
❪ 02 ❫ ┊ ❛ 𝘒𝘢𝘵𝘩𝘦𝘳𝘪𝘯𝘦 𝘗𝘪𝘦𝘳𝘤𝘦 ❜
"DAYLIGHT ⊹ ࣪˖ 𑁍
( capítulo 02: Katherine Pierce)"
Era uma manhã tranquila, com a luz suave do sol filtrando-se pelas janelas da sala de estar dos Salvatore. Eu estava relaxada no sofá, envolta em uma manta macia, mergulhada nas páginas de um livro intrigante, enquanto o aroma do café fresco preenchia o ar. O silêncio foi quebrado quando vi Damon se aproximar, seu semblante carregando aquela mistura característica de desprezo e determinação.
— Levanta, você vem comigo — ele diz, a voz firme e direta.
— O que? Como assim? Pra onde? — pergunto, confusa, fechando o livro e colocando-o de lado. A expressão dele não deixava espaço para brincadeiras.
— Caroline, amiga da Elena. Ela sofreu um acidente de carro e nós vamos lá dar um oi — ele responde, um sorriso sarcástico se formando nos lábios.
A notícia me atinge como um balde de água fria. — Tá, mas o que eu tenho a ver com isso? Eu nem conheço ela — digo, tentando entender por que ele insistia tanto na minha presença.
— Só levanta daí e vem logo — ele revira os olhos, impaciente.
Eu respiro fundo, tentando manter a calma. — Por que eu tenho que ir com você? — questiono, cruzando os braços e me acomodando mais no sofá.
— Primeiro, porque não confio em você aqui sozinha; segundo... — ele faz uma pausa dramática, um sorriso travesso surgindo em seu rosto. — O mesmo que o primeiro.
Reviro os olhos em resposta à sua lógica tortuosa e continuo sentada no sofá. A ideia de sair daquela zona de conforto não me atraía nem um pouco.
— Você vai vir do jeito fácil ou do jeito difícil? — ele pergunta com um tom desafiador, como se estivesse se divertindo com a situação.
Decido ignorá-lo completamente, voltando minha atenção para o canto da sala onde uma luz suave iluminava uma planta. Mas Damon não estava disposto a desistir tão facilmente. Ele avança em minha direção, decidido a me levar à força.
— Não, não encosta em mim! Já tô indo! — digo rapidamente, levantando-me com relutância e indo em direção à porta. A ideia de ficar sozinha na casa cheia de mistérios e segredos me deixava inquieta.
— OBRIGADO! — ele exclama sarcasticamente enquanto eu saio pela porta.
— Liz, vim assim que recebi seu recado — Damon diz, aproximando-se com passos firmes e um olhar preocupado. O ambiente do hospital é frio e impessoal, com o cheiro de desinfetante pairando no ar. — Como ela está?
— Ela está na cirurgia — Liz responde, a voz trêmula e baça, seus olhos refletindo a ansiedade que todos ali sentiam. — Ela está... estão fazendo o que podem.
Sinto uma onda de empatia por Liz. — Eu sinto muito, mas não se preocupe, tenho certeza de que ela vai ficar bem — digo, tentando confortá-la com um sorriso encorajador.
— Obrigada! Desculpe perguntar, mas quem é você? — Liz Forbes pergunta, seus olhos curiosos avaliando minha presença.
— Ah, me desculpe, eu sou a Hazel. Sou a am... — mas Damon me interrompe imediatamente.
— Ela é minha noiva, estava em Londres resolvendo uns assuntos e retornou ontem — ele diz, um sorriso travesso nos lábios. A maneira como ele fala me faz sentir um misto de surpresa e diversão.
— Noiva? Não sabia que você tinha uma noiva. Meus parabéns! — Liz nos parabeniza, seu tom carregado de sinceridade.
— E nem eu estava sabendo! — dou uma risada leve, tentando quebrar a tensão do momento. A atmosfera calorosa entre nós três faz parecer que estamos em um lugar diferente daquela sala fria de espera.
— Damon, eu preciso da sua ajuda — diz Liz, sua expressão mudando para uma seriedade instantânea.
— Claro. Qualquer coisa, Liz. — Damon responde rapidamente, sua voz firme e protetora. Ele sempre soube ser o apoio que as pessoas precisavam em momentos difíceis.
Damon então se vira para mim com um olhar. — Hazel, por que não dá uma volta por aí, querida? Enquanto converso com a xerife.
— Claro! Eu conheço a cidade toda já — respondo com um sorriso sarcástico, piscando para ele antes de sair da sala. A curiosidade me empurra para explorar os corredores do hospital enquanto deixo ambos lá, imersos em suas preocupações.
Enquanto caminho pelos corredores brancos e iluminados do hospital, sinto o peso da situação em que Caroline se encontrava. O som dos monitores e o murmúrio distante das enfermeiras criam uma sinfonia melancólica ao meu redor. Tento me distrair observando as paredes decoradas com fotos de pacientes sorridentes e mensagens de esperança.
A cada passo que dou, sinto como se estivesse me afastando de uma realidade pesada e entrando em um mundo onde tudo ainda poderia ser consertado. Mas algo dentro de mim sabe que este dia ainda reserva muito mais do que apenas uma simples visita ao hospital.
Enquanto caminhava pelos corredores do hospital, senti uma onda de poder atrás de mim. Me virei e então vi uma garota que caminhou em minha direção, seus olhos brilhando com uma intensidade que me intrigou.
— Oie, nunca vi você aqui antes — a garota diz, sua voz suave, mas carregada de curiosidade.
— Ah, eu cheguei na cidade ontem. Eu sou a Hazel — sorrio para ela e estendo a minha mão, sentindo a energia dela pulsar como se quisesse se conectar à minha.
Ela sorri de volta, um sorriso que parece iluminar o ambiente, e aperta minha mão — Sou a Bonnie.
— É um prazer Bonnie — sorrio de volta — vai parecer estranho se eu disser que já sei que você é uma bruxa?
Ela então me olha assustada, sua expressão muda rapidamente de curiosidade para preocupação. — Não, eu não sou uma bruxa, isso não tem nada hav... — eu a interrompo.
— Fica tranquila, eu não vou contar pra ninguém. Eu sou amiga do Damon e do Stefan, vou ajudar vocês. — falo tranquilizando-a com um tom suave.
— Eles te contaram sobre mim? — ela pergunta, sua voz agora mais baixa, como se temesse a resposta.
— Não, eu também sou uma bruxa. Senti sua energia. Só que eu vou precisar da sua ajuda para quebrarmos um bloqueio de poder que fizeram em mim. — digo com sinceridade.
Mas antes que ela possa falar algo mais, Elena surge no hospital chamando por Bonnie com um olhar aflito nos olhos. — Bonnie, como que tá a Caroline?
— Muito fraca — Bonnie responde, seu tom agora carregado de tensão. — Não sabem se ela vai sobreviver.
Bonnie então abraça Elena com força, como se quisesse transmitir um pouco de força através daquele gesto. — Você pode fazer alguma coisa? Tipo um feitiço. Alguma coisa? — Elena pergunta desesperada, suas mãos tremendo ligeiramente.
— Eu não sei como, você sabe? — Damon então surge ao nosso lado, sua presença imponente preenchendo o espaço.
— Não, não sei — Bonnie diz chateada, seu olhar se perdendo no chão enquanto as palavras saem de seus lábios com dificuldade.
— Não, não sabe. Porque a Emilly levou anos pra aprender um feitiço como esse. — Damon diz com uma certa frustração na voz.
— Eu sei fazer o feitiço, mas não sei como eu iria te ensinar se não tenho minha magia nem os grimórios que usei pra aprender. — eu digo rapidamente, tentando encontrar uma solução em meio ao caos da situação.
Damon então faz uma proposta inesperada: — Eu posso dar sangue para Caroline.
Todos nós olhamos para ele em choque enquanto ele se vira para Elena.
— Não. Não mesmo. — Elena recusa imediatamente, seu rosto pálido refletindo o medo da perda.
— Só o bastante para curar. Ela vai estar segura no hospital. Sai do organismo dela em um dia — Damon tenta convencer Elena com uma calma impressionante diante da urgência da situação.
— É muito arriscado. Não posso concor... — Bonnie interrompe Elena com firmeza.
— Faz. — todos nós encaramos ela em silêncio enquanto suas palavras ecoam na sala tensa — E a Caroline? A gente não pode deixar ela morrer. Então faz!
Damon levanta uma sobrancelha em dúvida: — Se eu fizer, nós teremos trégua?
Bonnie balança a cabeça negativamente: — Não, mas você vai fazer mesmo assim. Pela Elena.
Ela diz isso enquanto sai apressadamente do corredor, deixando um rastro de determinação e desespero no ar; as palavras dela ecoam em minha mente enquanto me pergunto até onde iremos para salvar alguém que amamos.
Damon e Elena começam a conversar, e não pude deixar de escutar que Damon havia beijado ela. Logo, uma parente de Elena chega, e eu puxo Damon de canto.
— Não, não pode ser verdade — digo, olhando para Damon com uma mistura de incredulidade e preocupação. — Você realmente beijou a Elena?
Damon solta um suspiro, como se o peso da situação estivesse começando a cair sobre ele. — Olha, Hazel, foi um momento. As coisas estão complicadas... bem, você sabe como é.
— Complicadas? — retruco, cruzando os braços. — Isso não justifica! Você está colocando tudo em risco por causa de um beijo impulsivo com a sua cunhada?
Ele dá um meio sorriso, mas não consegue esconder a tensão em seu olhar. — Eu sei, eu sei. Mas você não entende o que está em jogo aqui. eu só estava conversando com ela...aconteceu.
— Conversando? Isso é o que você chama de conversar? — pergunto, sentindo a necessidade de me mostrar firme. — A última coisa que ela precisa agora é de mais confusão emocional, especialmente vindo de você.
Estávamos tão concentrados na briga que quase não notamos a conversa de Jenna com Elena, que acontecia um pouco mais afastada do nosso tumulto. A tensão no ar era palpável, e os ecos das nossas vozes pareciam se misturar com as palavras delas.
— Eu te falei mais cedo, eu... — Jenna fala, sua voz trêmula, mas determinada, tentando transmitir a urgência do que tinha a dizer. Elena a interrompe, cruzando os braços e com uma expressão de frustração.
— Não, não me falou. — ela afirma com firmeza, seu olhar desafiador.
— Sim, eu falei. — Jenna insiste, sua paciência começando a se esgotar.
— Não, Jenna. Não falou. — Elena repete, como se estivesse tentando reafirmar sua própria verdade.
— Elena, eu falei! — Jenna eleva a voz, visivelmente irritada.
De repente, Damon e eu nos encaramos, e ele logo percebe o que estava acontecendo entre as duas. Uma expressão de preocupação se forma em seu rosto enquanto ele analisa a situação.
— Só pode ser brincadeira. — ele diz em tom de incredulidade, balançando a cabeça enquanto me arrasta junto com ele para longe daquela discussão crescente.
Stefan estava no quarto de Jeremy o vigiando, quando um barulho repentino na porta chamou sua atenção. Ele se levantou imediatamente, seu instinto protetor ativado, e desceu as escadas rapidamente. Ao chegar ao andar de baixo, encontrou Elena parada ali, com uma expressão que misturava preocupação e alívio.
— Oi, como vai a Caroline? — ele pergunta, tentando quebrar o clima tenso que pairava no ar.
— Nada bem... — diz Elena, seus olhos transmitindo mais do que suas palavras. Ela o abraça apertado, buscando conforto.
Stefan retribui o abraço com carinho, mas logo sente que algo não está certo. A sensação de inquietude aumenta dentro dele e, em um movimento súbito, ele afasta Elena e a arremessa para o lado de forma protetora.
— Katherine — ele diz com o semblante nervoso, seus olhos se estreitando enquanto tenta avaliar a situação.
— Pelo menos um eu enganei — ela debocha, um sorriso malicioso se formando em seus lábios. A frieza em sua voz provoca uma onda de raiva em Stefan, que avança para cima dela, pressionando-a contra a parede com força.
— Está melhor? — ele pergunta sarcástico, sua voz carregada de tensão e ressentimento.
No entanto, o som das chaves girando na fechadura da porta ressoa novamente no ambiente. A distração momentânea faz com que Stefan perca o foco. Katherine aproveita a brecha e desferiu um golpe rápido contra ele antes de escapar pela porta.
Logo depois, nós três entramos na sala e nos deparamos com Stefan no chão, ofegante e confuso.
— Stefan? — Elena o chama, preocupada.
— O que aconteceu aqui? — eu pergunto, olhando em volta para tentar entender a cena caótica que se desenrolava.
