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01 | Início dos Furacões


ᴿᴼʸᴬᴸ ᴱᴱᴿᴰᴱᴱᴺ
ᴀɢᴏʀᴀ

    O FURACÃO Ágatha tinha vindo com tudo esse ano, devastando os dois lado da Ilha.

Felizmente, conseguimos distinguir o furacão antes que acontecesse e os danos foram apenas materiais. Acho que Outer Banks não sobreviveria à uma catástrofe natural sem ser avisada antes.

A prefeitura estava um caos e não digo de modo estrutural. Um dos privilégios de morar na maior casa do Figure 8 é que ela acaba por ser mais protegida.

Não que não havíamos sido atingidos pelo furacão, mas tenho certeza que a maioria das casas dessa Ilha tinham problemas maiores do que o jardim — tão bem regado de mamãe — morto.

Lizabeth B. Everdeen gostava das coisas o mais organizada o possível e acho que sua vida inteira era centrada naquele jardim. Sempre que ela estava com raiva da gente, ela ia regar um pouco suas flores. Ou quando ela precisava pensar. O jardim era tudo para minha mãe e sei que deve ter doído vê-lo tão devastado essa manhã.

Assim como deve estar doendo pagar um carpinteiro para aparar tudo. Ela teria que começar tudo de novo.

— Vamos arrumar sua cerca, Sr. Good — levantei os olhos para o meu pai que tinha acabado de entrar na cozinha com o celular no ouvido. — Eu sei que suas cabras não podem escapar, mas acho que temos situações mais... urgentes.

Mordi os lábios para não rir audivelmente. Por fim, meu pai desligou a ligação e soltou um suspiro.

Me notando ali, ele apontou para o sorriso contido em minha boca e se aproximou para beijar o topo da minha cabeça.

— Como dormiu, querida?

Ah... deixa eu pensar. Como eu dormi com um furacão sendo a playlist principal dos meus sonhos? Oh, não sei. Acho que mal.

Decidi não intoxica-los com o meu sarcasmo hoje quando percebo as bolsas embaixo dos olhos do meu pai. Ele, como o prefeito da Ilha, tinha dormido muito menos. Acompanho seus passos irem até a mulher apoiada na pia de braços cruzados, encarando lá fora pela janela.

— Sinto muito pelo jardim — ouço meu pai dizer a ela, que finalmente reconhece a presença do marido.

Solto um suspiro baixinho e termino de mastigar a massa na minha boca para se levantar e ir saindo de fininho. Quando cheguei na escada, subi de dois em dois degraus. Se eu tivesse sorte, conseguiria fugir daqui antes que eles terminassem o café da manhã.

Não que eu não goste de passar o tempo com a minha família, mas é que não esse tempo. Nikolai vive em seu escritório, o que eu super entendo.

As pessoas contam com ele.

Mamãe está mais sobrecarregada psicologicamente do que nunca e não falo apenas sobre o seu jardim. As pessoas perderam suas casas com esse furacão e nem quero imaginar como será o seu dia no consultório hoje. Como psicóloga, ela costumava cuidar mais da mente das outras pessoa do que da dela mesma.

O que eu quero dizer é... eles trabalham. Eu entendo.

Eles ainda estavam na cozinha quando passei rápido para sair de casa. Bati a porta levemente e dei de cara com o jardim. Ele estava melhor do que a madrugada, tendo em vista que tinha uns quatro jardineiros cuidando de capinar tudo.

Um deles me olha assim que eu saio de casa e sorri com a oportunidade de foder com o meu dia.

— Bom dia, alteza real.

Refaço meus passos para passar por ele, mas ainda assim respondo em um tom neutro:

— Bom dia, JJ.

— Estou atrapalhando a sua passagem? — Ele se preocupa e rouba a minha frente, colocando o cortador de grama para me impedir de passar. — Cuidado por onde pisa. Não quero que estrague a sua Chanel.

— Chanel é uma bolsa, idiota.

