⤷04, Atlas.
Na casa dos subs.
-Como vai, meu jovem? - diz Marcus.
-Olá, Marcus, como vai?
-Bem, o que te traz aqui?
-Então, os seus pais querem falar comigo.
-Sim, eu sei. Minha mãe está lá dentro com meu pai.
-Certo, obrigado.
「...」
-Como você está, Atlas? -pergunta Luiza, filha dos suplentes.
-Tudo bem, Luiza, e você?
-Pergunto educadamente.
-Tudo bem, certo? Ouvi dizer que você está cuidando de uma menina, você se tornou babá? -Ela diz rindo.
-Não sei do que você está falando. A propósito, me diga o que você faz aqui?
-Atlas, todo o batalhão sabe disso.
-Como isso aconteceu? - Digo sem entender como isso aconteceu, não sei quem me contou dela.
-As paredes têm ouvidos meu querido, você baixou a guarda. -diz saindo da suíte.
-Marcus, onde estão seus pais? - digo olhando para ele.
-Eles estão lá dentro. Pode ir em frente, vou falar com você depois.
-Tudo bem, Marcus.
-Ele não pode ficar com essa garota, logo ele estará cuidando do lugar do nosso filho!
-Querida, olha, o Atlas vai fazer o que tiver que fazer! Ele já é adulto, é ele quem decide. - digo explicando.
-Eu não vou abandoná-la. Nem pense que vou fazer isso, estou tentando descobrir sobre ela.
-Atlas Blanc, que bom ver você. Sente-se para podermos conversar.
-Marisa, vamos direto ao assunto. Não pense que vou deixar a menina na rua, não vou fazer isso.
-Você está se envolvendo em algo que não é para você, Atlas, mas faça o que quiser.
-Essa garota pode arruinar a nossa reputação, todo o batalhão sabe disso!
-Marisa, por favor! Entenda, não sabemos o futuro. Não sabemos o que está por vir, não é como um jornal, um livro que lemos. E a
vida de alguém, com o tempo você vai ver que errou, e um erro muito grande em relação ao Lumiar.
Eu vejo seu olhos arregalados. A mulher, ela se levanta do sofá e olha para mim novamente com os mesmos olhos, E eu a vejo tremendo.
-Qual o nome dela?-ela pergunta em estado de choque.
-Por que você está assim? Você a conhece?-pergunta José, seu marido.
-Não, eu não..-Ela diz, sentando-se novamente no sofá.
-Não sei por que você está assim, Marisa, mas seja o que for, eu não deixaria ninguém fazer nada para tirar Lumiar do meu caminho.
-Atlas. Posso estar errada, mas se não estiver, deixarei claro que avisei você.
-Chega, amor. -José diz. - Era sobre isso que você queria falar comigo?
-Sim. Mas há outras coisas.
-Sente-se, por favor
-Ok, vamos lá.
-digo, já impaciente.
-Já volto, com licença.
-José diz saindo praticamente correndo.
- Atlas Blanc, você vai ter que fazer um favor para todos nós, nossas armas, balas, etc, foram roubadas.
- Como isso aconteceu?-digo sem acreditar nisto, isso é impossível.
-Bom, a Luiza me contou que os novos soldados estavam na hora do almoço, e deixou o armazém aberto. Nossos rivais estão cada vez mais próximos, por favor Atlas, preciso que você vá à Holanda para resolver isso.
-Oliver, você disse novos soldados?
-Isso mesmo, Blanc.
-Eu vou. Mas você tem que me prometer que enquanto eu estiver fora, você vai deixar o seu melhor soldado que você tem para cuidar da garota.
-Ok Duque, venha aqui.
-Vejo uma figura passar por mim.
-Sim, senhorita Oliver! -ele diz olhando para ela.
-Este é Atlas Blanc. Enquanto ele estiver em missão para nós, você ficará encarregado de cuidar do amiga dele. Espero que você cuide bem dela.
Duque? -Eu olho para ele, e ele olha para mim.
-Sim, chefe? -ele diz me olhando com atenção.
-Ela é infantil e tem dezenove anos.
-Uau! Você mal a conhece e já sabe muito sobre ela.-diz Luísa entrando na sala.
-O que minhas pesquisas não estão fazendo, hein?
