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⤷ capítulo V

|O Monte de Aslam|
❃✿❃

Á medida que caminhavam, o denso emaranhado de árvores e plantas começava a abrir espaço, revelando um caminho menos obstruído. Uma boa hora havia se passado desde o acontecimento na clareira, mas Nina não estava fatigada, na realidade sentia-se revigorada com a visão que surgia em sua frente. A vegetação exuberante dava lugar a um campo, e, ao centro uma estrutura rochosa imponente que se erguia sob um monte, como uma montanha, à frente deles. Ela sentiu seu coração acelerar com a visão, pois tinha certeza que estava diante do batizado Monte de Aslam.

O ar ao seu redor estava carregado de uma energia quase palpável, talvez por ser um templo ou talvez por ser o local onde todos os narnianos se reuniram, a menina não sabia explicar ao certo. A cada passo que dava, Nina sentia a magnitude do lugar crescer, mesmo não o reconhecendo, sentia-se em solo sagrado. Ao olhar ao redor, notou que todos pareciam igualmente impressionados.

Ela trocou olhares e sorrisos cúmplices com sua amiga mais nova, Lúcia. Haviam finalmente chego ao destino que tanto procuravam, fosse pelo apoio milagroso de uma miragem, fosse por ajuda do próprio Aslam, em carne e osso, ninguém sabia dizer ao certo, contudo uma coisa era certa: estavam onde deveriam estar.

Estreitando os olhos, a loira notou uma fileira de centauros surgir à frente, formando uma guarda de honra diante da entrada rochosa. Os centauros como sempre muito imponentes e nobres, de olhares firmes e sonhadores. Por alguns segundos, seu coração doeu, recordando-se de Quíron, como havia sido sua vida após sua partida? Ele continuou observando as estrelas? Jogando partidas de xadrez? Orientando Reis e Rainhas? O som de uma trompa ecoou pelo ar, despertando-a das memórias um tanto quanto doloridas. O som era profundo e ressonante, reverberando entre o campo e as pedras, enchendo o ambiente de solenidade. Cada centauro ali presente ergueu sua espada, formando um teto prateado e reluzente, como um arco de honra brilhante.

Era um saudação, constatou, e, quase que naturalmente, mesmo após tanto tempo, os Reis e Rainhas deram passos à frente, com o coração batendo em nostalgia. Era mais do que uma mera formalidade, era o reconhecimento do retorno dos Reis e Rainhas do antigo, pois aquele que algum dia é coroado em Nárnia, para sempre a governa. Ao seu lado, Lúcia segurou sua mão, compartilhando o momento único, as mais novas sorriam entre si. Com passos determinados, eles adentraram o local, em baixo de um céu de espadas. Nina observou cada um dos centauros, com um grande sorriso no rosto, eram homens, mulheres e, inclusive, crianças. Caspian os acompanhava a alguns passos de distância, como se não quisesse interromper o momento.

Conforme desciam, a escuridão da passagem pareceu engolir o grupo. Era uma entrada subterrânea, que a lembrava muito de uma tumba. O ambiente tinha uma atmosfera sagrada, contudo era inegável o fato que também era um abrigo de guerra. O barulho de armas sendo polidas, escudos montados, flechas apontadas, tudo se misturava em um clik clek que ecoava por lá. A área era uma forja, de armas e guerreiros, um acampamento narniano iluminado por tochas e preenchido por murmúrios. O grupo aos poucos se dividiu na imensidão do local e, independente de onde iam, os narnianos observavam os recém chegados, parando suas atividades, com lágrimas emotivas e sorrisos cheios de esperança ao os avistarem.

Nina sentiu seu coração apertar com a visão. Esses narnianos haviam sofrido, haviam perseverado e agora os encaravam com esperança e energias renovadas. A loira sentiu o peso do olhar de cada um deles sob ela, um pedido silencioso de apoio:

— É tão injusto... — sussurrou ela, observando o olhar emotivo das criaturas. Edmundo que estava ao seu lado, a encarou confuso. — Ficamos um ano sem isso, mas eles ficaram mil anos sem nós. Não consigo entender, Aslam já deveria ter chegado Ed.