Dou a volta na máquina de cortar grama e deixo ele pra trás, mas ainda consigo ouvir:

Chanel i uni bolcha, idiota.

Reviro os olhos com a sua criança interior se revelando e enfim, chego até minha bicicleta. Retiro o cadeado dela e avanço para subir, mas então vejo que o pneu está vazio. Franzo as sobrancelhas, sem saber o que havia acontecido.

Poderia ter sido o furacão, se ao menos houvesse outra falha na bicicleta. Era apenas o pneu.

Uma garganta se coça bem atrás de mim e me viro, vendo JJ há cinco metros de distância com um estilete na mão. Arregalo os olhos, voltando para o pneu da bicicleta e vendo um rasgo.

Espumo de raiva.

— Você vai pagar por isso!

— Relaxa aí, Kook, ainda tem meia dúzia dessas no seu armazém — ele tentou me tranquilizar de um jeito nenhum pouco falso.

A raiva em meu peito se funde com determinação quando um sorriso astuto toma conta do meu rosto. Dou um passo em sua direção.

— Eu poderia te demitir, Pogue.

Mas ao contrário do que eu achei, não houve medo em seus olhos e nem recuo. JJ Fodido Maybank apenas sorriu com maldade, um sorriso muito melhor do que o meu e se inclinou para a máquina de cortar grama. Pegou sua camisa e colocou em seu ombro.

Só então eu notei sua pele bronzeada tomando um ar livre, seus músculos sobressaltos a própria pele.

— Você não faria isso. É boazinha demais.

Então se foi, continuando seu trabalho, acendendo uma chama de ódio dentro do meu peito por desacreditar de mim.

Ele não me via fazia muito tempo e também não me conhecia mais. Era bom que ele soubesse que eu não era mais aquela garotinha que ele encontrava na praia e brincava com o coração. Eu esperava que ele compreendesse que agora eu era a garota que o faria pagar por seus malditos erros.

*

— Não, não. Não!

Levantei o olhar pra minha amiga novamente, meu colar entre meus dedos sendo repuxado de um lado para o outro e fico com raiva pelo seu escândalo.

Sarah Cameron era considerada uma das supremacias de Outer Banks. Com sua cabelo loiro queimado, sua pele bronzeada e seu jeito espontâneo de ser, ela era facilmente a Kook preferida de todos. Sua família também era bem influente e nossos pais eram melhores amigos desde, sei lá, sempre.

Crescemos e estudamos juntas.

Sarah é, com certeza, uma amiga de verdade. Eu gostava de passar o tempo com ela, tornava as coisas mais fáceis.

Ela não ficava querendo tudo de mim.

Costumávamos respeitar o espaço uma da outra, principalmente porque era uma faca de dois gomes.

Ela também não curtia muito conversar.

Então apenas resolvíamos as coisas bebendo, dançando e... bebendo de novo. Mas isso não é um problema. Gostamos de fazer as coisas assim. Não precisamos ficar falando de nossos sentimentos a todo momento pra ser verdadeiro.

— Sarah! — Ward chama a filha, se aproximando.

— Estou ocupada!

— O que está fazendo?

— As tocas inundaram por causa da tempestade — ela responde, correndo com a raquete na mão. — Os pássaros estão fazendo a festa.

— Eles também precisam comer, Sarah.

— Eu já tentei dizer isso a ela — disse quando ele chegou até onde estou sentada, afastada de Sarah e seu esporte de caçar pássaros. Paro de me mexer no meu colar. — Oi, senhor Cameron.

— Oi, querida — ele sorriu e direcionou minha atenção pra mulher ao seu lado. — Lembra da Lana Grubbs?

— Claro — sorri, educada. — Saudades do molho de camarão da senhora.

— Você é bem-vinda a qualquer momento — Lana me disse, com um sorriso simpático. — Seu tio também amava aquele camarão.

Meu sorriso morreu aos poucos e o clima ficou meio tenso. As pessoas não falavam do meu tio pra mim. Nunca.

