04 | Ligações encobertas
ᴿᴼʸᴬᴸ ᴱⱽᴱᴿᴰᴱᴱᴺ
SCOOTER GRUBBS não tinha condições alguma para ter um Grady-White.
Nem mesmo se meu tio o ajudasse durante todos estes anos para conseguir um. Então, considerando que o barco não era dele, o que eu precisava saber era de quem era. E o que podia ser tão importante para que ele saísse no meio de uma tempestade?
Sarah disse que ele estava ajudando com as coisas do barco de seu pai naquela noite, mas pra onde ele poderia ter ido depois?
Ele não simplesmente sumiu.
Scooter precisava de coisas, se ele iria viajar. Malas, suprimentos para qualquer ocasião. Ele saiu de casa com tudo isso ou conseguiu no meio do caminho?
Onde diabos ele conseguiria um Grady-White? Talvez tivesse sido um presente do Sr. Cameron para ele? Mas quem é que da um Grady de presente? Talvez um aumento de salário seria muito melhor.
Lana Grubbs apareceu preocupada depois da tempestade. Eu estava la quando ela foi questionar Ward.
Ela não parecia saber que seu marido ganhou um barco daquela estrutura e muito menos que ele estava preparando as coisas para viajar no meio de uma das maiores tempestades da Carolina do Norte.
Mas talvez, apenas talvez, se ela tivesse escutado alguma coisa. Se tivesse visto alguma coisa de estranha naqueles dias antes da tempestade...
Seu olhar para mim veio a minha mente.
Ela parecia querer aceitar minha ajuda para buscar seu marido, parecia decepcionada quando eu não insisti muito. Lana sabe que tem muito mais nessa história do que não estão contando e ela precisa de ajuda.
E aquele quarto de hotel que Scooter dividia com meu tio? As coordenadas! Será que era para o lugar que ele estava indo na tempestade? E aquele cofre? Será que tinha alguma coisa de valiosa ali dentro?
Eu precisava voltar lá.
Lana não questionou se ele saiu ou não pela tempestade a dentro. Ela questionou se ele recebeu alguma ligação ou se mencionou para onde ia, o que me levava a acreditar que aos seus olhos, ele teria motivos — não superficiais — para sair.
Para morrer.
Eu tinha que falar com ela.
Por sorte, eu não precisava invadir nenhum servidor da prefeitura, pois eu já estive algumas vezes na casa dela do outro lado da Ilha, com meu tio. Eu só precisava...
— Como não conseguiu pega-los?! — Parei no meio do corredor, do lado de fora do escritório onde meu pai parecia estar em uma ligação séria. — Pra que você acha que estou pagando vocês? Eles são quatro adolescentes, resolva eles antes que eu resolva vocês. Lembre-se do que aconteceu com o último. Eu quero a bússola!
Eu só percebi que estava recuando daquela porta quando minhas costas bateram em alguém. Virei rapidamente, dando de cara com o meu irmão.
— Eu estava procurando por você — ele me disse, mas eu desviei os olhos para o escritório do nosso pai novamente. Do que ele estava falando?
Quais são os quatro adolescentes? E que bússola é aquela que o faria aumentar a voz de uma forma que eu só escutava quando suas reuniões era com seu irmão mais velho?
— Que tal ir visitar os Cameron? Eu preciso rever Rafe — estreitei meus olhos, questionando se ele só queria ver apenas Rafe mesmo.
Ele me seguiu na minha caminhada para descer a escadaria e entrei na cozinha para tomar um copo de água. Eu precisava organizar minhas ideias. Talvez o melhor por agora seria ir visitar Lana, aceitar seu chá matinal e deixar com que a conversa rolasse até o caminho que eu precisava que ela chegasse.
A visita ao antigo quarto de hotel do meu tio teria que ser deixado de lado por enquanto. Talvez para amanhã.
Essa semana já aconteceu coisas demais.
— Isso foi um não? — Questionou Jaden, apoiado na bancada.
Rodei meus ombros para encara-lo e quis sorrir como desculpas, mas lembrei da ocasião da última vez que nós dois estávamos neste local.