O moreno engoliu em seco, sentia a mesmas confusão que a loira, mas confiava no Leão. Portanto, colocou uma mão confortadora em seu ombro.

— Não pense assim. — disse ele com a voz firme, mas gentil. — O importante é que nós estamos aqui, concorda? Vamos ajudar. Tente relaxar um pouco, Pedro falou para nos acomodarmos, mais tarde haverá uma reunião, para nos atualizarem da situação.

Forçando um sorriso no rosto, a menina mudou o rumo da conversa para um tópico mais agradável:

— O Grande Rei mandão está de volta! Temos que ficar de olho nele, Ed. — eles riram, entreolhando-se. — Você acha que Caspian está incomodado com isso? Afinal ele estava liderando a tropa até a nossa chegada.

Edmundo ficou pensativo, respondeu aos sussurros:

— Acredito que não, ele nos chamou até aqui, não foi? Tocou a trompa, pediu por auxílio. Não acho que ele mudou de ideia repentinamente. Mas, para falar a verdade, acho que quem está incomodado é Pedro. Sabe como ele é, gosta de estar no controle, mas as coisas estão muito diferentes em Nárnia, e isso foge do controle de qualquer um.

A loira suspirou cansada, mas assentiu.

— Ora, não o culpo, Ed, também ando meio nervosa. Podemos conversar com Pedro mais tarde, o que acha? Acho que ele foi um pouco... rude com o príncipe. Mas antes vou procurar pelas meninas, tudo bem?

Com uma breve despedida, cada um partiu para um lado. Nina observou o lugar mais uma vez, reencontrar os narnianos lhe trouxe uma felicidade enorme, mas também lhe trouxe memórias que, querendo ou não, faziam com que sentisse luto por aqueles que já haviam partido. Edmundo estava certo, Nárnia jamais seria a mesma, aquela versão que conheciam havia partido, junto a eles, mil anos atrás. Aquele tempo passou, mas ela faria de tudo para trazer paz para o local novamente.

Em busca das amigas, e na tentativa de dispersar aqueles sentimentos doloridos, começou a deslocar-se pelo labirinto subterrâneo. Enquanto caminhava encontrou um corredor mais afastado, a curiosidade a fez se aproximar com passos curtos. Empunhando uma tocha, avançou pelo túnel, iluminando-o. Nina, que tinha vivido quase sempre ao ar livre, teve uma sensação claustrofóbica.

Respirando fundo, ela começou a notar os adornos na parede, distraindo-se. Eram desenhos, de variados tamanhos e cores, Grace notou que eles contavam uma história. Intrigada, ela parou absorvendo cada detalhe: faunos, castores, trenós congelados, batalhas, Aslam, cinco tronos, um castelo. Eram eles, era ela. O choque era palpável, seu coração batendo descontroladamente.

— Somos nós? — a voz de Lúcia soou atrás dela, fazendo-a pular de susto.

Ao se virar avistou as irmãs, Susana e Lúcia, tão surpresas quanto ela. Deviam ter a seguido, mas estava tão distraída que nem as notou.

— Por Aslam, quase me matam de susto! — exclamou ainda atônita, voltando a observar a parede. — Incrível, certo? Registraram tudo.

Lúcia se aproximou, estudando os desenhos com igual fascínio. Susana havia se afastado com pressa, para chamar os irmãos.

— Quem será que fez isso? — perguntou Lúcia, com a voz carregada de admiração. — Gravaram nossa história na parede desse lugar.

Não tardou muito, as mais novas escutaram passos apressados. Pedro, Caspian, Edmundo e Susana — que havia ido os buscar — se aproximavam delas, observando tudo com atenção.

— Que lugar é esse? — perguntou Edmundo, desviando sua atenção da figura de Aslam, desenhada na parede, para observar o príncipe, que os encarava surpreso.

— Vocês... não sabem? — perguntou Caspian, notando a confusão deles. Ele se aproximou de Nina. — Posso?