Sarah, tem um ser humano de verdade que você pode ajudar — Ward acabou com a tensão, chamando Sarah pra conversa.

— Sou Sarah — minha amiga chega ao meu lado, cumprimentando Lana. — Sinto muito.

— É Lana Grubbs — Ward apresenta pra Sarah, que não conhece —, esposa do Scooter. Estava se preparando com ele, certo?

— Ele me ajudou a trancar a cabine do Druthers.

— Ontem à noite?

Franzi as sobrancelhas aos poucos com o rumo da conversa.

— E ele saiu depois disso?

— Daqui? — Ela refutou. — Não. Está louco? Houve um furacão.

— Ele disse aonde ia? — Perguntou Lana, com um timbre meio assustado. — Recebeu uma ligação ou mencionou algo?

— Ele não me disse nada.

— O que aconteceu? — Me meti na conversa, intercalando minha atenção entre Lana e Ward. — Ele está bem?

— Está, sim — Ward respondeu, mas Lana continuou estática. — Só deve ter se abrigado em algum lugar. Vamos achá-lo.

— Eu posso ajudar — sugeri, entrando na frente deles.

— O que, não! — Ward negou imediatamente. — Seu pai me mataria se soubesse disso. Apenas... continue com Sarah, ok, querida? Deixe os adultos tomarem conta disso.

Eles rodearam-me para sair, mas meus olhos continuou preso no de Lana, que ainda parecia bastante assustada e tentada a receber a minha ajuda. Quando eles desaparecem da minha vista, volto pra Sarah que voltou a caçar os pássaros.

— Sarah, tenho que ir.

— Só um segundo — ela gritou, não me dando atenção.

Bufei, saindo sem me despedir. Entrei na casa dos Cameron, subindo as escadas para o quarto de Sarah para eu pegar meu celular que eu havia esquecido em cima de sua cama.

Quando saio, a porta ao lado se abre e Rafe aparece no corredor. Ele sorri assim que me vê.

— Oi. Não sabia que estava aqui.

— Cheguei agora a pouco — respondi. Balancei o celular em minhas mãos, meio nervosa. Seus olhos azuis continuaram em mim. — Mas eu já tenho que ir.

O canto dos seus lábios se elevou e ele acenou em concordância, mas não se mexeu.

— A gente se vê, Riqueza.

Dou um sorrisinho sem graça pelo apelido contextual e passo por ele, sentindo sua essência preencher todo o meu cérebro. Sussurrei:

— Até mais, Rafe.

Quando sai da casa dos Cameron e da presença intoxicante do irmão mais velho da minha amiga, minha cabeça começou a trabalhar imediatamente.

Scooter Grubbs era melhor amigo de Nicholas Everdeen, o meu tio. Os dois não passavam de bêbados para todos dessa Ilha e, apesar de meu tio vir de uma família boa como a do seu irmão — o meu pai —, ele sempre foi mais pra lá do que pra cá.

Isso era o que me interessava nele e o que meus pais mais repudiavam.

Lembro dos dias antes da minha viagem de 14 anos. Scooter e Nicholas estavam cheio de segredos, não deixavam nem mesmo meu irmão mais velho participar. Eu achava que não era nada, até que meu aniversário chegou e meu tio foi assassinado.

Antes dele morrer, ele me fez jurar que a primeira pessoa que eu ligaria seria seu amigo, Scooter. Não para seu irmão, nem pra minha mãe. Pra o Scooter e, de alguma forma, assim que o celular parou de tocar e o homem atendeu, ele já sabia.

Talvez pelo meu choro embargado, talvez pela estranheza de meu tio ligar pra ele àquela hora da madrugada.

Mas ele já sabia.

E se agora aconteceu algo com ele, eu não podia ficar sem fazer nada. Meu tio gostaria que eu ajudasse a esposa do seu amigo. Eu não poderia falhar com ele novamente.