-Mãe, meu irmão está te procurando.-ele diz novamente.
-OK. Estamos de acordo, querido? -Concordo.
-Conversaremos mais tarde, obrigado por ter vindo, Blanc.
-Espere um minuto, me diga que dia tenho que ir para a Holanda?
-No domingo, às cinco e meia. Luiza e José estarão com você, obrigado, Blanc.
-Marisa, você sabe que faço tudo pelo batalhão e pela organização.
-Eu te levo até a porta, Atlas.
-Marcus diz
-Marcus, sobre o que você queria falar comigo?
-Eu queria saber sobre a garota, como vocês dois se conheceram?
-Eu a vi perto do drive-thru, ela estava quase nua, toda descabelada e machucada.
-E o que fez você querer ajudá-la, e levá-la para baixo do seu teto?-ele diz me olhando pelo canto do olho.
-Havia pessoas me seguindo, e todos nós sabemos que eles matam e estupram qualquer um que atrapalhe.
-Você fez a coisa certa. Não ligue para o que o batalhão diga, mas é preciso ter muito cuidado.
-Eu sei o que estou fazendo. - digo com firmeza.
-Marcus, Lumiar te lembra alguma coisa ou alguém?
-Não me lembro de nada.
-Ok, até mais, Marcus. -
Ele se despede de mim e volta para a mansão dos Oliver.
O motorista que está encostado no meu carro, uma caminhonete preta, rapidamente pega as chaves e liga o carro.
-Aonde você deseja ir, senhor? - Ele diz se olhando no espelho.
-Vamos para minha casa, Diogo. digo olhando para ele.
-Certo, você tem novas cartas daquele lugar. . .
-De novo? Você pode me entregar que eu leio.
Diogo me entrega as cartas que estavam no porta-luvas.
-Vamos cortá-los.
-Oque isso significa senhor?
-diz sem entender.
-Significa que não quero receber mais estas coisas, já fazem seis anos.
-Entendo senhor, vou falar com o chefe.
-Não tem que chamar ele de chefe.
-É mais pelo respeito..
-diz tenso.
-Você trabalha para nós desde que tem quinze anos. Não estamos tão velhos assim, Diogo.
-Certo atlas.
-Preciso de um favor.
-digo olhando a rota no painel.
-Oque seria senhor?
-diz entrando na cidade.
-Preciso que você fique mais tempo na minha casa, vou viajar para uma missão.
-Será que o senhor vai demorar muito?
-Já está com planos?
-Meio que sim, minha filha pode nascer a qualquer momento.
Queria estar lá, sabe..
-Posso ser pai de planta, mas sei oque significa. Pode ir mais cedo até sua filha nascer, mas dps volte a sua rotina.
-O senhor ia me pedir oque?
-diz ligando o ar.
-A garota tem que ficar com alguém, supervisão de alguém.
Sei que lilian poderia facilmente perdê-la de vista.
-Pede o kayton, ele é ótimo com crianças.
-Ele ainda está puto comigo, não vou pedir desculpas, não foi totalmente minha culpa Diogo.
-Os dois estão errados, pelo menos no meu ponto de vista.
A menina tem infantilismo, certo?
-Sim, oque isso tem haver com nossa briga?
-A culpa não foi dela, as vezes crianças fazem birras por algo.
Ela deve ter gostado muito dele, e não queria que ele fosse embora.
Mas o senhor...
-Oque tem eu?
-digo sem entender.
-Estava bravo, e por isso surtou..
-diz me olhando com um pequeno medo no olhar.
-Na verdade você sempre foi explosivo Atlas, agora que tem uma "criança" na sua vida, você tem que se controlar.
-Já sabe muito, e olha que sua filha nem nasceu ainda.
-Chegamos Senhor.
-diz estacionando na garagem.
-Obrigado Diogo, pode ir mais cedo para casa.
-Obrigado Senhor, até amanhã.
-diz me entregando a chave.
-Não venha amanhã, domingo dia de ficar com a família.
-digo pegando as chaves.
-Obrigado novamente!
-diz me olhando.
O sorriso e a felicidade era nítida no seu rosto, isso me deixa feliz.
Diogo é amigo meu a anos, crescemos juntos. Eu, ele e kayton.
______________________________________________________________________________________________
___________________
_________
___
_
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro