
|00:07 - 𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐀𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀
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Na sexta-feira ele foi trabalhar como qualquer outro dia, exceto que quando o dia acabou, em vez de esperar pela aula com Emmett, ele saiu. Ele perguntou à diretora se ela poderia dizer ao menino que ele estava se sentindo mal - as olheiras por falta de sono na noite anterior serviram como prova - ao que a adorável senhora aceitou, recomendando que ele descansasse durante a semana do fim de semana.
Ele não foi para casa; Ele estacionou ali e olhou para ele por dez minutos sem conseguir reunir forças para entrar. As paredes fechavam-se sobre ele, oprimindo-o e parecendo perguntar: Quanto tempo você vai ficar?
Quanto tempo você viverá?
Ele ligou o motor novamente e dirigiu sem rumo por algumas horas, até que a luz vermelha do combustível acendeu e ele não teve escolha a não ser voltar atrás. A chuva caía forte quando ele finalmente entrou em casa. Lá dentro estava quase tão escuro quanto lá fora, sua irmã havia assistido a um dos jogos de basquete para torcer por Nessie, que fazia parte do time.
Ele tirou os sapatos na entrada para não manchar o resto da casa com as solas molhadas, revelando seu par de meias de cores diferentes.
Era um costume que ele tinha desde pequeno, um gesto informal dentro de suas roupas, algo que ninguém mais via além dele, mas que ele gostava.
Seus passos foram silenciosos no tapete até chegar à sala, a escuridão reinava então ele estendeu a mão para acender a pequena luminária de um dos móveis. A luz amarelada iluminou a sala...e Emmett Cullen com uma expressão séria sentado na poltrona que costumava ler.
___"MEU SANTO. "______.Ele exclamou, colocando as mãos no peito para tentar acalmar o coração que batia como se quisesse explodir.
___"Você pretende me causar um ataque cardíaco?!"_____.
Emmett mal piscou, apenas encolheu ligeiramente os ombros.
___"Disseram-me que você estava doente. Eu estava preocupado."_____.
Seus olhos dourados percorreram Matthew enquanto ele franzia a testa, movendo-se desconfortavelmente sob o escrutínio.
___"Você não parece doente."____.
___"Você também não parecia outro dia."____.ele murmurou talvez muito na defensiva mas caiu no outro sofá exausto demais para fingir que não queria estar na companhia dela.
___"Como você entrou?"_____.
__"Sua irmã me contou onde você esconde a chave reserva."_____.
Matt bufou.
___"Sam parece não ter certeza sobre o conceito de sigilo."______.
___"Sam parece ver muitas coisas claras."_____.de novo o olhar fixo nele o deixou preocupado, ele não gostava de ver Emmett tão sério, parecia antinatural não vê-lo sorrir. "____Ao contrário de você."______.
Matt passou a mão no rosto, em parte para evitar olhar para ele, em parte para aliviar a frustração que sentia.
___"É complicado, Emmett."_____.
___"Se você começar a falar sobre aquela coisa de aluno-professor de novo, eu juro que"_____. Ele ergueu a mão para impedi-lo de terminar e seus olhos castanhos finalmente encontraram os dourados.
__"Não é esse. É mais complicado do que isso."_____.
___"Explique-me isso."_____.A máscara de seriedade quebrou, revelando a ansiedade que Emmett sentia.
___"Por favor."____.
Matthew juntou as mãos no colo e um sorriso mais parecido com uma careta apareceu em seu rosto quando seu olhar caiu sobre eles.
__"Você não acreditaria em mim."____
__"Acredite, tenho uma mente bastante aberta."_____.
Eu pensaria que ele estava louco. Eu tinha certeza disso. Mas e se isso fosse o melhor? Que ele acreditava que era doente mental, que era apenas um professor de matemática com um parafuso solto. Talvez isso o afastasse para sempre.
Foi uma boa ideia, mas isso não impediu seu coração de apertar quando começou a falar.
__"Minha família está amaldiçoada."_____.
Por alguns segundos o silêncio reinou na sala.
Ele não se atreveu a olhar para ele.
__" amaldiçoada ? "____.A confusão na voz de Emmett era evidente.
Matt assentiu fazendo com que uma mecha de cabelo caísse sobre seu rosto, cobrindo-o parcialmente.
___"Durante gerações, todos os membros da nossa família foram assassinados, todos menos um."______.
__"E por que não pararam de ter filhos?"_____.
Essa foi uma boa pergunta. Uma pergunta racional. Ele ficou surpreso ao sentir alegria ao ver que não estava correndo, mas sim ali, ouvindo-o.
-Alguns tentaram. Mas eventualmente todos acabaram tendo filhos. Se alguém decide não fazer, sempre acontece alguma coisa, um estuprador, uma criança abandonada na porta de casa... "______.sua voz se perdeu nas lembranças, nas histórias que seus pais lhe contavam. Era melhor ter filhos por decisão própria do que porque o destino impôs isso a você.___"Sammy e eu somos os últimos."______.
Emmett não disse nada, mas ouviu enquanto ele se levantava e se sentava ao lado dele, sua mera presença lhe dando paz de espírito, apesar do constrangimento de contar seu maior segredo.
__"Mat..."___.
__"Eu vou morrer, Emmett. Serei eu, não pode ser Samantha. "____.Seus olhos estavam cheios de lágrimas.
Tristeza? Raiva? Talvez um pouco de ambos. -
__"Não vou deixar que seja ela."____.
A mão esbranquiçada de Emmett pousou em seu queixo, levantando suavemente seu rosto para que ela pudesse olhar para ele. Ele tinha uma segurança de ferro nos olhos, não parecia assustado ou assustado nem parecia rejeitá-lo.
___"Você não vai morrer. Nem ela. Não vou deixar nada acontecer com você."______.
Matt não pôde evitar a risada amarga que saiu de sua garganta enquanto enxugava uma lágrima furtiva que escorria por sua bochecha.
__"Você não pode lutar contra o destino, Emmett."____.
___"Você ficaria surpreso com o quão bom lutador eu sou. "_____.Sua mão segurou a bochecha de Matt, foi um carinho legal.
___"Você não vai morrer, Matthew."____.
Havia tanta confiança em sua voz, em seu rosto, que Matt queria acreditar nela, queria pensar que talvez pudesse viver, que pudesse envelhecer. Era uma mentira, nenhuma parte dele sabia, nem mesmo alguém tão forte quanto Emmett poderia contra o destino, mas ele queria acreditar naquela mentira, pelo menos naquela noite.
Intoxicado por essa confiança, deixou-se levar pelos impulsos, como sempre acontecia quando estava próximo do aluno.
Ele diminuiu a distância entre eles para unir seus lábios. Se Emmett ficou surpreso, ele não demonstrou porque o hálito frio de sua boca o acolheu.
O contato entre eles era como injetar fogo líquido em suas veias, o calor corria por eles enquanto suas línguas se procuravam, se reconheciam. Ele não tinha certeza se se moveu ou se foi Emmett quem fez isso, mas de repente ele estava em cima dele, as mãos passando por seu pescoço perfeito, parecia mármore sob seus dedos.
Queria ver mais, queria acariciar, saborear, aproveitar cada parte dele. Suas mãos deslizaram pela camisa até que ele a tirou. Foi muito melhor do que eu imaginava. Por um momento ele ficou maravilhado, observando seu torso, acariciando seu abdômen marcado quase com reverência.
___"Matthew, eu juro que se você continuar me olhando desse jeito..." _____.A voz rouca de Emmett fez o sangue correr ainda mais rápido por seu corpo. O aviso causou um arrepio de prazer em sua espinha.
Como se em resposta, sua boca cobriu a do outro novamente enquanto seus quadris se moviam sobre ele, arrancando um suspiro da boca de seu aluno.
Emmett o pegou facilmente sem sair da boca e subiu as escadas com ele nos braços sem esforço. Ele não perguntou onde ficava o quarto, mas foi direto até lá. Matthew teria ficado surpreso se soubesse, mas estava muito ocupado tentando evitar que seu cérebro entrasse em colapso quando Emmett o colocou na cama e seus lábios frios deslizaram sobre seu pescoço.
Quando sua camisa acabou no chão junto com o resto das roupas que estavam misturadas com as de Emmett, os olhos dourados se fixaram nos castanhos.
__"Você é o ser mais lindo que já vi."___.O rubor inundou o rosto de Matt e seus dedos deslizaram corajosamente pelo abdômen do garoto, descendo lentamente até seu membro, arrancando um grunhido quase animalesco de Emmett.
___"Não podemos brincar muito ainda, Matt."____.
__"Por que não?"_____.
A culpa apareceu no rosto de Emmett e Matthew franziu a testa, retirando a mão do corpo.
__"Mat..."____
___"Se você se arrepender podemos parar agora mesmo, você não precisa fazer nada que não queira."_____.
Ele tentou se mover mas o corpo de Emmett em cima do dela era quase uma gaiola. A melhor gaiola que eu poderia imaginar, sim.
___"Podemos esquecer isso e ir"_____.As mãos de Emmett foram colocadas em cada lado de sua cabeça, impedindo-o de se mover mais e fazendo com que olhassem para ele. Não havia mais culpa em seu rosto.
___"Não estou me arrependendo de nada. É que às vezes..."_____. ele fez uma pausa, como se procurasse palavras.
_____"..às vezes não meço minha força. Posso machucar você e isso seria a última coisa que quero."_____.
As sobrancelhas de Matt se ergueram com suas palavras.
__"Não é minha primeira vez, Emmett."_____.
Um sorriso torto se formou no rosto do garoto.
___"E ainda bem, isso acrescentaria ainda mais complicações mas..."_____.ele moveu a mão em direção ao rosto dele, apenas uma carícia em sua pele.
___"..Eu preciso de um ritmo mais lento.
Tudo bem para você?"_____.
Matthew assentiu e ergueu levemente o rosto para tocar ambas as bocas, ele estava ficando viciado naqueles lábios agora que se permitiu o luxo de saboreá-los sem remorso.
___"Claro."___.
O sorriso de Emmett se transformou em algo mais lupino, embora a calma brilhasse em seus olhos antes de mover os lábios até a orelha de Matt.
__"Bom, porque não tinha pensado em sair daqui sem provar você, professor."_____.
As palavras sussurradas quase como um segredo, algo obsceno e sagrado ao mesmo tempo, uma promessa e uma ameaça, enviaram um arrepio pelo corpo de Matthew que ele só conseguiu gemer quando os lábios de Emmett começaram a percorrer seu corpo.
No momento em que os lábios de Emmett envolveram sua ereção, suas terminações nervosas estavam no limite. Quando a língua dele se moveu lentamente sobre ele, apreciando a tortura, ele gemeu o nome dele.
___"Emmet..."____.
Ele olhou para baixo e se viu com orbes douradas dilatadas pelo desejo e um pequeno sorriso em seu lindo rosto.
___"Sim, professor?"____.
Matthew tentou fazer com que as palavras se formassem em seu cérebro e depois saíssem de sua boca, mas sua concentração foi quebrada quando sua língua lambeu novamente, saboreando as gotas que adornavam sua glande.
___"Porra, porra, na sua boca, Emmett, por favor..." ______.ela conseguiu murmurar enquanto passava a mão pelos cachos castanhos.
__"De qualquer forma, professor."____.
E então Emmett começou a dar a ele o melhor sexo oral que ele já havia desfrutado. Seu corpo era uma massa de nervos tensos, como uma corda prestes a se romper. Ele agarrou os lençóis com a mão livre, na tentativa de resistir à liberação adicional, mas quando a língua de Emmett voltou a acariciar aquele ponto sensível, a corda se rompeu completamente e ele caiu em um abismo de prazer que a fez fechar os olhos.
com um gemido quebrando sua garganta.
Ele estava vagamente consciente de Emmett buscando sua própria liberação com a mão enquanto seu corpo cobria o dele novamente e ele abafava um grunhido na curva de seu pescoço, a ponta de seu nariz acariciando sua pele.
___"Isso foi... incrível..." _____ele murmurou enquanto Emmett se deitava ao lado dele, um sorriso relaxado no rosto. Ele se virou para encará-lo. Ele não conseguia acreditar que alguém assim fosse dele, pelo menos naquela noite.
___"Foi a melhor experiência da minha existência."____.
Uma sobrancelha cética surgiu no rosto de Matthew.
___"Eu não fiz nada por você, Emmett, você sabe, eu poderia ter..."_____.
Os dedos de Emmett em seus lábios interromperam a frase.
___"Você fez mais do que suficiente.
Confiando em mim, deixando-me desfrutar de você. "_____.
__"Isso" _____.ele moveu o dedo entre eles.
___"é mais que suficiente. Para sempre."_____.
Para sempre era um conceito que ainda não cabia na cabeça de Matthew. Não existia para sempre quando você ia morrer mas ele deixou aquelas preocupações, tão antigas, tão comuns, de lado e beijou novamente aquele menino maravilhoso que estava em sua cama.
Talvez não tenha sido para sempre.
Mas ele se lembraria daquela noite enquanto vivesse.
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