capítulo cinco
Votem e comente por favor
Meta: 20 votos e 40 comentários
Alguns dias depois da noite da fogueira,todos estavam reunidos para o café da manhã. Desde que,Feyre tinha reclamado do tamanho desnecessário da mesa,todos tinham passado a comer em uma mesa bastante reduzida.
Talia e Feyre tinham se tornado mais próximas,a humana lhe contou um pouco mais de sua vida,o que fez a grã feérica lhe falar também coisas da sua infância.
O clima ficou engraçado depois que,Feyre lhe tinha perguntado,se ela e Lucien estavam juntos. Talia riu por longos minutos,como nunca tinha visto,e depois que parou,falou que ela e Lucien eram só amigos,claro que talvez,só talvez,rolasse alguns flertes,mas apenas como brincadeira a partes,no final,os dois tinham praticamente virados irmãos.
Lucien dissera,que seu contato na corte invernal tinha sido atingido pela praga,que mais de duas dúzias de crianças foram mortas,seus poderes drenados e suas mentes foram destruídas. Todos estavam de luto e eles não puderam fazer nada para impedir.
Depois dessa fala,Talia segurou o garfo com mais força e rangeu os dentes. Tudo culpa daquela vadia ruiva. Feyre,abriu a boca para falar algo,mas logo se encolheu no canto da cadeira quando a mansão ficou em silêncio,um silêncio perturbador.
— Leve,Feyre para a janela! — Tamlin grunhiu,fechando os punhos.
Lucien agarrou o braço da Archeron para perto da cortina,talia percebeu quando ela pegou uma das facas da mesa e foi para trás da cortina, o vanserra ficou na sua frente e logo um cheiro de magia foi sentida.
Talia ficou em pé,atrás da cadeira a segurando firme,Tamlin continuou limpando as unhas, e, Lucien assumiu uma
posição que fazia parecer que ele olhava pela janela
O som dos passos ficou
mais alto... ouvia-se o raspar de botas nos azulejos de mármore. E, então, ele
surgiu.Com passos graciosos demais, felinos demais, ele se aproximou da mesa de
jantar e parou do lado de,Talia,ele a encarou de cima a baixo com um sorriso de lado,mas a fêmea apenas continuou olhando para frente,não se importando.
— Grão-Senhor — cantarolou Rhsy. inclinando a cabeça levemente.
Não se tratava de uma reverência. Talia respirou fundo e caminhou até ao irmão,parando bem ao seu lado e colocando a mão no ombro do mesmo.
Tamlin permaneceu sentado De costas para Feyre, ela conseguia ver o
rosto, mas a voz de Talia trazia uma promessa de violência quando ele falou:
— O que quer, Rhysand?
Rhysand sorriu. Um sorriso muito bonito, de partir o coração.
— Rhysand? Vamos lá, Amor . Não a vejo há 49 anos e você começa a me
chamar de Rhysand? Apenas meus prisioneiros e meus inimigos me chamam assim.— O sorriso se alargou quando o macho terminou, e algo na expressão de Tamlin se tornou feral e mortal.
Rhysand se virou, e a humana prendeu a respiração quando ele olhou para Lucien. — Máscara de raposa. Apropriado para você, Lucien.
— Vá para o inferno, Rhys — disparou Lucien, e o grão senhor gargalhou.
— É sempre um prazer lidar com a ralé — ironizou ele, e se virou para os irmãos de novo. — Espero não ter interrompido.
— Estávamos no meio do café da manhã — disse Tamlin, a voz desprovida do calor.
— O que está fazendo aqui, Rhys? — indagou Talia, ainda em pé e com um olhar selvagem.
— Eu queria ver você,querida. Saber como estava indo. Se você e seu irmão receberam meu presentinho. —
— Seu presente era desnecessário. — Falou Tamlin
— Mas foi um bom lembrete da época em que nos divertimos, não foi? —
Rhysand emitiu um estalo com a língua e avaliou a sala. — Quase meio século entocados em uma mansão no campo. Não sei como conseguiram.
Mas — continuou ele, encarando os irmãos de novo — você é um desgraçado tão teimoso que isto deve ter parecido um paraíso comparado a Sob a Montanha. Imagino que seja.
Fico surpreso, no entanto: 49 anos, e nenhuma tentativa de se salvar,salvar talia, ou salvar suas terras. Mesmo agora que as coisas estão ficando interessantes de novo.
— Não há nada a ser feito — admitiu Tamlin, a voz baixa.
Rhysand se aproximou de Tamlin,e Talia caminhou para longe do irmão parando na outra ponta da mesa, cada movimento era sutil como seda. Sua
voz tornou-se um sussurro;
— É uma pena que você precise suportar tal fardo, Tamlin, e uma pena ainda maior que esteja tão resignado a esse destino. Pode ser teimoso, mas isso é patético. Como é diferente o Grão-Senhor, do cruel líder da tropa de guerra de
séculos atrás.
