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001.

DAYLIGHT
001. | Los Angeles

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EM UMA PISTA DE CORRIDA, Candice segurava a pequena Lizzie, de apenas quatro meses, em seu colo, enquanto observava o namorado, Brian O'Conner, se preparar para iniciar mais uma corrida solo em seu Mitsubishi Eclipse. Escolhera um lugar com sombra para a segurança da bebê, que se mexia levemente em seus braços, possivelmente cansada de estar tanto tempo no mesmo lugar devido à teimosia de Brian em permanecer naquela pista por mais de uma hora.

Sentada em uma cadeira desconfortável, Candice observava o veículo avançar novamente pela estrada. Ela suspirou irritada e rolou os olhos ao começar a marcar os minutos que Brian conseguia fazer uma volta completa no local, procurando algum motivo plausível para continuar fazendo isso pela quarta vez seguida.

O choro da bebê arrancou a atenção de Candice do cronômetro para se voltar a ela, levantando-se rapidamente para arrumar Lizzie em seu colo e começar a se movimentar suavemente, a fim de acabar com o choro da pequena — que agora tinha certeza de que estava muito enjoada em continuar naquele local.

A loira colocou a cabeça da mini O'Conner em seu ombro, pegando o caderno onde anotava o tempo que seu namorado completava as voltas na pista de corrida para abanar a bebê, que ainda chorava bem alto.

— Calma, meu amor — ela murmurou baixo — Você deve estar cansada daqui, né? Às vezes, seu pai passa dos limites mesmo — negou com a cabeça e suspirou.

Candice estava tão envolvida no choro de Lizzie que não notou Brian caminhando em sua direção com o rosto fechado, pois perdera o controle do carro no final da última volta. Seus olhos azuis se desviaram da bebê e se voltaram para Brian, que parou em sua frente com a mão nas costas da pequena, acariciando cuidadosamente.

— Ela 'tá bem? — Brian indagou, mostrando-se preocupado com a filha, visto que não era a primeira vez que ambos passavam por momentos difíceis com a bebê.

Eles estavam aprendendo a lidar com a nova vida que começara de maneira inesperada, através de uma noite em que estavam bêbados e pouco se importavam com as consequências de seus atos. Precisaram descobrir sozinhos as formas de cuidar de um ser tão pequeno e frágil como Lizzie, já que não tinham nem o apoio e muito menos a ajuda dos pais de Candice, que até então acompanharam o início do namoro deles.

Mas, apesar disso, Brian e Candice sabiam que tinham um ao outro, e era apenas isso que importava naquele momento. Cada sorriso, cada chorinho, cada desenvolvimento da filha deles durante esses quatro meses de vida era motivo de orgulho para o jovem casal, que ainda tinha muito o que aprender pela frente e que se esforçaria ao máximo para serem os melhores pais que essa bebê pudesse ter.

— 'Tá sim, ela só deve estar enjoadinha de ficar aqui — respondeu, ainda abanando a pequena que chorava, só que baixo.

Ela desviou o olhar para o peitoral do namorado, não passando despercebido a forma em que a região subia e descia com rapidez, indicando que algo havia acontecido enquanto tentava parar o choro de Lizzie. Com a expressão mudando devagar para preocupação e a sobrancelha se arqueando, Brian começou a se explicar para acalmá-la antes que perguntasse algo — ele a conhecia melhor do que qualquer pessoa, e ela amava isso.

— Perdi o controle do carro, loirinha — o O'Conner sorriu de lado e deu um selinho nela que permanecia com a preocupação estampada no olhar — 'Tá tudo bem, eu juro.

— Tem certeza? — ela perguntou e ele assentiu rapidamente para confortá-la — Hum, certo. Agora me ajuda a acalmar nossa filha.

"Nossa filha".

Só Brian sabia o quanto adorava ouvir Candice falar dessa forma para se referir a Lizzie, trazendo uma onda de alegria inexplicável dentro de si com apenas duas únicas palavras. Ele sabia que ser pai tão jovem não seria fácil, especialmente quando nenhum dos dois estava preparado para isso, mas olhar para sua garota e para sua filha fazia com que se sentisse determinado a fazer tudo o que fosse necessário para ser o melhor para elas.