Com um aceno, a loira entregou-lhe a tocha que carregava e ele abriu caminho pelo corredor escuro. Todos o seguiram, igualmente curiosos. O local era antigo, com corredores estreitos e labirínticos. Caspian virou à esquerda, depois à direita, seguiram caminhando, subiram e desceram escadas, até que adentraram em um local mais amplo, deixando o corredor para trás.

A sala iluminou-se rapidamente e Nina sentiu o ar escapar dos pulmões. Ao centro, a loira viu algo que jamais imaginou que veria novamente em sua vida: a grande Mesa de Pedra, aquela sobre a qual Aslam morreu e depois renasceu sob o zelo das meninas.

A loira sentiu seus olhos marejaram ao entender que haviam erguido um templo sobre o local, preservando as memórias e a história da era de ouro e dos tempos congelados. O Monte de Aslam era um templo, forjado em cima de dor, sacrifício e milagres.

Lúcia foi a primeira a sair do transe, dando alguns passos em direção à mesa. Nina observou o desenho do leão sobre a rocha, engolindo em seco. Onde estava Aslam?

— Ele deve saber o que faz... certo?— murmurou a mais nova, uma pergunta que não direcionou para ninguém em específico.

— Acho que, no momento, Nárnia depende de nós, Lúcia, já que ele ainda não está aqui. — murmurou Pedro em resposta.

E naquele instante, Nina orou em silêncio, pedindo que Aslam os guiasse, mesmo de longe. Pois confiava em seus planos.











Não demorou muito para que o lugar se enchesse. Criaturas de todos os tipos se reuniram ao redor da Mesa de Pedra. Trumpkin, Ripchip, Caça-Trufas, todos estavam presentes, ansiosos para a reunião. Nina sentou-se ao lado de Edmundo, escorando a cabeça sobre o ombro do menino, sentindo um turbilhão de pensamentos e emoções. A luz do fogo lançando sombras sobre a a parede.

— É uma questão de tempo — falava Pedro, com sua postura de Grande Rei, sábio e confiante. — Os homens de Miraz e suas armas de guerra estão a caminho, abrindo passagem pela floresta, isso significa que o castelo está com uma brecha na segurança.

— O que propõem, Vossa Majestade? — questionou Ripchip, o rato cavaleiro, com os olhos brilhando de curiosidade.

Para a surpresa de todos, Pedro e Caspian responderam ao mesmo tempo, suas vozes ecoando na caverna. Nina sentiu a tensão aumentar, cada palavra era carregada de discordância. As lideranças estavam em conflito. Mas foi o loiro que tomou a frente:

— Nossa única esperança é atacarmos antes que eles nos ataquem. Os telmarinos tem um exército extenso, armas poderosas, temos que ter alguma vantagem sobre isso. — disse o loiro, com firmeza e um sorriso confiante.

Caspian, por outro lado, estava vermelho, parecia prestes a colapsar, sua voz carregava frustrações.

— Isso é uma loucura. Ninguém nunca tomou o castelo antes, é suicídio!

— Ora, sempre há uma primeira vez para tudo! — retrucou Pedro, sem se deixar abalar, com os olhos faiscando.

— Teremos o elemento surpresa, meu príncipe, eles nunca imaginariam um ataque nosso! — apoiou Trumpkin, com um sorriso singelo.

— Discordo, meu amigo, temos a vantagem aqui. Vocês não imaginam a extensão do lugar. — argumentou Caspian, com o rosto sério.

Susana interrompeu, tentando acalmar os ânimos.

— Acredito que se atacarmos primeiro, podemos detê-los de uma vez por todas. — ela encarava o príncipe como se pedisse desculpas. — Se conseguirmos, eles nem chegarão até aqui!

Alguns narnianos se entreolharam, considerando a opção, suas expressões refletindo um misto de esperança e medo.

— Se minha opinião vale de algo, majestades, eu me sinto mais seguro no subsolo. — murmurou Caça-Trufas, seus olhos brilhando de preocupação.

Nina suspirou, sua voz ecoou na caverna, carregada de gravidade.

— Infelizmente — começou ela, fazendo com que todos a olhassem — não acredito que haja alguma situação onde vamos estar completamente seguros. Estamos em guerra e há riscos, muitos riscos, em ambas as opções.

— Eu entendo, majestade, mas pelo menos não teríamos que ir até aquele castelo assombrado... — murmurou o texugo, a voz trêmula, como se pudesse visualizar naquele instante o imponente castelo telmarino.

Nina ofereceu um sorriso reconfortante para ele e Pedro prosseguiu com a discussão.

— Caspian, agradecemos o que fez aqui, mas isso não é uma fortaleza, é uma tumba. Aqui, com certeza, não há segurança e não é a nossa solução.

— Eu concordo — falou Edmundo, firmemente. — Afinal, se os telmarinos forem minimamente estratégicos, só é necessário aguardar e nós morreríamos de fome aqui dentro. Estamos em uma tumba.

Os olhos refletiam preocupação, Edmundo sempre foi o estrategista entre os cinco reis e rainhas.

— Podemos coletar castanhas! — sugeriu um esquilo, de forma inocente. O que arrancou um risinho de Nina, que rapidamente tentou abafar com uma tosse, era uma criatura muito fofa e extremamente inocente.

— Que ideia, esquilo! — repreendeu Ripchip, o rato cavaleiro, com ironia. — Depois vamos fazer o quê? Jogar as castanhas na cabeça do inimigo? Ah, cale a boca. Minha lealdade está com o meu Rei, apoiarei sua causa!

Grace suspirou frustrada, independente da decisão, estariam em perigo. Ela estava cansada do peso daquela reunião.

— Se eu colocar suas tropas dentro do castelo, poderão deter os guardas? — perguntou Pedro a um dos centauros, sua voz suave.

O conselho de um centauro era um conselho sempre muito sensato, Nina sempre escutava os conselhos de seu velho amigo Quíron. A resposta fez o coração da loira apertar:

— Sim, meu rei, ou morreremos tentando. — respondeu o centauro solenemente, os olhos fixos nos de Pedro.

— Exatamente isso o que me preocupa! — Lúcia interrompeu, sua voz suave, mas firme.

A tensão na sala aumentou. Todos os olhares se voltaram para Lúcia, a jovem rainha.

— O que quer dizer com isso, Lúcia? — questionou o mais velho, impaciente.

Lúcia respirou fundo, enfrentando os olhares ansiosos.

— Estamos agindo como se só tivéssemos duas opções: morrer aqui ou morrer lá. — disse com um tom calmo. — Deveríamos nos lembrar de quem realmente nos guia.

A fala foi como um tapa na cara dos presentes.

— Você não prestou atenção, Lú, nós vamos... — começou Pedro, mas Nina o interrompeu, levantando-se de onde estava e disparou até o lado da mais nova.

— Lúcia está certa, Pedro. — repreendeu Nina. — Você que não está prestando atenção! Ou se esqueceu de quem realmente derrotou a Feiticeira Branca? Deixe-me recordá-lo da profecia: O mal será bem quando Aslam chegar. Ele é o caminho, Pedro. Como Lú afirmou: ele nos guia!

Que diferença isso faz agora, Nina? — Murmurou o loiro, olhando para a amiga. Suspirando, desviou o olhar. Virando-se para o restante, falou em alto e bom som — Eu acho que esperamos por Aslam por tempo demais. Faremos um ataque nesta madrugada, temos apoio suficiente.

A sala estava tensa, todos murmuravam entre si, alguns com expressões de preocupação, outros de determinação. Nina levantou-se, frustrada com a teimosia do amigo, e saiu da sala de reuniões, sem olhar para trás. Os passos duros, demonstraram sua irritação. Sem perceber, mas para a surpresa de todos, o fogo que iluminava a sala apagou... e tudo caiu na escuridão, quase como se refletissem as emoções turbulentas de Nina.

Foi necessário reascender o fogo. Pedro, surpreso, abriu e fechou a boca, quase a seguindo, mas uma mão em seu ombro o impediu.

— Não, você já a irritou o bastante, deixe que eu vou atrás dela. — falou Edmundo firme. — Nina vai entender e vai te perdoar, você a conhece.

— Ed... atacar é a nossa única escolha. — murmurou Pedro, mais para si mesmo do que para os outros.

Enquanto Edmundo seguia Nina pelo corredor, a tensão na sala permaneceu. Ninguém entendeu completamente o que havia acontecido, quase como... magia. Os olhares voltavam-se para o príncipe, para o rei e para as rainhas, buscando alguma forma de consolo e certeza. O ar carregado de medo e esperança, uma mistura explosiva que poderia definir o destino de todos. Caspian foi o próximo a se retirar do local.










Nina caminhava rapidamente pelos corredores, seu coração batendo forte no peito, sentia uma sensação de embrulho na pele, como se estivesse queimando. A frustração não era com a decisão de Pedro, mas sim com a atitude do menino, misturado a preocupação com o que estava por vir.  O som dos passos de Edmundo ecoavam atrás dela, porém não diminui o ritmo até alcançar um ponto mais afastado e silencioso.

— Nina, espere! — chamou o moreno, com a voz suave, porém firme.

Ela parou, respirando fundo antes de virar para encará-lo. Edmundo se aproximou, seu olhar preocupado.

— Sei que está irritada, mas precisamos manter a calma. — disse ele, colocando a mão sobre o ombro dela. — Pedro faz o que acha melhor, mesmo que nem todos concordem, você sabe que ele não age por mal. Você entende a decisão não podemos ficar aqui esperando, mas, diferente de Pedro, sei que Aslam irá voltar!

Nina suspirou, sentindo a tensão dissipar com o toque reconfortante. A sensação de embrulho também se acalmou.

— Eu sei, Ed, mas você sabe que ele é um baita cabeça-dura. Ele poderia ser mais flexível, sinto que ele nem escutou direito a todos. Pedro está tentando se provar, mas está se esquecendo de quem realmente nos guia! — sua voz estava embargada pela emoção. — Nunca vi uma sala tão mórbida, decidindo destinos quando alguns deles nem creem em Aslam, não tem esperança!

Edmundo assentiu, compreendendo a profundidade dos sentimentos da loira. Ele a puxou para um abraço, apertando-a contra si.

— Eu sei que você está com medo, minha estrela. — disse Edmundo, sua voz suave. — Não podemos culpar os narnianos eles viveram muitas... complicações nesses últimos anos, mas Aslam estará conosco. Eu já te disse estamos aqui por causa dele, não acredita nisso? 

Nina recostou a cabeça no peito dele, sentindo o calor do abraço.

— Claro que eu acredito, eu só... eu... — sua voz tremia, refletindo a mistura de emoções.

— Está com medo, Nina. Sabe, acho que todos estão com medo... talvez o Ripchip não, mas a maioria está! — Edmundo  a segurou mais firme. — Mas está tudo bem, vai ficar tudo bem.

Ela soltou um riso trêmulo, tentando afastar as lágrimas.

— Eu não quero chorar, Ed. Pare de agir assim... se não eu vou chorar!

Edmundo riu, segurando o rosto da namorada com as mãos.

— Seu pedido é uma ordem! — brincou ele, olhando-a nos olhos. — Que tal treinarmos? Antes de partirmos para...

Nina assentiu, era uma boa ideia. Fazia algum tempo desde que usou um arco e flecha ou até mesmo uma espada. Nina, é claro, tinha sua flauta, uma que, aliás, ainda não tinha tido a chance de usar. Mas sempre é bom ter outras formas de defesa.

— Por que você não me espera lá fora? Vou buscar as nossas coisas.

Grace sorriu e deu um leve aceno de cabeça, sentindo um pouco do peso em seu coração aliviar. Enquanto Edmundo se afastava para buscar os equipamentos, ela ficou refletindo sobre tudo o que havia acontecido e o que estava por vir.

Respirando fundo, Nina se dirigiu para a saída, pronta para encontrar um pouco de paz e clareza na prática e no movimento. A noite ainda seria muito longa.

❃✿❃

i.  Preparem seus corações para os próximos capítulos, vem bomba por aí *•.🌿

ii. Apoie a história com uma estrelinha e um comentário (⭐️). Fique a vontade para recomendar para algum amigo(a)!

iii. Esse capítulo foi muito paradão, mas faz parte da história né? O próximo promete! *•.🌿

Joy

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