Lucien se irritou.
— O que você sabe sobre qualquer coisa? Você é apenas a vadia de Amarantha.
— Posso ser a vadia dela, mas não sem motivos. — Talia apertou os punhos com forças quando a voz dele assumiu um tom afiado. — Pelo menos não passei meu tempo entre as cercas vivas e as flores enquanto o mundo virava um inferno.
A espada de Lucien se ergueu levemente.
— Se acha que isso é tudo o que tenho feito, vai descobrir em breve que não.
— Pequeno Lucien. Você certamente deu o que falar quando mudou para a Primaveril. É muito triste ver sua linda mãe em luto perpétuo por ter perdido.
Lucien apontou a espada para Rhysand.
— Cuidado com essa boca suja.
Rhysand gargalhou... a gargalhada de um amante, baixa e suave e íntima.
— Isso são modos de se falar com um Grão-Senhor de Prythian?
— Vamos lá, Tamlin,talia — falou rhsy olhando para os dois irmãos. — Não deveria repreender o lacaio de vocês por falar comigo desse jeito?
— Eu e minha irmã não incentivamos a hierarquia aqui! — Respondeu tamlin
— Ainda? — Rhysand cruzou os braços.— Mas é tão divertido quando eles se curvam. Imagino que o pai de vocês jamais tenha se dado ao trabalho de lhe ensinar
As garras de talia saíram para fora,fazendo a Palma de suas mãos sangrarem. O desgraçado tinha a coragem de falar de seu pai,depois de tudo!
— Esta não é a Corte Noturna — ciciou Lucien. — E você não tem poder aqui, portanto, vá embora. A cama de Amarantha está ficando fria.
Rhysand deu um riso de escárnio e depois avançou contra Lucien, rápido demais para que coque um acompanhasse,grunhindo na cara dele.
— Eu matava no campo de batalha antes de você sequer ter nascido grunhiu
Rhysand. Então, tão rapidamente quanto viera, ele recuou, casual e
distraidamente.— Além do mais — disse Rhysand, colocando as mãos nos bolsos. — Quem você acha que ensinou seu amado Tamlin o requinte
das espadas e das fêmeas? Não pode mesmo acreditar que ele aprendeu tudo nos campos de batalha do pai.
Talia revirou os olhos e Tamlin esfregou as têmporas.
— Deixe isso para outra hora, Rhys. Vai me ver junto de talia em breve.
Rhysand passou em direção à porta.
— Ela já está se preparando para você. Considerando seu estado atual, acho
que posso relatar com certeza que você já foi vencido e vai reconsiderar a oferta. — A respiração de Talia travou quando Rhysand parou à mesa. O Grão-Senhor da Corte Noturna passou o dedo pelo encosto da cadeira da humana.
A mesa ainda estava posta para três, o prato da humana pela metade estavabem diante dele.
— Onde está seu convidado? — perguntou Rhysand, baixinho, erguendo um cálice e cheirando-o antes de apoiá-lo de novo sobre a mesa.
— Eu o mandei embora quando pressenti sua chegada — mentiu Talia,
friamente.
Rhysand agora encarava a fêmea ,e o rosto perfeito ficou desprovido
de emoção antes de as sobrancelhas se levantarem. Um lampejo de animação
Mas Rhysand virou a cabeça para Lucien.
— Você ousa me enfeitiçar? — grunhiu Rhysand, os olhos violeta queimando
Enquanto encarava os olhos da humana, embora a barreira mágica tivesse sumido, Lucien pressionou a garota com mais força contra a parede.
A cadeira de Tamlin rangeu quando foi empurrada para trás. Ele se levantou,
as garras prontas, mais mortais que qualquer das facas presas a seu corpo.
O rosto de Rhysand se tornou uma máscara de fúria contida enquanto ele encarava a garota.
— Lembro de você — ronronou Rhysand.— Parece que ignorou meu aviso de ficar longe de problemas. — Ele se virou para Tamlin:
— Quem, diga-me, é sua convidada?
— Minha prometida — respondeu Lucien.
— Ah? E eu aqui pensando que você ainda estava de luto por sua amante plebeia depois de tantos séculos — disse Rhysand. A luz do sol não refletiu nos fios metálicos de sua túnica, como se fugisse da escuridão que pulsava de Rhysand.
Lucien cuspiu aos pés de Rhysand e colocou a espada entre nós.
O sorriso envolto em veneno de Rhysand aumentou.
— Se tirar sangue de mim, Lucien, aprenderá com que rapidez a vadia de
Amarantha pode fazer toda a Corte Outonal sangrar. Principalmente sua lindaSenhora.
A cor sumiu do rosto de Lucien, mas ele se manteve firme. Foi Talia quem respondeu.
— Abaixe a espada, Lucien.