— Acho que ela quer ir embora, não? — ele sugeriu.

— Ah, você acha? — franziu a testa — É óbvio que ela quer ir embora, Brian. A gente 'tá aqui há um tempão e você ainda insiste em dar mais quatro voltas seguidas porque não consegue entender que fez ótimos minutos desde a segunda volta.

— Tá bom, tá bom, não precisa ficar bravinha comigo — riu e atou as mãos — Vem, vamos embora, estressadinha — pronunciou em um tom zombeteiro.

Candice rolou os olhos e mordeu o canto da boca para não soltar uma risada com o que ouviu, logo entregando o caderno para Brian a fim de ficar com as mãos livres para conseguir colocar Lizzie deitada em seu colo e pegar a chupeta que estava em cima da mesinha. Talvez só assim a pequena parasse de chorar nem que fosse por uns míseros segundos e desse algum sossego para ela e Brian, já que não se lembrava mais das noites em que conseguiam dormir sem nenhuma interrupção graças a esse mesmo choro.

Durante esses quatro únicos meses, ela não fazia mais ideia do que era se deitar em sua cama e dormir tranquilamente sem ter uma bebê tão pequena chorando escandalosamente apenas para passar a informação que estava com fome. Todas as noites, independentemente do horário, Candice se amaldiçoava por nunca ser o suficiente para sua filha a ponto de consegui-la fazer dormir uma noite inteira sem precisar amamentar em alguma hora da madrugada.

Havia algo de errado na amamentação? Havia algo de errado em sua forma de ser mãe? Ela estava fazendo alguma coisa errada e não estava sabendo porque não tinha alguém para auxiliá-la naquele momento? Por que? Por que não conseguia ser boa o suficiente para sua própria filha? Eram tantas perguntas que Candice se fazia enquanto caminhava até o quarto de Lizzie em suas longas noites.

Mesmo com todas essas questões em sua mente inquieta, a única certeza que tinha era que Brian estava ali para segurá-la quando tudo parecia desabar nas malditas noites sem paz. Ela agradecia mentalmente todo santo dia por tê-lo sempre presente em sua vida, desde quando começaram a namorar até quando teve que mostrar o teste de gravidez com o resultado positivo. Diferente dos pais dela, Brian não soltou mais sua mão após a notícia, pelo contrário, ele assumiu as consequências do ato dos dois e ainda se esforçou ao máximo para estar por perto durante toda a gestação.

Quando entrou no veículo, um sorriso bobo surgiu em seu rosto ao observar Brian depositar um beijo na cabeça de Lizzie e murmurar um "eu te amo" baixo antes de ligar o Mitsubishi Eclipse e dar partida para casa, um lugar longe o suficiente daquela bendita pista de corrida.

Um silêncio permeou durante a metade do percurso, sendo quebrado apenas pelo som do motor que roncava suavemente. Candice encostou a cabeça no banco e manteve o olhar para fora, vendo as paisagens passarem rapidamente conforme Brian avançava com o veículo sem qualquer preocupação — felizmente, ela já estava acostumada com a velocidade que ele dirigia e confiava que estava tudo sob controle, ou pelo menos esperava que estivesse.

— Parece que ela dormiu — Brian comentou, quebrando o silêncio que o incomodava.

— Sim, finalmente — Candice suspirou e olhou para Lizzie que dormia tranquilamente em seus braços — Isso com certeza não deve ser uma das coisas favoritas dela — brincou, dando uma risada anasalada.

Brian deu uma risada baixa, porém com um gosto amargo na boca, quando sua mente foi atingida pela dolorosa lembrança das noites mal dormidas, onde teve e ainda vê Candice se levantar da cama tão cansada para amamentar Lizzie. Ele sabia que nesse exato momento ela estava tentando aliviar a carga que ambos enfrentavam com uma simples brincadeira em suas palavras, mas também sabia que isso doía nela.