A cena não foi mencionada mais por nós dois e isso me deixava feliz, mas aposto que aquela mesma conversa sobre meu ataque de pânico seria uma pauta interessante — talvez no jantar — quando ele descobrisse o que ocasionou aquilo.
Certamente descobriria hoje, na visita para Rafe.
Eu não queria estar presente na hora e se pudesse evitar, nem depois.
— Foi. — Os ombros dele se abaixaram. — Vou visitar Lana Grubbs — revelei, sem intenção de esconder. Não tinha o porquê.
— Ela não é a esposa daquele cara que foi encontrado no pântano estes dias atrás? — Acenei, deixando o copo na pia.
— Ele se chamava Scooter e era melhor amigo do nosso tio.
Mais uma vez Jaden paralisou diante ao comentário sobre Nicholas, mas ele foi rápido de mascarar dessa vez. Então levantou do balcão, deu de ombros e pegou às chaves do seu carro — aquele que herdou do nosso tio após a morte dele, que herdara do nosso avô — do bolso.
— Se divirta — ele mexeu as sobrancelhas, irônico.
Certamente prestar condolências para meu irmão era chato demais.
*
Eu notei apenas duas coisas antes de ultrapassar a linha para a casa da Sra. Grubbs. A primeira era que eu não era a única interessada nela e na morte sem sentido do marido.
Meus olhos seguiram a direção que aqueles dois caras estilizados estavam fazendo até o seu barco, ligando-o e saindo pelo mar adentro. Eu poderia pensar que eram apenas simpatizantes, se o interior da casa não estivesse totalmente prejudicado.
Mas também havia dois invasores quando eu entrei. Empurrei o questionamento do que os Pogues queriam com Lana quando eu vi a senhora derrubada no chão, alguns cortes pelo rosto.
Eu não precisava de muita explicação para saber o que aqueles caras fizeram com ela. Só queria saber o por quê.
— Sra. Lana?! — Adentrei o local, ignorando o olhar dos dois que se ergueram para mim. Passei por eles e abaixei-me em sua frente, conferindo aqueles machucados superficiais. — O que fizeram com você?
— Precisa de um médico? — Questionou John B, igualmente preocupado.
Isso me fez simpatizar um pouco com ele.
— Cara, ela está drogada. Vamos.
Encarei JJ com raiva espumante. Ele não precisou de muito esforço para entender que meus olhos diziam explicitamente que ou ele calava a merda da boca ou eu o faria desejar que calasse.
— Vamos chamar a polícia — sugeriu John B.
Agarrei meu celular no bolso traseiro, mas a mão calejada e grande de Lana agarrou meu pulso e ela implorou, parecendo saber que seu futuro com uma polícia interrogando era apenas estradas mais fáceis para ser culpada:
— Não, por favor.
— Isso não é bom. Vem, cara, vamos embora. Você também — JJ apontou para mim por último.
— Larga de ser um covarde, Maybank. Não vou deixar uma senhora precisando de cuidados médicos para o destino cuidar.
— Não deveriam estar aqui — ela choramingou, então me encarou. — A menina Everdeen não deveria estar aqui.
— Pra mim já chega. Vem!
— Espera, JJ — interrompeu John B, então questionou algo que me fez entender que ele estava aqui há mais tempo: — O que sabe sobre esses caras?
— Eles estavam procurando algo.
Franzi meu cenho e tentei não parecer mesquinha ao rodar meus olhos pelo local. A Sra. Grubbs era simples, sempre fora simples. O que aqueles cara com aquele barco poderiam querer dela?
John B se remexeu abaixado do meu lado e esticou alguma coisa que brilhou no canto dos meus olhos.
— Tem a ver com isto? — Encarei o objeto de ferro que ocupava totalmente sua mão. Era uma bússola. — Sabe algo sobre isto?
Coloquei-me de pé na mesma hora, assustada de repente. Uma bússola. A merda de uma bússola. Lana ficou assustada quando encarou aquela coisa e enquanto ouvia John B explicar que era de seu pai e que estava com Scooter.
Ele não podia saber se...
