o homem avançou em sua direção.

── Se tocar nela, eu vou acabar com a porcaria da sua inútil vida. ── ameaçou. ── E se voltar a tocar no meu filho, Hefesto, você vai desejar ter morrido no dia que a vadia da sua mãe te jogou desse lugar infernal.

E como uma ameaça bem realizada, a mãe com os seus dois filhos nos braços saíram do lugar. Afrodite não precisou ficar para saber que aquela ameaça havia atingido um ponto delicado no coração de Hefesto, só que ela não se importava realmente, não quando ela era uma mãe e ele havia mexido com o seus filhos.

O que aconteceria agora era incerto, mas era certo que Starla tinha um dom diferente, e certo que Arlo tinha uma vontade avassaladora de permanecer sempre ao lado da mãe e irmã, às defendendo até do pai se fosse necessário.

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