— Você está brava comigo? — o O'Conner indagou baixo, procurando obter a resposta da única pergunta que rodava em sua cabeça desde que iniciara o caminho para casa com aquele silêncio.

— E por que eu estaria? — a loira desviou o olhar para ele com um leve sorriso — Eu entendo que você está fazendo isso pra competir com aquele doido que tem a ficha criminal mais suja do que as ruas de Los Angeles. Não estou brava com você, fique tranquilo.

Brian assentiu, ainda incerto sobre a resposta que recebera, mas decidiu não pressioná-la mais sobre o assunto.

Candice adentrou no quarto rosa de Lizzie assim que finalmente chegou em casa, sentindo a atmosfera tranquilizadora do ambiente envolvê-la por inteiro e deixando-a mais aliviada por poder colocar a bebê em um lugar bem mais confortável do que em seus braços — mesmo ela tendo dormido todo o percurso até em casa, tinha desconfiança de que seu colo não era o lugar mais adequado do mundo para ter conforto.

Seus pés seguiram até o berço branco posicionado no centro do quarto para facilitar o acesso quando precisasse alcançá-lo com rapidez durante as noites. Com cuidado, Candice colocou delicadamente Lizzie deitada sob o colchão macio e a observou se remexer um pouco para se acomodar melhor ao novo lugar, não largando nem por um único segundo a chupeta.

A loira cruzou os braços ao lado do móvel e decidiu passar alguns minutos observando sua filha transparecer tão tranquila enquanto dormia em uma posição tão fofa que a fez abrir involuntariamente um pequeno sorriso cheio de amor. Lizzie tinha os braços abertos, onde cada mãozinha estava posicionada ao lado da cabeça inclinada para a esquerda.

Não demorou muito para que sentisse os braços do namorado envolverem sua cintura de surpresa e o pousar o queixo em seu ombro, fazendo-a desviar o olhar para ele por alguns segundos e voltar para Lizzie.

— O que está te incomodando? — Brian sussurrou baixo, depositando um beijo na curva de seu pescoço e voltando o queixo para a posição anterior.

— Eu 'tô com medo... — ela confessou com a voz falha enquanto deslizava a mão pelo braço dele, acariciando levemente a região com o polegar para tentar conter o sentimento ruim que a rodeava — Lizzie 'tá marcada pra ir hoje na pediatra porque quero saber o motivo dela sempre acordar todas as noites. Será que ela tem algo ou... — engoliu em seco — eu não sou o suficiente para conseguir fazê-la dormir a noite toda?

Suas últimas palavras saíram com o tom de voz tão baixo que nem ela conseguiu ouvir direito, visto que seus pensamentos já começaram a trabalhar fervorosamente para alimentar ainda mais sua paranoia, mas soube que Brian ouviu quando a fez se virar para ficar de frente para ele. Os olhares se cruzaram rapidamente e não foi tão difícil perceber a expressão do namorado mudando levemente quando ele reparou seus olhos cobertos de lágrimas.

— Ei, não diga isso — as mãos do O'Conner pararam no rosto dela — Você é o suficiente para a Lizzie e é a melhor mãe que ela poderia ter, hum? Talvez isso seja normal, ela é um bebê e só tem quatro meses — encolheu os ombros — Não é sua culpa, amor.

Candice mordeu os lábios inferiores com força e assentiu, buscando ser firme para não desabar novamente sobre o mesmo assunto na frente de Brian, mas foi tudo em vão quando foi puxada para um abraço, afundando involuntariamente seu rosto pelo pescoço dele e permitindo-se chorar para descarregar o que estava preso em sua garganta.

Ele não iria soltá-la até perceber que estava calma e não a deixaria sozinha nesse momento, mesmo que ela fosse um poço de complicação. Candice tinha consciência de que Brian havia deixado de ir à loja de peças do Harry e adiantar sua investigação acerca de Dominic para entrar em casa e descobrir o que estava acontecendo com ela, tudo porque ele a conhecia melhor do que qualquer um a ponto de saber quando estava guardando algo para si — talvez ele a conhecesse melhor do que ela mesma.

Foram longos minutos para que conseguisse se acalmar, mas em nenhum momento seu namorado desfez o abraço ou cogitou essa ideia até ter certeza de que ela conseguiu despejar tudo o que sentia no coração para fora. Ela separou o abraço e limpou as lágrimas com as costas da mão, logo respirando fundo para voltar ao normal. Tudo o que precisava mesmo era chorar para aliviar qualquer coisa ruim dentro dela.

— Você tem que passar na loja do Harry... — ela avisou enquanto limpava as lágrimas rebeldes que ainda insistiam em cair pelo seu rosto.

— Eu posso ir amanhã — deu de ombros.

— Para! — a loira bateu levemente no ombro dele sabendo que só não queria ir por pensar que ela ainda estava mal — Nada disso. Você não vai deixar nada pra amanhã, anda logo.

Brian apenas desviou o olhar e suspirou. Não queria deixar Candice sozinha e muito menos parecer que não se importava com o que ela estava sentindo. Ele queria estar por perto, como sempre esteve durante os momentos difíceis que tiveram após o nascimento de Lizzie, ou como sempre esteve durante a gestação dela, ou quando também ela brigava com ele por motivos banais graças aos hormônios da gravidez. Seu desejo era apenas garantir que ela não chorasse mais e, caso precisasse fazer isso, ter a certeza de que seus braços estariam ali para confortá-la de alguma maneira.

Quando o assunto era ela, tudo em sua volta parecia ter menos importância. Seu trabalho, a investigação de Dom, a loja do Harry... tudo se tornava um nada para Brian, porque suas prioridades sempre seriam Candice e Lizzie. Ele poderia depois enfrentar as reclamações de Bilkins e Sargento Tanner por causa de sua demora para obter informações sobre Toretto, mas nada importava também.

— Eu tô bem, sério — Candice pegou no rosto do namorado para olhá-la novamente — Se eu me sentir mal, prometo que não vou pensar duas vezes em te ligar.

Ele estava relutante em deixar a namorada sozinha, verdade seja dita, mas cedeu diante da insistência, sabendo que seria inútil considerar a ideia de tentar argumentar. Candice era determinada demais quando colocava algo em mente.

— E eu prometo que venho correndo — ele garantiu com um pequeno sorriso ao concordar em ir.

Candice retribuiu o sorriso e deu um beijo nele, tendo plena consciência do quanto era difícil convencer aquele cabeça dura a cumprir suas responsabilidades profissionais quando o assunto era ajudá-la a se sentir melhor. Claro, ela adorava tê-lo por perto e via o quanto era amada por ele a ponto de seu trabalho ser deixado de lado apenas por causa dela, mas isso não era certo.

Fazia quase uma hora desde que Brian recebeu uma mensagem de Candice, informando que estava se sentindo melhor e a caminho da pediatra. Apesar da notícia positiva, ele não conseguia desviar a atenção do celular, preocupado em não perder nenhuma ligação ou mensagem dela. Não queria falhar com sua namorada, especialmente quando se tratava de uma promessa feita — e promessas eram sagradas para ele.

Acabara de sair da loja de Harry, onde trabalhava disfarçado para não levantar suspeitas como policial infiltrado. O local também era uma fonte valiosa de informações sobre Dominic, já que corredores de rua frequentavam a loja em busca de peças para seus carros, e muitos comentavam sobre Toretto, tentando elevar seus veículos aos dele.

Estacionando sua caminhonete Ford F-150 vermelha do outro lado da rua, onde ficava a lanchonete dos Toretto, Brian entrou e se sentou no balcão, distraindo-se com uma revista sobre carros que pegara na loja de Harry. Mia, ao vê-lo, prontamente deixou suas anotações de lado para atendê-lo.

— Uma cerveja, certo? — a Toretto mais nova prontamente deixou suas anotações de lado para atendê-lo, já sabendo o pedido habitual de Brian.

— Isso mesmo — respondeu ele com um sorriso mínimo.

Antes de desviar o olhar para a revista, Brian observou Dominic, que estava sentado de costas em um escritório nos fundos da lanchonete. Observou ele se levantar e pegar uma cerveja, recebendo o olhar dele por alguns segundos antes de voltar para sua posição anterior, ignorando completamente a presença do policial na lanchonete.