O quarto de hotel. Eles estavam lá naquele dia e entraram pela porta da frente, com uma chave e tudo. Então eles encontraram mesmo o Grady-White e parece que andaram se aventurando sozinhos.
— Scooter não estava com ela, certo? — Rugiu Lana,
ainda chorando, ainda com medo. — Não diga a ninguém que tem isso. Não podem saber que você está com isso! Vocês tem que sair daqui.
— Deixei eu ajudar a senhora...
— O que sabe sobre a bússola?
Lancei um olhar mortal para John B. Aquele não era o melhor horário para interrogatórios. Nem das suas perguntas e nem das minha, que não paravam de aumentar aqui dentro da minha cabeça.
Lana começou gritar de um modo esterico e empurrou minha mão dela, me fazendo recuar.
John B se levantou aos tropeços e JJ foi a válvula que nos retirou da casa em segurança. Eu ainda estava sendo puxada por ele quando senti meu corpo ser empurrado.
Tropecei duas vezes antes de me estagnar no lugar e encarar os Pogues que marchavam até a Kombi de John B, mas não precisei de meio tempo a mais que isso para que minha mente começasse a metralhar tudo de uma só vez, implacável.
Os dois Pogues malditos conheciam aqueles homens que invadiu a casa da Sra. Grubbs e fez aquela monstruosidade com ela. Eu não era besta o suficiente para acreditar em coincidências.
Meus ouvidos eram bons demais e aquela conversa de mais cedo de meu pai no telefone dizia explicitamente que ele tinha contratado alguém para lidar com outro alguém.
Ele queria uma bússola.
E agora a Sra. Lana teve a casa invadida alguns dias depois da morte do seu marido e John B apareceu, com uma bússola.
Nikolai estava falando sobre quatro adolescentes na ligação. Será dois deles JJ e John B? Os outros seriam Kiara e o garoto Pope? O que eles tinham haver com tudo aquilo?
John B questionara Lana sobre aquela bússola. Se aqueles caras queriam aquilo e pela reação, eu apostaria tudo o que eu tenho, incluindo meu único meio de transporte — a bicicleta — que realmente era a bússola que eles estavam procurando, então eles haviam sido mandados pelo meu pai?
Eu só precisava saber de uma coisinha antes que eu explodisse em teorias.
— Da onde aquelas caras são? — Perguntei, seguindo os passos dos dois adolescentes.
John B abriu a porta do motorista e parou no meio do caminho para me olhar por cima do seu ombro, já JJ nem se deu ao trabalho ao montar no banco do passageiro.
— Não vejo onde isso seja da sua conta.
— Curiosidade — menti, com um dar de ombros tão leve que qualquer um acreditaria. — Eu posso ir até a polícia, em vez de você me responder. — Eu estava sendo uma vadia, mas precisava de respostas. — Talvez eu conte o que eu vi.
— Vamos lá, cara — soprou JJ do seu lugar. — Deixe ela pra trás.
Reprimi a vontade delirante de mandar JJ para merda quando John B soltou um riso nasal e deu as costas para mim.
— Dois Pogues entrando em uma casa arrombada, uma senhora espancada da cabeça aos pés. Um deles portando algo que parece bem... valioso.
John B se voltou para mim tão rápido que eu recuei um passo diante ao seu olhar escuro.
— Eu não roubei nada. Isso é meu!
Eu não tinha dúvidas do contrário, mas ergui a sobrancelha e soltei:
— É mesmo?
— Aqueles caras nos perseguiram no pântano — me respondeu. — Atiraram na gente. Por pouco, não estamos no fundo do mar.
Meu rosto perdeu a cor.
Talvez eu esteja pálida, pois estou sentindo qualquer resquício de sangue do meu rosto descer completamente para o meu coração que bate cada vez mais aceleradamente.
— Eles queriam... isso? — Olhei para a bússola na mão de John B, encontrando dificuldade para engolir.
— Eu acho — ele concordou e eu pisquei, levando os olhos para outro canto. — Mas e você? O que a Rainha Kook está fazendo aqui?
Se eu estivesse certa e meu pai estava envolvido em tudo isto... Se fora ele que contratara aqueles caras para resgatar aquela bússola, se fossem JJ, John B, Pope e Kiara que estivessem sendo perseguidos por subordinados do meu pai, eu precisava tomar cuidado.
Muito cuidado com o meu próximo passo.
Eu não sabia de nada ainda.
Poderia ser tudo uma coincidência. Meu pai está atropelado de coisas para fazer, eu posso ter entendido errado aquela conversa.
Mas eu iria descobrir. Eu, não eles.
Os Pogues precisavam estar fora do meu pé no momento em que eu descobrisse que meu pai não tem nada a ver com toda essa história. Eles não podiam nem imaginar que esse tipo de dúvidas surgiu para mim.
Uma fofoca. Apenas uma fofoca para toda Ilha era o suficiente para que meu pai fosse tirado do seu cargo.
Porque as chances de tudo isso ser um grande mal entendido eram grandes, certo? E se descobrissem que a filha dele estava com dúvidas, se esse tipo de fofoca vazasse, todos nós estaríamos na rua.
Jaden perderia a oportunidade de voltar para Princeton. Papai seria removido do seu cargo e cairia em um declínio tão grande que jamais saberia onde estava o poço. Minha mãe...
Eu não podia fazer aquilo com eles. Não sem saber a história toda. Não sem provas além do que eu ouvi de uma simples conversa entrecortada.
Então, ergui o queixo e por meio segundo, interpretei aquele papel que todos sussurram por Outer Banks. Aquele papel da menina que gritou com o garçom por derrubar bebida em sua roupa cara e importada. Aquele papel da menina mimada que chorava por ter que andar de a pé.
O papel da menina que tinha tudo, que mentira sobre o que aconteceu com o seu tio naquela noite.
Eu seria ela por aquele momento.
Então mexi no cabelo e dei de ombros, enrolando aquela mexa em meu dedo.
— Um mero desafio para visitar uma casa assombrada — meu timbre estava mais fino, mais forçado, mais doce. — O que é mais assombrado do que uma casa com uma viúva que acabou de perder o marido pelo mar? — Eu forcei uma risada. — Céus, vai ser a maior história do século!
Senti o olhar fervente de JJ em mim, mas não desviei minha atenção do nojo que John B não fez questão de esconder no rosto.
Aquela emoção embrulhou meu estômago, mas eu não deixei que a máscara fria da vadia de Outer Banks caísse até que ele subisse na porcaria da sua van e desse ré. Meus lábios continuaram com um sorriso asqueroso até que ele sumisse.
Então veio o silêncio e meus passos até minha bicicleta. Meu estômago continuou embrulhando.
Encarei a casa na minha frente, a mulher que estava dentro, acabada, sozinha.
Deixei a bike no lugar que estava e respirei fundo. Não podia virar as costas. Então andei até a porta de entrada da casa e, dessa vez, bati na porta quebrada antes de entrar.
A Sra. Lana — que ainda estava no mesmo lugar, sentada e chorando — me encarou assustada e abriu a boca, provavelmente para me mandar embora ou para que eu detenha minhas perguntas.
— Não farei pergunta alguma — prometi. — Apenas deixe que eu ajude a senhora. Devo isso a você. Pelo meu tio.
Os olhos dela brilharam com as lágrimas que insistiam em cair e ela acenou apenas um pouco com a cabeça.
Foi o suficiente para eu entrar. Eu não toquei nela de primeira, pois parecia que aquele canto no qual foi jogada, agora era seu refúgio. Então, eu peguei a vassoura e comecei a varrer os cacos de vidro, também a madeira que lascou das portas.
Depois que me certifiquei que nada poderia machucar nossos pés, eu a ajudei se levantar com muito cuidado e coloquei ela sentada no sofá.
Quando voltei para o sofá com os curativos, a Sra. Lana começou a chorar novamente.
Eu fiquei ali com ela, da mesma forma que eu vi ela ficando com meu tio. E, enquanto limpava seu rosto machucado e desviava das lágrimas, prometi que não importasse qual seja a verdade, a justiça seria feita por Scooter.
Talvez eu não tenha ajudado muito com o que acontecerá com o meu tio, mas não falharia com os melhores amigos dele.
*
Já tinha passado horas depois do almoço quando eu voltei para o conforto da minha casa. E apesar de cansada, eu estava longe de terminar por hoje.
Como prometi a Sra. Lana, eu não estendi nenhuma pergunta sobre o que ocorrerá ou sobre seu marido. Não importava qual era a urgência, eu jamais seria capaz de passar por cima da sua dor para saciar minha curiosidade. Além do mais, eu poderia trabalhar com outra coisa.
A bússola.
Se aquele pedaço de metal fosse mesmo o que meu pai queria, então teria que ter alguma coisa dentro do seu escritório que revelasse isso.
— Querida, é você?
Parei a caminho da escada e voltei alguns passos, pegando no flagra toda a minha família em algum episódio divertido onde mamãe estava sentada em
cima da bancada ainda vestida com seu terninho profissional, seus cabelos estavam presos firmes em um rabo de cavalo para trás.
Papai estava no fogão, as mangas da camisa social levantadas para o seu cotovelo enquanto despojava seu celular ao lado do fogão eletrônico.
Jaden me interceptou na entrada da cozinha, enquanto papai fazia um esforço para mexer o que estava no fogo e me olhar por cima dos seus ombros. Seus olhos azuis se destacaram com o sol que fluía pelas janelas.
— O que está acontecendo aqui? — Mordi meus lábios para não rir.
— Seu pai e eu andamos muito ocupados com toda a Ilha — explicou mamãe, saindo da bancada para se aproximar de nós dois. — Achamos que precisávamos de um momento da família e o que melhor que uma torta para juntar-nos?
Como se estivesse entrelaçados em uma ligação que ia entre dois mundos, papai falou algo que ia render uma boa sessão de risadas:
— Já contei como sua mãe e eu nos conhecemos?
— Acho que só algumas milhares de vezes — respondeu Jaden, sem se importar em ouvir novamente ao se aproximar da bancada para sentar.
Eu o segui, tendo o mesmo sentimento preenchendo o peito. Era como se... não importasse quantas vezes ouvíssemos, se tínhamos ou não decorado cada fato do ocorrido.
O que realmente era emocionante de se ver era aquela chama que se ascendia no olhar de Lizabeth, nossa mãe. Como se estivesse se apaixonando novamente. E enquanto papai contava a história inteira mexendo o que eu suspeitava ser o recheio, mamãe se perdeu na própria mente, revivendo tudo aquilo.
E quando Nikolai terminou, desligando o fogão, os dois se aproximaram e selaram o amor com um beijo.
Meu irmão e eu gememos de nojo fingido, mas entre as cortinas, trocamos um olhar satisfeito por aquele amor ainda existir, por estar sendo cultivado todos os dias.
E quando nós quatro sentamos ao redor da bancada para comer aquela torta — que ganhou um novo significado pela história de mamãe derrubando sua mercadoria no terno perfeito de meu pai —, uma sensação de peso foi tirado dos meus ombros.
Pois eu sabia que qualquer coisa que eu achasse, não revelaria nada mais do que eu já sabia.
Eles eram inocentes.
( • ) ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO!
Como eu disse, a Royal é humana e tem erros. Um deles é não gostar de mostrar quem ela é de verdade, para ninguém. O processo vai ser gostoso de ler, mas vocês precisam ter paciência.
Sobre as atualizações;
Eu desejo atualizar um dia sim e um dia não, mas abrindo a real pra vocês, eu trabalho pelo período do dia e faço faculdade de noite, então meus atrasos podem ser NORMAIS! Só o que eu peço é paciência. Não me importo de ser cobrada, adoro, aliás, quando vocês escrevem no meu quadro ou quando comentam quase me obrigando a atualizar, mas, brincadeiras à parte, sejam compreensivos!
Criei um instagram pra minhas histórias, se vocês tiverem interesse em dialogar comigo ou ficar mais por dentro de todas as atualizações, seguem lá: _debsdrrsem.
Não esqueçam de VOTAR e COMENTAR para ajudar-me.
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