Rhysand passou os olhos sobre a Acheron
— Eu sabia que você gostava de baixar o nível com suas amantes, Lucien, mas nunca pensei que chegaria a brincar com lixo mortal. — Lucien estava trêmulo, se por ódio ou medo ou tristeza, ninguém saberia dizer.
— A Senhora da Corte Outonal ficará muito triste quando souber do filho mais novo. Se eu fosse você, manteria esse novo bichinho de estimação bem longe de seu pai.
Talia se aproximou mais dos dois machos,ficando em uma distância considerável,pronta para ajudar o amigo.
— Saia, Rhys — ordenou Tamlin, de pé a alguns metros atrás do Grão-Senhor
da Corte Noturna. Mesmo assim, ele não fez menção de atacar, apesar das
garras e de Rhysand ainda se aproximar.
Rhysand afastou Lucien como se ele fosse uma cortina.
Não havia nada entre o grã feérico e a humana e o ar estava cortante e frio.
Mas os irmãos permaneceram onde estava., e Lucien nem mesmo piscou quando Rhysand, com um cuidado assustador, pegou a faca das mãos da garota ea jogou quicando pela sala.
— Aquilo não ajudaria em nada mesmo — disse Rhysand — Se fosse esperta, sairia gritando e correndo deste lugar, desta gente. É espantoso que ainda esteja aqui, na verdade. —
confusão estava estampada no rosto,dela
pois Rhysand deu uma risada alta. — Ah, ela não sabe, sabe?
— Você tem segundos, Rhys — avisou Tamlin. — Segundos para sair.
— Amarantha vai gostar de acabar com ela — observou Rhysand para
Tamlin. — Quase tanto quanto vai gostar de observar você enquanto a destrói,pedaço por pedaço.
Tamlin estava congelado, seus braços — as garras — pendendo inertes nas laterais do corpo.
— Por favor! — Foi tudo o que Tamlin disse. E talia olhou para o irmão
— Por favor, o quê? — falou Rhysand, gentil e persuasivo, como um amante.
— Não conte a Amarantha sobre ela — pediu Tamlin, a voz falhando.
— E por que não? Como a vadia de Amarantha — respondeu ele, com um olhar na direção de Lucien —, eu deveria contar tudo.
— Por favor. — Tamlin conseguiu dizer, como se fosse difícil respirar.
Rhysand apontou para o chão, e seu sorriso se tornou cruel. Talia rangeu os dentes com o ato do macho,como se fosse voar em cima dele a qualquer momento.
— Implore, e vou considerar não contar a Amarantha.
Tamlin se ajoelhou e fez uma reverência com a cabeça.
— Mais baixo.
Tamlin encostou a testa no chão, as mãos deslizando sobre piso na direção das botas de Rhysand. Ele apontou para Lucien.
— Você também, garoto raposa.
O rosto de Lucien estava sombrio, mas ele se ajoelhou e, depois, levou a testa ao chão.
O macho olhou para talia,com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso de lado,esperando que ela fizesse o mesmo. A fêmea olhou para Feyre,uma parte sua queria fazer aquilo,se você para proteger feyre,mas outra parte,outra parte sua nunca mais iria ser humilhada por aquele macho na sua frente.
Então talia levantou o rosto e falou com uma voz fria como a noite:
—Quer que eu ajoelhe também,Rhysand? —
O macho não pode deixar de soltar um sorriso malicioso e se aproximou da fêmea,a olhando de baixo a cima,e então aproximou seus lábios da sua olheira,fazendo seu hálito quente a deixar arrepiada,então sussurrou baixo.
— Se não me falha a minha memória,você gostava de se ajoelhar na minha presença. —
O macho voltou a sua posição inicial e dando um sorriso vitorioso,quando viu as bochechas coradas da fêmea,e seus lábios entreabertos. Ele olhou para Feyre e falou:
—Qual é seu nome, querida?
Feyre olhou por cima do ombro do macho,e encarou talia,a fêmea balançou a cabeça negativamente,como se avisasse para não falar nada.
— Clare Beddor. — a voz da garota não passou de um arquejo.
Rhysand se voltou para Tamlin, - esse que já tinha levantado- inabalado pela proximidade do Grão-Senhor.
— Bem, isso foi divertido. A maior diversão que tive em eras, na verdade.
Estou ansioso para vê-los, os três, Sob a Montanha. Darei lembranças a
Amarantha. — O grão senhor falou e olhou para talia mais uma vez,e se aproximou da grã feerica,passando os dedos pelo rosto da fêmea,que afastou o rosto bruscamente,Rhysand sorriu e pegou a mão de talia,depositando um beijo Casto la e sussurrou.
— Te vejo daqui alguns dias,Meu bem. —
Então, Rhysand sumiu — como se tivesse entrado em uma falha no tempo.
Votem e comente por favor
O que acharam?
Teorias?
Todos os capítulos serão mais ou menos desse tamanho
Me sigam nas minhas redes sociais
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro