𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 𝟏𝟏
━━━ CAPITULO ONZE.
Aprenda com seus erros.
Anos atrás...
MICHAEL E CAROLINE SABIAM QUE ELIZABETH NÃO ERA TÃO AGRESSIVA AO PONTO DE BRIGAR E PARAR NA SECRETÁRIA DA ESCOLA AO 8 ANOS no entanto um dia antes ela havia parado na secretária da escola por conta de uma briga, eles não souberam ao certo mas a garotinha tinha sido suspensa por uma semana inteira então o casal obviamente foi até a escola saber o que poderia ter acontecido.
Os dois realmente não poderiam ficar mais espantados ao saber que Eliza tinha empurrado uma 'coleguinha' tão forte do pequeno gira-gira no playground da escola que a menininha acabou por bater o queixo no chão e teve um enorme corte na boca, acabou levando até alguns pontos.
Caroline estava furiosa não sabendo o porque do comportamento da filha mas deixando bem claro no caminho todo de volta para casa que a mais nova estava encrencada, já Michael não tirava da cabeça qual atitude poderia ter levado para Eliza agir assim, ela nunca teve comportamento agressivo.
─── Ela vai ficar de castigo durante três semanas. ─ A mulher disse mandona ao sair do carro.
Michael suspirou enquanto desligou o veículo e saiu do mesmo o deixado estacionado na frente de casa, ele andou rápido para conseguir acompanhar a esposa.
─── Liz não ia empurrar ninguém sem motivo. ─ Falou baixo atrás da esposa.
Estavam prestes a subir as escadas da varanda mas Caroline os parou bruscamente, ela se virou na direção do homem e estreitou os olhos vendo o marido erguer as mãos em rendição.
─── Não vai defender ela. ─ Apontou.
─── Não tô defendendo. ─ Assegurou vendo ela olhar desconfiada ─ Tá legal, talvez eu esteja. ─ Michael assumiu e deu um risinho ao ver a mulher bufar e voltar a andar. ─ Amor... ─ Chamou amoroso prendendo o riso.
─── Nem vem, Michael. ─ Caroline disse ainda brava ─ Você viu o vídeo? Uma menina de sete ano levou pontos nos lábios por um empurrão. ─ Relembrou as imagens.
Na escola haviam câmeras e o exato momento em que Eliza empurrou a garota tinha sido capturado em imagens, Michael observou como segundos antes as meninas pareciam implicar com
sua filha.
Caroline ainda continuava falando sem parar enquanto entravam em casa, a mulher estava constantemente no trabalho e isso estava enchendo sua cabeça e agora mais essa da escola de Elizabeth.
Por isso estava tão nervosa.
Enquanto iam até a cozinha uma senhora de cabelos cacheados chegou no cômodo, Michael trocou olhares com a mãe e Audrey deu um risinho vendo a expressão cansada dele e o clima que estavam enquanto Caroline reclamava pelos cotovelos. Casamento não é fácil. E quando precisam educar uma filha no caminha se torna mais difícil, mas sabiam que eles tirariam de letra porque tinham o principal que é o amor, cumplicidade e lealdade um ao outro.
─── Eliza almoçou faz algum tempo e se trancou no quarto. ─ Contou a mais velha chamando atenção deles ─ Tentei fazer com que ela saísse um pouco mas está tão tristinha. ─ Audrey falou pouco frustrada.
─── Eu ainda tô pensando o por que ela pode ter sido foi tão agressiva? ─ Divagou Caroline sentando-se na ilha da cozinha.
─── Ela não faz karatê? Pelos menos nos verões...─ Audrey comentou pensativa.
─── Isso! No último verão ela conheceu até o mentor do Daniel. ─ Caroline apontou para a sogra como se ela tivesse ascendido uma lâmpada em sua mente ─ Mas será que ela teve essa atitude agressiva por isso? ─ Se perguntou confusa.