Damon faz uma pausa dramática (como sempre), sua expressão calculada enquanto observa a situação antes de falar.
— Houve a Katherine. — ele afirma com um tom de gravidade que só ele consegue transmitir.
Nós nos encaramos em silêncio por um momento, tentando entender as implicações do que acabamos de testemunhar e as consequências da presença de Katherine. O ar estava carregado de tensão e incerteza, como se soubéssemos que essa era apenas a ponta do iceberg do caos que estava por vir.
— Ela disse o que queria? — Damon pergunta a Stefan, seus olhos cintilando com uma mistura de curiosidade e ironia.
— Não — Stefan responde, a frustração transparecendo em sua voz. Ele ainda tentava processar a confusão que Katherine havia causado.
— Ela sabe fazer uma entrada de impacto — Damon diz, um sorriso sarcástico se formando em seu rosto. A situação era tensa, mas ele não conseguia resistir ao humor negro.
— Ela disse que pelo menos enganou um de nós. O que isso quer dizer? — Stefan pergunta, sua expressão marcada pela confusão e preocupação.
— Ela fingiu que era a Elena quando eu passei na casa dela mais cedo — Damon afirma, cruzando os braços enquanto observa o irmão, como se estivesse esperando uma reação.
Nesse momento, eu me aproximo da bancada da cozinha e pego um copo d'água, tentando aliviar a tensão no ar.
— Minha vida era muito melhor quando eu era criança; a única coisa que eu tinha que me preocupar era qual laço de cabelo eu ia usar — digo, tentando trazer um pouco de leveza à situação.
De repente, Elena aparece na cozinha, seu rosto pálido e preocupado.
— Eu contei pro Jeremy. Não posso mais mentir pra ele — ela diz, seus olhos cheios de sinceridade.
— Está tudo bem? — Stefan pergunta imediatamente, notando a angústia em sua voz.
— Não, não tá tudo bem. Eu achei que agora, sem os vampiros, as coisas iriam melhorar — Elena fala assustada, suas mãos tremendo levemente enquanto ela se apoia na bancada.
— Eu sei. Todos acharam — Stefan diz, olhando para ela com empatia.
— Se a Katherine entrou aqui, ela foi convidada. O que vocês vão fazer? — eu pergunto, o nervosismo crescendo dentro de mim ao perceber a gravidade da situação.
— Bom, a Elena pode se mudar — Damon fala sarcasticamente, levantando uma sobrancelha como se fosse uma solução simples.
— Nossa, ajudou muito. Obrigada — Elena diz sem paciência, revirando os olhos em frustração com o comentário insensível do irmão.
— Se a Katherine quiser que você morra, você não pode fazer nada. Você vai morrer — Damon diz de forma direta e fria, seu olhar fixo em Elena.
— Mas você não está morta, então é claro que ela tem outros planos — Damon conclui com um tom sombrio.
O clima na sala fica pesado novamente enquanto todos processamos suas palavras.
— Certo. E a gente precisa descobrir esses planos... mas sem provocações no processo — digo, olhando diretamente para Damon para enfatizar meu ponto.
Então Stefan se volta para Damon:
— O que houve hoje quando achou que Katherine era a Elena?
Damon hesita por um momento; o silêncio é palpável até que eu decido quebrar o gelo.
— Fala logo que você beijou a Katherine achando que era a namorada do seu irmão!!
A revelação paira no ar como uma bomba prestes a explodir.
— E você achou que era eu? — Elena pergunta para Damon, sua voz misturando incredulidade e raiva. O olhar dela é intenso; ela mal consegue acreditar no que acabou de ouvir.
Damon dá um passo atrás, percebendo o erro monumental que cometeu e tentando encontrar as palavras certas para explicar essa situação embaraçosa enquanto todos nós ficamos esperando sua resposta.
— como assim se beijaram? — Stefan pergunta, com uma expressão de incredulidade estampada no rosto.
— Bom, sabe, quando os lábios se encontram aí... — Damon debocha da situação, seu sorriso sarcástico provocando uma onda de irritação em Stefan. Com um movimento rápido, Stefan parte pra cima dele, os olhos brilhando de raiva.
Damon, ágil como um verdadeiro vampiro, usa a velocidade e desvia, parando ao lado de Elena. — não seja óbvio, Stefan. — Ele diz, tentando provocar ainda mais.
— Stefan, espera aí! Ele beijou a Katherine, não a mim. — Elena se interpõe entre os dois, sua voz firme e decidida. — Eu não faria isso. — ela completa com um olhar intenso que tenta acalmar a tensão entre os irmãos.
— A gente não tem tempo pra isso. Temos que ver o que vamos fazer, e temos que ser sinceros uns com os outros. — Elena tenta melhorar a situação, sua expressão se suavizando enquanto olha para eles.
— Já que estamos falando de sinceridade... Hazel, por que não fala pra todo mundo que você só está aqui em Mystic Falls porque você ainda está apaixonada pelo Stefan? — Damon interrompe com um tom provocativo, sua voz ecoando no ambiente e capturando a atenção de todos.
Nesse momento, eu paraliso. A sala parece girar ao meu redor enquanto Stefan e Elena voltam seus olhares para mim. Sinto um calor subir pelo meu rosto; a humilhação me invade como uma maré alta.
— Quer saber, Damon? Você é um idiota! Por que não para de inventar histórias e ser esse crianção que você é? Começa a agir como um adulto! Ou será que sua mente é tão ruim que em todos esses anos não conseguiu amadurecer? — Eu digo com uma voz carregada de indignação, meu coração batendo forte. Então pego minha bolsa com força e saio pela porta, deixando todos lá atrás. A sensação de liberdade misturada à dor da rejeição me acompanha enquanto caminho para longe daquela cena.
Eu estava imersa nas páginas do meu livro, a luz suave da lâmpada ao meu lado criando um ambiente aconchegante. O silêncio da noite era profundo, interrompido apenas pelo ocasional farfalhar das folhas fora da janela, quando, de repente, a porta se abre e Stefan aparece, seu olhar hesitante denunciando que ele estava ali com algo importante a dizer.
— Podemos conversar? — ele pergunta, sua voz baixa e cautelosa.
— Não, não podemos. E não adianta ficar chateado porque você teve 2 anos para conversar comigo. — Respondo nervosa, um nó se formando no meu estômago. Levanto-me rapidamente, guardando o livro e arrumando tudo que está na minha frente, como se isso pudesse me ajudar a organizar também meus sentimentos confusos.
— Olha, por favor, vamos conversar. É só o que eu peço — ele diz, dando um passo à frente e se aproximando de mim, sua expressão implorativa me fazendo hesitar por um momento.
Eu então paro e suspiro fundo, tentando encontrar a serenidade que me falta. — Tá, vamos conversar. Mas se você veio aqui pra falar sobre seu relacionamentozinho com a Elena, é melhor você... — Sou interrompida por ele.
— O que Damon disse é verdade? — Stefan pergunta, seu olhar fixo no meu.
Um frio percorre minha espinha; fico um pouco assustada com a intensidade da pergunta. — Não, claro que não! Ele é um idiota! E você é mais ainda por acreditar nisso. — Digo, parando frente a frente com Stefan, nossos olhares se encontrando em uma mistura de frustração e dor.
Ele me observa por um momento que parece se arrastar antes de perguntar: — Então por que ainda usa esse colar?
Sinto meu coração acelerar ao tocar no assunto. — Olha, eu não sei... talvez seja pra me lembrar de uma pessoa que eu conheci uma vez, mas que agora não existe mais. — Dou uma pausa, as palavras pesadas em minha boca. Olho para ele e continuo: — Olha Stefan, eu não sei se consigo esquecer o que você fez comigo. Vamos esquecer esse assunto; você já tem namorada e eu não quero problemas.
Com isso, deixo o quarto rapidamente, sentindo o peso do olhar dele nas minhas costas enquanto fecho a porta atrás de mim. A escuridão do corredor parece engolir meus pensamentos enquanto caminho lentamente pela casa silenciosa, cada passo carregado de emoções não resolvidas e lembranças dolorosas
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——DEMOROU MAIS SAIU 🙌🏻
Desculpa a demora divos, tava cheia de coisas pra fazer, e com essas coisas de fim de ano então😔
——MAS FINALMENTE TEOUXE CAPÍTULO NOVO
Esse capítulo é dedicado a maior fã de daylight fwairyweasley que tá há anos pedindo por essa fic KKKKKK
𝖣 𝖠 𝝪 𝗟 𐌉 𝗚 𝘏 ꔋ
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