Decidida a encontrar Scooter, comecei de minha casa. Meu pai já tinha saído para começar a visitar às casas mais afetadas e minha mãe estava ocupada plantando sementes novas no jardim.

A casa estava livre para as minhas pesquisas.

Morar na prefeitura tinha muitos privilégios, mas o maior deles agora era ter acesso a todas as propriedades privadas na Ilha inteira. Por isso que, quando pesquisei o nome do motel que meu tio costumava se encontrar com Scooter em suas saideiras e vi que a última entrada havia sido ontem antes do furacão, eu sabia que tinha alguma coisa errada.

Contrariando todas as regras que fomos obrigados a jurar que cumpriríamos ao morar nessa casa, peguei a sagrada chave da Ilha.

Ela não abria todas as casas da Ilha, claro. Mas ela era uma chave universal e hotéis como o qual eu estava indo, tinha a mesma abertura que aquela chave abria.

Felizmente, JJ estava certo quando disse que eu tinha outras bicicletas, então não precisei lutar tanto para chegar até o outro lado da Ilha. O motel estava arruinado pelo furacão e completamente vazio. Aposto que o dono fugiu, com medo de desmoronar.

Seu medo era verídico.

Subi as escadas com medo de acabar lascando alguma madeira, mas quando enfim estava no segundo andar, procurei a porta 29 e entrei, trancando ela por dentro após entrar.

O quarto estava escuro, as camas arrumadas. Eram duas camas de solteiro. Nicholas e Scooter costumavam passar seus piores dias aqui, sozinhos. Eles apreciavam a companhia um do outro.

Meus olhos tombaram naquela mala preta ao lado da porta e peguei ela, colocando em cima da cama e abrindo-a. Havias roupas demais para meros finais de semana.

Me aproximei da cômoda pequena que tinha entre as camas, vendo um mapa com post-it grudados em certos lugares, com alguns números que pareciam coordenadas. Mas eu não entendia nada sobre, então apenas tirei algumas fotos pra procurar depois.

Abri as gavetas e puxei um papel pequeno com a logo do restaurante preferido do meu tio, Summer Winds. No papel havia mais números, mas não era coordenadas. Parecia mais... uma senha.

61666.

Consertei minha postura e encarei a porta de olhos arregalados quando ouço batidas na mesma. Congelei, sem saber o que fazer. Podia ser Scooter? Me aproximei rapidamente da janela ao lado da porta, puxando levemente as persianas com os dedos.

Camareira.

Franzi o cenho ao reconhecer JJ e seu amigo John B la fora. Que caralhos eles estavam fazendo aqui? Esperei eles irem embora, mas então o garoto de boné pegou uma chave e começou a abrir a porta.

Merda.

Me afastei da janela e agarrei meu colar no pescoço, encarando ao redor, procurando um lugar pra me esconder. Eles não podiam me ver aqui.

Se meu plano de deletar JJ dar certo e ele for demitido, ele ficará tentado em contar ao meu pai, ou seja, o seu patrão, que eu invadi aqui com sua chave-mestre, totalmente proibida para alguém que não seja o prefeito.

Soprei um xingamento e corri até a janela, abrindo-a rapidamente e saindo pelo telhado. Assim que voltei a fecha-lá, ouvi a porta sendo aberta lá dentro. Mordi os lábios para impedir que eu respirasse com muita pressão e depois me escorei pra passar pelo ferro que da para o corredor dos quartos.

Consegui tudo isso sem ser vista pelo dono que eu não tinha prestado atenção quando cheguei.

Ótimo.

Eu só preciso me mandar daqui, descobrir o que aqueles dois estavam fazendo e onde está Scooter Grubbs.

( • ) ESPERO QUE GOSTEM!
Primeiro capítulo postado. Agora eu posso falar oficialmente que começamos Devocion. Sobre a ordem de postagem, vai ser dia sim, dia não. Ou seja... Se hoje tem, amanhã não terá.

Até dia 13!

Não esqueçam de VOTAR e COMENTAR, ajuda bastante!

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