Mia tirou a tampa da garrafa de cerveja com um abridor e a colocou diante de Brian, capturando sua atenção por alguns segundos a mais do que esperava.

— Obrigado.

Ele agradeceu de forma simples e voltou os olhos para a revista sobre carros, começando a folhear e observar os Skylines nas páginas anteriores. Sua mente ficou tão envolvida na distração dos veículos que mal percebeu Mia parada à sua frente, com os braços cruzados e os olhos curiosos também na revista.

— Você gosta de importados? — ela perguntou, sem desviar o olhar das páginas.

— Uhum — ele assentiu e levantou os olhos — E você? Gosta?

— São modelos bonitos, não vou negar, mas não fazem muito o meu tipo — comentou, dando de ombros.

— Mesmo? Minha namorada passou a gostar — Brian sorriu bobo ao mencionar Candice — Às vezes penso se tive alguma influência nisso, mas acho que sim.

Aquela foi a primeira vez que conseguiu encontrar uma abertura para falar de sua namorada, mas foi de uma maneira tão natural que algo dentro dele pareceu surpreso e vibrante, como se tivesse acabado de ganhar um prêmio por compartilhar esse detalhe com Mia.

— Você tem uma namorada? Por que nunca a trouxe aqui? — a curiosidade estava presente no tom de voz da Toretto e no inclinar de sua cabeça para o lado.

Brian engoliu a seco. Como explicar que só não trazia Candice porque seu superior, agente Bilkins, pensava que ela poderia distraí-lo durante a investigação? Odiava ter que ouvir aqueles malditos sermões sobre não ficar misturando sua vida profissional e pessoal, sendo que hoje só estava naquela bendita lanchonete graças a Candice, que não o deixou permanecer em casa para cuidar dela.

Bilkins deveria agradecê-la em vez de tentar afastá-la dessa forma.

Era mais do que óbvio que o agente não fazia a menor ideia do poder que Candice tinha sobre Brian. Se ela pedisse para ele ficar em casa, não pensaria duas vezes em deixar essa investigação de lado para passar o dia ao lado dela. Ah, se ela tivesse feito esse pedido...

Graças ao universo, o celular em seu bolso tocou, interrompendo a desculpa mais esfarrapada do mundo que daria para Mia. Ele agradeceu mentalmente e se apressou em pegar o aparelho para saber se era Candice que estava ligando. Ao ver o nome de sua namorada na tela, ele atendeu rapidamente e ignorou completamente que Mia estava em sua frente.

O que aconteceu, amor? Você está bem?

Brian ficou profundamente preocupado com o que poderia ter acontecido com Candice ou com a possível notícia que recebeu da pediatra sobre Lizzie, mas primeiro insistiu em manter a calma para que pudesse segurar as pontas caso sua namorada não estivesse bem. Mia acabou se afastando para deixá-lo a vontade na conversa com a namorada no celular, voltando para as anotações da lanchonete.

NÃO! NÃO ESTÁ NADA BEM! — ela falou alto em irritação do outro lado da linha enquanto o O'Conner teve que afastar um pouco o celular do ouvido.

Ok, respire, loirinha — pediu calmamente ao colocar o aparelho de volta no lugar.

Candice fechou os olhos por uma fração de segundos e respirou fundo para se acalmar. Sentada em um banco na pracinha, onde diversas crianças brincavam e corriam para todos os cantos, ela retornou sua atenção para Lizzie, que estava deitada no carrinho de bebê e cercada de meninas entre cinco e seis anos.

Elas estavam encantadas com Lizzie, chegando até a pedir para Candice se podiam pegá-la no colo para brincar de mãe e filha antes de a loira iniciar uma ligação com o namorado, mas obviamente não havia deixado por serem apenas crianças e imaginar os perigos que Lizzie correria por estar no colo de cada uma delas.