As duas mulheres começaram a confabular e Caroline anunciou ao se levantar, que decidida iria conversar com a filha mas Michael tomou a frente.
─── Deixa comigo. ─ O homem se virou para a esposa.
A mulher olhou o rosto esperançoso do marido a fazendo suspirar, entendia que poderia ser dura as vezes mas só queria que Elizabeth fosse educada corretamente.
─── Não passe a mão na cabeça dela por favor. ─ Pediu apreensiva.
Michael comemorou dando um selinho feliz na mulher escutando a mãe rir e Caroline negar vendo o se afastar feliz da vida.
O homem saiu da cozinha indo para sala e subia as escadas que levava até o andar de cima onde ficavam os quartos, ao final do corredor na última porta - que era completamente rosa - ao lado esquerdo com uma placa de 'quarto da princesa' onde Elizabeth deveria estar.
Ele colocou a mão na maçaneta e suspirou fundo vendo que estava trancada, através da madeira ao lado de fora ele encostou a cabeça na porta e escutou pequenos soluços e fungadas de nariz vindo do lado de dentro. Seu coração se apertou.
─── Eliza. ─ Chamou cauteloso ao bater na porta.
Apenas silêncio foi lhe respondido.
─── Ela morreu. ─ O pequeno grito choroso e abafado da criança saiu ao lado de fora.
Michael negou com a cabeça lembrando que a filha tinha puxado a teimosia da mãe, que demoraria um pouco para ela abrir a porta ao menos se ele dissesse que era ele do outro lado.
─── Liz é o papai, meu amor. ─ Falou amoroso pondo a mão na porta como se a qualquer momento esperasse ela abrir ─ Não quer falar comigo? Quero conversar com você, princesa. ─ Michael dizia com a maior paz e calma do mundo.
─── Não. ─ A voz fina de Elizabeth foi ouvida.
Ele prendeu o riso quando pensou em uma ótima ideia, não queria ter que chantagear mas ela não abriria se não fosse isso.
─── Se abrir essa porta te ajudo a convencer a mamãe a termos um gatinho. ─ Assegurou divertido.
O homem achou inacreditável quando escutou o choro cessar um pouco e escutar pequenos passos até a porta, em pouco segundos a maçaneta se mexeu mostrando que Elizabeth tinha aberto.
Michael abriu a porta do cômodo a tempo de ver a garotinha de pijamas correr até a cama, ele entrou no quarto observando Eliza se deitar de barriga para baixo enquanto espremia a cabeça no travesseiro. O quarto da menina era rosa claro e repleto de pelúcias e bonecas, com uma estante repleta de livros que estava pouco bagunçados mostrando que ela estava abalado suficiente para não arrumar o quarto.
Caminhou calmo até a pequena cama da filha e sentou-se no chão perto da borda, escutando os soluços baixos e abafados da criança enquanto o corpo da mesma tremia indicando seu choro.
─── Elizabeth, eu quero muito conversar com você e só vou fazer isso quando você parar de chorar. ─ Michael falou com a maior paciência do mundo.
Ele ficou sentado ali por minutos até que aos poucos os soluços de Eliza foram parando e seu corpo se acalmando, jamais gritaria com ela mandando ela parar de chorar para conversarem. Entendia que ela era apenas uma criança e faria as coisas no tempo dela, mas tentaria ser o mais 'pai' possível.
Coçando a garganta fazendo Elizabeth entender que eles iriam conversar, a garotinha virou corpo na direção do pai e Michael sorriu.
O rostinho dela estava pouco vermelho e seus olhos todos molhados pelas lágrimas, seus cabelos cacheados por estarem soltos acabaram que alguns fios estavam em seu rosto.
─── Seus olhos são idênticos aos da sua mãe. ─ Falou amoroso.
─── Verdade? ─ Eliza perguntou com a voz ainda embargada pelo choro.
─── Aham! E o seu rostinho é igual ao dela. ─ Disse apontando para a criança vendo ela olhar com atenção ─ O choro também é igual. ─ Brincou vendo o lábio da criança se curvar em um leve sorriso ─ Sabia que toda vez que você chora um gatinho fica doente? ─ Falou sério.
Eliza olhou assustada.
─── Sério? ─ Perguntou supresa.
─── Muito sério. ─ Confirmou firme vendo a criança limpar as lágrimas imediatamente o fazendo prender o riso ─ Quer conversar o por que empurrou sua amiga na escola? ─ Perguntou cauteloso.
─── Ela não é minha amiga. ─ Negou Elizabeth emburrada.
─── Certo... então por que empurrou ela?
A garotinha de oito anos pareceu pensar e olhou a expressão ansiosa do pai em saber, Elizabeth não queria contar para ninguém mas não era qualquer pessoa que estava ali. Era seu pai. Seu protetor.
─── Ela fez bullying e você é a mamãe falam que isso não é legal. ─ Eliza contou timidamente.
─── O que ela fez exatamente? ─ Michael perguntou respirando fundo sentindo uma sensação ruim no peito só de pensar que sua filha poderia ter sofrido.
─── Ela falou do meu cabelo e estava rindo das roupas de umas meninas que estavam no brinquedo. ─ Eliza falou vendo o pai escutar com atenção ─ As meninas ficaram chateadas e não sabiam se defender, eu pensei em chutar ela mas não queria machucar. ─ Explicou o porque do empurrão.
Miguel assentiu pensativo.
─── O que ela disse do seu cabelo?
─── Chamou de feio. ─ Eliza contou e Michael bufou irritado. Tudo bem que eram apenas crianças mas educação vinha de casa e os pequenos são o reflexo dos pais e Elizabeth é a prova disso ─ Mas eu não ligo, você e a mamãe dizem que meu cabelo é bonito então ele é. Não é? ─ Perguntou pouco insegura.
O homem repeliu sua expressão de irritado e aos poucos um leve sorriso foi ao seu rosto enquanto ele concordou, Michael sabia que ela encontraria pessoas não tão legais em sua vida e isso já começava desde criança.
Porém estava orgulhoso de estar ensinando as coisas certas porque em situações como essa, ela pouco ligou para opinião dessa coleguinha.
─── Claro que é cachinhos. ─ Afirmou vendo a filha se sentar na cama com as pernas cruzada enquanto retirava os cabelos do rosto ─ Entendo que só queria se defender e defender suas amigas mas não pode fazer isso certo? ─ Pediu vendo a garota assentir ─ Você vai ficar duas semanas sem ir ao fliperama. ─ Declarou vendo o rosto tristonho da criança.
Elizabeth sabia que tinha errado então apenas assentiu sem dizer nada, ela ficou olhando o pai se levantar e o homem se sentou ao seu lado em sua cama.
Michael a abraçou pelos ombros a trazendo para perto, Eliza abraçou a cintura dele e deitou em seu peito.
─── O senhor tá bravo? ─ Perguntou a criança apreensiva.
Michael negou sorrindo abaixando o olhar para a mesma.
─── Por você se defender? Nunca. ─ Falou fazendo o sorriso doce de Eliza surgir ─ Mas não conta pra' sua mãe que eu to falando isso. ─ Apressou-se em dizer escutando o leve riso de Elizabeth fazendo ficar aliviado de ver que aos poucos ela ficaria bem. ─ Você aprendeu com isso certo? ─ Perguntou brincalhão.
─── Nunca empurrar alguém na escola. ─ Eliza falou timidamente.
─── Há menos que a pessoa mereça. ─ Michael falou baixo como se fosse um segredo fazendo a criança gargalhar baixinho.
Eliza se soltou do pai e ficando de pé em sua cama, ela agarrou o pescoço do mais velho em um abraço ouvindo a risada dele.
─── Eu te amo, pai. ─ Falou com sua voz fina e extremamente carinhosa.
Michael amoroso abraçou a filha fortemente de volta, ele tinha se tornado pai extremamente novo mas não se arrependia nem por um segundo disso, ver Elizabeth o esperando todo dia voltar do trabalho ou apenas por escutar um simples gesto de carinho sair da boca da criança.
Era extraordinário.
─── Eu também te amo, Liz.
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Dias atuais...
Duas exatas semanas haviam se passado e foram dias horríveis na vida de Elizabeth mas ela já tinha tido piores, após todo o caos na escola ela havia sido suspensa por duas semanas assim como Samantha e Maya. Tory e Robby expulsos. Se a Ramirez já se culpava isso piorou a situação. Eliza se perguntou porque ela não havia sido expulsa ou até as LaRusso, mas essa pergunta era fácil de se responder.
Eles enxergavam as três garotas como as 'boas' quando igualmente haviam brigado como todos, Eliza tinha feito Samantha de saco de pancadas e a LaRusso torceu tão forte o pulso da garota que a mesma parou no hospital, mas apenas Tory e Robby importavam para eles. Todos haviam errados e mereciam ser punidos igualmente, mas infelizmente não seria assim.
Mas a volta de Elizabeth não foi tão fácil assim, eles exigiram que a Ramirez tenha acompanhamento com algum psicólogo por um mês, os conselheiros acharam uma ótima ideia. Já Caroline estava prestes a esgana-los.
Ficou furiosa pela filha estar suspensa duas semanas e ainda exigiam um 'diagnóstico' da mesma, muito nervosa com a situação ela tentou manter a calma e pediu para Eliza conseguir o contato de Tory já que a escola negou lhe dar, a mais velha queria saber se a garota precisava de apoio.
Mas a adolescente tinha sumido.
E agora, sentada em um dos quartos do hospital de West Valley. Elizabeth vestia jeans escuros com uma camiseta branca e a estampada da banda paramore predominando o tecido, seus cabelos estavam presos em um rabo se cavalo mostrando que ela não estava tão animada no dia para deixá-los soltos.
─── Como eu fui? ─ Eliza perguntou sentada na cama de hospital e Jackson com seu típico uniforme azul escuro e jaleco branco sorriu de leve a postura ansiosa da adolescente.
Ela já estava em casa fazia alguns dias mas hoje foi o dia de retirar o gesso e de ter sua primeira sessão de fisioterapia, Elizabeth deveria estar tendo com outro médico mas Jackson se encarregou de ajudá-la nesse processo já que o mesmo também tinha certificado como fisioterapeuta.
A primeira sessão não tinha sido tão perfeita, Eliza ainda sentia muita dor e até para segurar o copo de água em sua mão doeu. Apertar a bolinha anti estresse a irritou e também machucou, estava chateada. Pensava que se fosse tão difícil ao decorrer das semanas enlouqueceria.
─── Bem. ─ O homem maneou com a cabeça anotando os pontos altos da sessão em seu prontuário.
─── Uma nota de zero a dez. ─ Eliza pediu apreensiva.
Jackson a olhou pensativo.
─── Quatro.
Eliza arregalou os olhos completamente chocada e o homem deu um sorriso torto a ela, pensou que tinha ido mal mas não era pra tanto.
─── Quatro? E isso é se sair bem? Que bela merda. ─ Ela resmungou escutando a risada baixa do homem ─ Você é um mentiroso. ─ Eliza olhou para ele emburrada.
─── Eu sou otimista. ─ Corrigiu vendo a adolescente revirar os olhos o fazendo respirar fundo ─ É só sua primeira sessão, Elizabeth. ─ Lembrou colocando o prontuário na mesa.
─── Exatamente, eu deveria ir bem. ─ Reclamou.
Ela observou ele ir até um pequeno armário que tem no cômodo e o viu se aproximar com uma espécie de luva em mãos, caminhou até a mesma e estendeu a mão para ela.
Elizabeth olhou frustrada antes de com cuidado estender seu pulso lesionado ao mesmo, ele já estava quase sem hematomas e completamente desinchado, externamente bem mas internamente não.
─── Para de se cobrar. ─ Advertiu o homem vendo ela dar de ombros sem importância ─ Sabe para o que serve? ─ Levantou a tala preta para mesma.
─── Me torturar? ─ Eliza debochou.
─── Exatamente. ─ Jackson no mesmo tom que ela respondeu com um sorriso vendo ela rir secamente ─ Isso aqui será sua melhor amiga nas próximas semanas, vem. ─ Pegou no pulso da mesma com cuidado.
─── Isso é pior que o castigo que a mamãe me botou. ─ Reclamou com uma careta de dor ao sentir o pulso dolorido.
─── Tá de castigo? ─ Jackson perguntou desentendido.
─── Vou ter que fazer serviço voluntário em uma clínica de reabilitação nas próximas semanas. ─ Contou com frustrada ─ Para piorar, fica longe de tudo e eu tô sem carro porque a mamãe me proibiu de dirigir. ─ Choramingou escutando a risada do mais velho.
─── Não é proibição, são ordens médicas. ─ Brincou erguendo a tala vendo a mais nova revirar os olhos.
Eliza fez uma careta por ainda sentir o pulso dolorido mas prestava atenção em Jackson que com a voz cuidadosa, ensinava a ela a forma correta que ela deveria usar a tala que pegava todo seu pulso e pouco de seu braço, ele afivelou toda a tala e começou a explicar para a adolescente os benefícios que aquilo lhe trariam e como poderia ajudar nesse processo.
Caroline com o uniforme idêntico ao de Jackson e seu jaleco branco, entrava no cômodo remoendo as exigências de sua paciente da qual havia acabado de consultar. Sua cabeça estava a mil. Seu emprego já tomava muito de si e os últimos acontecimentos não a ajudavam.
─── Atrapalho? ─ Perguntou educada chegando perto dos dois.
Jackson e Eliza negaram.
─── Já colocou a tala? Que incrível. ─ Comemorou a mais velha ─ Como foi sua primeira sessão? ─ Perguntou ansiosa.
─── Horrível. ─ Eliza contou vendo os ombros da mãe caírem e o homem ao lado dela olhar tedioso ─ Que foi? Ele me deu quatro de dez mãe. ─ Apontou emburrado.
─── Uuh! Foi tão ruim assim? ─ Perguntou Caroline com uma careta.
─── Não, não foi. ─ Jackson olhou as duas e quis da expressão de descontentamento que ambas tinham iguais ─ Mas calma é só a primeira sessão, lembram? ─ Incentivou.
─── Isso! Sua próxima você tirará um sei lá... oito? Já é o dobro. ─ Caroline falou animada pegando no ombro da mesma.
Eliza olhou os dois com expressões animadas e deu um sorriso fechado, no momento eles eram os únicos que estavam acompanhando ela desde o início.
─── Tanto faz. ─ Adolescente deu de ombros sem muita importância ─ Já tá na hora? ─ Perguntou ansiosa se virando para mãe.
─── Já. ─ Caroline assentiu ─ Vim te buscar, vamos? ─ Chamou.
Jackson riu quando a adolescente bufou descendo da cama e ficando de pé, ela caminhou até ele e deu um toque de mãos com o mesmo com a sua esquerda.
─── Boa sorte. ─ Desejou o mais velho bem humorado vendo a adolescente fazer careta descontente quando a mãe pegou ela pelos ombros.
─── Vou precisar.
sempre fico emotiva escrevendo
flashback 😭😭
gostaram do capítulo? quero soltar o próximo assim que eu terminar de escrever, ele vai ser grandinho viu? E terá mimos Robby e Eliza.
Não se esqueçam de votar e comentar bastante, me incentiva a sempre estar ativa aqui atualizando pra vocês ;)
Bjao, amo vcs <3
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