Eu fui na pediatra e advinha só? Não era a mesma que me atendeu mês passado! — ela comentou em indignação — É uma arrogante de merda que me deu um livro de como cuidar de um bebê, como se eu fosse uma mãe super irresponsável. Dá pra acreditar nisso? Eu, uma mãe irresponsável? Irresponsável é a mãe dela por não saber educá-la.

Enquanto desabafava com Brian, Candice se levantou do banco e se afastou um pouco das meninas para conseguir dizer toda a raiva que estava entalada em sua garganta assim que tirou os seus pés do consultório. Mesmo com pouca distância, permaneceu com seu olhar atento no carrinho de bebê da filha para certificar-se de que nada saísse dos trilhos.

Do outro lado da linha, Brian ouvia atentamente o que a namorada dizia, mas antes que pudesse dizer algo, ela começou novamente segundos depois de terminar de desabafar.

Me desculpe por ter gritado com você — disse Candice com a voz mais calma, mordendo o canto da boca por ter descontado no início da ligação a raiva nele — Enfim... Lizzie está bem. A pediatra disse que é normal isso acontecer com bebês nesse período, mas mesmo assim me passou algumas coisas que eu posso fazer para que ela não fique acordando toda noite.

Então vamos ter as noites livres agora? Gostei dessa notícia — Brian comentou maliciosamente com um sorriso travesso nos lábios.

Candice foi pega desprevenida ao ouvir aquelas palavras. Suas bochechas ficaram vermelhas e um sorriso tímido e involuntário brotou entre seus lábios, como se estivesse no início de um relacionamento com ele, onde qualquer coisinha que ele falasse seria motivo para ficar tímida.

Você é um idiota — ela murmurou e negou com a cabeça, mantendo o sorriso tímido nos lábios enquanto voltava para perto do carrinho de bebê.

E você gosta, não gosta?

Não — Candice brincou e ouviu uma risada abafada do namorado do outro lado da linha.

Não é isso que você diz quando...

Cala a boca, Brian O'Conner!

Candice o interrompeu quando percebeu que as próximas palavras dele seriam as coisas mais sujas deste mundo. Pelo tom baixo de Brian, ela se deu conta de que ele possivelmente estivesse em um local público ou com mais pessoas por perto. Só de imaginar alguém ouvindo a próxima besteira que ele falaria já lhe dava vontade de enfiar a cabeça debaixo da terra.

A risada doO'Conner foi o suficiente para que a loira não conseguisse mais conter o riso. Ela odiava quando ele a fazia rir em momentos em que deveria estar extremamente envergonhada.

Quer que eu busque vocês?

Não precisa, eu trouxe a Lizzie no carrinho — ela contou — Estamos no parquinho. Tem várias menininhas em volta dela, e ela está adorando — sorriu abertamente observando sua filha com as crianças — Vou ficar um tempinho aqui e depois vou para casa.

— 'Tá certo. Eu vou chegar tarde hoje, não precisa me esperar.

Candice reconheceu a implicação por trás das palavras de Brian. Ele estava se referindo à corrida de rua que participaria hoje contra Dominic Toretto, e ela sabia que essas corridas muitas vezes se estendiam até tarde da noite. Mesmo assim, ela não pôde deixar de sentir um aperto no coração ao ouvir que Brian chegaria tarde.

Entendi. Tome cuidado, Brian — sua voz estava carregada de preocupação, mas ela tentou mantê-la calma.

Eu sempre tomo, não se preocupe — Brian respondeu.

E com essas palavras, a ligação se encerrou, deixando Candice com um misto de preocupação, enquanto Brian se preparava para a corrida de mais tarde que poderia mudar o curso de sua vida.

notas!

oi, pessoas. Estou muito feliz por conseguir finalizar esse capítulo, apesar de não ter sido da forma que eu queria.

Haverá alguns acontecimentos ligados ao primeiro filme, mas também vou colocar o plot que tenho em mente.

Os capítulos serão grandes, porque assim consigo desenvolver melhor dessa forma. Espero que isso não seja um problemakk

Desculpe qualquer erro ortográfico.

Ah, espero que tenham gostado do capítulo! Votem e comentem, pois isso vai me motivar muit.

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